Do ciúmes à negação





Harry foi o primeiro a entrar na sala de DCAT. Ainda se sentia incomodado com aquele “grude” de Hermione e Rony. Assentou-se na primeira carteira e esperou até que a sineta anunciando o início da aula tocasse.

Rony e Hermione vinham de mãos dadas pelo corredor. Na porta da sala de Tonks eles avistaram alguém que não deveria estar ali. Draco Malfoy e um outro Sonserino de aparência pálida conversavam com a professora.

- O que ele quer aqui?- perguntou Hermione.

- Sei lá.- disse Rony.- Tomara que esteja levando algum detenção.

- Não creio que esteja.- disse Hermione seriamente.

- Vamos lá conferir.- disse Rony com um sorriso maroto no rosto.

- Eu vou lá.- disse Hermione.- Se chegarmos juntos lá ele vai provocar você, e como eu lhe conheço bem você vai partir pra briga.

Rony ia retrucar, mas nesses já quase três dias em que estivera namorando Hermione ele descobrira que se uma ordem dela, como amiga, era para ser obedecida, como namorada era pior ainda.

- Bom dia, Professora Tonks.- disse Hermione fitando Malfoy de maneira desafiadora.

- Bom, Professora Tonks.- disse Draco sorrindo galantemente para a mulher de cabelos cor de rosa.- Muito obrigado por sua colaboração. Prometo zelar para que nada ocorra errado.

- Eu realmente espero que você faça isso, Sr. Malfoy.- disse Tonks em um tom incrivelmente amigável.- E quando precisar, me procure.

- Pode deixar.- disse ele antes de lançar um olhar de desprezo para Hermione e ir se distanciando.

- Tonks!- disse Hermione em tom demasiadamente alto.- Esse é o Malfoy.

- Continua andando, Mione.- disse a mulher enquanto caminhava para sua sala de aula.- Passe na minha sala, no fim do dia, quero um favor seu.

Hermione concordou com a cabeça e entrou na sala. Foi se assentar entre Rony e Harry.

- Bom dia turma!- disse Tonks animadamente.

A turma respondeu com gosto o bom dia de Tonks mas o som dos “Bom dia Professora” foi abafado pelo som de Tonks derrubando a cadeira de sua mesa.

- Me desculpem.- disse ela ficando vermelha.- Não sei se disse a vocês na minha apresentação. Sou um pouco estabanada.

Harry viu, pelo canto dos olhos, Hermione sorrir.

- Como na aula passada já vimos bastante sobre feitiços Estuporantes, Patrono e desarmadores creio que podemos começar a estudar mais profundamente a defesa contra magia negra simples.- começou ela- Pra começo de conversa devo explicar o que é considerado, para o Ministério da Magia, Magia negra simples. Uma das azarações mais conhecidas que recebe essa classificação é a chamada Azaração do Sono Mortífero. Alguém pode me dizer o que essa azaração faz?

A mão de Hermione subiu velozmente. Tonks fez um sinal com a cabeça para que ela falasse.

- Essa azaração deixa a pessoa inconsciente, em estado de coma.- disse Hermione.

- Exatamente.- disse Tonks.- Vocês poderão, a princípio, achar que a Azaração do Sono Mortífero seria algo como um simples feitiço estuporante, mas não é.

Ela sacou a varinha e começou a rodá-la entre os dedos como de costume.

- Uma pessoa estuporada poderia permanecer inconsciente durante um longo período. Uma pessoa sob o Sono mortífero literalmente morreria em algumas horas.- continuou Tonks.

Ela de repente parou de girar a varinha e segurando-a firmemente fez uma espécie de linha no ar.

- Coma!- sussurrou e em seguida uma raio fumegante e roxo atravessou a parede oposta.- Essa é a aparência física da azaração. Simples e praticamente indolor.

- Praticamente indolor?- repetiu Simas com as sobrancelhas erguidas em expressão de dúvida.

- Você sente como se sentisse uma tonteira repentina seguida por um desmaio.- explicou Tonks.- Um simples feitiço bloqueador é capaz de deter esta azaração se realizado a tempo. O que vamos estudar é sobre como socorrer uma pessoa atingida pelo Sono mortífero.


Deviam ser cinco horas da tarde quando Harry deixou a torre da Grifinória e seguiu para a sala de Tonks.


- Com licença.- pediu Hermione.

- Entre.- sorriu Tonks.

- Você pediu para que eu passasse por aqui, certo?!- disse Hermione assim que fechou a porta atrás de si.

- Foi sim.- disse Tonks.- É sobre aquele Sonserino, Draco Malfoy.

- Pois diga.- disse Hermione.

- Ele me pediu uma autorização para montar um grupo de estudos em DCAT.- disse Tonks.

- E você deu?- perguntou Hermione.

- Sim.- disse a mulher.

- Você ficou louca, Tonks?!- perguntou Hemione.- Você sabe quem ele é? Ele é filho de...

- Narcisa Black, minha tia.- disse Tonks.- Ele é meu primo também.

- Você sabe tanto quanto eu que não é Defesa contra as Artes das Trevas que eles vão estudar.- disse Hermione.

- Sei sim.- disse Tonks.- Por isso a chamei aqui. Quero que fique de olho nele por mim.

- Ele estavam tentando seqüestrar um Elfo na cozinha, faz uma semana ou mais.- disse Hermione.

- Eu vi pelo mapa.- disse Tonks.- Não posso me preocupar com grupos de Magia negra dentro da escola, Mione. Eu tenho grupos maiores pra me preocupar lá fora. Por isso vou dar essa responsabilidade para você.

Ouviu-se uma batida na porta.

- Entre.- disse Tonks.

A porta se abriu e Hermione observou Harry entrar por ela e se assustar ao vê-la ali.

- Er... Olá.- disse ele.

- Você pode ir, Mione.- disse Tonks.- E lembre-se de manter vigilância constante.

Hermione consentiu com a cabeça e foi saindo lentamente da sala. Harry pode perceber que por algum motivo desconhecido ela estava nervosa. E por incrível que parecesse ela ficava muito mais bonita estando nervosa. Era uma beleza como a de Belatriz Lestrange quando demonstrava crueldade. Era algo...

- Eu também acho minha tia uma bela mulher.- disse Tonks que estava assentada atrás de sua escrivaninha.- Apesar de tudo.

Harry corou.

- Como conseguiu ler minha mente?- perguntou Harry.

- Pelo reflexo dos seus olhos no vidro da janela.- disse Tonks.- Você tem treinado, Harry?

- Sim.- fez Harry.

- Não parece.- disse Tonks.

- Me desculpe, Tonks.- disse Harry se assentando.- Nos últimos tempos tenho encontrado dificuldade em realizar coisas simples.

- Como...?- perguntou Tonks.

- Me concentrar.- disse Harry.

- Você não andou tendo novas visões, ou andou?- perguntou Tonks pensativa.

- Não, não é isso.- disse Harry. Na verdade a dificuldade de concentração de Harry tinha nome completo e endereço. Ele não queria pensar nela, não mesmo, mas era estranho que a todo momento ele a via em seus pensamentos. Tinha até medo de isso esta se tornando uma obsessão. E além de tudo o mais não era exatamente justo ele ficar pensando nela. Não era justo com Rony. Ela agora era dele.- É que... você não vai entender.

- Acho que tem gente apaixonada por aqui.- cantarolou Tonks sorrindo amavelmente. - era estranho a maneira como ela podia tanto lembrar Sirius pelo jeito amável e tudo o mais, e ao mesmo tempo lembrar Belatriz Lestrange pelos traços do rosto.

- Não gosto de você passeando por minha mente dessa maneira.- disse Harry fechando a cara.

- Não é preciso passear por sua mente para saber isso, Harry.- disse Tonks sem perder o sorriso amável.- Está estampado na sua cara.

- Dá pra começar a oclumência logo?- perguntou Harry sacando a varinha e se levantando irritado.


****


Gina se levantou e subiu as escadas deixando Rony e Hermione sozinhos. Estes permaneceram calados por algum tempo olhando-se.

Rony olhava o rosto bonito de Hermione e se perguntava como aquilo podia acontecer. Ele desejara por tanto tempo tê-la ao seu lado, e agora que ele a tinha sentia que aquilo era pouco pra ele. Não que Hermione não tivesse o seu valor, mas é que algo lhe dizia que haviam coisas mais grandiosas do que um namoro adolescente esperando por ele lá fora.

Hermione fitava Rony e se lembrava do dia em que o namoro deles começara de verdade. Até aquele dia ela tivera certeza absoluta de que era de Rony que ela gostara. Mas quando vira aquele brilho de raiva nos olhos de Harry toda a certeza que ela tinha sobre qualquer coisa sumiu como num passe de mágica.

- Eu queria...- começaram, finalmente, os dois em uníssimo.

Rony corou.

- Pode falar primeiro.- disse ele.

- Não, diga você.- disse Hermione.

Rony limpou a garganta.

- Não é uma coisa legal, mas é importante.- disse ele.

- Diga logo.- insistiu Hermione.

- Sabe. Eu gosto muito de você.- começou ele descobrindo em seguida que aquelas não eram as melhores palavras.- Eu sempre fui um pateta e tudo o mais. Mas eu gostava de você, mais do que como amigo a muito mais tempo do que eu imaginava. E até a pouquíssimo tempo atrás o que eu mais queria era que você correspondesse ao meu sentimento.

- Mas eu sempre correspondi!- disse Hermione com simplicidade.- Você é que nunca soube perceber. Eu sempre correspondi.- repetiu.

- É, eu sei, eu fui um idiota, já disse.- disse Rony.- Mas é que quando a gente se beijou. Não naquela primeira vez, na outra.- completou corando.- Eu achei que aquilo tinha sido o começo. Um começo para tudo que poderia haver entre nós...

- Mas foi o fim.- completou Hermione. Rony concordou com a cabeça.- Era sobre isso que eu queria falar com você também.

- Era?- perguntou Rony.

- É.- disse ela.- Tenho achado que o fato de nós dois estarmos juntos tem incomodado profundamente o Harry. Parece que ele se sentiu trocado entende?!

- O Harry está estranho desde que voltou para cá.- disse Rony.- Mas você realmente não se importa se eu disser que quero terminar?!

- Não.- disse Hermione. Na realidade desde que ela acordara naquele dia havia decidido acabar com tudo. O namoro com Rony era como uma daquelas coisas que você espera a vida inteira e que quando acontece você descobre que não era aquilo o que você realmente queria.- Vai ser melhor pra nós dois, Rony.

- É.- concordou o garoto.- Não devemos nos entristecer por isso.

- Não mesmo.- disse Hermione.- A nossa amizade deve prevalecer.

- Sempre.- completou Rony.

- E o que faremos agora?- perguntou Hermione.

- Devemos nos abraçar.- disse Rony.- Como amigos, eu acho.

- É.- concordou Hermione mais uma vez e em seguida os dois se abraçaram.

Mal haviam se largado quando o buraco do retrato abriu e por ele entrou Harry.


****


Harry entrou pelo buraco do retrato e viu Hermione e Rony abraçados. Até quando teria que agüentar aquilo? Com certa raiva dos dois ele subiu as escadas para seu quarto. Sua cabeça doía pela prática mal sucedida da oclumência e ele tinha treino na manhã seguinte. Deveria descansar. E assim o fez.

Levantou-se cedo na manhã seguinte. Com a Firebolt no ombro ele desceu solitário para o campo de quadribol molhado. Se assentou pensativo no meio das arquibancadas.

Já vivera muitas emoções naquele campo. Os jogos que ele ganhara no quadribol. Ali ele conhecera Cho. Ali ele atravessara o labirinto e pegara a chave de portal para o cemitério. Ali ele fora expulso do time no ano anterior. E ali ele estava de volta.

- Harry?!

O garoto se virou e assustou-se ao ver Cho vindo em sua direção. Era estranho mas em outros tempos ele sentiria um turbilhão dentro de si ao vê-la ali, mas agora ele não sentia simplesmente nada.

- Di-Lua me disse que eu o encontraria aqui.- disse a garota se assentando ao lado de Harry.- Animado para a temporada de Quadribol?

- Uhum.- fez Harry.

- Fizemos nosso primeiro treino ontem a noite.- disse a garota.- Estou bastante animada.

- Que bom.- disse Harry sem sequer olhar para a garota.

- Como foi o seu verão?- perguntou Cho.

Harry não respondeu.

- Oh! Harry, me desculpe!- disse Cho assim que percebeu o tão tola tinha sido sua pergunta.

- Tudo bem.- disse o garoto. Pensava involuntariamente em Hermione, agora. As pessoas achavam que ele gostava dela. Cho achara isso ao terminar com ele. Luna achava isso. Até Tonks, mesmo não tendo citado nomes achava isso. Talvez ele precisasse mostrar a todos que não.

- Seus amigos estão namorando, não é mesmo?- perguntou ela como se de alguma forma tivesse lido o que Harry estava pensando.

- Sim.- disse ele se virando pra ela decidido a beijá-la novamente mas Cho olhava em frente fitando o nada.

- E você está se sentindo sozinho não é mesmo?- perguntou ela.

- Talvez.- disse Harry.

Cho finalmente se virou. Os olhos dos dois se encontraram. Ande Harry, você só tem que beijá-la e mostrar a todos que não gosta de Hermione alguma, disse uma voz no fundo da cabeça de Harry. Mas ele não conseguiu.

Ele não gostava de Cho. Não mesmo. Até alguns meses atrás ter coragem para beijá-la era o que Harry mais queria. Mas agora que ele tinha a coragem ele não sentia mais necessidade de beijá-la.

Ele virou seu rosto novamente para frente. Ela, meio sem graça, fez o mesmo.

- Acho melhor eu voltar para o castelo.- disse Cho.- Logo o seu time irá chegar, não vai ser legal se eles me encontrarem aqui.

Harry queria pedir pra que ela ficasse. Mas simplesmente não disse nada.

Logo Rony e Gina surgiram na outra extremidade do campo de Quadribol. Alguns minutos depois vários Grifinorianos foram surgindo por ali.

Harry conduziu todos para dentro do vestiário. Eram cerca de cinco candidatos para as três vagas de artilheiro mais Gina.

- Esse é o meu sexto ano na escola.- começou Harry em seu discurso de Chefe do time.- Esse é o meu sexto ano no time de quadribol.

Estavam todos assentados nos bancos do vestiário.

- Em meu primeiro ano nós perdemos a taça. No segundo o campeonato foi cancelado. No terceiro a taça finalmente foi nossa. No quarto não houve, novamente, o campeonato. No ano anterior, mesmo tendo sido banido do time eu pude assistir mais uma vez a Grifinória erguer aquela taça. Esse ano...

Ele passeou os olhos pelos presentes no vestiário.

- Esse ano não vamos deixar que McGonagall tenha que entregar aquela taça a ninguém!

Muitos concordaram com a cabeça, sorrindo.

- O que precisamos no momento são três artilheiros.- continuou Harry.- Três bons artilheiros! E temos aqui seis candidatos, o que significa que só metade deles conseguirão a vaga.

Logo todo o time deixou o vestiário e montou suas vassouras. Harry logo descobriu que se tem uma coisa que está no sangue dos Weasley é o Dom de voar. Gina deu um verdadeiro show e na opinião de Harry ela já poderia ser comparada até mesmo à Angelina Johnson.

Sobre os outros candidatos, bom, eles não eram tão bons quanto ela. No final do treino Harry acabou optando por - Euan Abercrombie, um aluno do segundo ano que apesar da aparência aterrorizada voava bem - Harry até teria escolhido Dênis Creevey se este não tivesse colidido com um dos aros - e por uma colega loura de Gina que tinha excelente pontaria.

- Esse time é realmente desanimante.- disse Harry quando só sobrou ele e Rony no vestiário.

- Calma.- disse Rony.- Com algum treino a gente chega lá.

- Não estou tão confiante.- disse Harry com desânimo.

- Lembre-se: Ainda temos o melhor dos apanhadores.- disse Rony sorrindo.

Harry sorriu também.

- Eu queria te contar uma coisa.- disse Rony de repente.- Eu e a Mione...

Harry que antes escutava atentamente fingiu estar ajeitando as vestes na mochila.

- Nós terminamos.

- Porque?!- perguntou Harry mais rápido do que deveria.

- A gente descobriu que na verdade não gostávamos tanto um do outro.- disse Rony.- Não para namorar, sabe.

- Ah!- fez Harry.- E porque está me contando isso?

- Porque você é meu melhor amigo.- disse Rony com simplicidade.- E porque você parecia incomodado desde que nos viu juntos a primeira vez.

- Eu não estava.- disse Harry.

- Estava sim. Eu acho que você gosta dela.- disse Rony mais diretamente do que Harry esperava. Na verdade ele não gostaria de ouvir aquilo de Rony.

- Eu não gosto.- disse Harry com o máximo de firmeza que encontrou.

- Ela gosta de você também.- disse Rony.- Acho que ela sempre gostou mas nunca quis admitir isso.

- Se ela gostasse de mim não teria investido em você.- disse Harry.

- Você sabe como são as garotas, Harry. Acho que a cabeça delas não funciona de uma maneira normal, sabe.- disse Rony.- Mas isso quer dizer que você gosta dela?

- Não.- disse Harry.- Isso quer dizer que nada do que você está dizendo é verdade.

- Mas ela gosta.- disse Rony.- Estou dizendo é aquela coisa de garota, ela estava comigo mas ficava estranha toda vez que você passava de cara fechada.

- Pare de dizer bobagens, Rony.- disse Harry.

- Depois eu é que sou o pateta!- resmungou Rony.

Harry deu ombros mas então se lembrou de algo.

- Eu também queria lhe contar uma coisa.- disse ele.

- Diga.

- É sobre...- ele olhou em volta.- Aquela profecia.

Rony pigarreou.

- Ela se quebrou não é mesmo?!

- Sim.- disse Harry.- Mas Dumbledore me falou sobre o que ela falava.

- Então é isso o que você está nos escondendo?- perguntou Rony.- Quer dizer, eu nem tinha reparado mas a Mione vive insistindo que você está nos escondendo algo.

- É isso mesmo.- disse Harry.- Ela diz que eu ou Voldemort temos que morrer.

Rony fez um muxoxo ao ouvir o nome do bruxo.

- Pela mão um do outro.

- Isso quer dizer que só você pode matá-lo?- perguntou Rony.

- E visse e versa.- disse Harry.

- Caraca!- fez Rony levemente apavorado.- E ele sabe sobre isso?

- Acho que não.- disse Harry.

- Então...- começou Rony.- É por isso que ninguém antes conseguiu chegar perto de combatê-lo...

- Acho que sim.- disse Harry.- A profecia foi feita antes de eu nascer. E ela explica também o porque de eu ter escapado com essa cicatriz sabe...

- Mas porque você não nos contou isso antes?- perguntou Rony.

- Você também não conseguiria sair contando isso pra todos se estivesse no meu lugar.- disse Harry.- E eu não sei se vou contar pra Mione.

- Porque?- perguntou Rony.

- Não sei.- disse Harry.- Sabe, não me sinto mais à vontade com ela.

- E você ainda diz que não gosta dela.- disse Rony.

- E eu não gosto!- disse Harry em um tom levemente alterado.- Porque todos acham isso? Você fica insistindo nisso! Luna diz isso! Tonks diz isso!

- Tonks e Luna também notaram é?- perguntou Rony sorrindo.

- Não tem nada a ser notado!- disse Harry irritado.

- Tem sim, e você é o único que não quer notar isso, cara.- disse Rony apanhando sua mochila.

- Já disse que isso é coisa da cabeça de vocês.- disse Harry apanhando a sua também.- Vamos subir.


Nota da Autora: Finalmente saiu o capítulo 4. Desculpem a demora, é que pra variar eu estou tendo problemas com o computador, sem falar é claro na falta de tempo. Um detalhe: Não sei o que há, mas quando atualizo a fic ela não aparece na lista de últimas atualizadas, por isso eu tenho colocado um aviso no meu nick do msn, pra quem não tem meu msn resta apenas vir aqui conferir.

Sem querer deixá-los curiosos, mas na minha opinião a fic fica boa mesmo é no próximo capítulo. Vou deixar um trecho pra vocês aí:

- E porque você e a Srta. Granger começaram a brigar?- perguntou a professora McGonagall.

- Uma briga entre Draco e a Granger é algo tão comum quanto ver a Professora Tonks derrubando coisas por aí!- riu Zambini.

Não só Tonks, mas McGonagall também, encararam o garoto pálido com severidade.

- Nós não nos damos muito bem, sabe.- disse Draco.

- E porque Potter e o Weasley começaram a brigar também?- interrompeu Snape examinando os dois com certa malícia.

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