Capitulo 25



Aviso: para quem não gosta de ler as partes de Nc, gostaria de dizer que um pedaço do capitulo e com cenas de sexo, mas elas estão demarcadas em negrito e para quem não quiser ler bastar pular essa parte. Só estou comentando isso e fazendo dessa maneira porque um dos leitores pediu, pois ela não gosta de ler essas partes... acho que ela é bem novinha, então é isso.Abraços e boa leitura.


 


 


 


Capitulo 25


 


 


Em uma ilha isolada pelo mundo e que era utilizada pelos guerreiros mais poderoso do Lorde das Trevas para que eles treinassem, o próprio Voldemort estava treinando ao lado de seus principais comandados.


 


Nos poucos dias em que já estava naquele local o Lorde das Trevas já conseguira chegar a seu máximo de poder e agilidade, mas ele queria mais e iria continuar ali como programado, permaneceria aquele mês treinando e aperfeiçoando seus poderes, queria ultrapassar seus próprios limites e com aquilo poderia se tornar um verdadeiro Deus das Trevas.


 


Naquele exato momento Voldemort estava duelando contra Carlos Macarthy e Reynold Wilson, eram dois valorosos guerreiros que possuíam bastante velocidade e poder, o Lorde das Trevas autorizara seus homens a atacá-lo com força total, afinal não adiantaria nada treinar com guerreiros que hesitavam no momento de atacar.


 


Macarthy e Wilson atacaram em conjunto naquele momento, fazendo com que suas espadas riscassem o ar e chocassem contra a espada do Lorde das Trevas, espada que possuía o cabo negro como a escuridão com algumas esmeraldas incrustadas e a lâmina era de um tom verde musgo fantasmagórico e horripilante.


 


Voldemort havia sido ágil o bastante para bloquear ambas as espadas e com tanta velocidade eles esquivou-se delas e em seguida atacou com força os dois guerreiros que precisaram ser rápidos para não serem feridos mortalmente, mas mesmo assim os dois homens que duelavam com o Lorde das Trevas acabaram tendo cortes de raspão em seus corpos, unindo-se aos outros vários cortes que eles já haviam sofrido desde que a luta contra Voldemort se iniciara.


 


Ao mesmo tempo em que utilizavam as espadas para lutarem Macarthy e Wilson faziam uso de suas auras mágicas assim como lançavam feitiços contra o Lorde das Trevas, que se defendia sem nenhum problema dos ataques.


 


A aura de poder dos dois Dragões Negros era extremamente forte e cruel, a presença deles era praticamente insana e demoníaca chegando a ser sufocante para qualquer pessoa normal, menos para Voldemort que até aquele momento ainda não havia deixado seus poderes a mostra, afinal era mais interessante quando lutava de igual para igual com seus guerreiros, mas o Lorde das Trevas já estava começando a ficar cansado daquele duelo.


 


Foi então que Voldemort decidiu terminar com aquilo naquele momento, então desviando-se de mais um ataque múltiplo dos dois guerreiros que haviam executado feitiços de extinção contra ele ao mesmo tempo em que atacavam com as espadas, Voldemort deixou que sua aura de poder desprende-se de seu corpo.


 


A aura era negra e fantasmagórica, mas isso não era nada comparado com o que ela transmitia para os outros. O poder que exalou do corpo do Lorde das Trevas era simplesmente impressionante, mas a aura exalava maldade e crueldade, a presença de Voldemort era insana e demoníaca, a força da aura do Lorde Negro atingiu os dois guerreiros brutalmente fazendo com que eles fossem jogados para trás quando a aura de Voldemort chocou-se contra a aura dos dois Dragões Negros, eles ficaram levemente atordoados pelo impacto do poder.


 


Somente a presença de Voldemort tornou-se sufocante para os guerreiros, as plantas que ainda resistiam ao redor do vale em que eles estavam usando para treinar simplesmente secaram e morreram, o chão de terra tornou-se mais seco e virou areia enquanto a energia ao redor de Voldemort era simplesmente consumida por ele.


 


A força e o poder de Voldemort continuaram a aumentar enquanto ele encarava seus guerreiros arfando e respirando com dificuldade, então o Lorde das Trevas expandiu seus poderes ao máximo e sua aura cresceu de tamanho ficando quatro vezes maior, o chão tremia fortemente enquanto o poder irradiava do Lorde das Trevas, a aura dele demonstrava o tipo de poder que ele possuía, a crueldade e a violência estavam explícitos ao redor de Voldemort.


 


A insanidade exalava de Voldemort e atingia todos os seus guerreiros que estavam na ilha que naquele momento estava tremendo como se tivesse sido atingida por um terremoto, o Lorde das Trevas também sabia que se não fossem os feitiços protetores ao redor da ilha que impediam que ela fosse localizada, alem dos feitiços de ocultamento mágico provavelmente todo o mundo estaria sentindo seus poderes naquele momento.


 


Então Voldemort avançou e atacou os dois guerreiros que estavam se mantendo em pé com dificuldade, eles mal conseguiram se mover para poderem se defender e foram brutalmente atingidos por feitiços de extinção que Voldemort lançou em cima deles, o Lorde das Trevas preferira apenas derrotá-los com feitiços e não cortar seus melhores guerreiros, uma forte explosão soou quando os dois guerreiros foram atingidos pelos feitiços negros e uma nuvem de poeira elevou-se no local onde os dois homens acabaram caindo.


 


Carlos Macarthy e Reynold Wilson não conseguiram bloquear o súbito ataque do Lorde das Trevas a tempo e foram atingidos pelos feitiços sendo imediatamente lançados a mais de quinze metros de onde Voldemort estava, os dois possuíam cortes profundos em seus corpos, mas como eles tinham os poderes bastante elevados podiam curar-se mais rápido do que os bruxos comuns, o que não ajudou muito naquele momento visto que eles foram acertados por alguém mais poderoso do que eles, por isso eles tinham sorte de permanecerem vivos depois de receberem aqueles feitiços que poderiam ser capazes de destruir uma cidade inteira.


 


Quando a nuvem de poeira finalmente desapareceu depois que Voldemort executou um feitiço de sucção com a mão esquerda finalmente o estrago real pode ser melhor visto e analisado, o Lorde das Trevas gostou muito do poder que ele usara e também ficou satisfeito ao ver a resistência de seus guerreiros.


 


A aura de insanidade e maldade ainda circulava Voldemort que olhava os dois homens tentando se levantar com um pequeno sorriso demoníaco nos lábios, ao longe os outros Dragões Negros voltaram a treinar normalmente, eles haviam parado o treinamento para ver o Lorde das Trevas demonstrando todo o seu poder pela primeira vez em muito tempo.


 


Voldemort estava mais do que satisfeito consigo mesmo e com seus guerreiros e ao contrário do que os outros Dragões Negros pensavam, Voldemort não estava utilizando nem metade de seus poderes, pois estava lutando contra os dois Dragões Negros que possuíam os níveis de magia e de duelo com armas mais baixos.


 


De repente Voldemort ficou instantaneamente alerta quando sentiu algo atravessando as barreiras protetoras que envolviam a ilha, mas quando percebeu o brilho azulado no meio do vale que revelou algumas dezenas de pessoas de diversas idades o bruxo das trevas sorriu satisfeito, afinal fora ele próprio que autorizara aquelas chaves de portais que tinham horário programado para chegarem semanalmente.


 


A aparição das pessoas chamou imediatamente a atenção dos outros Dragões Negros que estavam treinando mais ao longe, eles passaram a correr em uma velocidade surpreendente e em poucos segundos já encontravam-se ao redor das pessoas olhando-as com sorrisos demoníacos em suas faces, afinal a diversão chegara.


 


Olhando por cima Voldemort foi capaz de contar cerca de trinta guerreiros no meio do grupo de pessoas, eles estavam tentando proteger as mulheres e as garotas que haviam sido enviadas junto com eles.


 


Quando as pessoas perceberam que Voldemort estava ali naquele lugar o medo espalhou-se entre eles como se fosse um vírus, o terror e o desespero exalavam de cada um deles, inclusive dos próprios guerreiros que mal conseguiam esconder o medo em suas faces, já as mulheres e as garotas choravam de medo e agonia, pois sabiam muito bem o destino que as aguardava e elas levariam muito tempo sendo a diversão dos homens antes de serem mortas.


 


- Meu Lorde... – a voz de Flinch Tompsom soava tão esperançosa e cruel que Voldemort sorriu friamente olhando para o grupo de escravos e prisioneiros que haviam sido enviados para aquela ilha para se tornarem a diversão deles.


 


Mas uma garota em particular chamou a atenção de Voldemort, não que ela fosse mais bonita do que as outras, mas sim porque ela era ruiva e lhe lembrava muito Lílian Potter, uma mulher que ele próprio desejara e que o recusara quando ele a chamara para ser uma de suas comensais da morte, ele estivera disposto a esquecer o fato dela ser uma sangue-ruim imunda e torná-la sua amante, mas a mulher o recusara preferindo o tolo do marido dela. Bem, pensou Voldemort, eles ainda teriam o que mereciam, ele próprio se encarregaria de castigar a ruiva maldita.


 


Voldemort apontou sua mão direita para o grupo que imediatamente encolheu-se pensado que o Lorde das Trevas fosse matá-los naquele mesmo momento, ação que fez Voldemort sorrir zombeteiramente antes de abrir a mão realizando um movimento brusco para a direita, imediatamente os trinta homens que haviam no grupo foram lançados para cerca de dez metros longe das mulheres em questão e correntes negras envolveram o corpo deles.


 


Com outro movimento de mão de Voldemort, a ruiva que ele vira e percebera ser parecida com a antiga Lílian Potter veio levitando até onde o Lorde das Trevas estava, é claro que a garota gritou e esperneou tentando se libertar do feitiço que a fazia dirigir-se para onde o bruxo das trevas estava, mas ela não conseguia fazer nada mais d que chorar e choramingar.


 


- Vocês podem se divertir com elas rapazes. – disse Voldemort sorrindo friamente para as mulheres que começaram a gritar e chorar abraçando-se uma as outras, em seguida Voldemort olhou para a ruiva que chorava em seus braços e sorrindo de maneira deliciada disse. – Você vai ser apenas minha, pequena ruiva.


 


- Não... – gritou a garota e tentou se livrar de Voldemort levantando ambas as mãos e conseguindo arranhar o rosto ofídico do Lorde das Trevas, que piscou surpreso com o súbito ataque da garota e em seguida desferiu um forte tapa no rosto da garota que caiu aos pés do Lorde das Trevas que segurou-a pelos cabelos ruivos.


 


- Sua pirralha insolente. – rosnou Voldemort de maneira ameaçadora puxando com força os cabelos vermelhos da ruiva fazendo com que ela chorasse ainda mais, em seguida Voldemort levou a mão até os trapos de roupa que a garota vestia e com um puxão fez com que a camisa velha que ela usava fosse rasgada revelando os seios da menina que tentou tampar-se com as mãos, mas Voldemort era ágil e no segundo seguinte já havia transformado a saia da menina em farrapos com um forte puxão, a garota choramingou ainda mais e tentou se ocultar embora isso fosse completamente inútil naquele momento, afinal ela estava nua.


 


INICIO DE CENA DE VIOLENCIA SEXUAL


 


A garota foi arremessada ao chão como uma boneca de pano, a pobre garota lutava desesperadamente para ignorar a onda de dor que o forte puxão em seus cabelos havia causado, mas quando o Lorde das Trevas cobriu o corpo da garota ela não se entregou e lutou com bravura, seus braços dardejavam, arranhando e socando, de vez em quando conseguindo perfurar de leve a pele do homem, enquanto as suas pernas davam esticões e pontapés como se ela fosse uma verdadeira gata selvagem lutando desesperadamente por escapar.


 


Mas então Voldemort fechou uma mão no pescoço da ruiva e o apertou com força fazendo com que a garota parasse imediatamente de se debater enquanto tentava respirar, Voldemort olhava fascinado para a garota e sentia-se muito contente em conhecer o espírito guerreiro dela, preferia quando havia bastante resistência por parte delas.


 


- Acho bom você ficar quietinha agora... – sussurrou Voldemort fazendo uma adaga aparecer em sua mão e em seguida encostando-a na garganta da ruiva e retirando sua mão do agarre que fazia no pescoço dela, em seguida Voldemort inclinou-se e mordeu com força a orelha da ruiva fazendo-a gritar de dor e desespero. – Você vai gostar, vai ver. Quero ouvir seus berros e gritos, eles só me darão mais força e prazer...


 


As lágrimas começaram a jorrar novamente pelos olhos da ruiva que sabia que não poderia fazer nada para impedir o que estava por acontecer, mas pelos menos ela não cederia facilmente e estava pronta para morrer, por isso voltou a se debater de maneira selvagem apelando para todas as forças que ela possuía dentro de seu corpo sem saber que era exatamente daquilo que o Lorde das Trevas gostava, a resistência de uma mulher.


 


Voldemort aplicou todo o seu peso em cima da garota imobilizando-a completamente com seu corpo e logo depois com a mão livre puxou as duas mãos da garota e as prendeu acima da cabeça dela, sadicamente Voldemort deslizou a lâmina da adaga pelo corpo nu da garota ruiva, passando pela pele nua dos ombros da ruiva, em seguida pelos seios alvos antes de finalmente largar o punhal ao lado de seu corpo e se dedicar a tocar e acariciar o corpo da garota.


 


Caricias não seria o termo mais apropriado para se descrever o que Voldemort estava fazendo com a ruiva, já que ele apertava com toda a força a carne sensível da ruiva, batia com força e beliscava cruelmente a pele imaculada da ruiva, em seguida deslizou as unhas em formato de garra pelo peito da garota fazendo cortes por toda a extensão do tórax dela, incluindo os seios delicados que estavam roxos naquele momento, Voldemort ficou brutalmente excitado com aquela agressão extremamente cruel da parte dele, principalmente quando ouviu o choro de dor e agonia da garota, que continuava tentando se libertar do agarre.


 


Ainda segurando as mãos da garota com uma de suas próprias mãos, Voldemort mergulhou o rosto no vale dos seios da ruiva e mordeu ferozmente um de seus mamilos causando dores excruciantes na garota que verbalizou isso em um grito agudo e em mais tentativas de se soltar, grito que Voldemort simplesmente engoliu quando elevou seu rosto e esmagou os lábios da garota em um beijo cruel, a ruiva não sabia mais o que fazer e tudo o que pode verbalizar foram as lágrimas que continuavam rolando soltas pelo rosto dela enquanto o Lorde das Trevas assaltava e invadia a boca dela sem piedade alguma.


 


Finalmente a garota conseguiu imprimir força o suficiente para poder libertar uma de suas mãos e a utilizou para socar Voldemort na altura dos rins, mas tudo o que o Lorde das Trevas sentiu foi uma leve pontada e em seguida agarrou-lhe a mão novamente juntando a outra e dessa vez segurando-a com mais firmeza e em seguida acertou um tapa no rosto da ruiva que deixou a garota sem conseguir respirar por alguns segundos.


 


Quando Voldemort abriu as próprias roupas e ficou semi-despido a garota ruiva encontrou força o suficiente para tentar fugir, mas foi esbofeteada novamente e em seguida passou a desferir socos nela, principalmente em seu estomago e peito até que ela estivesse praticamente a beira da inconsciência e a garota nunca desejou nada como desejava desmaiar naquele momento, mas essa graça não lhe foi concedida.


 


Voldemort parou de socar a garota, afinal queria que ela estivesse bastante consciente para o que ele queria fazer, desejava ouvir os gritos de dor dela enquanto ele estivesse possuindo-a, em seguida o Lorde das Trevas afastou suas roupas do caminho e forçou as pernas dela a se abrirem, não teve nenhum cuidado e machucou as coxas da garotas enquanto lhe separava as pernas, logo em seguida Voldemort estava acomodado no meio delas.


 


A garota gritava e implorava que ele parasse, mas Voldemort sorriu olhando para o rosto desesperado da garota ruiva e em seguida arremeteu contra o corpo dela penetrando-a com uma brutalidade insana causando um berro de dor na ruiva.


 


A menina sentiu sua carne ceder e ser rasgada enquanto ele a invadia sem um pingo de piedade, tudo o que a ruiva conseguia fazer era gritar de dor enquanto via a boca do homem arreganhada em um sorriso cruel enquanto ela continuava se debatendo e gritando, tentando lutar inutilmente para que ele não fosse capaz de prosseguir.


 


Voldemort bombeava sem piedade para dentro do corpo da garota, a força de suas arremetidas eram animalescas e a garota gritava e implorava, mas nada no mundo poderia deter Voldemort que naquele momento estava beijando um dos seios da garota. Tudo o que a garota sentia naquele momento era dor e horror, os gritos agora já saiam meramente estrangulados pela garganta da menina, os olhos dela estavam meio desfocados naquele momento, imersos em uma imensidão de dor e sofrimento que rasgava a alma dela.


 


- Assim... – sussurrou Voldemort com a voz rouca e cruel arremetendo com mais força para dentro da ruiva. – Isso, grita... Grita mais...


 


Poucos momentos depois Voldemort urrou de prazer enquanto se derramava dentro do corpo da garota que estava inerte a alguns momentos, a ruiva já nem se movia direito, o único vestígio de que ela ainda estava via era o peito dela que subia e descia por causa de sua respiração, além das lágrimas que continuavam escorrendo pelo rosto marcado dela.


 


FIM DA CENA DE VILENCIA SEXUAL


 


Assim que saiu de dentro do corpo da garota Voldemort levantou-se e rapidamente vestiu suas roupas enquanto continuava olhando par ao corpo da ruiva que ele havia acabado de possuir, fora o melhor sexo que ele tivera nos últimos tempos.


 


- Levante-se. – ordenou Voldemort em tom de desprezo, embora sorrisse de maneira maligna e cruel para a ruiva que mal piscou enquanto continuava imóvel. – Vamos sua cadela, eu mandei você se levantar.


 


Finalmente a garota reagiu e saiu de seu torpor olhando para o rosto demoníaco do homem que acabara de violentá-la, desviando os olhos dele ela olhou para si mesma vendo as marcas da agressão que sofrera, seu corpo estava todo marcado pelas mãos e dentes daquele demônio, o sangue entre suas pernas revelava que ela já não era mais pura, fora deflorada por um demônio e de uma maneira que não se trata nem os piores animais.


 


Voldemort observou como a garota começou a se levantar e em seguida passar os olhos pelo corpo vendo o estado em que ele estava, a excitação que o Lorde das Trevas havia sentido possuindo aquela garota o deixara mais do que satisfeito e ele pretendia manter aquela ruiva como sua amante durante o tempo em que ele estivesse ali naquela ilha.


 


A ruiva sentou-se com muita dificuldade e enquanto ela tentava se encolher para chorar a garota ruiva bateu os olhos na adaga que o homem estivera usando e sem que ele percebesse as mãos pequenas dela fecharam-se no cabo da adaga e ela trouxe a arma para próximo de si enquanto ouvia as palavras do bruxo.


 


- Você é muito linda garota, por isso vou mantê-la como minha amante por algum tempo. – revelou Voldemort olhando de maneira cruel e lasciva para o corpo da menina que gemeu e encolheu-se com as palavras de Voldemort.


 


A ruiva não pensava em permitir que aquilo voltasse a acontecer jamais com ela, ela já havia sido brutalmente desonrada e não pensava em ter de suportar aquilo novamente, por isso enquanto o Lorde das Trevas virava-se e olhava para seus Dragões Negros que estavam se divertindo com as outras mulheres e garotas, a ruiva cortou seus próprios pulsos com a lâmina da adaga ignorando a dor que ela sentiu ao fazer isso, pois a dor e o sofrimento que ela havia suportado quando fora estuprada era centenas de vezes maior do que aquela.


 


- Olha só como meus guerreiros se divertem com as outras mulheres... – sussurrou Voldemort em tom suficientemente alto para que a garota ruiva ouvisse. – Adoro ouvir esses gritos de dor e sofrimento, soam como musica em meu ouvido.


 


Percebendo a falta de resposta e mesmo não esperando que a ruiva respondesse ao que ele havia comentado Voldemort virou-se para então se deparar com a garota sentada e recostada contra um banco que havia ali, a adaga que ele havia conjurado estava na mão direita da ruiva que obviamente havia cortado os dois pulsos, o sangue escorria abundantemente pelos cortes profundos que a garota fizera em si mesma.


 


- Que desperdício. – suspirou Voldemort balançando a cabeça, afinal a garota daria uma bela distração enquanto estivesse ali.


 


Em seguida, como se aquilo não fosse absolutamente nada Voldemort deixou o corpo sem vida da garota ruiva que ele acabara de violentar e dirigiu-se até onde ficava a mansão, onde ele pretendia tomar um banho longo antes de jantar e dormir, afinal o dia já estava no fim e estava na hora de se preparar para o jantar. Voldemort seguiu para a mansão ouvindo os gritos das mulheres sendo violentadas pelos seus Dragões Negros.


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Enquanto Voldemort arrastava a garota ruiva que ele havia escolhido para si próprio, os Dragões Negros olhavam lascivamente para as mulheres tentando decidir o que fariam com elas, por fim eles decidiram em mudo acordo selecionar algumas e deixar as outras amarradas e observando o que eles iriam fazer com elas, assim como os homens que estavam sendo observados sadicamente por uma Belatriz Lestrange.


 


Sem muito esforço os Dragões Negros amarraram a maioria das mulheres com correntes deixando-as sentadas em um local próximo onde elas pudessem serem testemunhas do que iria acontecer, um local o suficientemente perto para garantir que nenhuma delas fosse capaz de escapar caso elas tivessem coragem para tentar.


 


Os Dragões Negros acabaram pegando uma mulher cada um, afinal todos eles estavam mais do que ansiosos para se divertirem com uma mulher, pois já fazia mais de duas semanas que eles haviam tido contato com outra pessoa do sexo feminino que não fosse Belatriz, mas a companheira deles estava fora de cogitação, pois todos os guerreiros sabiam que a mulher era uma verdadeira sádica na cama e que gostava de causar dor em seus parceiros.


 


Em poucos minutos os Dragões Negros arrancaram as roupas das mulheres que haviam escolhido para si próprios e depois de se despirem passaram a violentá-las, os gritos de dor e desespero das mulheres e garotas ecoava por todo o vale enquanto elas eram violentamente estupradas, os homens não tinham nem um pouco de cuidado enquanto possuíam as mulheres.


 


As mulheres que estavam amarradas choravam desesperadas enquanto viam o que aqueles monstros estavam fazendo com as outras, os homens que também estavam sendo obrigados a presenciar aquelas cenas sentiam-se enojados e cheios de ódio, pois muitos deles conheciam algumas daquelas mulheres, sendo que duas delas eram irmãs de dois dos guerreiros amarrados, os dois homens gritavam implorando para que eles parassem, mas os Dragões Negros apenas riam sadicamente enquanto Belatriz gargalhava.


 


Algumas das mulheres que estavam sendo violentadas lutavam desesperadamente enquanto tentavam se libertar, mas algumas delas haviam perdido a esperança de conseguir escapar dos monstros que as estavam violando e apenas fechavam os olhos enquanto rezavam mentalmente implorando para que aquela agonia acabasse rapidamente, mas cada segundo parecia uma eternidade enquanto elas eram estupradas.


 


Enquanto os homens que pertenciam aos Dragões Negros se divertiam com as mulheres que haviam sido enviadas, Belatriz se divertia atormentando os homens que estavam sendo obrigados a assistir o que estava acontecendo, mas logo depois a mulher cansou de ficar apenas olhando e falando obscenidades para os guerreiros e decidiu ser mais ativa e então ela começou a torturar fisicamente os homens.


 


Logo Belatriz executava a maldição cruciatus no grupo de guerreiros amarrados e acorrentados, os berros de dor e agonia dos homens se juntaram aos gritos suplicantes das mulheres que estavam sendo violentadas.


 


Os prisioneiros sentiam seus corpos sendo perfurados por milhões de facas ao mesmo tempo, parecia que elas retalhavam cada pedaço do corpo deles e depois se reconstituía causando uma dor ainda maior, apenas para a pele ser retalhada novamente, aquela era a maldição da dor mais poderosa que cada um daqueles guerreiros já havia sentido.


 


- Doeu? – perguntou Belatriz debochadamente olhando para os prisioneiros que arfavam e gemiam de dor, mesmo depois dela já haver suspendido a maldição da dor. – Isso é apenas uma pequena amostra do poder que nós possuímos.


 


A voz da mulher era suave e demoníaca ao mesmo tempo enquanto ela falava, em seguida ela passou a utilizar outros feitiços nos prisioneiros, feitiços negros que causavam ainda mais dor do que as maldições imperdoáveis, feitiços que cortavam a pele deixando os cortes em carne viva, mas a verdadeira dor vinha quando Belatriz conjurava sal e fazia com que o pó branco fosse jogado em cima dos machucados e dos cortes dos prisioneiros, que berravam ainda mais alto devido a dor e ardência que aquilo causava a eles.


 


Isso foi apenas o início da tortura que aqueles prisioneiros tiveram de suportar, pois a partir daquele momento as coisas pioraram em muito para eles, os feitiços que causavam dor aumentaram de intensidade e força fazendo com que os mais fracos acabassem agonizando em pouco tempo, o que deixou Belatriz nem um pouco contente.


 


O que fez com que ela aumentasse ainda mais a intensidade da tortura, utilizando feitiços de choque e de fogo para causar ainda mais dor nos prisioneiros, o que funcionou perfeitamente visto que eles passaram a sentir ainda mais dores do que antes.


 


Mas Belatriz era extremamente sádica e ela libertou dois prisioneiros das correntes e utilizando a maldição império neles os obrigou a se despirem e em seguida ordenou que eles tivessem relações sexuais um com o outro.


 


Os prisioneiros olharam chocados para aquilo enquanto viam os dois homens tendo relações sexuais como se fossem dois coelhos sedentos, Belatriz ria diabolicamente quando desfez a maldição império e quando os dois prisioneiros ficaram livres do controle que a mulher exercia sobre eles, ambos afastaram-se completamente atordoados enquanto a compreensão do que haviam sido obrigados a fazer penetrava na mente de cada um deles, o horror daquilo deixou os dois guerreiros enojados consigo mesmo, mas eles não tiveram tempo para pensar em fazer algo, pois Belatriz já havia executado a maldição neles novamente e dessa vez eles inverteram as posições, quando os dois voltaram a transar Belatriz ria satisfeita e passou a observar como os dois homens se satisfaziam um ao outro, aquilo era uma coisa que ela adorava fazer.


 


Os estupros e as torturas continuaram durante a noite e estenderam-se até alta madrugada, no final os homens imploravam para serem mortos devido a dor que Belatriz já havia infringido a eles, pedido que a mulher concedeu, mas com certeza não fora de uma maneira que os prisioneiros haviam imaginado, ou seja, recebendo uma maldição da morte.


 


Não, aquele não fazia nem um pouco o estilo de Belatriz Lestrange. Os prisioneiros foram mortos com os feitiços e maldições mais dolorosas que existiam, a morte deles foi extremamente lenta e dolorosa, os gritos e gemidos de agonia dos homens foi ouvido durante várias horas enquanto eles agonizavam lentamente.


 


As mulheres foram abusadas e violentadas pelos Dragões Negros, algumas delas haviam sofrido tantas vezes nas mãos dos homens que não suportaram a humilhação e a dor acabando por desmaiarem enquanto ainda eram brutalmente violentadas.


 


Outras foram mortas no processo, Stanley Black-Hawk acabou matando duas mulheres enquanto se divertia com elas, pois ele tinha a mania de agarrar o pescoço das mulheres com que transava, ele era exatamente como Belatriz e gostava de causar dor, ele sentia uma prazer sádico enquanto via as mulheres morrendo enquanto ele as estava possuindo.


 


Quando os Dragões Negros decidiram encerrar a noite e irem descansar os prisioneiros já estavam todos mortos, com exceção das mulheres que haviam sido poupadas para os dias seguintes, afinal eles queriam se divertir com elas, embora cinco das mulheres estivessem mortas pelas mãos de Stanley Black-Hawk, Lucius Malfoy e Daniel Hewtom.


 


Depois de prenderem as mulheres no calabouço cada um dos Dragões Negros dirigiu-se para seu respectivo quarto, afinal o dia seguinte seria mais um dia de treinamento com o Lorde das Trevas, deixando para os elfos domésticos que os estavam servindo o trabalho de se livrarem dos corpos das mulheres e dos prisioneiros mortos.


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O local dedicado a ser a enfermaria estava localizado no primeiro andar, estava localizada próxima da sala em que os alunos tinham aula de Estudo dos Trouxas, a enfermaria era um local amplo onde havia dezenas de camas e leitos especialmente preparados para tratar de qualquer tipo de enfermidade ou doença, embora na maioria das vezes os ferimentos sofridos pelos estudantes eram leves e não passavam de arranhões que podiam ser resolvidos rapidamente, embora algumas vezes os machucados fossem um pouco mais sérios.


 


Naquele momento a enfermeira de Hogwarts estava no salão principal comendo seu jantar antes de poder voltar para sua sala, por isso a enfermaria estava deserta e estaria completamente vazia se não fosse pelo corpo inconsciente do diretor de Hogwarts que estava em um dos leitos mais ao fundo da enfermaria.


 


Quando ele chegara mais cedo a enfermaria, Madame Pomfrey havia se assustado terrivelmente com o estado em que o diretor se encontrava e depois que a enfermeira realizou alguns exames rápidos descobriu que o diretor estava seriamente machucado e que se não fosse a ação rápida dos Cavaleiros da Luz que haviam utilizado alguns feitiços de cura no corpo ferido do diretor, ele provavelmente estaria morto naquele momento.


 


O corpo de Dumbledore estava repleto de bandagens e algumas pastas especiais que ajudavam a pessoa a se curar mais rápido, a enfermeira também havia feito o diretor beber duas doses de uma poção contra a dor enquanto curava os ferimentos que Dumbledore apresentava.


 


Dumbledore começou a despertar lentamente enquanto sentia dores em todo o seu corpo, mal conseguindo se mover o diretor começou a abrir os olhos lentamente, mas somente conseguiu enxergar imagens difusas e distorcidas.


 


Ele precisou piscar os olhos várias vezes para conseguir focalizar as imagens e finalmente conseguir olhar para o teto branco, achando estranho o local Dumbledore elevou levemente o tronco enquanto sentia o corpo todo protestar ante seu movimento e somente então viu os leitos que havia ao seu redor percebendo que se encontrava na enfermaria do castelo.


 


Ele recostou-se novamente com um suspiro cansado enquanto sentia uma ardência em todo seu corpo e a partir daquele momento sentiu um pouco de dificuldade para respirar, o diretor sentia algumas pontas na região de seu tórax e ele soube que tinha algumas costelas fraturadas que ainda não estavam completamente curadas.


 


Forçando-se a ficar imóvel para não piorar mais ainda seu estado o diretor fechou os olhos e suspirou enquanto as imagens dos últimos acontecimentos invadiam sua mente, na verdade os acontecimentos do ultimo mês invadiram a mente de Dumbledore em imagens tão rápidas que ele mal conseguia processá-las.


 


Cada um dos acontecimentos que ocorreram desde que o ano letivo se iniciara passou pela mente do diretor, primeiro o seqüestro da filha de Arthur e Molly Weasley dentro do Expresso de Hogwarts que deveria ser tão seguro quanto a própria escola, depois o sumiço do seqüestrador, até mesmo depois de quase um mês o menino Nott não havia sido encontrado e não havia nem mesmo vestígios de o que poderia ter acontecido com o garoto.


 


Em seguida a aparição daquele estranho encapuzado em pleno Salão Principal trazendo ninguém menos do que a própria menina seqüestrada em seus braços, desse momento em diante as coisas pareciam ter começado a desandar em frente aos olhos do diretor.


 


Azrael tomou controle da Oceania e começou a ganhar território em cima de território, em poucos dias ele já controlava todos os países que não estavam aliados ao Império da Luz e ao Império das Trevas, os chamados guerrilheiros.


 


Então a surpresa maior viera quando descobrira que Harry Potter era muito poderoso, nunca antes vira o garoto demonstrar tanta habilidade em magia ou em luta, nem sabia que ele podia ter tanto poder, mas o diretor ficara abismado quando o vira lutando e matando o Cavaleiro das Trevas no povoado de Hogsmeade.


 


Seu plano para eliminá-lo em uma luta teste contra os Angel’s falhara e o garoto acabara não apenas matando seus melhores guerreiros, mas ele simplesmente os humilhara. A informação de que o filho mais velho dos Potter estava ao lado do tal Azrael chegou como uma verdadeira bomba e acabou com a chance de Dumbledore ter o garoto ao seu lado.


 


A morte de Amos Diggory fora um forte choque para o diretor, pois contava com as pesquisas dele para conseguir extrair o poder de algumas pessoas, chegara inclusive a cogitar sugar o poder do Potter depois que vira do que o moleque era capaz de fazer.


 


Sua ultima cartada fora tentar subornar Harry Potter com a descoberta que John havia feito, mas isso não surtira o efeito que ele desejara e ainda fora humilhado em pleno salão principal pelo garoto que de alguma maneira havia conseguido mudar os papéis que ele recebera em que apontavam a verdadeira identidade da namorada do garoto.


 


Dumbledore admitia que passara dos limites quando atacara a namorada do moreno da sonserina, jamais deveria ter tomado aquela atitude, mas a raiva e o ódio de ter sido humilhado e desmoralizado em frente a seus comandados e aos alunos do castelo subira a cabeça do diretor e ele não pensara quando simplesmente apontara a varinha para a garota ao lado do moleque e lançara o feitiço de magia negra.


 


Jamais poderia ter previsto as conseqüências de seu ato impensado, Dumbledore nem mesmo vira o moreno se movimentar antes de ser atingido fortemente por ele e quando seus Cavaleiros da Luz haviam se movido para lhe ajudar foram simplesmente interrompidos por alguns alunos e por três de seus professores.


 


Dumbledore conhecia os poderes de Lílian, Tiago e Sirius, sabia do que eles eram capazes e entendia perfeitamente o que eles haviam feito, afinal o garoto era filho do casal Potter e afilhado do Professor Black.


 


Mas os movimentos dos alunos foi o que deixou o diretor ainda mais surpreso e chocado, foram movimentos rápidos e fortes, os Cavaleiros da Luz nem mesmo tiveram tempo de se defenderem dos estudantes que os atacaram, pois até mesmo para Dumbledore que era poderoso fora difícil de ver os movimentos dos garotos e das garotas.


 


Dumbledore percebia que todos eles eram amigos do moreno da sonserina e de alguma maneira haviam se aproximado desde que as aulas começaram, o diretor não conseguia imaginar como eles poderiam ter virado amigos de uma hora para outra, mas podia perceber que Harry Potter era responsável pelo treinamento deles, o que queria dizer que esses mesmos estudantes o estavam apoiando e conseqüentemente apoiando Azrael.


 


Então viera o desafio ao qual Dumbledore não pudera recusar. Nunca imaginara que o poder do garoto poderia aumentar ainda mais desde a ultima vez que o vira em ação, mas descobrira que estava enganado e pagara caro por causa disso, o diretor usara todos os seus poderes e truques que conhecia para poder vencer o garoto, mas fora vencido e nem mesmo conseguira reagir perante a força do garoto que destruíra todos os seus truques e as estátuas que ele havia transfigurado para poder utilizar para atacar o moreno.


 


No fim de nada adiantara e Dumbledore levara a maior surra de toda a sua vida, nem mesmo na batalha contra Gellert Grindewald ele apanhara e sofrera tanto como na luta com o filho dos Potter, o diretor sentia todo o seu corpo ardendo pelas escoriações.


 


Mas mesmo com toda a dor e sofrimento que Dumbledore tivera que agüentar enquanto lutava com Harry Potter fora o suficiente ou grande o bastante comparado ao que ele sentiu naquele momento quando percebeu a sua realidade.


 


Ele havia perdido o controle do Império da Luz!


 


Tudo pelo que ele havia lutado durante toda a sua vida simplesmente evaporou-se em poucas horas, anos e anos de luta e planejamento não serviram de nada no final, fora precipitado e agira de modo tolo e impulsivo.


 


Agora tudo estava perdido e não havia nada que ele pudesse fazer, pois Harry Potter o derrotara legalmente em um duelo pela liderança do Império da Luz e apenas com a lembrança do duelo entre eles, Azrael poderia tomar controle absoluto sobre os países aliados ao Império, o que ele já deveria ter feito naquele momento.


 


Lágrimas encheram os olhos do diretor de Hogwarts pensando em toda sua vida, vendo tudo pelo que ele trabalhara ruindo bem em frente a seus olhos. As lágrimas rolaram soltas pela face de Dumbledore enquanto pensava que já não teria controle sobre nada.


 


Em seguida Dumbledore fechou os olhos e deixou que a dor interna o acolhesse, não se preocupou com as lágrimas e deixou que elas corressem livremente, pois a partir daquele momento ele não era mais ninguém a não ser o mero diretor de Hogwarts. Poucos minutos depois Dumbledore acabou adormecendo devido a dor que ele ainda sentia.


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Sarah continuava parada no mesmo lugar a quase cinco minutos, desde que o moreno lhe revelara sua verdadeira história que ela estava pensativa e ficava olhando para o nada tentando processar melhor aquelas informações.


 


Sabia que o moreno estava esperando ansiosamente por algo dela, embora ela não conseguisse articular muita coisa naquele momento. As palavras dele percorriam a mente dela como fogo, fazendo com que ela percebesse a futilidade da existência em que eles viviam, pois com apenas um desejo os deuses poderiam mudar tudo.


 


Mas Sarah sabia que não podia pensar dessa maneira e que deveria viver o momento sem pensar muito no futuro, afinal eles poderiam não ter mais um futuro, a guerra estava correndo e muito em breve eles teriam batalhas que decidiriam os vencedores e os perdedores, a morena somente esperava que ela e o moreno sobrevivessem a ela.


 


Quanto a vida que Harry descrevera a ela, tudo o que ela poderia fazer era lamentar pela falta de amor e carinho que ele tivera, além de imaginar as dificuldades e os perigos pelos quais ele havia passado em seus anos em Hogwarts.


 


Harry também permanecia parado no mesmo lugar desde que terminara de contar sua historia para a morena, não sabia exatamente o que fazer ou dizer depois de todo aquele momento de silêncio que ocorrera depois que ele havia parado de falar, sabia que a morena precisava digerir a história e talvez aquilo demorasse um pouco.


 


Sarah ergueu a cabeça e olhou diretamente para o moreno que retribuiu o gesto, ambos encararam-se por vários segundos que pareceram intermináveis para os dois. Os olhos verdes estavam mergulhados nos olhos azuis, a intensidade do olhar de ambos poderia queimar, mas enquanto Sarah olhava para os olhos do namorado percebeu que tudo o que ele havia lhe revelado não significava nada e não importava, pois nada poderia atrapalhar o relacionamento deles, ela não precisava pensar muito para saber que o amava e que o aceitava como ele era, o fato do moreno ter vindo de outro “mundo” não era nada mais que um pequeno detalhe.


 


O que realmente importava era o que ela sentia em seu coração e naquele momento Sarah decidiu mandar tudo as favas e apenas sentir, afinal quando ela revelara para o moreno a verdade sobre seu passado ele havia aceitado sem julgá-la o fato dela pertencer a uma família de comensais da morte, nem mesmo o fato dela estar em Hogwarts atrás de vingança serviu para o moreno se afastar ou repudiá-la, portanto não seria o que ele lhe revelara que mudaria alguma coisa no relacionamento que existia entre eles dois.


 


Sarah aproximou-se lentamente do moreno sem em nenhum momento desviar seus olhos azuis do mar verde que ele possuía e quando finalmente esteve próxima o bastante levou ambas as mãos aos ombros do moreno e o puxou para si, colando as bocas em um beijo repleto de desejo e amor, a morena demonstrou no beijo o que ela sentia por ele.


 


A morena estava beijando o moreno na ponta dos pés, pois ela não tinha mais que um metro e setenta, isso porque crescera durante o treinamento que ela e os amigos haviam recebido de Harry, mas mesmo assim não era suficiente para ficar nem sequer próximo a altura que o moreno possuía, afinal com seu quase um metro e noventa de altura ele parecia um gigante perto da maioria dos garotos que haviam na escola.


 


Harry ficou surpreso por um momento com a súbita aproximação da namorada, mas quando sentiu a entrega que ela lhe dispensava através do beijo quase pulou de alegria, somente não o fez porque naquele momento ele tinha algo mais importante para fazer do que isso, afinal beijar a morena era muito melhor.


 


- Eu te amo. – murmurou Sarah baixinho quando eles finalmente pararam de se beijar por um momento, afinal precisavam respirar.


 


- Eu também, Sarah. – respondeu Harry de volta esboçando um pequeno sorriso nos lábios antes de voltar a beijar a morena.


 


- Eu não me importo com seu passado. – disse Sarah de maneira ofegante quando fizeram outra pausa para respirarem, mas dessa vez ela olhou direto nos olhos verdes do moreno. – Nada vai fazer com que eu me separe de você.


 


- É muito bom ouvir isso. – disse Harry com a voz repleta de desejo antes de voltar a beijar a morena, dessa vez um beijo mais faminto e cheio de um desejo intenso e oculto que a morena entendeu muito bem, pois ela também sentia uma vibração diferente em seu interior, algo que somente sentia quando fazia amor com o moreno.


 


Harry afastou-se levemente de Sarah, mas continuou olhando fixamente para o rosto da morena, ela era extremamente bela e o moreno jamais se cansaria de pousar seus olhos na face dela, principalmente quando ela estava ofegante e com os lábios inchados pelos beijos que haviam acabado de trocar entre eles.


 


- Tenho algo pra você. – disse Harry levando a mão até o bolso de seu uniforme e murmurando um feitiço que fez o objeto que ele tinha guardado no bolso voltar ao tamanho normal enquanto o moreno o retirava de seu bolso.


 


- Harry... – murmurou Sarah surpresa quando Harry lhe estendeu uma caixa de veludo negro de tamanho suficientemente grande para conter algum tipo de colar, o que a fez ofegar levemente, afinal poucas vezes durante sua vida recebeu presentes.


 


- Espero que goste. – falou Harry observando como os olhos da morena brilhavam com algo que lhe lembrou encantamento e surpresa.


 


- Merlin. – sussurrou Sarah quando abriu a caixa de veludo negro deparando-se com uma gargantilha vitoriana de prata também negra, os dedos da morena roçaram levemente pelas pequenas pedras negras quando ela levantou a mão para tocar a jóia, e enquanto observava esse pequeno movimento Harry sentiu que estava mais do que excitado naquele momento. – Meu Deus Harry, ela é simplesmente maravilhosa.


 


- Prove. – disse Harry querendo ver como a namorada ficaria com aquela peça feita especialmente sob medida.


 


Sara retirou cuidadosamente o colar de dentro da caixa, em seguida ela tentou colocar o colar logo depois de deixar a caixa em cima de uma poltrona que havia próximo a lareira, mas a morena estava um pouco nervosa pelo presente e ela não conseguiu prender o fecho.


 


- Deixe que eu faço isso. – disse Harry com firmeza enquanto pegava a gargantilha das mãos da morena e se encaminhava para as costas dela.


 


Enquanto Harry colocava suavemente o colar em volta do pescoço da morena pedia silenciosamente que a sala precisa se alterasse conforme ele planejava e de repente as paredes da sala aconchegante em que eles estavam se tornaram espelhadas, passando assim a refletir as imagens dos dois garotos parados em pé.


 


Sarah olhou surpresa para o espelho diretamente a sua frente percebendo que os espelhos estavam em toda a sala, seus olhos azuis foram apanhados por aqueles olhos de cor verde esmeralda que brilhavam enquanto olhava fixamente para ela, havia um enorme calor nos orbes verdes que faziam Sarah arder e tremer de antecipação.


 


A morena olhava atentamente a figura altiva do moreno a suas costas, ele com certeza era o homem mais bonito e de melhor aparência que ela jamais havia visto em sua vida, mas o fato dela ser a sortuda que atraíra a atenção dele fazia seu coração palpitar com a emoção de ser amada pelo moreno de olhos verdes.


 


O moreno fechou habilmente o colar em seu pescoço fazendo os dedos dele roçarem provocativamente em seu pescoço durante muito tempo enquanto continuava olhando fixamente para os olhos azuis da morena.


 


- Maravilhosa. – disse Harry com a voz baixa e rouca olhando fixamente o reflexo dos olhos azuis da morena.


 


- Obrigada. – Sarah murmurou baixinho enquanto um pequeno sorriso se abria nos lábios carnudos da morena.


 


Harry retribuiu o sorriso da morena de maneira lenta e sensual enquanto estendia sua mão e passou a acariciar ternamente a bochecha morna e macia da morena. O sorriso continuava no rosto da garota o que a fazia ficar ainda mais bonita e linda na opinião do moreno, o moreno percebeu duas lágrimas escorrendo ligeiramente pelos olhos azuis da morena.


 


- Não chore Sarah. – murmurou Harry baixinho ficando preocupado por um segundo de que talvez houvesse machucado a morena.


 


- É de felicidade. – disse Sarah alargando um pouco o sorriso enquanto o moreno continuava a acariciar sua bochecha.


 


Os olhos verdes escureceram e brilharam antes dele inclinar-se e começou a beijar os olhos da morena, beijando as lágrimas que vertiam dos olhos azuis da morena. Sarah quase não conseguia respirar enquanto sentia o contato dos lábios do moreno contra sua pele, ela se arrepiou com o carinho que havia naquele simples gesto.


 


Sarah respirou fundo e sentiu o aroma forte e másculo que exalava do moreno ao mesmo tempo em que sentia a pele dele quente e forte contra suas costas, em seguida o moreno deu a volta e ficou de frente para ela enquanto a acariciava no rosto deslizando os lábios para a testa da morena e beijando-a calidamente.


 


Pelo amor de Merlin, pensou Sarah suspirando, era tremendamente bom se sentir amparada e protegida por aquele homem.


 


Sarah mal conseguia pensar enquanto era sutilmente seduzida pelo moreno, ela mal pensava ou compreendia exatamente o que estava fazendo, mas percebeu levemente o momento em que ela deslizou seus braços até a cintura forte dele e em seguida ela pousou sua cabeça no peito forte e másculo enquanto ele continuava beijando sua testa e deslizando os lábios por sua fonte em um gesto terno e carinhoso.


 


O coração do moreno pulsava descontrolado sob o ouvido da ruiva que apenas apreciava os movimentos suaves do moreno, afinal ele era mais enérgico e eram raros os momentos em que ele seduzia ao invés de possuí-la, não que ela estivesse reclamando, afinal não importava a maneira de fazer amor desde que Harry estivesse junto dela.


 


Sarah sempre se sentia cálida e protegida nos braços fortes do moreno, fora com ele que ela sentira-se desejável pela primeira vez e também fora nos braços dele que ela descobrira seu poder como mulher, principalmente o prazer que ele havia lhe ensinado a querer.


 


Harry não fez nenhum movimento em contrário quando sentiu os braços da morena rodeando sua cintura, o moreno apenas a sustentou naquela posição com sua mão ainda sobre o rosto da garota enquanto o polegar do moreno acariciava lentamente a maça do rosto delicado da garota que apenas suspirava em resposta.


 


Um calor maravilhosamente gostoso alagou o corpo da morena enquanto uma necessidade extremamente possessiva se rasgou por dentro do corpo de Sarah, algo que somente começara em sua vida depois que passara a namorar o moreno.


 


Quando era criança sempre sonhara com um homem perfeito que a amaria e se casaria com ela, mas desde que os pais e as irmãs da morena haviam sido brutalmente assassinados tudo em que ela conseguira pensar fora em se vingar dos malditos assassinos, nunca nem sequer pensara em garotos ou em ter um namorado, não ligara para os olhares cobiçosos que havia recebido em sua escola anterior assim como não ligara para os olhares masculinos que havia recebido no primeiro dia que ela chegara a Hogwarts.


 


Nunca se interessara por nenhum deles, até que aquele moreno lindo aparecera em sua vida e mudara completamente sua opinião a esse respeito. Desde então ela passara a desejar ser mais bonita para ele, não se importando com nada para estar a altura do moreno.


 


Mas naquele momento Sarah desejava loucamente prová-lo de todas as maneiras possíveis, então a morena levantou a sua cabeça e uma onda avassaladora de desejo rasgou pelo corpo da garota quando encarou aqueles olhos verdes escurecidos e repletos de luxúria, uma luxúria que atravessou o corpo da morena.


 


INICIO DA NC


 


O calor daqueles olhos verdes esquentou violentamente o corpo de Sarah, então o moreno começou a deslizar os lábios pelo rosto da morena aproximando-se perigosamente da boca carnuda da garota, mas ele foi lento e sedutor em seu trajeto pelo rosto da morena, sem conseguir conter o ofego desejoso Sarah fechou a distancia que faltava apertou seus lábios contra os do moreno que gemeu prazerosamente.


 


Harry grunhiu profundamente, um grunhido que ecoou pela garganta do moreno atravessando Sarah, foi um grunhido como o de um animal satisfeito, pouco depois o beijo voltou-se mais faminto e apaixonado.


 


Sarah apreciava o beijo que eles estavam trocando, a morena sempre sentia como Harry apreciava beijá-la, as mãos fortes do moreno sustentavam seu corpo e sua cabeça enquanto ele praticamente violava sua boca como se estivesse sedento por ela.


 


O moreno puxou a garota contra si enquanto algo primitivo dentro dele rugia em aprovação, ele a desejava com tamanho desespero e loucura que chegava a temer acabar machucando Sarah, mas sabia que se mataria antes que acabasse fazendo algo que a fizesse sofrer, mas o fogo que a morena demonstrava sentir por ele igualava o que ele sentia por ela, o moreno podia até mesmo sentir a maneira como o coração de Sarah batia violentamente.


 


A morena tremeu ligeiramente quando o moreno abandonou seus lábios e deslizou a própria boca para seu pescoço e passou a raspar e mordiscar sua garganta arrepiando sua pele sensível e deixando seu corpo mais quente ainda.


 


A barba por fazer raspou sua pele gentilmente, fazendo-a ficar ainda mais quente e ardida por ele, seu corpo todo se esticava em necessidade, uma vontade louca de sentir cada pedaço de seu corpo sendo tocado pelas mãos duras e másculas do moreno.


 


Harry era tão incrivelmente quente e masculino que a estava deixando levemente tonta de prazer, cada mordida leve que ele deixava em sua pele fazia com que todo o corpo dela se contraísse em resposta, cada célula do corpo da morena implorava por mais.


 


- Quero você. – sussurrou Sarah com a voz tremendo de desejo enquanto se apertava contra o corpo duro e másculo de Harry, os seios da morena estavam enrijecidos e excitados contra o peito másculo e poderoso do moreno.


 


Harry afastou-se levemente da morena parando de mordiscar o pescoço da mesma, ela gemeu em frustração enquanto o observava se afastar um passo para trás, mas logo depois ela gemeu em fascínio quando ele retirou a camisa que estava usando.


 


Sarah conteve o fôlego quando teve novamente a visão daquele peito magnífico e poderoso, ele realmente possuía um corpo grandiosamente belo e másculo. Os ombros amplos e largos se sobressaíam, o abdômen era mais do que um tanque de lavar roupa, cada vez que o moreno respirava os músculos do estomago se ondulavam causando arrepios prazerosos em Sarah apenas por olhar aquele corpo, o torso de Harry era ligeiramente coberto por pelos negros, nada muito exagerado, mas que fazia com que ele parecesse ainda mais masculino.


 


Harry possuía várias cicatrizes em seu peito e principalmente em seus ombros, nos bíceps e ela também sabia que havia uma outra cicatriz um pouco maior em suas costas, a morena sempre ficava sem palavras quando o via semi-nu e sempre precisava se segurar para não acabar babando ou desmaiando enquanto o observava.


 


Logo em seguida o moreno puxou novamente a garota até seus braços enquanto levava as mãos aos cabelos negros e levemente ondulados que ela possuía, o moreno afundou suas mãos neles e atraiu os lábios carnudos para os seus em um beijo devastador.


 


Sarah gemeu completamente satisfeita enquanto os lábios a violavam novamente, o moreno certamente sabia beijar maravilhosamente bem, além de saber como ninguém a utilizar aquela língua em proveito próprio, sem duvida que Sarah poderia passar o dia todo beijando e sendo beijada por aquele moreno maravilhoso.


 


A morena deslizou as mãos pelos músculos do peito do moreno ficando novamente surpresa pela maneira como eles moldavam-se e se contraiam em suas mãos, ela deslizou levemente seus dedos ao redor dos mamilos masculinos que estavam tão endurecidos quanto os seus, o gemido profundamente masculino que ele deixou escapar pela garganta foi algo que fez Sarah sentir-se extremamente orgulhosa de si mesma.


 


O moreno moveu-se levemente e começou a retirar a roupa da morena, primeiro a blusa que foi rapidamente desabotoada e depois lançada de qualquer maneira no chão, em seguida a saia simplesmente foi arrancada pelas mãos do moreno e foi parar do outro lado da sala, Sarah viu o olhar quente e faminto do moreno percorrendo seu corpo com o olhar fixando os belos olhos verdes em sua roupa intima.


 


Harry beijou mais fortemente os lábios carnudos da morena enquanto gentilmente a empurrava em direção a parede mais próxima e pressionando as costas dela contra a parede espelhada pode sentir melhor cada centímetro das curvas exuberantes e suaves contra o seu corpo duro e cheio de músculos, o perfume doce e quente da morena o deixou embriagado e cheio de um desejo louco de possuí-la o mais rápido possível.


 


Harry deslizou seus lábios da boca da morena e riscou um caminho de beijos e leves dentadas pela mandíbula da morena, descendo para o pescoço esbelto ao mesmo tempo em que as mãos do moreno soltavam de leve o sutiã negro que ela usava.


 


Sarah respirou pesadamente quando seus seios foram libertados do sutiã e eles penderam livres. O moreno olhava para eles fascinado, os seios da morena o fascinavam loucamente, não eram nem grandes e nem pequeno demais, suas mãos deslizaram imediatamente para os montículos maduros e esbeltos, o moreno deixou seus lábios deslizaram para o peito dela para finalmente começar a lamber levemente um dos seios.


 


As mãos de Sarah enroscaram nos cabelos de Harry no momento em que ele começava a chupar o seio esquerdo, o moreno fechou os olhos enquanto gemia de prazer e deslizava sua língua ao redor do mamilo duro e franzido.


 


Sarah nem conseguia pensar claramente enquanto olhava como Harry saboreava seus seios, literalmente falando. O corpo da morena ardia de maneira insistente enquanto os lábios do moreno continuavam sobre seu mamilo, enquanto a morena observava a maneira como Harry a tomava com a boca ela percebeu que o moreno parecia estar provando algum néctar divino pela maneira como gemia prazerosamente, o prazer que ele obviamente sentia com seu corpo fazia com que Sarah se sentisse especial e maravilhosa.


 


Sarah gemeu fortemente quando os dentes do moreno rasparam sobre seu mamilo, como não podia ver os olhos do moreno naquele momento ela olhou para frente encontrando a parede espelhada diretamente, assim ela pode observar as costas másculas e poderosas do moreno, as cicatrizes que estavam cravadas em sua carne lisa e bronzeada, em qualquer outro homem elas poderiam ser um defeito, mas em Harry elas pareciam uma parte extremamente importante dele, por isso deslizou sua mão direita tocando de leve sobre cada uma delas enquanto o moreno se movia do seio esquerdo para o direito.


 


Harry era um guerreiro brutal e selvagem, ao redor dele havia uma aura de poder tão mortífera que chegava a assustar, mas mesmo assim ele a sustentava de maneira terna e carinhosa, a morena gemeu quando ele deslizou uma mão por seu estomago deixando um rastro de fogo ardente sobre a pele da garota.


 


Ainda olhando atentamente para o espelho a sua frente, Sarah viu como o moreno deslizava a mão até sua coxa e depois introduzia a mão bronzeada sob o elástico de sua calcinha negra e em seguida passava a tocar a morena intimamente.


 


O moreno separou as dobras sensíveis da intimidade da morena e em seguida passou a acariciar a garota com os dedos compridos e largos, fazendo Sarah gemer profundamente com a sensação dele tocando-a tão profundamente. A morena não conseguia desviar o olhar do espelho enquanto observava como a mão dele a tocava em sua intimidade, ela via ele afundando os dedos dentro dela com cuidado, Sarah não resistiu ao ver e sentir o moreno tocando-a e gemeu mais forte movendo instintivamente os quadris contra ele.


 


A morena não sabia exatamente o que pensar das imagens eróticas e sedutoras que os espelhos refletiam, era estranho ser capaz de ver a maneira como ele a amava intimamente, ver o moreno tomando-a por tantos ângulos diferentes, em apenas um espelho ela conseguia observar todas as posições em que eles se encontravam.


 


Sarah não se sentia nem um pouco tímida ou envergonhada por causa do que estava vendo, muito pelo contrário, a morena sentia-se brutalmente poderosa pelas imagens que via, um homem como Harry estava faminto por ela e ela adorava aquilo.


 


A morena sentiu Harry descendo uma trilha de beijos por seu estômago fazendo a garota arfar pesadamente quando ele moveu a mão de dentro da calcinha dela, para logo em seguida fazer a peça de roupa deslizar pelas coxas da morena, no momento seguinte o calçado da garota também era retirado pelas mãos fortes do moreno.


 


As mãos do moreno deslizaram pelas coxas alvas da morena deslizando pelas pernas quase com reverência, em seguida subiu com as mãos passeando pelo corpo delgado. Harry ajoelhou-se diante de Sarah enquanto elevava a visão para a morena que viu o olhar quente e repleto de luxúria do moreno, era um olhar intenso e completamente abrasador e devorador.


 


Sarah meramente observou que Harry ainda estava vestido com as calças e com o sapato enquanto que ela já se encontrava completamente nua.


 


Harry mal conseguia respirar diante da visão da mulher que ele amava totalmente nua em sua frente, não que ele já não houvesse visto a morena sem roupa, mas sempre que a via parecia que ela estava mais linda.


 


Mesmo com toda a luxúria que queimava em seu interior, o moreno foi capaz de distinguir os sentimentos mais especiais que ele havia recebido durante todo o período de sua vida, a doçura de Sarah.


 


Em sua vida Harry conhecera mais violência e guerra do que qualquer um, as batalhas sangrentas e as mortes de tantas pessoas haviam obscurecido completamente os sentimentos de amizade que ele tinha possuído antes de perder Sirius no Departamento de Mistérios, nem mesmo todas as garotas com quem ele havia ficado e dormido no decorrer do seu sexto ano em Hogwarts foram o suficiente para que ele se sentisse um pouco humano novamente.


 


Sarah apenas observava o olhar quase reverente do moreno sobre seu corpo, era sempre uma sensação maravilhosamente agradável ser admirada pelo moreno, a morena viu o momento em que Harry desviou os olhos dela e com o cotovelo separou-lhe ambas as pernas, nesse momento Sarah mordeu sem perceber seu lábio inferior.


 


A morena sentiu o fôlego do moreno em suas coxas e arfou enquanto arrepios atravessavam o corpo dela, Sarah observou Harry fechar os olhos e em seguida encostar o rosto contra a coxa dela como se simplesmente saboreasse estar com ela, o tamanho do carinho e do amor dessa ação fez com que Sarah sentisse um nó em sua garganta ao mesmo tempo em que seus olhos ficavam úmidos de amor pelo moreno.


 


De maneira suave Sarah deslizou sua mão direita até a bochecha do moreno, ela roçou a barba por fazer que ele esquecera de retirar e o mero contato com ele fez com que a morena sentisse sua excitação crescer ainda mais, naquele momento Harry levou sua própria mão até a mão da morena que o estava acariciando e a retirou gentilmente.


 


A morena sorriu ligeiramente divertida com a atitude do moreno, sorriso que desapareceu de seus lábios quando ela o sentiu separando ainda mais suas pernas, no momento seguinte ele a tinha tomado com a boca antes mesmo que Sarah tivesse tempo para pensar melhor sobre o que ele estaria querendo fazer.


 


A morena gritou quando o prazer atravessou seu corpo e ela sentiu suas pernas tornando-se fracas e moles, ela levou ambas as mãos até os cabelos do moreno e isso foi tudo o que ela pode fazer para não acabar caindo no chão.


 


Harry a estava devorando, literalmente.


 


Não havia nenhuma outra palavra que pudesse descrever o que ela estava sentindo naquele instante, ele simplesmente a tomava. Harry a lambia e provocava até que a morena sentiu seu corpo tremer enquanto sua cabeça girava loucamente, em menos de dois minutos a morena sentia-se explodindo e gozando para ele, o orgasmo da morena veio poderoso e profundo arrancando um grito de Sarah enquanto o corpo da garota convulsionava-se sob o contato do moreno.


 


O moreno grunhiu de maneira selvagem enquanto ouvia os gritos de prazer de Sarah ao mesmo tempo em que sentia o corpo dela tremendo junto ao seu, o moreno sentiu o sabor dela percorrendo-o como uma droga que entorpeceu seus sentidos, fazendo-o querer ainda mais. Harry sentiu-se extremamente orgulhoso de si mesmo por ter levado a namorada tão rapidamente a um orgasmo intenso e arrebatador como aquele.


 


Harry deslizou seus lábios para uma das coxas da morena e a beijou seguindo um caminho deliciosamente lento para cima chegando ao estomago dela, o moreno fez uma pausa quando chegou aos seios de Sarah e brincou com cada um deles sabendo que a morena possuía muita sensibilidade naquela região do corpo.


 


Em seguida Harry subiu os beijos até a altura do pescoço da morena ficando em pé novamente, então os lábios de Harry encontraram-se com os da morena em um beijo sedento e faminto, as mãos da morena subiram pelo peito do moreno, mas quando ela estava para envolvê-lo com seus braços o moreno afastou-se levemente.


 


Os olhos azuis da morena olharam atentamente para o moreno enquanto ele levava a própria mão a da morena e em seguida a guiava até o membro dele que estava duro e palpitante, o que fez um pequeno gemido escapar dos lábios de Sarah.


 


A morena não se fez de rogada e em seguida suspirou enfiando sua mão dentro das calças de Harry encontrando o membro mais do que ereto, ela podia sentir cada milímetro dele, os pelos curtos do moreno resvalavam contra a mão da garota enquanto ela deslizava a mão pela longitude da ereção do moreno.


 


Harry grunhiu em tom profundo e selvagem, um som que ecoou pela garganta dele enquanto a morena o tocava suavemente, parecia o grunhido de um animal selvagem, no momento seguinte o som se intensificou quando Sarah envolveu a dura longitude dele, ela percebeu que Harry estava mais do que enorme e pronto.


 


Enquanto Sarah o tocava com a mão, Harry segurou o rosto da morena com ambas as mãos e em seguida beijou-a de maneira quente e apaixonada, o corpo de Sarah tremia violentamente enquanto ficava cada vez mais quente antecipando o momento em que ela o sentiria duro e quente dentro de seu corpo.


 


O moreno afastou-se novamente de Sarah que gemeu contrariada apenas para conter o fôlego logo depois observando como Harry arrancava o sapato que estava usando para em seguida começar a abrir o fecho de sua calça.


 


Sarah ficou completamente atordoada e fascinada enquanto observava o moreno deslizar as calças que ele usava para baixo, em seguida um suspiro apaixonado escapou dos lábios da garota quando teve novamente a visão de Harry em toda sua glória.


 


Harry não estava usando roupa de baixo! Aquele pensamento inundou a mente de Sarah como um entorpecente.


 


A morena decidiu que não havia nada mais sexy e atraente do que um homem que se atrevia a não utilizar nada embaixo de sua roupa, embora ela soubesse que não havia nada mais sexy e selvagem do que o homem em sua frente.


 


Harry Potter era atrevido e admirável, chegando a ser selvagem. E ele também fazia Sarah tremer incontrolavelmente apenas o observando.


 


Harry jogou as calças de qualquer maneira em um canto da sala para em seguida aproximar-se novamente de Sarah, movendo-se até que ficou as costas da garota que sentiu arrepios em sua espinha novamente. Sarah encarava Harry através do espelho, os olhos dos dois estavam conectados e a morena observou como ele era mais alto do que ela e o olhar dele dizia claramente o que pretendia fazer com a garota.


 


- É tão linda, Sarah. – sussurrou Harry em tom de voz profundo e faminto olhando cobiçoso cada centímetro do corpo feminino.


 


Sarah nunca havia realmente se sentido dessa maneira, é claro que antes ela também nunca havia se importado muito com sua própria aparência. A morena observou como Harry aproximou-se até estar praticamente colado a seu corpo por trás, em seguida ele retirou delicadamente o cabelo de seu pescoço para em seguida mordiscar sua pele que era sensível naquele local, o moreno deslizou a língua ao redor das pequenas pedras da gargantilha que ela estava usando.


 


As mãos do moreno subiram pela cintura da garota para em seguida cavarem os seios da morena, mas em seguida Harry arrastou sua mão direita para o triangulo de pelos negros que havia entre as pernas da garota.


 


De alguma maneira que Sarah não soube especificar como Harry fez com que ambos fossem se abaixando ainda unidos até o piso, a única coisa que ela sabia era que o moreno era extremamente forte e poderoso e poderia fazer qualquer coisa que quisesse, ambos estavam ajoelhados naquele momento e a imagem no espelho logo a frente de Sarah era extremamente erótica deixando-a completamente hipnotizada pelo que eles faziam.


 


Sarah recostou-se para trás encontrando o corpo duro e quente do moreno, ele era terrivelmente excitante e masculino.


 


A língua de Harry continuou percorrendo o pescoço alvo da garota para em seguida subir em direção a orelha e mordiscou de leve a região. Sem se afastar do corpo da morena, Harry ergueu um de seus joelhos do chão e o utilizou para que as coxas da morena fossem separadas e quando ele teve acesso total ao corpo dela o moreno penetrou-a profundamente por trás ao mesmo tempo em que sua língua deslizava dentro da orelha da garota que gritou fortemente devido ao prazer de sentir o moreno preenchendo-a.


 


O moreno levantou sua cabeça e olhou fixamente para o rosto da morena enquanto ele se empurrava mais e mais profundamente no corpo dela, a mascara de prazer que refletia os olhos azuis escurecidos de desejo deixou Harry a ponto de perder o controle.


 


Sarah simplesmente não conseguia falar nem mesmo pensar enquanto ondas de prazer rasgavam por dentro do corpo dela, tudo o que ela conseguia fazer naquele momento era olhar para o reflexo a sua frente enquanto o moreno fazia amor com ela. Sarah não conseguia desviar os olhos da mão grande e masculina que estava lhe agradando e lhe dando prazer juntamente com suas poderosas investidas em seu interior.


 


Harry gemeu no momento em que a penetrara encontrando-a tão úmida e molhada que não pode fazer mais nada a não ser gemer e se empurrar mais profundamente enquanto ela lhe dava boas-vindas a seu corpo.


 


Havia momento em que seu corpo exigia uma satisfação bruta e selvagem, o que o moreno sabia que acontecia com Sarah também, afinal já haviam tido momentos como esse antes, mas naquele dia a morena não fazia nenhuma exigência enquanto ele a amava da maneira que ele queria, com golpes lentos e profundos, nada de selvageria.


 


Tudo o que Sarah fez enquanto o moreno a amava foi recostar-se contra seu peito e deixar que o prazer a dominasse, os sons de prazer que ela emitia com cada movimento profundo de seu corpo contra o dela chegava a ser musica para os ouvidos do moreno, Sarah simplesmente rendeu-se completamente ante ele.


 


Harry sabia que esse tipo de entrega necessitaria de muita confiança da parte dela que Harry sentiu-se o homem mais sortudo do mundo, a morena era simplesmente divina. Naquele momento Sarah estivou-se elevando ambas as mãos sobre sua própria cabeça para em seguida afundá-las nos cabelos do moreno para poder mantê-lo ainda mais perto.


 


- Oh Harry... – gemeu Sarah enquanto esfregava o lado direito de seu rosto contra a bochecha do moreno.


 


Harry moveu-se delicadamente e beijou a bochecha que ela estava esfregando contra ele, ao mesmo tempo o moreno sentia sua vontade de tê-la crescendo e em seguida aumentou o ritmo de suas investidas e os movimentos que seus dedos realizavam, a morena se sacudiu e gemeu prazerosamente em resposta.


 


O moreno grunhiu de satisfação ao sentir o corpo molhado e quente da morena envolvendo o seu, ela era simplesmente deliciosa. Enquanto entrava em êxtase Sarah levou sua própria mão até onde a mão do moreno trabalhava incansavelmente e cobriu a dele com a sua, pelo reflexo do espelho Harry observou como a morena se estendia e se esticava recebendo o prazer e aquela imagem fez com que ele se movesse mais forte contra o corpo dela.


 


Sarah sentia seu corpo fervendo com o prazer e ela mal conseguia respirar pela intensidade com que o orgasmo estava chegando, a morena conseguia sentir Harry dentro dela e ele estava tão grosso e duro em seu interior que ela gemeu de prazer. Ele parecia extremamente dominador naquele momento, preenchendo-a completamente, mas isso não incomodava nem um pouco a morena que estava mais do que satisfeita com Harry.


 


E quando o novo orgasmo chegou rasgando em seu interior foi ainda mais magnífico e incrível do que o anterior. Sarah gritou com tal satisfação e luxúria que ela ficou levemente rouca. A morena sentia-se simplesmente débil enquanto seu corpo sacudia-se de maneira incontrolável e mesmo assim Harry seguia se movimentando fortemente lhe dando mais e mais prazer, como se quisesse tirar ainda mais dela.


 


- De novo Sarah. – sussurrou Harry com a voz quente no ouvido da morena que tremeu. – Mais uma vez, Sarah.


 


A morena não acreditava que realmente pudesse chegar a outro orgasmo, mas ela realmente o fez, de uma maneira que jamais havia imaginado ser possível para uma mulher. O que estava acontecendo naquele momento entre ela e Harry era extremamente primitivo e poderoso, de alguma maneira tão intenso que Sarah não sabia se conseguiria sobreviver a tanto prazer que estava recebendo.


 


Cada dura investida do corpo do moreno que ele dava contra o seu, fazia Sarah sentir outro orgasmo rasgando seu corpo. O corpo da morena estava extremamente sensível e muito receptivo naquele momento, as estocadas de Harry aumentavam de velocidade e aquilo apenas fazia o prazer correr mais violentamente pelo corpo da morena.


 


Harry segurava a cintura da morena de maneira firme enquanto sentia seu prazer aumentando rapidamente, ao mesmo tempo em que acelerava suas investidas e se aproximava do próprio orgasmo ele sentia cada onda de prazer que varria o corpo feminino junto ao seu, o que lhe dava uma satisfação pura e masculina de saber que ela estava daquela maneira por causa dele e por ele, não havia nada melhor do que aquela sensação.


 


Sarah sentia cada onda de prazer atravessando seu corpo,a morena virou seu rosto e enquanto mais uma onda de prazer a percorria ela depositou um beijo terno e carinhoso sobre os lábios do moreno, aquele ato tão terno da parte dela levou Harry diretamente ao extremo do prazer e em seguida ele gritava enquanto o orgasmo o alcançava.


 


Harry envolveu Sarah em seus braços enquanto se derramava profundamente dentro do interior da garota, o moreno sustentou Sarah apertadamente contra si enquanto se esvaziava dentro dela, ele apoiou a cabeça contra o pescoço da garota e somente permitiu-se ficar ali sentindo o cheiro dela e se deleitando dentro do corpo da morena.


 


Harry ainda estava enterrado profundamente dentro do corpo da morena quando o ultimo resquício de prazer atravessava o corpo de Sarah, ele continuou segurando-a firmemente em seus braços enquanto sentia uma sensação de paz percorrendo seu corpo.


 


FIM DA NC


 


Harry continuava olhando para Sarah enquanto o corpo dela finalmente relaxava, de maneira e calma, tão placidamente que ela própria suspirou. Harry a sustentou em sua cintura enquanto observava um leve sorriso surgir nos lábios da morena, aquela garota era uma verdadeira deusa, não havia adjetivo melhor para descrever a morena do que esse, pois ela era tudo o que um homem como ele poderia alguma vez desejar.


 


- Isso foi simplesmente sensacional. – sussurrou Sarah enquanto elevava a mão e deslizava seus dedos pelo queixo do moreno sentindo a aspereza da barba por fazer. – Dessa vez você se superou, Harry Potter.


 


- Obrigado. – agradeceu Harry enquanto suspirava brandamente e se movia para depositar um beijo calmo nos lábios da morena, em seguia sussurrou de volta. – Você também esteve maravilhosa, meu amor.


 


- Eu sei. – disse Sarah de maneira convencida provocando um sorriso no moreno. – sabe Harry, estou tão exausta que não quero sair daqui tão cedo...


 


- Podemos dar um jeito. – sussurrou Harry de volta e fechando os olhos desejou que uma cama aparecesse embaixo deles, pedido que foi prontamente atendido pela Sala Precisa, em seguida Harry exclamou. – Adoro essa sala.


 


- Eu também. – disse Sarah aninhando-se mais confortavelmente nos braços do moreno que em seguida fez com que os dois se deitassem de lado na cama ainda sem saírem da posição em que estavam, os braços de Harry envolveram a morena que suspirou satisfeita enquanto pedia um edredom para a sala que atendeu prontamente o pedido.


 


O moreno permaneceu deitado as costas de Sarah e a envolveu com seu braço, sua mão pousou possessivamente sobre a barriga reta da garota que suspirou feliz e colocou sua própria mão por cima da do moreno, eles ainda chegaram a conversar em voz baixa por alguns minutos, mas os dois estavam extremamente cansados e esgotados, por isso em poucos minutos eles estavam completamente adormecidos.


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O salão comunal da grifinória encontrava-se quase vazio naquele horário da manhã, afinal era muito cedo ainda para a maioria dos alunos estarem de pé, mas Hermione Granger estava bastante acordada naquele momento, afinal ela era a monitora-chefe da escola e precisava realizar tarefas especiais como o que ela estava realizando naquele momento, a morena da grifinória estava pendurando os avisos sobre os torneios de Duelos que haveria em dezembro.


 


Assim que terminou de fazer o que precisava Hermione sentou-se em um dos sofás em frente a lareira que já estava acesa naquele horário e passou a ler um livro sobre Runas Antigas, um dos assuntos que mais a fascinavam.


 


A monitora-chefe ficou tão concentrada no livro em que estava lendo que tomou um sustou quando Rony Weasley sentou-se ao seu lado depositando um beijo na boca da garota que saltou surpresa e quase lançou um feitiço no namorado.


 


- Ai Rony, precisava me dar um susto desses? – perguntou a garota olhando um pouco furiosa para o ruivo, pois quase o atacara sem querer.


 


- Desculpa Mione, não tenho culpa se você ficou tão distraída com o seu livro. – se defendeu Rony dando de ombros e olhando suplicantemente para a namorada que desfez a cara brava e suspirou enquanto voltava a se sentar.


 


- Você não tem jeito Ronald. – disse Hermione balançando a cabeça, mas quando ela foi voltar a ler o livro foi agarrada pelo ruivo que a beijou apaixonadamente, a garota até que tentou protestar e se afastar do garoto, mas em seguida se rendeu ao beijo e o agarrou passando a puxá-lo para si enquanto o beijava.


 


- Eu amo você, Hermione. – disse Rony assim que haviam interrompido o beijo e assim fazendo com que Hermione se derretesse e esquecesse a bronca que estava para dar no namorado, o ruivo sorria enquanto observava o rosto da morena.


 


- Eu também te amo Ronald, mas chega de me distrair, pois os alunos já estão descendo e logo teremos que ir para o salão principal tomar café. – disse Hermione em tom de voz mandão enquanto se levantava do sofá e se afastava do ruivo que olhou-a levemente carrancudo, mas não teve tempo de protestar, pois no momento seguinte Hugo descia as escadas do dormitório masculino acompanhado por Neville.


 


- Bom dia Hermione. – disse Hugo ocultando um leve bocejo enquanto se sentava ao lado de Rony depois de também cumprimentá-lo.


 


- Bom dia Mione, bom dia Rony. – disse Neville que ao contrário do amigo dirigiu-se para o buraco do retrato.


 


- Ei Neville, não vai esperar a gente não? – perguntou Rony quando o amigo estava para sair para fora do salão comunal grifinório.


 


- Não. – disse Neville virando-se levemente corado para os amigos. – Eu vou ir até a torre da corvinal acompanhar a Luna.


 


- Porque? – perguntou dessa vez Hugo com a voz revelando a curiosidade que ele estava sentindo com o comportamento diferente do amigo.


 


- Porque um garoto iria acompanhar uma garota? – Hermione perguntou em tom sarcástico enquanto olhava para o namorado e o amigo sentados no sofá e balançava a cabeça negativamente, em seguida a monitora aproximou-se de Neville. – Meus parabéns Neville, ela é uma garota maravilhosa e vocês merecem serem felizes.


 


- Obrigado Hermione. – agradeceu Neville depois de abraçar, então o garoto virou-se e saiu pelo buraco do retrato.


 


- Não acredito que o Neville e a Luna estão... – Rony não conseguiu completar a frase e ficou mudo enquanto olhava para onde o amigo havia acabado de sair.


 


- Posso saber porque ele e a Luna não podem namorar Ronald? – perguntou Hermione com a voz levemente ríspida.


 


- Bem, nada pessoal Hermione, mas é que eles formam um casal muito estranho. – respondeu o ruivo como se aquilo fosse óbvio.


 


- Só porque eles são diferentes não quer dizer que não mereçam ser felizes, Ronald. – retrucou Hermione com frieza fazendo o ruivo perder o sorriso que tinha no rosto. – Você devia se envergonhar por julgar os outros apenas pelas aparências.


 


- Tá, tudo bem Mione. – disse Rony levantando-se do sofá e se aproximando da namorada que ainda estava com uma expressão nada amigável em seu rosto. – Eu sei que sou um pouco idiota as vezes, mas eu gosto muito do Neville e da Luna, acho apenas que me expressei mal Hermione e eu sei que eles merecem ser felizes.


 


- Finalmente alguém colocou juízo nessa sua cabeça oca Ronald. – a voz de Gina soou das escadas que davam acesso ao dormitório feminino e o casal e Hugo viraram suas cabeças imediatamente para olharem para a ruiva dirigindo-se até onde eles estavam.


 


- Oi amor. – Hugo havia se levantado do sofá e se encaminhado até a namorada beijando-a apaixonadamente em seguida.


 


- Ei, não precisa engolir a minha irmã. – a voz irritada de Rony soou as costas do casal fazendo com que ambos se afastassem rapidamente, a ruiva virou-se olhando cansada para o irmão, pois não agüentava mais as interrupções que Rony estava fazendo em seu namoro. – Porque vocês precisam se beijar toda hora?


 


- E porque em vez de você ficar vigiando o meu namoro, você não se vira e continua a agarrar a sua namorada? – retrucou Gina em tom debochado.


 


- É, acho que você tem razão Gininha. – em seguida Rony fez exatamente o que a irmã havia sugerido e agarrou Hermione beijando-a de maneira apaixonada.


 


- Não me chame de Gininha. – rosnou a ruiva em resposta vendo o irmão beijando Hermione. – Senão eu passo a chamar você de Roniquinho.


 


- Vamos para o salão principal de uma vez. – disse Hermione assim que ela e o ruivo se afastaram para poderem respirar.


 


- Não me chame nunca mais assim Gina. – ralhou Rony com o rosto tão vermelho como um tomate fazendo Hermione e Gina rirem levemente da careta de desgosto que o garoto possuía no rosto, afinal ele odiava que o chamassem daquela maneira.


 


- Mas e a Sarah? – perguntou Hugo olhando para a namorada que deu de ombros enquanto todos voltavam os olhos para Hermione, afinal a morena da grifinória estava dormindo no mesmo dormitório que a garota.


 


- Ela não dormiu na Torre da Grifinória. – disse Hermione simplesmente e todos os outros três entenderam que aquilo significava que a morena deveria estar com o namorado, portanto não precisavam esperar por ela.


 


- E a Samantha? – perguntou Hugo com a voz baixa e levemente tensa, afinal ainda não engolira completamente o fato de sua irmã estar namorando com aquele sonserino idiota, principalmente pelo fato do pai dele ser quem era.


 


- Ela foi para o salão principal faz mais de meia hora. – respondeu Hermione olhando diretamente para o garoto que apenas rangeu os dentes sabendo muito bem o motivo para Samantha ter ido mais cedo par ao café da manhã.


 


- Ótimo, então já podemos ir. – disse Gina agarrando o braço de Hugo que estava resmungando algumas coisas nada amigáveis sobre um certo sonserino.


 


Em seguida os quatro saíram do salão comunal grifinória e dirigiram-se pelos corredores do castelo indo em direção ao salão principal para tomarem o café da manhã antes de irem para a primeira aula do dia, que seria de Duelos Mágicos.


 


Quando chegaram ao salão principal havia poucos alunos acomodados nas mesas das casas, mas os professores já se encontravam todos sentados calmamente na mesa destinada a eles, com exceção do diretor Dumbledore que todos os alunos sabiam estar inconsciente na enfermaria depois da luta que ele tivera com Harry Potter.


 


Hugo olhou atravessado para a mesa da sonserina onde sua irmã estava sentada ao lado do namorado dela, tudo que o ruivo queria naquele momento era lançar uma maldição da morte naquele desgraçado, mas no fundo o garoto sabia que Malfoy era diferente do pai e que cuidaria de Samantha, mas isso não o impedia de sentir um ciúme profundo em seu coração, era como se ele estivesse perdendo algo extremamente precioso.


 


O ruivo cumprimentou os pais discretamente com a cabeça e depois sentou-se ao lado dos amigos e nos minutos seguintes eles passaram a conversar sobre banalidades enquanto tomavam o café da manhã, nesses poucos minutos o salão principal praticamente encheu-se com os alunos das casas chegando para o café.


 


Aos poucos os quatro ficaram conscientes dos cochichos e das fofocas que começaram a rolar a volta deles, mas quando eles finalmente entenderam sobre quem e o que os estudantes estavam comentando ficaram apreensivos, afinal os dois alvos dos comentários poderiam reduzir todos os alunos a pó se eles realmente quisessem.


 


O fato do relacionamento entre Harry e Sarah ter chegado tão longe não era novidade alguma para os amigos dos dois, mas os falatórios que corriam pelo salão eram completamente maldosos, alguns chegavam a dizer que Sarah não passava de uma interesseira e outros adjetivos ainda mais baixos e degradantes.


 


Os quatro ficaram imaginando o que Harry faria se ele por acaso descobrisse o autor dos falatórios ou se ele acabasse ouvindo como os alunos estavam se referindo a Sarah, certamente não sobraria muito do pobre coitado.


 


Nesse momento os dois alvos das fofocas que percorriam o salão principal atravessaram as portas de carvalho e imediatamente o silêncio foi absoluto no salão enquanto o casal se dirigia diretamente até a mesa da sonserina, Harry acenara com a cabeça para o irmão e os amigos enquanto passava próximo a eles.


 


- Acha que eles já sabem? – perguntou Gina olhando para o namorado que apenas deu de ombros antes de responder.


 


- Bem, o Harry e a Sarah são os melhores legilimentes entre nós, então é bastante provável que já saibam sim, mas o fato deles não terem matado ninguém ainda é um bom sinal. – respondeu Hugo com um pequeno sorriso nos lábios.


 


- O Neville está realmente se empenhando. – comentou Rony depois de alguns segundos em silêncio, o ruivo estava olhando para a mesa da corvinal onde os dois amigos conversavam em voz baixa e sorriam um para o outro.


 


- Eles combinam. – disse Gina olhando para os dois amigos que pareciam bastante felizes um com o outro.


 


Antes que qualquer um deles pudesse fazer outra observação as corujas invadiram o salão principal trazendo as correspondências dos estudantes, uma coruja das torres pousou em frente a Hermione trazendo para a garota uma carta de seus pais e um exemplar do Profeta Diário daquele dia, a monitora-chefe retirou cuidadosamente o jornal e logo depois colocou uma moeda na bolsinha que a coruja carregava na pata, em seguida a coruja alçou vôo.


 


- Alguma coisa interessante? – perguntou Rony enquanto mastigava uma torrada e olhava para a namorada, afinal Hermione era a única entre eles quatro que recebia um exemplar do Profeta Diário frequentemente.


 


- A reportagem de capa é sobre a queda do Império da Luz. – disse Hermione depois de desenrolar calmamente o jornal e ver uma enorme foto do moreno de olhos verdes na capa, logo abaixo havia um resumo da reportagem.


 


- Leia em voz alta Hermione. – Gina disse antecipando os amigos, pois a monitora tinha mania de ler apenas para ela e a ruiva sabia que o irmão e o namorado estavam tão interessados quanto ela em saber o que haviam escrito sobre o que havia acontecido no dia anterior, afinal eles queriam saber os efeitos que aquilo causaria na população.


 


 


O Fim do Império da Luz!


É isso mesmo caros leitores, o Império da Luz caiu. Mas não foi como vocês possam estar imaginando não.


Segundo informações de uma testemunha ocular, ontem durante o café da manhã no salão principal de Hogwarts o diretor da escola e também ex-líder do Império da Luz, Alvo Dumbledore, fez uma tentativa de prender a namorada de ninguém menos do que Harry Potter acusando-a “injustamente” de pertencer a uma notória família de comensais da morte.


Ainda segundo nossa testemunha as provas que o diretor afirmava possuir não passavam de um relatório sobre a trágica morte da família Black-Hawk que ocorreu a quase cinco anos atrás (mais informações sobre isso na página 07).


Após a acusação infundada de Dumbledore ter sido desmentida por Potter, o diretor atacou gratuitamente a namorada do mesmo com um feitiço negro que normalmente mataria uma pessoa, mas Harry Potter entrou na frente da garota defendendo-a do feitiço e o recebendo em cheio, mas para a surpresa de todos, o garoto não sofreu os danos normais que o feitiço causa, o que demonstra que Potter é alguém poderoso.


Ao atacar um aluno em pleno salão principal e portanto em terreno da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, o diretor Dumbledore quebrou o tratado que colocava a escola mágica como neutra e deu a oportunidade para que Harry Potter se defendesse e contra-atacasse.


Segundo os relatos, vários Cavaleiros da Luz estavam presentes do castelo e tentaram atacar Harry Potter quando o garoto atacou Dumbledore, mas surpreendentemente eles foram impedidos pelos amigos e irmãos de Harry Potter, além dos próprios pais e o padrinho do garoto terem interferido e barrado alguns dos Cavaleiros.


Segundo nossa testemunha, os Cavaleiros da Luz foram dominados com extrema facilidade pelos amigos de Harry Potter que demonstraram serem bem mais poderosos do que nossos defensores, o que nos leva a pergunta: Se nossos Cavaleiros da Luz não conseguem nem mesmo acertar um golpe em um aluno não formado, que chance eles teriam contra os guerreiros mais poderosos que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado possui?


Mas isso não foi tudo o que ocorreu no dia de ontem, pois ao invés de atacar o diretor abertamente, Harry Potter fez uso de um dos códigos do Império da Luz e desafiou Dumbledore para um duelo pela liderança do Império, um desafio que o diretor de Hogwarts jamais poderia recusar, pois os códigos não permitiam.


O que aconteceu a seguir foi uma batalha extraordinária segundo os relatos de nossa testemunha (mais detalhes sobre o duelo entre Alvo Dumbledore e Harry Potter na página 3). Depois de uma troca surpreendente de feitiços e maldições Harry Potter acabou defendendo um feitiço de extinção extremamente poderoso e em seguida utilizou uma maldição antiga que derrotou o poderoso Alvo Dumbledore, tornando assim Harry Potter como o novo líder do Império da Luz.


Mas como Harry Potter faz parte do grupo chamado Panteão e está ao lado do guerreiro denominado Azrael, o Império da Luz passa agora a ser do Panteão, sendo incorporado ao grupo deles.


As modificações na estrutura do Império da Luz já estão sendo feitas desde o dia de ontem e os cargos estão sendo completamente alterados e integrados ao Panteão, os guerreiros que são leais a Azrael já ocuparam todas as sedes do Império da Luz e estão modificando as coisas, os últimos relatos que ouvimos foram de que vários espiões foram descobertos atuando em todas as sedes mundiais, os espiões já foram presos (mais informações na página 2).


Apenas esses últimos acontecimentos demonstram o quanto o Império da Luz era frágil, portanto essa fusão do Império para o Panteão trás muita esperança para a população de que finalmente poderemos ter reais chances de vencer essa guerra, pois com dois guerreiros tão poderosos unidos talvez possamos sobreviver.


Por John Sweven.


 


 


Hermione terminou de ler a reportagem com um suspiro levemente contente, pois o jornal não fora nem muito a favor e nem muito contra, a monitora sabia que John Sweven era um dos melhores jornalistas do mundo e ele era sempre imparcial.


 


- Bem, pelo menos não tem nenhuma mentira aí. – disse Rony em tom pensativo, pois sabiam que de vez em quando o Profeta Diário publicava algumas barbaridades, principalmente quando quem escrevia os artigos era Rita Skeeter.


 


- Continue lendo Hermione, quero ver o que mais eles escreveram. – disse Gina referindo-se a parte interna do jornal e imediatamente a monitora-chefe passou a ler as reportagens sobre os espiões que haviam sido descobertos e trancafiados nas prisões que o Panteão possuía, mas o que deixou Hermione e os amigos mais surpresos foi que havia uma transcrição completa e detalhada de todo o embate entre Dumbledore e Harry, cada um dos feitiços usados assim como os golpes aplicados estava descrito em mais de dez páginas de matéria.


 


Quando a garota terminou finalmente de ler a reportagem já estava quase na hora da aula de Duelos, o que a deixou surpresa, afinal passara mais de meia hora lendo e quando levantou os olhos para a mesa da sonserina descobriu que os amigos já haviam saído do salão principal, por isso Hermione apressou o namorado e os outros dois.


 


- Estamos atrasados para a aula. – disse a garota levantando-se e em seguida guardando o jornal dentro de sua mochila.


 


- Não estamos tanto assim não Hermione, não precisamos correr. – argumentou Gina acalmando a amiga.


 


- Fica calma Hermione. – disse Rony abraçando a garota que apenas suspirou enquanto dirigiam-se para fora do salão principal indo em direção a sala onde o Professor de Duelos estaria esperando pelos alunos.


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O salão principal já se encontrava repleto de alunos quando Harry e Sarah adentraram pelas portas de carvalho chamando a atenção de todos os outros estudantes para eles dois, principalmente os garotos da sonserina e as garotas da grifinória que sabiam que nenhum dos dois havia dormido em seus respectivos dormitórios.


 


Lilá Brown e Parvati Patil não perderam tempo em espelhar para todas as garotas da casa dos leões que a aluna nova não havia dormido em seu dormitório, em pouco menos do que uma hora os boatos sobre aquilo haviam percorrido toda a escola, os mais maldosos diziam que a morena grifinória havia passado a noite com o namorado, o que se confirmou perante os olhos da escola quando os dois entraram pelas portas do salão principal.


 


O fato de que Harry também não dormira em seu quarto também vazou por parte de alguns sonserinos, então durante o café da manhã o que estava sendo comentado era o provável destino do casal, muitos arriscavam palpites dizendo que eles haviam passado a noite em um quarto privado, algumas garotas mais sonhadoras falavam que os dois haviam fugido para se casarem escondidos, mas no momento em que Harry e Sarah adentraram no salão principal o mesmo ficou mortalmente silencioso, o moreno de olhos verdes precisou apenas olhar de relance para uma corvinal para saber o motivo dos olhares que ele e a morena estava recebendo.


 


Harry apenas olhou com frieza para os estudantes mais próximos enquanto caminhava rapidamente para a mesa das serpentes tendo Sarah ao seu lado, o moreno não estava dando a mínima para o que aqueles alunos idiotas estivessem pensando, mas sabia que Sarah poderia ficar constrangida, por isso lançou um olhar mortal em direção a um grupinho de garotas que cochichava sobre eles, imediatamente elas pararam de falar e empalideceram.


 


Sarah também havia visto o que todos os alunos estavam pensando sobre ela e o namorado, mas ao contrário do moreno ela ficou um pouco confusa com o que sentiu a esse respeito. A garota sentia-se um pouco envergonhada do que todos estavam pensando dela, mas ao mesmo tempo estava satisfeita porque agora todas as garotas da escola saberiam que Harry tinha dona e que nenhuma delas poderia fazer nada para separá-los, a morena já havia ouvido muitas dessas mesmas garotas cochichando no banheiro a respeito do moreno e não gostara nem um pouco de saber que o moreno despertava a lascívia de mais da metade da população feminina daquele castelo.


 


Harry cumprimentou com um aceno o irmão e os amigos enquanto encaminhava-se para a mesa da sonserina sentando-se bem em frente de onde Draco e Samantha estavam acomodados e tomando o café da manhã, o moreno sentou-se em frente a Draco enquanto Sarah sentou-se bem em frente a Samantha.


 


- Você não podia ser mais discreto não Potter? – perguntou Draco com a voz repleta de sarcasmo enquanto olhava para o moreno a sua frente.


 


- Dane-se Malfoy. – rosnou Harry em resposta, pois estava com um pouco de raiva dos comentários que ele podia ver na mente dos estudantes, pois sabia que aquilo deixaria Sarah um pouco chateada e envergonhada.


 


- Viu só Sam, é isso que eu recebo por me preocupar... – Draco alou meio dramaticamente enquanto se virava e olhava para a namorada, mas a irmã do moreno de olhos verdes estava prestando atenção na morena a sua frente.


 


- Você está bem, Sarah? – perguntou Samantha olhando levemente preocupada para a garota que sorriu levemente enquanto apenas concordava com a cabeça.


 


- Tem certeza? – perguntou Harry aproximando-se da namorada e sussurrando no ouvido dela, pois havia percebido que ela estava um pouco agitada com os comentários dos estudantes. – Me diga apenas uma palavra e eu acabo com cada um deles, Sarah. Juro pra você que mato cada um dos que comentaram sobre eu e você.


 


- Não precisa, Harry. – disse Sarah com um pequeno sorriso enviesado nos lábios, afinal sabia que seu moreno seria bem capaz de fazer isso.


 


- Eu te amo, morena linda. – sussurrou Harry e depositou um beijo no canto dos lábios da garota que suspirou levemente.


 


- Também amo você, moreno gostoso. – sussurrou Sarah de volta com um tom de voz repleto de malícia.


 


- Ah, o amor é lindo. – zombou Draco sarcasticamente recebendo um rosnado da parte do moreno e uma cotovelada por parte da namorada.


 


- Ai. – disse Draco contrariado enquanto massageava o local atingido, mas mesmo assim ele possuía um sorriso no rosto.


 


- Sabe Malfoy, continue implicando comigo e talvez você acabe sofrendo um acidente. – disse Harry em tom repleto de ameaça o que fez o sonserino loiro se encolher levemente enquanto olhava receoso para o moreno.


 


- Ei maninho, você não vai matar meu namorado logo agora, não é mesmo? – perguntou Samantha olhando divertida para Harry que sorriu perversamente para a irmã antes de encarar o sonserino novamente.


 


- Sabe maninha, acho que não sou eu que está querendo acabar com o seu namoradinho... – Harry comentou voltando os olhos novamente para a irmã que o olhou sem entender, assim como o sonserino que ficou curioso com aquilo, Harry sorriu maldosamente antes de continuar. – Um certo garoto da corvinal não para de lançar olhares assassino para o loirinho aqui, acho que o Boot ainda não esqueceu de você maninha.


 


- Pois eu acho melhor ele me esquecer de uma vez. – grunhiu Samantha em um tom de voz nem um pouco elegante.


 


- Acho que aquele corvinal metido a besta precisa de uma boa lição, isso sim. – disse o loiro com a voz fria enquanto olhava para o garoto em questão, garoto que encarou o sonserino com tanta raiva e ódio que surpreendeu o loiro.


 


- Mas ele não é o único que vai querer sua cabeça quando vazar a informação de que você está namorando com uma Potter, Draco. – disse Harry com um tom de voz meio indecifrável e meio zombeteiro.


 


- Eu sei, Potter. – disse Draco dando de ombros com indiferença, realmente não estava ligando muito para o que seu pai pudesse lhe dizer. – Mas pode deixar que do meu pai eu cuido, quero esmagar aquele desgraçado pessoalmente e então restaurar a honra do sobrenome Malfoy que meu avô e meu pai mancharem quando resolveram servir ao bastardo do Lorde das Trevas.


 


- É assim que se fala Malfoy. – disse Harry com um sorriso frio e encorajador, afinal sabia o quanto aquilo seria difícil para o loiro, pois por mais cruel que Lucius Malfoy fosse, ainda assim seria o pai dele.


 


Antes que qualquer um dos quatro pudesse dizer qualquer coisa o correio coruja adentrou o salão principal, centenas de corujas sobrevoaram os alunos trazendo para eles a correspondência, uma coruja negra pousou em frente ao loiro sonserino, todos os quatro foram capazes de reconhecer a coruja da Família Malfoy e instintivamente sabiam que as noticias sobre o namoro entre Draco e Samantha já haviam chegado até a família do loiro.


 


A coruja dos Malfoy havia trazido um exemplar do Profeta Diário além da carta que ela trazia amarrada a pata, uma coruja parda também pousou em frente ao moreno eu imediatamente pegou seu próprio exemplar do jornal, em todo o salão principal os alunos que viam do que se tratava a reportagem liam atentamente e quando Harry desenrolou o jornal deparou-se com uma foto sua na capa, mas o que o fez ficar satisfeito foi a matéria que havia na capa.


 


O moreno leu a manchete e o texto que havia embaixo da fotografia tendo Sarah ao seu lado também lendo completamente concentrada a reportagem que retratava o que havia acontecido no dia anterior de manhã, assim que terminou de ler o que eles haviam escrito o moreno riu baixinho e largou o exemplar do jornal em cima da mesa passando então a tomar seu café da manhã calmamente sendo acompanhado pelos outros que também haviam terminado de ler a matéria de capa do jornal, Harry percebeu que seus pais liam concentrados o que os jornalistas haviam escrito sobre ele e sobre o Panteão enquanto folheavam todas as páginas.


 


- Está quase na hora da aula de Duelos. – disse Harry quase vinte minutos depois que havia lido a reportagem no Profeta diário, o moreno levantou-se e foi acompanhado pela namorada e por Draco e Samantha.


 


- Ainda vou bater no Boot. – disse Draco quando estavam quase na porta de entrada do salão principal. – Ele não para de olhar para a Sam.


 


- Relaxe amor. – disse Samantha que estava andando de mãos dadas com o sonserino, ao lado deles Harry e Sarah apenas riram divertidos da cena, embora os dois também estivessem de mãos dadas enquanto caminhavam para fora do salão principal.


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Tiago havia chegado alguns minutos mais cedo a sala onde ele daria aula de duelo mágico para os alunos do sexto e do sétimo ano, o professor estava extremamente pensativo enquanto esperava que os alunos chegassem.


 


Mesmo ele e os outros professores estando um pouco longe das mesas das casas dos estudantes, eles eram capazes de ouvir os boatos que percorriam pelo meio dos alunos e Tiago ficara levemente surpreso com o que ficara sabendo pelo que ouvira.


 


Não que ele não soubesse que o filho mais velho já não houvesse ficado com outras garotas, mas não pensara que o relacionamento entre ele e Sarah Connor fosse evoluir tão rapidamente, é óbvio que Sirius comentara aquilo com Tiago e o animago até mesmo admitia que não tinha nenhum tipo de questionamento com relação a vida sexual de seu filho, apenas era estranho pensar que ele estava tendo um relacionamento realmente sério.


 


Tiago sabia que seus pensamentos eram confusos e que não faziam nenhum sentido, mas no fundo ele sabia que era a preocupação de que Samantha e Hugo acabassem seguindo o exemplo do irmão mais velho e acabassem tendo relações sexuais com seus parceiros, o professor simplesmente não conseguia imaginar sua menininha dessa maneira e preferia não imaginar, mas o que o preocupava de verdade era a possibilidade de que talvez eles se tornassem pais cedo demais.


 


O professor foi retirado de seus pensamentos quando os primeiros alunos começaram a chegar e entrar na sala especialmente preparada para suas aulas, o segundo andar ficava próximo de todas as outras turmas e do salão principal, por isso Tiago escolhera aquele local para ser onde ele daria as aulas de duelos.


 


Tiago apenas observou os alunos chegando e se espalhando pelo interior da sala, viu quando seu filho mais velho entrou acompanhado da namorada e de Draco Malfoy e Samantha, o homem apenas observou as mãos dadas dos dois e rangeu levemente os dentes contando mentalmente até cinqüenta para poder se acalmar, afinal sabia que ir contra o namoro não adiantaria de nada e poderia apenas incitar sua filha a fazer uma coisa impensada.


 


O homem ficou em silêncio enquanto esperava os últimos alunos adentrarem a sala, ele viu seu filho Hugo adentrando a sala sendo acompanhado dos amigos e suspirou quando finalmente o sinal de inicio da aula bateu, então fazendo um rápido movimento com a varinha Tiago fechou a porta da sala e em seguida pegou o livro de chamada.


 


Tiago fez a chamada rapidamente confirmando a presença de todos os alunos e em seguida começou a explicar como a aula de duelo mágico funcionaria, explicou os principais feitiços de ataque e defesa que eles veriam a partir daquele momento.


 


- Como ontem quero que vocês se separem em duplas para poderem simular um pequeno duelo entre vocês. – Tiago disse com a voz séria e firme enquanto observava os alunos fazerem exatamente o que ele pedira.


 


Nos minutos seguintes os alunos passaram a treinar os principais movimentos que os duelistas deveriam executar antes do duelo em si ser iniciado, Harry e os amigos dele achavam aquilo uma tremenda perda de tempo, afinal no campo de batalha ninguém esperava os seus adversários fazerem uma reverência antes de atacarem.


 


Draco e Samantha faziam par um com o outro e depois de terem realizado os movimentos pedidos pelo professor ambos se beijaram levemente, o que fez Tiago ranger os dentes e ele estava pronto a advertir os dois quando percebeu que não fora o único a não apreciar o que acontecera entre os dois, pois um pouco a esquerda do casal Terencio Boot olhava a cena de punhos cerrados e o olhar faiscante, mas Tiago sabia que o corvinal era extremamente ciumento e somente fizera mal a sua filha quando eles namoraram, por isso pensando rapidamente Tiago bolou um plano que de uma maneira ou de outra colocaria alguém em seu devido lugar.


 


- Um momento pessoal. – interrompeu Tiago fazendo com que os alunos parassem o que estavam fazendo e passassem a se concentrar no professor. – Como ontem nós tivemos uma demonstração impressionante entre o Senhor Potter e a Senhorita Connor nos Duelos com Armas, agora iremos ver como dois alunos se saem em Duelos Mágicos. Por favor Senhor Malfoy, poderia se adiantar e vir até a frente da turma? – Tiago chamara o sonserino com um sorriso no rosto, o que rendeu uma careta desgostosa por parte de Samantha, mas o homem fez que não havia visto e assim que Malfoy esteve próximo a ele sussurrou. – Vou dar a chance que você tanto queria.


 


Draco ficou intrigado com o que o pai de sua namorada falou, não sabia se o que viria dele seria uma coisa boa ou não, mas desde que o professor não o colocasse para lutar contra Harry ou Sarah, os outros ele encarava sem nem um pingo de medo.


 


Alguns alunos ofegaram surpresos quando o professor chamou o sonserino, o pensamento da maioria dos alunos estava claro e crente de que Tiago Potter iria ferrar Draco Malfoy naquele momento, afinal o loiro estava namorando a filha do professor e todos tinham certeza que o homem não aprovava o namoro.


 


Draco se posicionou no centro da sala exatamente onde Harry e Sarah haviam se enfrentado no dia anterior, a expressão do sonserino era praticamente indecifrável enquanto ele esperava que o professor lhe indicasse quem seria seu adversário, não havia nenhum sentimento no rosto do loiro, o que fez um arrepio subir pela espinha dos estudantes que estavam mais próximos e encaravam o sonserino de maneira direta.


 


- Para enfrentar o Senhor Malfoy, eu gostaria de chamar um dos melhores alunos do ano passado nessa matéria. – Tiago falou com um pequeno sorriso nos lábios. – Eu gostaria que o Senhor Terencio Boot da corvinal viesse até o centro para enfrentar o Senhor Malfoy.


 


Draco apenas ergueu uma sobrancelha enquanto um sorriso frio aparecia em seus lábios finalmente entendendo o que o professor quisera lhe dizer com aquela estranha frase poucos segundos antes, o sonserino observou o moreno alto e de cabelos escuros da corvinal se aproximando do centro da sala com uma expressão assassina em seu rosto, a expressão contrariada do corvinal e o óbvio ódio que ele sentia contra si fez Draco sorrir divertido.


 


- Eu quero um duelo justo, sem golpes baixos ou feitiços proibidos. – Tiago fala com a voz calma assim que o corvinal posicionou-se exatamente a frente do sonserino, o professor olhou mais demoradamente para o loiro da sonserina que entendeu o recado, sabendo que o professor estava lhe oferecendo uma chance de trégua, afinal o corvinal havia feito Samantha sofrer bastante no ano anterior e agora era hora da desforra. – Cumprimentem-se.


 


Os dois alunos sacaram as varinhas imediatamente e as posicionaram na vertical em frente ao rosto de cada um, em seguida Draco seguiu o protocolo e curvou-se em uma reverência respeitosa, que não foi seguida pelo corvinal que apenas olhava desdenhosamente para o sonserino, Draco levantou-se em seguida e abaixou a varinha no mesmo momento em que o corvinal e logo depois eles deram as costas um ao outro e começaram a se afastar.


 


- Estão prontos? – perguntou Tiago assim que os dois alunos haviam se voltado um para o outro e se posicionaram.


 


Boot se colocou em posição de ataque com a varinha na mão esquerda uma vez que ele era canhoto, Draco apenas observou friamente a posição do corvinal enquanto ele próprio se posicionava em uma postura de combate e não de duelo, a posição que o sonserino assumira deixou o professor Potter espantado, afinal ele era um Cavaleiro da Luz e sabia reconhecer um guerreiro quando o via em sua frente.


 


- Quando eu disser três vocês comecem, certo? – disse Tiago saindo do espanto em que ele entrara quando vira o posicionamento de Draco. – Um... Dois...


 


- Estupefaça! – gritou o corvinal adiantando-se e realizando um rápido movimento com a varinha lançando um potente jato de luz vermelha em direção ao sonserino, que nem mesmo piscara diante da covardia do corvinal.


 


- Eu disse no três, Boot. – gritou Tiago chocado com o que o aluno havia feito e o professor estava pronto para interferir quando o sonserino se moveu.


 


- Protego. – o sussurro do sonserino mal foi ouvido pelos alunos, mas o feitiço vermelho chocou-se contra uma barreira protetora desaparecendo em seguida.


 


Draco sabia que não poderia utilizar seus poderes ali dentro e também não poderia fazer uso dos fortes feitiços negros e as maldições que conhecia, mas o sonserino também sabia que poderia acabar com o corvinal de olhos fechados e com os feitiços escolares.


 


- Estupore. – sibilou Draco com a voz fria enquanto apontava a varinha para o peito do corvinal que mostrou que não era considerado um dos melhores duelistas a toa e protegeu-se com um forte feitiço escudo.


 


- Petrificus Totalus. – contra-atacou o corvinal lançando um raio de luz azulado que foi prontamente defendido por draco que revidou com outro feitiço estuporante também defendido pelo corvinal, em seguida Boot fez um movimento firme com a varinha enquanto gritava um forte feitiço de ataque. – Depulso.


 


Bolas de fogo dispararam da varinha do corvinal surpreendendo os alunos que observavam o duelo, assim como o professor que não imaginava que um aluno conhecesse ou soubesse como executar aquele feitiço, mas Draco não demonstrou nenhuma surpresa e realizou um movimento firme com a varinha sussurrando.


 


- Globus. – praticamente ninguém ouviu a voz do sonserino, mas no instante seguinte uma cúpula de magia azulada o estava rodeando e recebeu o impacto das bolas de fogo que foram rebatidas contra o corvinal que precisou se desviar para o lado, as bolas de chamas chocaram-se contra a parede atrás do corvinal e em seguida desapareceram.


 


- Expelliarmus! Estupore! – Terencio executa dois feitiços rapidamente esperando pegar o sonserino com a guarda baixa, mas ele apenas manteve o escudo erguido e os feitiços foram rebatidos novamente contra o corvinal que precisou conjurar um feitiço escudo para poder se proteger contra seus próprios feitiços.


 


- Você vai precisar de muito mais do que isso se quiser me vencer de alguma maneira, Boot. – Draco fala com a voz repleta de sarcasmo e zombaria deixando o corvinal fervendo de ódio enquanto olhava para o loiro.


 


- Você vai ver do que eu sou capaz. – Terencio fala de maneira agressiva já pensando em lançar alguns feitiços bem poderosos que ele aprendera com seu pai nas férias, mas por enquanto tentaria de outra maneira, em seguida o corvinal grita. – Impedimenta!


 


O feitiço de impedimento atravessou a distancia entre o corvinal e o sonserino rapidamente, mas Draco moveu rapidamente sua varinha e o feitiço do corvinal se desfez em pleno ar, Boot ficou ainda mais furioso com isso.


 


- Estupore! Impedimenta! Reducto! – o corvinal lança a rápida seqüência de feitiços que vão rapidamente em direção ao sonserino que apenas se desvia do feitiço estuporante e do feitiço de impedimento antes de levantar a própria varinha murmurando.


 


- Desvaneça. – o feitiço redutor desapareceu em frente ao sonserino que naquele momento sorria debochadamente.


 


Os estudantes assistiam ao duelo entre o sonserino e o corvinal com bastante expectativa, afinal eram o atual namorado e o ex-namorado de Samantha Potter que estavam se enfrentando naquele momento, o que por si só já chamaria bastante atenção.


 


A maioria dos alunos não queria perder nem mesmo um segundo daquele duelo, por isso nem mesmo piscavam, os alunos observaram como o corvinal atacava ferozmente e como o sonserino se defendia sem nenhuma dificuldade.


 


Harry observava levemente divertido o duelo, pois sabia que já fazia algum tempo que o corvinal estava merecendo uma boa surra e somente não acabara com o corvinal ele próprio, porque não tivera muito tempo disponível.


 


Samantha estava apreensiva enquanto observava o duelo, não que ela estivesse preocupada com os possíveis ferimentos que o namorado poderia sofrer, mas ela estava preocupada era com o que Draco poderia causar no corvinal, afinal ela sabia do que o namorado era capaz e a raiva e o desprezo que o loiro alimentava pelo corvinal seria o suficiente para que ele o matasse.


 


Terencio respirou fundo enquanto tentava se acalmar, pois sabia que a raiva e o ódio fariam com que ele acabasse se precipitando e cometesse erros. Draco continuava encarando o corvinal de maneira zombeteira enquanto esperava o próximo movimento dele, mas naquele instante o sonserino estava começando a ficar impaciente.


 


- Você se acha o maioral, não é mesmo Malfoy? – Terencio disse com a voz debochada e irônica enquanto olhava para o sonserino como se ele não fosse ninguém, embora não tivesse tido efeito algum no sonserino que apenas arqueou a sobrancelha em um gesto desdenhoso enquanto continuava a observar o corvinal, em seguida Boot falou friamente. – Vamos ver se você consegue suportar isso... Estupore. Confringo. Reducto.


 


A partir daquele momento Terencio Boot passou a executar feitiço de ataque atrás de feitiço de ataque enquanto que Draco apenas se esquivava de alguns e bloqueava a maioria com feitiços escudos, os estudantes que não sabiam do que o sonserino era capaz olhavam para o loiro de maneira impressionada, afinal o corvinal era certamente um dos melhores duelistas da escola e ficara em segundo lugar no torneiro que acontecera no ano anterior, perdendo apenas para um aluno que havia se formado no final do ano letivo passado.


 


Depois de se defender de mais uma azaração escolar executada pelo corvinal Draco resolveu parar de esperar e passou a revidar com feitiços de igual intensidade a aqueles que o moreno estava usando, embora fosse aumentando a potencia de seus feitiços a cada segundo.


 


- Você não passa de um fraco, Boot. – Draco provocou em tom zombeteiro enquanto se defendia de mais uma seqüência de feitiços lançada pelo corvinal. – Não sei como você pode ser considerado um dos melhores duelistas da escola, suas habilidades são uma verdadeira vergonha para os bruxos. Acho que vou precisar mostrar o que um verdadeiro duelista faz.


 


- Cala sua maldita boca, seu filho de uma cadela. – gritou Terencio perdendo o controle por ter sido humilhado, em seguida o corvinal faz um movimento amplo com sua varinha enquanto berrava. – Sectusempra.


 


Os alunos que conheciam o feitiço negro se engasgaram e prenderam a respiração, afinal aquele feitiço era capaz de retalhar uma pessoa se fosse executado com a força e o poder necessário. Samantha ficou surpresa pelo ex-namorado conhecer aquele feitiço, mas não ligou muito, pois percebera que ele fora executado com muito pouco poder, já Harry apenas observou já imaginando o que Draco faria em seguida. Tiago ficou chocado pelo uso da maldição negra e estava pronto para interferir quando ouviu a voz do sonserino.


 


Draco executou um feitiço de proteção conjurando uma barreira prateada que apareceu a sua frente recebendo o impacto do feitiço negro que nem ao menos fez qualquer efeito na barreira, o corvinal olhava aquilo de olhos arregalados, pois sabia que aquele feitiço era extremamente complexo de ser defendido, já os estudantes estavam com os olhos completamente arregalados observando o duelo, já Harry apenas sorria divertido, assim como Sarah e os amigos.


 


- Como eu disse, você não é de nada Boot, chega a ser patético. – Draco falou com desprezo na voz enquanto o corvinal encolhia-se levemente sentindo-se extremamente humilhado, mas ele não deixaria aquilo barato.


 


- Confringo. – o corvinal gritou lançando o feitiço contra o sonserino que apenas balançou a varinha a sua frente fazendo o feitiço desaparecer.


 


- Expelliarmus! – gritou Draco querendo acabar com aquele duelo patético de uma vez, mas o corvinal conseguiu se defender e atacar com um feitiço estuporante que Draco bloqueou facilmente, nos momentos seguintes quem atacou foi o sonserino obrigando o corvinal a se defender e se desviar repetidas vezes, mas alguns feitiços chegaram a acertar o corvinal de raspão que já aparentava cansaço no rosto enquanto o loiro estava duelando sem nem mesmo transpirar ou respirar com dificuldade, o que ele agradecia aos treinamentos do amigo.


 


- Maldito. – grunhiu Terencio quando foi atingido por um poderoso feitiço cortante no ombro direito, então o corvinal ergueu sua varinha apontando-a ameaçadoramente para o sonserino e quando gritou o feitiço negro, as voz estava transfigurada pelo ódio. – Crucio.


 


Draco foi veloz e ágil o bastante para conseguir se desviar da maldição da dor, mas o fato do corvinal haver executado aquele feitiço contra um colega chocou a todos os estudantes, exceto Harry e seus amigos que apenas ficaram preocupados com o fato.


 


- Agora você passou dos limites. – disse Draco com a voz fria apontando a varinha para o corvinal. – Diffindo.


 


O feitiço cortante acertou o corvinal no peito produzindo um profundo corte que rapidamente começou a sangrar abundantemente, mas Draco não estava nem ai para o corvinal e executou novamente o feitiço de corte, mas dessa vez Boot conseguiu se desviar.


 


- Reducto. – o feitiço atingiu o corvinal no peito e o fez cambalear quase cinco metros para trás completamente tonto, mas Draco continuou atacando acertando vários feitiços de ataque no peito do corvinal que desabou inconsciente depois de receber o impacto de tantos feitiços seguidos, logo depois Draco deu as costas ao corpo do garoto e caminhou para onde a namorada estava sendo acompanhado pelos olhares dos alunos.


 


 Muito bem Senhor Malfoy. – a voz de Tiago soou calma, mas era perceptível o tom divertido que havia na voz do professor que havia se aproximado do corpo do corvinal e passara a executar alguns feitiços básicos de cura, como o que estancava sangramentos e fechava cortes superficiais. – Vou descontar cinqüenta pontos do Senhor Boot pelo uso de feitiços negros e mais cinqüenta por causa da maldição imperdoável que ele executou, além é claro de que ele receberá detenções. Ah, será que alguém poderia levar o Senhor Boot até a enfermaria?


 


A voz de Tiago era séria e firme quando ele falara quebrando o silêncio que havia se instalado dentro da sala de aula, em seguida dois amigos do corvinal pegaram o corpo inconsciente do amigo e o levaram para fora da sala, a sala estava em um silêncio sepulcral enquanto a maioria dos alunos observava Draco Malfoy que estava calmamente postado ao lado da namorada como se nada houvesse acontecido.


 


- Bem, acredito que por hoje nós tivemos o suficiente pessoal, então estão dispensados, até a próxima aula. – a voz de Tiago soou alta fazendo os alunos começarem a se dirigirem para a saída da sala, afinal faltavam poucos minutos para o final da aula de duelos.


 


Os alunos retiraram-se lentamente da sala de aula, os grupos próprios comentavam o duelo que haviam presenciado entre o sonserino e o corvinal, muitos comparavam as habilidades que o loiro sonserino havia demonstrado na aula daquele dia com o que haviam visto Harry Potter e Sarah Connor fazerem no dia anterior.


======


 


 


Tiago passara o restante do dia extremamente pensativo, embora houvesse um pequeno sorriso satisfeito no rosto do professor enquanto dava aula de duelos para as turmas dos primeiros anos, afinal uma parte da raiva que ele acumulara no ano anterior fora finalmente extravasada, mesmo que não tendo sido feito por ele diretamente.


 


Odiara Terencio Boot pela tristeza que vira no rosto de sua menininha no ano anterior e alimentara um ódio pelo garoto, mas finalmente podia se aliviar um pouco com aquele assunto e Tiago admitia que a maior parte da relutância que ele sentia em relação ao novo namorado da filha estava relacionado com o antigo namorado dela, afinal não queria ver sua filha novamente se remoendo de tristeza pelos cantos como acontecera quando ela terminara com o corvinal.


 


O professor passara o jantar ao lado da esposa ainda com o pequeno sorriso no rosto, obviamente Lílian já estava sabendo do que havia acontecido na aula da manhã, mas ela se abstera de comentar o que ocorrera.


 


Naquele momento Lílian e Tiago se encaminhavam para o quarto que eles dividiam, eles haviam decidido dividir os aposentos da sala de poções ao invés da que estava reservada para Tiago, pois o quarto de Lílian era bem mais confortável.


 


O casal conversava a respeito do que acontecera aquele dia, Tiago falava para a mulher o que realmente acontecera entre o namorado da filha deles e o ex da garota, a mulher ruiva ficou levemente irritada com o marido pela armação que ele fizera, mas no final acabou concordando com ele, pois ela própria havia tido vontade de socar o garoto.


 


Eles entraram no quarto da professora de poções e depois que Tiago trancou a porta o casal levou o maior susto da vida deles, afinal eles não estavam sozinhos naquele aposento, pois Lílian e Tiago já eram esperados.


 


 


 


 


Agradecimentos especiais:


 


Anderson potter: Isso mesmo cara, já estava mais do que na hora de todos eles se acertarem, a reunião dos deuses foi bacana mesmo. As sedes do panteão vão ficar para o próximo capitulo, embora vai haver algumas surpresas também, já as espadas vai vir apenas depois que eles conhecerem as sedes do Panteão. Abraços.


 


Toddy: crueldade nada fera, foi apenas para deixar no suspense, mas espero que o capitulo tenha ficado bom, e sim todos eles agora estão juntos. Abraços.


 


BlackHawk: que bom que gostou do capitulo anterior cara, o lance do Hugo é mais ciúme de irmão gêmeo, ele sente como se estivesse perdendo algo, por isso a implicância, já o Tiago tem medo de que a filha se magoe novamente, pois mesmo não tendo amado o Boot ela sofreu com a separação. Abraços.


 


James V Potter: deixar os leitores curiosos e em expectativa é o dever do escritor cara... Brincadeira, é claro. Fico feliz que tenha gostado do capitulo anterior cara e espero que este tenha sido bom, mostrando um pouco do que Voldemort e seus asseclas são capazes de fazer... agora quanto ao lance do Tiago e da Lílian ficarem sabendo sobre o segredo do moreno, posso dizer que no próximo capitulo você vai se surpreender. Abraços.


 


D a n i l o: ficaria bem bacana mesmo se o Harry contasse ou para o pai ou a mãe, mas eu referi colocar ele contando para a mulher que ele ama, já os pais dele terão uma surpresa no próximo capitulo. Como você pediu, eu digo pra você que o Tiago e a Lílian vão ficar sabendo sobre o Harry sim, antes do que você imagina. Abraços.


 


Haseo: que bom que gostou do capitulo cara, o Hugo e o Tiago reagiram como qualquer irmão ou pai normal reagem ao saber que a irmã ou a filha está namorando, o ciúme é normal, pelo menos eu acho. Abraços.


 


 


 

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