Capitulo 20 - Tortura



Agradecimentos especiais:

Polaris: Obrigado pelos elogios cara, é muito bom saber o que os leitores acham da historia, quanto ao Harry mais Dark, eu nunca gostei muito do jeito bonzinho dele e esse estilo faz mais o meu tipo de fic. A tortura do Korcet foi uma das cenas que mais me deu trabalho para fazer e fico feliz por ter agradado, espero que a tortura do Diggory também tenha ficado boa. E nem sempre o lado da luz quer dizer que sejam todos bonzinhos, mais uma vez obrigado pelos elogios. Abraços.

James V Potter: Sinto muito cara pelo capitulo anterior, agora quanto a essa cena vou ser sincero, originalmente ela não estava programada para ser feita, mas como não apenas você como outros estão falando dessa cena, eu resolvi tentar colocar ela na historia, não posso prometer nada grandioso, mas vou colocar essa cena no próximo capitulo como se fosse uma espécie de bônus, eu prometo. Espero que goste de como o Diggory vai morrer, e você acertou em cheio, pois a do Snape e do Dumbledore vai ser mais brutal ainda... quanto a cena do Sirius, sinto muito mesmo, mas vai ter que ficar para o próximo capitulo cara, pois senão o capitulo iria ficar imenso e não ficaria muito bem distribuído, afinal somente esse já deu quase vinte paginas do Word. Agora respondendo a sua pergunta sobre “aquilo”, eu vou matar sua curiosidade, pois se tudo sair conforme eu estou planejando sem ser no próximo capitulo que vai ter o Sirius e os Deuses, já no outro o Harry vai revelar seu segredo, agora quanto a quem, somente quando o capitulo for postado. Não se preocupe com as brincadeiras não cara, sem elas as coisas ficariam serias demais. Abraços.
Branca SOAD: Faz um tempinho mesmo, mas não se preocupe, o que vale é ler. Obrigado pelos elogios e comente sempre que puder. Abraços.

Kalih: Que bom que gostou do capitulo anterior, sei que ficou bastante focado nessa parte de lendas, mas ele era um pouco necessário. A manipulação do Dumbledore, ou tentativa, vem no próximo capitulo assim como a surra que vai tomar do Harry em pleno salão principal, e como você disse, quem mandou ele querer se meter com a mulher dos outros, não é mesmo? Espero que você curta o acerto de contas com o Diggory, fiquei três dias escrevendo e reescrevendo a cena, espero que goste. Sabe que você me deu uma idéia bem louca quanto ao Hades fazer uma visitinha ao Diggory para levá-lo ao inferno, é uma pena que ele não busca os mortes de verdade, seria muito interessante. Beijos.

Pedro: obrigado pelos elogios cara, espero que goste do capitulo, pelo menos eu acho que ta muito louco. Abraços.

TiuToddy: acho que apenas lendo o capitulo para responder a seu comentário cara, boa leitura. Abraços.

Trinity: os dragões negros só vão entrar em ação realmente daqui uns dois ou três capítulos, não posso garantir, talvez eu os coloque antes, mas ainda tem alguns movimentos que os dois lados vão fazer antes das batalhas voltarem com força. Como você e o James V Potter estão querendo ver mesmo a reação dos deuses e eu realmente não planejava coloca-las na fic, mas como vocês querem vou fazer um esforço e encaixar essa cena no próximo capitulo, eu prometo. Sua suposição sobre o que o Dumbledore vai fazer está praticamente certa, você acertou certinho o que o dumbledore vai provocar, e então vai apanhar feio do Harry e na frente de todo mundo, quer humilhação maior do que essa? Espero que você goste da tortura que o Diggory vai sofrer nesse capitulo. Ah, e não se preocupe com o tempo, eu também estou numa correria danada para conseguir postar as fics e me sair bem na faculdade, mas eu tento. Beijos.






Capitulo 20 - Tortura


Ao sul da Inglaterra encontrava-se um distrito chamado Falmouth que ficava próximo ao Canal da Mancha, naquela pequena cidade existiam muitas pessoas que se dedicavam mais a pesca e a subsistência própria do que com a guerra que acontecia naquele momento em todo o mundo, mesmo que tivessem noticias sobre tudo o que acontecia pelo mundo, inclusive todos os habitantes estavam cientes das reviravoltas que andavam acontecendo na guerra.

Na parte mais afastada da cidade existia uma casa enorme onde um homem morava sozinho, na verdade ninguém sabia quem ele era ou o que ficava fazendo sozinho na mansão o dia inteiro, o que causava dezenas de histórias de todos os tipos sobre ele, desde que ele era um excêntrico ao rumor de que ele na verdade era um assassino perigoso.

Mas diferente do que todos pensavam a respeito dele, Amos Diggory estava isolado naquela casa porque no momento se encontrava pesquisando algo para o Império da Luz. Naquele momento ele estava em um enorme aposento e ao seu redor centenas de livros estavam espalhados, muitos deles abertos em determinadas páginas e marcados com uma caneta de cor amarela, mas a maioria dos livros estavam empilhados em pequenos montes.

Sentado em uma poltrona confortável e lendo um livro que estava aberto em sua mão Diggory estava relaxado enquanto tomava um copo de Whisky e folheava as paginas do livro conforme ele o lia atentamente.

Alvo Dumbledore lhe passara aquela ordem a quase um mês, mas até aquele momento não conseguira muitos avanços em suas pesquisas, mas ainda havia milhares de livros que ele precisaria consultar o que levaria pelo menos mais alguns meses antes que ele realmente tivesse resultados significativos para apresentar ao líder do Império da Luz.

Recebera a missão de descobrir feitiços antigos que pudessem ser usados na transferência de poder de uma pessoa para outra, inclusive dados de boa vontade ou transferidos a força de um usuário para o outro.

Ainda não entendera exatamente o que Dumbledore pretendia com aquilo, mas deveria ser algo muito importante para ele ter pedido aquilo em extremo sigilo, provavelmente o diretor estava pensando em uma maneira de ficar mais poderoso retirando o poder dos comensais da morte que ele conseguissem prender.

Sentindo um arrepio repentino na espinha o Senhor Diggory levantou-se de um pulo sacando a varinha e apontando-a em direção a porta de entrada da sala em que se encontrava, mas nada se movia além do fogo que crepitava na lareira.

Respirando fundo e decidindo que andava trabalhando demais Amos Diggory dobrou cuidadosamente a pagina em que estivera lendo e colocou o livro sobre a poltrona em que estivera sentado e pegando novamente o copo de Whisky dirigiu-se até a bancada no canto da sala onde se encontrava um pequeno bar e em seguida encheu novamente o copo.

Guardando silenciosamente a varinha o Senhor Diggory virou-se dirigindo-se pela porta e saindo da sala que ele chamava secretamente de Hall de Pesquisa. Foi em direção a sala de estar da mansão e ao chegar ficou em frente a janela olhando a paisagem do lado de fora, a noite já ia alta e olhando de relance para um relógio em seu pulso ele percebeu que já passava da meia-noite naquele momento, o que lhe causou um suspiro desanimado.

Olhando ao longe lembrou-se dos dois últimos anos desde que sua mulher morrera em um ataque de comensais da morte, e mesmo tentando encontrar o que tinha com ela nos braços de diversas mulheres, incluindo prostitutas, nada o fazia sentir-se como ele sentia-se quando estava com sua esposa, afinal nenhuma mulher era como ela.

E ele apenas reconhecera o quanto precisava da esposa depois que ela morrera, lembrou-se da dedicação que sua mulher lhe dispensava, realmente deveria ter prestado melhor atenção ao que ele tinha em casa e ter lhe dado um pouco mais de valor.

Mas agora aquilo era passado e sua esposa estava morta, seu filho estava em Londres servindo ao Império da Luz como um Cavaleiro, embora ainda estivesse em treinamento, mas em breve ele poderia ir para o campo de batalha, lembrou-se da garota que o filho lhe apresentara no ano anterior, a noiva dele.

Ele bem que imaginara que daria naquilo mesmo, afinal eles namoravam desde que seu filho havia completado dezessete anos e mesmo nunca a tendo encontrado antes sabia muito sobre a Senhorita Chang e a família dela, era uma garota de respeito e a família era extremamente leal ao lado do bem, não exatamente a Dumbledore como Amos muito bem sabia, mas aquele era o único lado que lutava pelo bem, pensou o Senhor Diggory.

Como estava confinado na mansão ele não tinha muitas noticias do mundo e estava por fora dos últimos acontecimentos, mas mesmo assim o Senhor Diggory conseguia sentir que algo bastante significativo estava acontecendo no mundo bruxo, mesmo ele não sabendo o que era, poda sentir em seus ossos que algo grandioso acontecera.

Foi tirado de seus pensamentos ao ouvir um barulho suave atrás de si, um barulho de corpos se movendo, percebeu ele em pânico. Quando se virou reparou que duas pessoas estavam paradas olhando diretamente para ele, mas foi tudo o que conseguiu perceber, pois no instante seguinte se encontrava inconsciente.
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Fazia poucos minutos que John MacKinley havia saído da sala do diretor de Hogwarts que ainda estava sentado em sua cadeira olhando para o nada e pensando bi que deveria fazer, o mais correto seria avisar os outros da possibilidade de acabarem sofrendo um ataque por parte daquela garota, não havia dúvidas do motivo dela estar em Hogwarts naquele momento.

Sacando sua varinha o diretor lançou seu patrono mandando-o buscar o Professor de Poções imediatamente. Passado alguns minutos uma batida soou novamente na porta de sua sala e assim que o diretor deu permissão para que a pessoa pudesse entrar a porta abriu-se revelando a figura de Severo Snape.

- Algum problema Dumbledore? – Snape perguntou olhando curiosamente para o diretor de Hogwarts, afinal ele parecia muito preocupado.

- Sim, temos graves problemas. – disse Dumbledore suspirando audivelmente fazendo Snape arquear ainda mais as sobrancelhas.

- Imagino que tenha a ver com as noticias que o Senhor Mackinley tenha lhe trazido. – Snape falou suavemente embora começasse a se preocupar.

- Imaginou corretamente Severo. – Dumbledore falou antes de se levantar e começar a caminhar de um lado para o outro em frente a sua mesa.

Snape permaneceu em silêncio enquanto observava a agitação que Dumbledore estava demonstrando naquele momento, sabia que o diretor falaria a qualquer momento, tudo o que ele deveria fazer era ser paciente e esperar alguns momentos mais.

A espera de Severo Snape valeu a pena, pois nos minutos seguintes o diretor contou exatamente o que ficara sabendo através do pesquisador que havia contratado e sendo sincero consigo mesmo, o Professor de Poções secretamente entrou em pânico, pois ao contrário de Dumbledore ele conhecia a inteligência daquela garota.

- O que vamos fazer? – perguntou Snape com a voz fria e impassível ocultando o que estava sentindo naquele momento.

- Não tenho certeza. – o diretor falou enquanto fechava os olhos e pensava no que deveria fazer, mas nada além do que ele já havia pensado vinha a sua mente.

- É muito óbvio o que ela esta fazendo em Hogwarts, não podemos simplesmente ignorar quem ela é e o que está fazendo aqui. – Snape falou com frieza tentando entender o que Dumbledore pretendia fazer, pois podia perceber que ele tinha um plano.

- Primeiro eu vou tentar usar isso em nosso favor e tentar fazer com que o Senhor Potter seja leal ao Império da Luz, visto que ele parece ser tão próximo da Senhorita Connor, ou melhor dizendo, Senhorita Black-Hawk. – Dumbledore falou dando de ombros e pensando em todas as possibilidades que se abririam se conseguisse que o menino Potter se aliasse a ele e deixasse Azrael, sabia que era uma jogada arriscada, mas estava disposto a tudo.

- Você quem sabe Dumbledore. – Snape falou com frieza enquanto se virava e dirigia-se para a porta, mas a voz do diretor o fez parar novamente.

- Avise Pettigrew sobre os fatos Severo, diga para ele ter cuidado. Pode deixar que eu vou avisar Lucas Morin dos perigos que estamos correndo. – Dumbledore ordenou com voz calma e serena e o Professor de Poções apenas balançou a cabeça em afirmação antes de sair da sala sem nem mesmo olhar para o diretor novamente.
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No salão comunal da grifinória um grupo de alunos se encontravam sentados em poltronas em frente a lareira, todos eles estavam preocupados com os dois amigos que haviam dito que iriam resolver problemas pessoais, o que era muito estranho.

- O que vocês acham que eles realmente foram fazer? – perguntou Rony enquanto olhava diretamente para Hermione.

- Sinceramente, eu não faço a mínima idéia. – disse Samantha balançando a cabeça para reforçar suas palavras.

- Mas parecia ser algo importante. – Gina falou alegremente, naquele momento ela estava abraçada ao namorado e recebia diversos olhares enviesados do irmão, o que ela fazia questão de ignorar e apenas para provocar abraçava ainda mais o namorado.

- Talvez eles apenas quisessem ficar sozinhos. – sugeriu Neville enquanto olhava para o fogo na lareira e pensava em uma certa garota.

- Seria bastante provável se não tivesse aquele ar de perigo envolvendo o Harry ou a ameaça que aparecera nos olhos da Sarah. – Hugo falou chamando a atenção de todos para ele que ficou levemente vermelho. – O que foi? Eu apenas reparei nos detalhes, como o Harry ensinou pra gente, vai dizer que vocês ano perceberam nada?

- Na verdade, não. – disse Rony ficando vermelho quando a mão do garoto descera perigosamente pela cintura de sua irmã.

- Eu também percebi isso. – disse Hermione e quase todos os outros reviraram os olhos como se aquilo fosse bastante obvio.

- Mas o que eles podem ter ido fazer então? – perguntou Samantha com as sobrancelhas arqueadas em questionamentos aos outros.

- Acredito que eles foram atrás de alguém ou de algumas pessoas. – Hermione falou seriamente olhando para os amigos.

- Porque eles fariam isso? – perguntou Neville com curiosidade na voz, enquanto tirava os olhos do fogo e voltava a olhar os amigos.

- O motivo eu realmente não sei, mas eu tenho pena do pobre coitado que eles foram encontrar. – disse Hermione dando de ombros antes de rir suavemente. – Mas mudando de assunto, o que vocês acham desses Dragões Negros que o Harry falou?

- Bem, se o que ele disse for realmente verdade, e eu não duvido da palavra do meu irmão, eles devem ser extremamente poderosos e nos darão muito trabalho. – disse Samantha com a voz séria, mas tinha um brilho diferente nos olhos, como se estivesse antecipando o momento em que ela enfrentaria um daqueles guerreiros.

- Eu gostaria de enfrentar a Belatriz. – Neville falou com ódio na voz chamando a atenção dos amigos que ao perceberem como os olhos do garoto haviam escurecido lembraram-se que os pais dele estavam internados no hospital completamente loucos devido as torturas que a comensal infligira à eles tantos anos atrás.

- Ela vai pagar Neville. – Hermione falou suavemente colocando a mão no ombro do amigo, que apenas sorriu de volta, naquele momento Rony se aproximou mais da namorada e sentou-se praticamente colado a ela.

- E o pai do Draco? – Hugo falou com a voz fria e preocupada, eles sabiam que Lucio Malfoy era um dos Dragões Negros e que teriam de matá-lo, mas e como será que o sonserino se sentiria com esse fato.

- O Draco mesmo quer enfrentar o pai, portanto se o encontrarem em campo de batalha chamem o Draco imediatamente. – Samantha falou com seriedade e todos os outros apenas concordaram com a cabeça, afinal o sonserino tinha o direito de enfrentar o próprio pai em uma batalha, mesmo que fosse uma até a morte.

- Bem, não precisamos ficar traçando quem vai enfrentar quem agora, afinal os Dragões Negros são em doze, portanto todos nós teremos o prazer de matar pelo menos um deles. – Hermione falou rindo levemente e descontraindo um pouco o clima pesado que havia surgido desde que haviam começado a falar sobre os guerreiros mais poderosos do Lorde das Trevas, afinal de contas, eles estavam treinando para poderem ser capazes de baterem de frente contra eles.

- Mas ainda vai sobrar dois deles. – disse Hugo com um brilho extremamente divertido nos olhos castanhos.

- Provavelmente Harry vai querer enfrentar dois deles, e acredito que a Sarah também. – Hermione voltou a falar com objetividade fazendo os outros amarrarem a cara, pois sabiam que ela estava com a razão e não podiam fazer muita coisa com relação aquilo.

- Chega dessa conversa e vamos dormir. – Samantha falou pondo-se de pé rapidamente e seguindo para as escadarias que davam acesso ao dormitório feminino da grifinória e consequentemente para o dormitório das garotas do sexto ano. – Boa noite pessoal.

Logo todos os outros se levantaram e no caso de Rony e Hermione se despediram com um longo beijo antes de se dirigirem cada um para o seu dormitório. Neville subiu rapidamente após se despedir dos amigos deixando no salão comunal apenas Hugo e Gina, que estavam se beijando de maneira apaixonada.

Mas Rony acabou com o clima do casal gritando que já estava na hora de dormir, a ruiva subiu para seu próprio dormitório maldizendo o irmão e o xingando em voz baixa, já Hugo ficou para trás e desfez o feitiço de proteção que eles haviam lançado em volta da sala comunal para evitar que alguém pudesse ouvir qualquer coisa que eles falassem, em seguida o garoto também subiu para o dormitório para uma longa noite de sono, pois no dia seguinte eles ainda teriam aula.
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Dois vultos apareceram do nada em um bosque no distrito de Falmouth, os vultos pertenciam a duas pessoas, claramente uma masculina e outra feminina. A figura feminina olhou ao redor não reconhecendo o lugar, por isso virou-se para o rapaz ao seu lado.

- Onde estamos Harry? – Sarah perguntou com a voz um pouco estranha enquanto voltava os olhos olhando ao redor da floresta em que haviam aparecido, na verdade as florestas eram muito parecidas umas com as outras e por isso não conseguia identificar onde se encontravam naquele momento o que a deixava agitada.

- Estamos na cidade de Falmouth, ao sul da Inglaterra. – disse Harry sem olhar para a garota ao seu lado, em seguida o moreno apontou para a direção em frente a eles e voltou a falar. – A casa onde Amos Diggory está escondido fica naquela direção.

- Ótimo. – foi tudo o que a garota disse antes de começar a caminhar na direção em que o moreno apontara, ele vinha logo ao seu lado.

- Já sabe o que vai fazer quando estiver cara a cara com ele?- perguntou Harry curioso voltando seus olhos para a morena.

- Tive muitos anos para imaginar como mataria os desgraçados, portanto tenho uma vaga idéia de como proporcionar um pouco de dor ao maldito. – a voz de Sarah foi baixa e sussurrada, mas não deixou de ser fria e letal.

- Quero que saiba que eu não gosto muito de olhar uma tortura. – Harry falou firmemente fazendo a morena olhá-lo com o rosto incrédulo e desacreditando da afirmação absurda dele, afinal sabia muito bem do que o moreno era capaz de fazer, vendo a expressão completamente estarrecida de Sarah o moreno achou melhor completar melhor sua afirmação, enquanto se aproximava mais da garota e instintivamente entrelaçava sua mão direita com a dela. – Portanto é melhor se acostumar com o fato de que eu vou participar ativamente, afinal eu estou com os dedos tremendo de ansiedade de torturar Severo Snape, mas posso adiar um pouco minha vontade e torturar o Diggory imaginando que na verdade é ao Snape que eu estarei infligindo tanta dor.

- Combinado. – disse Sarah com um arremedo de sorriso na face, afinal a ajuda do moreno seria muito bem vinda.

Eles passaram os próximos cinco minutos caminhando em um silêncio confortável e que ambos apreciavam, agora que os dois eram namorados Sarah pensara que as coisas ficariam um pouco estranhas quando estivessem prestes a entrar em uma luta, mas acontecia exatamente o contrário, pois a simples presença do moreno chegava a ser um forte estimulante para que ela continuasse e seguisse enfrentando os inimigos.

Depois de mais alguns metros andando pela escuridão da floresta eles finalmente avistaram o que parecia ser uma construção imponente, era um pouco menor que uma mansão tradicional, mas mesmo assim muito maior que uma casa normal.

- Ele está aí dentro? – perguntou Sarah transparecendo ansiedade em sua voz, o moreno apenas fechou os olhos concentrando-se em sua magia e em seu poder enquanto sentia tudo ao redor dele, inclusive os diversos feitiços protetores que havia em torno da mansão e que com certeza poderia matar qualquer um que tentasse invadir a casa.

- Sim. – respondeu Harry simplesmente e em seguida segurou fortemente a mão da garota quando ela fez menção de se mover em direção da casa.

- O que foi? – perguntou Sarah um pouco impaciente, queria entrar logo e fazer pelo menos um dos malditos sofrer o que as irmãs e a mãe dela haviam sofrido.

- Não deixe o ódio cegá-la Sarah, pois você se tornará descuidada e fraca. – Harry a repreendeu enquanto apontava para a casa e depois voltou a falar ao ver que tinha chamado a atenção dela. – Há muitos feitiços protetores ao redor do lugar, se você tentar entrar dessa maneira será atingida por tantos feitiços que nem vai ver o que aconteceu.

- Desculpe. – Sarah murmurou um pouco envergonhada ao perceber o que quase causara a si mesmo. – Eu acho que estou ansiosa demais.

- Tudo bem, mas fique atenta, pois um descuido pode custar nossas vidas. – disse Harry e em seguida a puxou para o lado e começou a rodear a mansão dirigindo-se para os fundos do local. – Vamos entrar pela porta dos fundos e pegar o maldito de surpresa.

Harry caminhava devagar e extremamente concentrado nos feitiços e nas armadilhas que existiam no lugar, enquanto desviava de alguns e outros ele apenas desativava lançando os contra feitiços necessários até que finalmente ele e Sarah encontraram-se em frente a porta, mas antes de tocar a maçaneta e abrir a porta o moreno espalmou sua mão esquerda em frente a porta de madeira enquanto murmurava palavras antigas e em seguida sombras exalaram do garoto, sombras em vermelho sangue e negro como o ébano misturando-se enquanto chocavam-se contra a madeira, em poucos segundos a porta abriu suavemente revelando seu interior ao casal.

A porta dos fundos dava para uma espécie de dispensa onde se encontravam muitas coisas guardadas no local, principalmente alimentos e roupas. A frente havia uma outra porta e enquanto se dirigiam para ela o moreno pensou que a defesa era realmente engenhosa, pois havia ainda mais um feitiço no interior que ele apressou-se a anular antes que eles atravessassem a porta saindo em uma enorme cozinha onde um elfo doméstico estava cuidadosamente sentado no chão, provavelmente esperando ser chamado pelo seu senhor.

- Menthalis Blier. – Harry exclamou enquanto o elfo doméstico arregalava os enormes olhos do tamanho de pires olhando para os estranhos que haviam acabado de entrar na casa do mestre dele, um jato de luz prateada disparou da varinha negra do moreno indo chocar-se diretamente no peito do elfo que ficou imediatamente com os olhos desfocados e sem brilho, parecendo ter entrado em um transe no mesmo momento.

- O que esse feitiço faz? – perguntou Sarah com a voz curiosa, pois ainda não conhecia aquele feitiço que o moreno acabara de usar.

- Basicamente ele não vai se lembrar de nada a partir de quinze minutos atrás, portanto não vai se lembrar de nossa entrada. – Harry falou olhando pelas paredes da cozinha enquanto mentalmente sondava a casa descobrindo uma presença na sala de estar na parte da frente da mansão. – Ele vai recuperar a consciência exatamente uma hora depois que sairmos daqui e então encontrara o mestre dele morto.

- Bem pensado. – falou a garota morena balançando a cabeça enquanto os dois saiam pela porta da cozinha e sendo guiada pelo moreno a garota o seguiu em completo silêncio, pois de repente havia sentido a presença de um bruxo por perto e tinha certeza que Harry também percebera e sabia que ele estava ciente de onde o bruxo se encontrava.

Caminharam silenciosamente por corredores e salas que pareciam intermináveis até chegar em um aposento fracamente iluminado onde uma figura estava recortado pela claridade do fogo enquanto observava a paisagem pela janela e em um movimento de Sarah que fez um leve roçar de roupas o homem pareceu perceber que havia alguém mais naquele lugar e virou-se bruscamente já com a varinha na mão e pronto para disparar.

Porém Harry foi mais rápido e lançou um feitiço estuporante contra o homem que caiu inconsciente no chão enquanto a varinha rolava pelos dedos dele. Os dois se aproximaram do homem que Sarah havia reconhecido assim que o tinha visto enquanto imagens do passado voltavam com força total lembrando-a de tudo o que ela sofrera em sua vida.

Harry olhou para o homem desmaiado no chão lembrando-se de quando participara do torneio tribruxo e o conhecera, jamais poderia imaginar que tipo de pessoa ele era. Os mesmos cabelos castanhos e o mesmo corpo que ele se lembrava onde escondia um monstro, mas ele pagaria por seus crimes. Não apenas ele, mas os outros também, mas esses receberiam castigos muito piores que Diggory, pois no momento eles não estavam com tempo para torturar o homem, mas daria um jeito para poder torturar os outros durante alguns dias pelo menos.

Na verdade, o moreno gostaria de poder conjurar um feitiço de tempo dentro daquela casa, mas não podia, afinal aquele tipo de feitiço era permanente e se o usassem naquela mansão assim que o elfo doméstico fosse em busca de ajuda para o mestre dele alguém acabaria descobrindo o que ele fizera e as conseqüências poderiam ser extremamente ruins.

Por enquanto ninguém sabia como ele e os amigos estavam se tornando tão poderosos, embora ninguém soubesse que eram eles exatamente, mas se descobrissem que eles poderiam conjurar feitiços para alterar o tempo e o espaço dentro de uma sala ou um lugar fechado, então as coisas se tornariam perigosas para eles.

Afinal ninguém conhecia feitiços de tempo daquele estilo naquele mundo, fora um dos muitos conhecimentos que o colar que usava e que fora presente de Hades e de Baha lhe proporcionara nas últimas semanas.

Saiu de seus pensamentos ao perceber que Sarah estava ansiosa para começar a torturar o desgraçado do Diggory, e pensando bem ele também sentia seus dedos formigando de vontade, estava na hora de colocar seus planos em ação. Logo em seguida ele caminhou até o corpo do homem e com um leve movimento de varinha o fez levitar enquanto com um movimento de mão esquerda trouxe uma enorme cadeira até o centro da sala, em seguida o moreno fez com que o corpo do homem ficasse sentado na cadeira.

Assim que acomodou o homem na cadeira o moreno passou a fazer diversos de movimentos com sua varinha fazendo com que a cadeira se alterasse conforme o que ele precisaria para torturar Diggory, em seguida amarrou as mãos e os pés dele, deixando-o na posição exata para que eles pudessem começar a torturar o desgraçado.

Enquanto Harry amarrava um dos homens que ela mais odiava na cadeira Sarah passou os segundos lançando feitiços ao redor da casa, principalmente feitiços protetores e abafadores de som, afinal não queria que os berros de agonia e dor de Diggory acabasse chamando a atenção das pessoas que viviam no povoado próximo a mansão.

Por ultimo a garota fez surgir enormes cortinas negras em todas as janelas tampando-as e impedindo qualquer tipo de visão tanto do lado de fora como do lado de dentro, em seguida virou-se para onde o moreno havia acabado de amarrar o homem e a estava olhando. Finalmente, estava na hora de iniciar sua vingança.
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Amos Diggory acordou subitamente sentindo-se terrivelmente molhado e gelado, parecia que estava se afogando, em seguida tentou se mover e somente nesse momento percebeu que se encontrava amarrado em alguma coisa.

Balançou a cabeça para tirar o excesso de água que ainda havia em seu rosto e por fim abriu seus olhos vendo tudo embaçado por causa dos olhos molhados, mas aos poucos conseguiu distinguir duas figuras a sua frente o olhando e mesmo não conseguindo ver direito seus corpos soube que era uma feminina e outra masculina.

- Quem são vocês? – perguntou Diggory um pouco confuso e ainda tentando se mover, o que era inútil visto que estava amarrado.

- Está confortável Diggory? – perguntou uma voz masculina em tom frio e sarcástico fazendo o homem se arrepiar pela crueldade que sentia vindo daquelas simples palavras, soube que estava perdido naquele exato momento.

- O que vocês querem de mim? – perguntou um pouco mais alto o homem sentado na cadeira parecendo desesperado para se mover. – Eu não sei de nada. Quem são vocês? São comensais? O que o Lorde das Trevas quer de mim...

- Cala a boca. – rosnou a voz masculina novamente e em seguida o Senhor Diggory sentiu um punho atingindo sua face no lado direito o que o fez ofegar e sentir o sangue jorrar dentro de sua boca, percebendo que havia quebrado um dente que ele cuspiu em seguida ouvindo a risada divertida da pessoa que o havia golpeado.

- Ele não me parece muito resistente. – uma voz feminina chegou aos ouvidos do Senhor Diggory com tal frieza e crueldade que ele sentiu arrepios de medo e pavor subindo por sua espinha e percorrendo todo o seu corpo.

- Quem são vocês e o que querem de mim? – perguntou novamente o Senhor Diggory lutando para tentar focar sua mente enquanto tentava focalizar melhor as duas figuras a sua frente, por fim as imagens pareceram entrar em foco em sua vista e ele pode observar melhor as duas pessoas paradas o olhando atentamente.

- Quer mesmo saber quem eu sou seu maldito desgraçado. – a garota falou se aproximando perigosamente do Senhor Diggory que se encolheu ligeiramente ao observar as promessas escuras e cruéis naqueles olhos. Pode perceber claramente como a água que aquela garota desejava sua morte acima de qualquer coisa, o que o fez tremer levemente enquanto tentava afastar seu rosto de perto dela. Em seguida a voz dela se fez ouvir novamente enquanto ela perguntava em tom frio e diabólico, na opinião do Senhor Diggory. – Não se lembra de mim?

- Não. – respondeu simplesmente o homem que estava amarrado a cadeira causando um sorriso quase inocente no rosto da garota, mas os olhos azuis dela estavam escurecendo lentamente e aquilo estava se tornando mais assustador do que a voz fria e cruel dela.

- Que pena. – respondeu ela se afastando um passo para trás e voltando a ficar ao lado do garoto que a acompanhava e naquele momento o rosto dele entrou na mente do Senhor Diggory que o reconheceu vagamente de uma das vezes em que estivera em Hogwarts visitando o filho. – Embora você nunca tenha me visto realmente, mas eu sou muito parecida com minha mãe e minhas irmãs, por acaso não se lembra delas também.

- Não sei do que você está falando. – o Senhor Diggory tentou falar corajosamente embora a olhasse com os olhos apertados tentando realmente se lembrar se já a havia visto alguma vez em sua vida, mas nenhuma lembrança vinha a sua mente. – Não me lembro de você ou de sua mãe e suas irmãs. Não sei quem você é pirralha maldita.

- Corajoso ele, não é mesmo? – zombou Sarah olhando com o rosto contraído para o homem amarrado na cadeira.

- Porque estão fazendo isso? – perguntou o Senhor Diggory demonstrando um pouco do desespero que estava sentindo naquele momento, ele sentia que não conseguiria sair vivo dali e isso o estava deixando muito apavorado. – O que vocês querem? Por que está fazendo isso comigo Potter? Eu não fiz nada de errado...

- Nada de errado? – Sarah perguntou interrompendo a fala do homem com um rosnado furioso se aproximando novamente dele.

- Sarah. – Harry falou em tom de advertência antes que ela acabasse matando o homem rapidamente, respirando fundo a garota voltou a se afastar levemente para trás enquanto o próprio moreno se aproximava do Senhor Diggory.

- Porque está fazendo isso Potter? – perguntou Amos Diggory tentando inutilmente esconder o medo que estava sentindo naquele momento.

- O sobrenome Black-Hawk lhe diz alguma coisa? – perguntou Harry olhando diretamente para os olhos castanhos do Senhor Diggory que por um segundo revelaram uma confusão enorme até esbugalharem-se de medo ao mesmo tempo em que o rosto dele empalidecia mortalmente causando um sorriso sarcástico e cruel no rosto do moreno, que em seguida voltou a falar. – Vejo que você se lembra claramente do sobrenome.

- O que sabe sobre isso? – perguntou Diggory nervosamente enquanto olhava sem piscar para o moreno, mas Harry conseguia perceber o temor e o medo que o homem estava tentando esconder em sua expressão.

- Tudo. – disse Harry simplesmente causando mais medo ainda no Senhor Diggory que não sabia mais o que pensar ou o que fazer. – Sei o que fizeram naquela noite em que invadiram a casa dos Black-Hawk, sei tudo o que vocês fizeram com as duas filhas mais velhas e com a mãe delas, como também sei que vocês são monstros.

- Como pode saber sobre isso? – perguntou Diggory com a voz estrangulada pelo medo. – Ninguém poderia saber sobre isso, nós os matamos...

- Mas esqueceram da filha mais nova dos Black-Hawk maldito desgraçado. – rosnou Sarah se aproximando perigosamente do homem e postando-se ao lado do moreno para fitar o Senhor Diggory nos olhos e somente naquele momento ele percebeu a semelhança da garota em sua frente com as duas irmãs que eles haviam estuprado a tantos anos.

- Santo Merlin. – exclamou Diggory sem conseguir se conter enquanto seus olhos ficavam tão largos como pratos enquanto estava olhando diretamente para a garota. – Não pode ser, é impossível. Nós matamos as duas irmãs...

- Mas nós éramos em três irmãs, cretino. – rosnou Sarah novamente enquanto fechava o punho, os dedos dela coçavam de vontade de acabar com a raça daquele monstro, mas ela podia se conter por mais alguns minutos, pois queria que ele soubesse exatamente porque estava sofrendo. Queria que ele implorasse pela morte sabendo porque estava sendo torturado e castigado, e acima de tudo queria rasgar as vísceras dele.

- Não... – o Senhor Diggory estava negando enquanto gaguejava e balançava a cabeça negativamente de um lado para o outro.

- Oh sim. – falou Sarah sorrindo diabolicamente para o Senhor Diggory que olhava apavorado para a garota a sua frente.

- É Diggory, ta na hora de pagar por tudo o que você fez. – disse Harry com a voz fria e letal causando um pavor ainda maior no homem.

- Espera! – gritou o Senhor Diggory tentando se encolher e ser absorvido pela cadeira quando observou que a garota, que o moreno chamara de Sarah, pegou uma adaga de caça de algum lugar que ele não percebeu e em seguida se aproximou e com golpes precisos passou a rasgar a camisa que ele usava em tiras as arrancando com raiva. Por um momento sentiu a adaga riscar por seu peito deixando trilhas de sangue por onde a lâmina afiada do instrumento passava. – Por favor, não me mate, me perdoe, eu imploro. Não me mate.

Ele nem bem terminou de falar e sentiu um soco acertar com violência em seu rosto sendo jogado para trás com tanta força que é tirado do lugar cai para trás com a cadeira que ainda o mantinha preso, o soco que havia recebido da garota fora o suficiente para quebrar seu nariz que agora jorrava sangue que se espalhava por seu rosto.

- Uau! – a voz do moreno soa pelo aposento enquanto ele se aproximava do Senhor Diggory e com um feitiço não verbal faz a cadeira voltar ao normal, o sangue caia abundantemente pelo rosto do homem. – Foi um belo soco, Sarah.

- Obrigada. – Sarah fala sorrindo e se aproximando do Senhor Diggory com um sorriso no rosto que faria até mesmo o próprio demônio tremer. A garota olhou diretamente para o homem antes de falar com a voz fria e sombria. – Você não vai morrer rapidamente, na verdade vai morrer aos pouquinhos e bem devagar.

- Por onde você quer começar? – Harry perguntou sorrindo baixinho enquanto olhava para os olhos frios e sedentos por vingança.

- Quero fazer ele gritar como uma garotinha. – rosnou Sarah enquanto ia até o outro lado da sala e usando sua varinha transfigurou alguns objetos em um martelo e um saco de pregos pequenos que não deveriam ter mais do que dois centímetros de comprimento, mas que seria o bastante para causar uma dor muito profunda.

- O que vai fazer com isso? – o Senhor Diggory perguntou em pânico ao ver os objetos que ela tinha em sua mão, em sua mente a imagem daqueles pregos perfurando seu corpo em todos os lugares encheu a mente do homem, mas em nenhum momento ele pensou no que a garota realmente faria com os pregos, pois se o tivesse feito teria entrado em desespero no mesmo instante. – Por favor, não faça isso, ainda dá tempo de pararem antes que seja tarde, vocês jamais vão escapar de uma punição por fazerem isso.

- Eu não dou a mínima se os outros descobrirem ou não o que vamos fazer com você. – declarou Sarah friamente enquanto retirava um prego do pacote e o segurava com a mão esquerda e se aproximava do Senhor Diggory.

A garota se aproximou mais e conjurou uma cadeira logo sentando-se bem em frente a cadeira onde o Senhor Diggory estava amarrado, logo depois Sarah colocou o prego entre a unha do dedão de sua mão esquerda e a carne de sua pele que ficava logo abaixo dela e antes que ele pudesse perceber o que ela faria o martelo desceu com força golpeando na cabeça do prego que se enterrou profundamente embaixo da unha do Senhor Diggory, os gritos de dor e agonia do homem encheram a sala em que eles estavam acomodados.

- Isso mesmo, grita seu maldito desgraçado. – rosnou Sarah sorrindo de maneira sádica e demoníaca para o homem a sua frente enquanto pegava outro prego colocando-o dessa vez na unha do indicador da mão esquerda e em mais um movimento rápido com o martelo o prego se enterrou na carne embaixo da unha do homem novamente que dessa vez urrou com mais força antes de simplesmente desmaiar pela dor que estava sentindo. – Mas que porra!

- Ele desmaiou muito rápido. – comentou Harry em tom indefinido de voz enquanto olhava o que Sarah havia feito ao Senhor Diggory, os dois dedos que haviam sido perfurados pelos pregos sangravam levemente, nada muito preocupante ou que fizesse muita sujeira, mas mesmo assim aquilo deveria doer pra caramba.

- Maldito infeliz. – gritou Sarah com raiva por causa do desmaio repentino que o Senhor Diggory sofrera, em seguida apontou sua varinha para o peito dele enquanto exclamava com a voz raivosa. Enervate.

- Chega, por favor. – falou o Senhor Diggory assim que abriu os olhos, naquele momento ele passou a chorar compulsivamente, o que causou ainda mais nojo e repulsa por parte de Sarah por aquele verme asqueroso. – Eu falo qualquer coisa, por favor. Digo tudo o que vocês quiserem saber, mas, por favor, pare com isso, pode me prender que eu conto qualquer coisa.

- Ninguém vai prender você, seu verme. – disse Sarah com mais raiva ainda daquele ser nojento. – Seja homem e pelo menos agüente tudo calado e não fique implorando por algo que você não vai ter miserável nojento.

Quando a garota levou o terceiro prego em direção a mão esquerda do Senhor Diggory ele tentou mover suas mãos e somente naquele momento percebeu que até mesmo seus dedos estavam amarrados e estendidos e soube que não conseguiria movê-los para impedir que aquela garota fizesse o que queria com ele.

O grito de dor ressoou mais uma vez dentro da enorme sala enquanto enterrava outro e mais outro prego nos dedos do Senhor Diggory que ocasionalmente desmaiava para a enorme irritação da garota que parecia não acreditar que alguém poderia resistir tão pouco a uma tortura e isso que ela mal havia começado a se divertir.

Logo os dedos do Senhor Diggory estavam cravados por pequenos pregos embaixo da unha de cada um deles, aquela era uma região muito sensível do corpo humano e que causava muita dor no ser humano, e no momento era o Diggory que estava recebendo toda a dor. Quando Sarah havia pregado um prego no ultimo dedo da mão direita do Senhor Diggory ele simplesmente desmaiou novamente causando um suspiro frustrado na garota.

- Pelos Deuses. – suspirou Sarah balançando a cabeça incrédula perante o novo desmaio do homem. – Desse jeito não tem graça.

- Bom, vamos tentar algo um pouco mais leve. – Harry fala de repente pegando o martelo da mão da garota e com um suave movimento de sua varinha transformando o objeto em uma outra ferramenta, mais precisamente um alicate.

- Boa idéia. – Sarah falou sorrindo largamente para o moreno e tentando tomar o alicate da mão dele. – Ei, eu primeiro, tenho prioridade.

- Acalme-se. – Harry falou sorrindo para a garota e chamando assim a atenção dela que fez um biquinho com os lábios. – Vai com calma, não queremos que ele morra muito depressa, não é mesmo? Senão a diversão acabaria.

- Certo. – Sarah fala pegando o alicate das mãos do moreno antes de se aproximar novamente do Senhor Diggory, em seguida a garota olhou para o moreno com um olhar puramente cruel enquanto falava. – Pode acordá-lo.

- Enervate. – a voz do moreno não passou de um sussurro enquanto lançava o feitiço para reanimar em cima do Senhor Diggory que acordou sobressaltado.

- Para, por favor. – suplicou o homem de repente enquanto ele voltava a sentir as dores nas pontas de suas mãos e que se espalhavam por todo o corpo dele, na verdade parecia que ele havia sido perfurado em todo o corpo.

- Está pronto para sentir mais dor? – perguntou Sarah sorrindo perversamente para o homem que piscou os olhos para ela.

- Hein? – Diggory pergunta um pouco apavorado ao entender exatamente as palavras da garota e viu a garota fazer um rápido movimento com o alicate em direção a suas mãos logo depois arrancando um dos pregos que ela havia cravado embaixo de suas unhas, junto do prego ela também arrancou um novo urro de dor dele.

- Você foi muito eficiente Sarah. – disse Harry com uma voz professoral lembrando muito Hermione quando estava explicando algo para alguém. – Só que você fez com um movimento muito rápido, porque você não tenta fazer de novo, só que dessa vez com um pouco mais de calma. Se você arrancar o prego devagar a dor será infinitamente maior.

- Sem problemas! – Sarah fala sorrindo antes de enganchar o alicate em outro prego e então começa a puxá-lo lentamente, deslizando milímetro a milímetro, o prego deslizava pela carne do homem suavemente enquanto Diggory berrava fortemente para em seguida desmaiar enquanto via a garota arrancando os pregos.

- Isso está começando a cortar um pouco da minha diversão. – Harry falou parecendo exasperado pela primeira vez naquela noite.

- Ele não agüenta nada. – rosnou Sarah com raiva e em seguida arrancou uma das unhas que ela acabara de tirar o prego, a dor de ter sua unha arrancada acordou o Senhor Diggory que gritava como um louco enquanto chorava copiosamente.

- Para. – gritou o Senhor Diggory enquanto Sarah arrancava a segunda unha da mão esquerda dele, mas a garota simplesmente ignorou os urros e os pedidos de piedade que ele passou a proferir. A garota estava extremamente concentrada em sua tarefa de arrancar os pregos do corpo de Diggory, assim como as unhas dos dedos dele.

- Mas que porcaria. – gritou Sarah frustrada quando o Senhor Diggory simplesmente desmaiou novamente quando Sarah havia terminado de arrancar os pregos e as unhas das mãos dele e tinha iniciado a extração das unhas do pé esquerdo dele.

Cansada de ver o homem desmaiar a cada dor que ela lhe infligia a garota jogou o alicate no chão enquanto gritava com raiva e ódio na voz. Mas logo depois a garota fez um gesto com a mão e transformou o alicate em uma pequena marreta e sorrindo perversamente a agarrou com força na mão direita, o moreno apenas olhou sorrindo de canto sabendo muito bem o que ela pretendia fazer com o Senhor Diggory naquele momento.

Um grito de dor por parte do Senhor Diggory rasgou a sala enquanto ele acordava depois de Sarah ter golpeado o joelho do homem com uma força acima do necessário, o barulho de ossos rachando foi ouvido por parte do moreno e também pela garota que fingiu que não ouvia os urros de agonia do homem e em seguida acertou o outro joelho dele causando o mesmo estrago e fazendo com que ele sentisse ainda mais dor.

Logo Sarah acertou uma marretada no pé esquerdo do Senhor Diggory esmagando os ossos do homem, em seguida ela acertou outra marretada dessa vez no pé direito do homem, que naquele momento praticamente implorava para que ela parasse o que estava fazendo, mas a garota simplesmente fingia que não ouvia nada e em seguia passou a esmagar os dedos do pobre homem que estava uivando de tanta dor que sentia.

A garota aprecia simplesmente indiferente as súplicas do Senhor Diggory enquanto esmagava cada um dos dedos do homem com uma precisão quase cirúrgica em seus movimentos, e quando ela finalmente tinha esmagado todos os dedos da mão dele Sarah ouviu o riso surpreso do moreno enquanto ele batia palmas para ela, e quando Sarah o olhou percebeu que ele parecia encantado com algo, ou melhor com alguém, que no caso era ela própria.

- Muito bem Sarah. – disse Harry sorrindo satisfeito para ela, a garota havia provado que tinha talento na arte da tortura e ainda por cima tinha sangue frio para não se preocupar com as suplicas de quem estava torturando e muito menos se importar com os gritos que ela própria estava causando no homem que ela torturava.

- Bem, eu ainda quero fazer algo com ele, uma coisa que eu acho que vai ser o castigo perfeito para um monstro como ele. – Sarah falou sorrindo para o moreno que devolveu um sorriso dolorido ao perceber exatamente no tipo de castigo ao que ela estava se referindo, o que ampliou o sorriso da morena. – Depois você pode matá-lo se quiser, Harry. Este maldito idiota nem mesmo vale a pena para se divertir um pouco, não serve nem pra ser torturado, por isso não vou perder tanto tempo com ele. Talvez os outros sejam mais resistentes do que esse idiota.

- Antes de você fazer isso o que pretende, deixe eu me divertir um pouco e aprecie a visão. – disse o moreno se aproximando mais e gentilmente forçando a garota a se afastar, o que ela fez sem nenhum problema enquanto conjurava uma poltrona a cerca de três metros de onde Diggory estava amarrado e em seguida sentava-se confortavelmente para poder apreciar o show que o moreno acabava de prometer para ela.

- Quero ver do que o Grande Harry Potter é capaz de fazer. – disse Sarah com voz debochada e levemente divertida.

- “Grande Harry Potter”, não é mesmo? – retrucou Harry com a voz um pouco perigosa o que fez Sarah sorrir inocentemente, pois sabia que ele odiava aquele tipo de apelido que as pessoas estavam falando dele desde o dia em que ele derrotara o Cavaleiro das Trevas em Hogsmeade, embora ela soubesse que aquele tipo de coisas acontecia desde o dia em que ele sobrevivera ao ataque do Lorde das Trevas quando ele era apenas um mero bebê.

- O que você vai fazer com ele? – pergunta Sarah curiosa ao observar que o moreno sacara uma pequena adaga de dentro de suas vestes, era de cabo prateado e com uma lâmina em tom tão negro quanto era a espada dele, a garota sabia que ele havia encontrado aquela adaga enquanto estava atacando o clube de lutas no dia em que ele tomara o país em que ele estava localizado para o controle do Panteão.

- Vou me divertir um pouco, é claro. – disse simplesmente o moreno se aproximando do Senhor Diggory que naquele momento implorava baixinho e com soluços sentidos e dolorosos, aquilo com certeza causaria a pena em qualquer, mas no moreno e em Sarah tudo o que despertava era a repulsa por ele ser tão fraco.

Sem se importar com o choramingo baixo que o Senhor Diggory deixava escapar pelos lábios Harry levou a pequena adaga, que era muito parecida com uma daquelas facas de caça que os homens do exército usavam, em direção ao rosto do homem que de repente gritou mais alto ao sentir o risco que o moreno fizera da altura do maxilar até a sobrancelha esquerda.

Logo depois o moreno levou a lâmina até o lado direito do rosto do homem e afundou-a um pouco acima da outra sobrancelha e desceu com força rasgando a face direita do homem até um pouco a baixo do queixo dele, que naquele momento sangrava abundantemente.

Continuando a ignorar os lamentos insistentes que vinham do Senhor Diggory, o moreno resolveu ser um pouco mais radical e causar uma dor verdadeira nele já que o homem chorava e implorava como se tivesse sofrido todos os castigos do inferno ao mesmo tempo, embora o que ele tivesse recebido até aquele momento não fosse nem mesmo uma pálida imitação do que sofreria enquanto queimava nas chamas do inferno.

O moreno segurou a orelha direita do Senhor Diggory com sua mão esquerda e em seguida cuidadosamente e bem lentamente passou a lâmina da adaga pela base da orelha bem rente a cabeça do homem descendo devagar até cortar completamente e arrancar a orelha do homem fora, os urros de dor aumentaram de intensidade enquanto o homem se debatia freneticamente tentando se afastar das mãos do moreno, mas ele era mais forte e conseguia manter o homem no mesmo lugar enquanto arrancava as partes do corpo dele.

- Isso é perverso. – comentou Sarah alegremente enquanto o observava cortando a orelha esquerda do Senhor Diggory que berrava como um condenado ao purgatório, embora ela não soubesse como um condenado gritaria nessas circunstâncias.

Harry apenas riu suavemente do comentário de Sarah enquanto terminava de arrancar a outra orelha de Diggory e em seguida passou a cortar o nariz do homem que gemia e se debatia tentando fugir do agarre do moreno que segurava firmemente a cabeça dele com a mão esquerda enquanto utilizava a adaga que estava em sua mão direita.

O nariz foi um pouco mais difícil para ele arrancar e cortar, mas depois de quebrar o pequeno osso na base do nariz ele rasgou o resto mais facilmente, pois aquilo não passava de cartilagem pura. O sangue saia de maneira livre pelo buraco que havia ficado onde era o nariz do Senhor Diggory, assim como pelos buracos onde deveriam se encontrar as orelhas dele.

- Chega. – sussurrou um pouco dolorosamente Diggory enquanto lágrimas quentes e cheias de dor caíam por seus olhos.

- Ainda não, bastardo. – falou Harry e em seguida passou a lâmina da adaga com força pelo peito do homem que gritou novamente, praticamente desfalecendo quando o moreno fez um X na altura do peito dele, os cortes esbanjavam sangue, mas temendo que ele acabasse sangrando antes que Sarah terminasse de se divertir com aquele desgraçado o moreno usou um feitiço incendiário para cauterizar as feridas tanto do peito como do nariz, além dos ferimentos que ele tinha nos ouvidos, o cheiro de carne queimada inundou a sala.

- Esse cheiro me lembra muito a carne assada. – falou Sarah com um sorriso divertido na face o que fez com que Harry a olhasse com um sorriso enviesado, embora ligeiramente aborrecido, pois o Senhor Diggory havia desmaiado novamente e aquilo estava se tornando um pouco chato, ele apenas esperava que os outros fossem mais resistentes do que ele ou então as torturas seriam entediantes e sem muita diversão.

- Ou a bacon frito. – devolveu Harry sorrindo maliciosamente para a garota que apenas balançou a cabeça. – Acho que agora você pode se divertir com ele da maneira que quiser Sarah, inclusive pode matá-lo no processo, afinal você tem esse direito.

- Obrigada, você é um verdadeiro cavalheiro. – zombou Sarah com um sorriso zombeteiro na face o que fez o moreno dar de ombros não querendo responder aquela provocação clara e explicita que ela acabara de fazer.

- Chega. Por favor! – pediu Diggory chorando miseravelmente assim que a garota o despertou novamente com um Feitiço de Reanimação. – Pelo amor de Merlin, me mata logo, não me torture mais, eu imploro.

- Cala a boca miserável! – rosnou Sarah com o ódio transparecendo mais uma vez por suas palavras. Em seguida Sarah pega novamente a adaga que ela usava e começou a rasgar as calças que o Diggory estava utilizando naquele momento deixando-o apenas com uma cueca branca. – Seja pelo menos homem, seu idiota. E você não vai morrer muito lentamente, eu vou fazer você sofrer ainda. Você gosta de estuprar garotas e mulheres, não é mesmo maldito? Eu era muito pequena na época e estava concentrada demais na dor das minhas irmãs e da minha mãe para prestar atenção em qualquer outra coisa, mas agora eu quero ver o que você tem a oferecer.

Assim que termina de falar a morena se aproxima novamente e apenas com a ponta da adaga rasgão elástico do tecido arrancado-o em seguida do corpo do homem, mas o que ela vê quando termina de tirar a peça de roupa do corpo do Diggory deixa Sarah morrendo de vontade de rir, o que ela faz sem nenhum pudor ou vergonha.

- Caramba, é com isso que você violentou minhas irmãs e minha mãe? – falou Sarah em tom zombador e cruel, mas Harry pode ver a dor que as lembranças traziam para a garota, por isso se aproximou levemente pronto para fazer qualquer coisa.

- Do que você está falando, sua piranha desgraçada? – pergunta Amos Diggory com o resto de forças que ainda lhe restava, sabia que morreria, então pelo menos xingaria e ofenderia aqueles dois um pouco.

- Fala sério. – Sarah ria debochada enquanto olhava para o tamanho do pênis de Diggory, em seguida a morena pergunta rindo abertamente do tamanho do membro daquele homem. – Como consegue ir ao banheiro com isso?

- Vai se danar sua piranha nojenta. – grita Diggory retirando forças nem mesmo ele sabia de onde para tentar pelo menos preservar seu orgulho, porque aquela maldita pirralha havia acabado de ofendê-lo onde mais doía, simplesmente porque ele sabia que era a mais pura verdade e não podia nem mesmo se defender adequadamente.

- Me diga como sua mulher agüentou se casar com você, seu babaca? – perguntou Sarah com a voz zombeteira enquanto ria debochadamente do Diggory.

- Cala a boca cadela maldita. – gritou Diggory completamente ofendido, seu ego masculino tinha sido rebaixado ao máximo.

- Eu devo confessar que nunca liguei muito para o tamanho do meu membro, mas certamente me mataria se tivesse um desse tamanho. – disse Harry rindo abertamente naquele momento, pois se contagiara pelo riso de Sarah e como quase nunca a via se divertindo daquela maneira ele não pode agüentar, mesmo que eles estivessem rindo de outra pessoa o que ele não gostava muito de fazer, mas naquele caso ele faria uma exceção.

- Que coisa mais pequena e minúscula. – falou Sarah tentando sem muito sucesso parar de rir do homem, embora ela visse que o moreno já havia se controlado novamente e parecia apenas divertido com a situação. Sarah ri mais ainda ao encostar a Lâmina da adaga na coxa direita do Senhor Diggory que tenta se debater fortemente, mas ele se encontrava firmemente preso a cadeira. – Acho que vou precisar de uma lupa para enxergá-lo.

- Vai se danar, sua piranha nojenta! – gritou Amos Diggory ainda tentando se soltar das amarras que existiam na cadeira e que o seguravam fortemente, ele se balançava freneticamente de um lado para o outro, embora isso fosse completamente inútil. Quando percebeu que não conseguiria se soltar o homem olhou diretamente no rosto de Sarah e cuspiu nela antes de falar gritando como um louco. – Sua puta maldita!

- Eu não sou uma piranha e nem uma puta, seu maldito desgraçado. Apenas um homem tocou em mim até hoje e vai continuar sendo assim por toda a minha vida. – rosnou Sarah antes de acertar um soco na cara de Diggory e outro na boca do estomago, fazendo com que o homem urrasse de dor. – E falando francamente, você nem se compara ao meu namorado bastardo, ele é muito melhor equipado do que você. Tem certeza que alguma vez já usou isso em alguma mulher? Será mesmo que Cedrico é seu filho ou sua mulher te meteu chifre na cabeça sem você saber porque você não era capaz de satisfazê-la de verdade?

- Eu não duvido muito. – Harry falou sorrindo de maneira sádica, embora por dentro estivesse fervendo de orgulho pela garota a sua frente e secretamente com o ego nas alturas depois do que ela acabara de falar sobre o “equipamento” dele. – E além do mais, uma coisinha tão pequenininha assim nem vai fazer muita falta para ele.

Os olhos de Harry e Sarah encontraram-se por apenas um segundo e o moreno confirmou suas suspeitas de que a garota realmente pretendia fazer o que ele pensara minutos antes. O moreno também tinha certeza que ela faria aquilo com cada um dos homens que haviam abusado da mãe e das irmãs dela, o que ele não podia reprovar, afinal seria a primeira coisa que ele faria se por algum acaso estivesse no lugar dela.

O moreno sentiu o ar de medo que atravessou a sala no momento em que Amos Diggory entendeu perfeitamente o que Sarah faria com ele, em seguida o moreno arqueou a sobrancelha quando viu a morena conjurar um par de luvas de couro negra.

- Para que você vai usar isso? – perguntou Harry enquanto via a garota vestindo as luvas rapidamente e em seguida pegando a adaga novamente com a mão direita.

- E você por algum acaso acha que eu vou tocar “nisso” sem uma luva? – perguntou Sarah rindo abertamente ao segurar firmemente com a mão esquerda o minúsculo membro do Senhor Diggory que chorava e implorava para que ela não fizesse aquilo.

Logo depois levou a mão direita com a adaga até a base do pequeno pênis e passou a cortá-lo bem lentamente como o moreno havia dito enquanto ela arrancava os pregos e as unhas do Diggory. Levou pouco mais de um minuto até que a garota conseguiu cortar totalmente o membro do Senhor Diggory e era completamente desnecessário dizer que ele havia desmaiado novamente durante o processo de extração.

- Pelos Deuses Harry, eu uso essas minhas mãozinhas lindas para te abraçar e te tocar. – disse Sarah um pouco exasperada e um pouco divertida olhando a careta que o moreno fazia enquanto ela segurava o pênis minúsculo com sua mão esquerda. – Achou mesmo que eu tocaria nisso sem usar luvas? Agora você pode acabar o serviço que eu já me cansei desse inútil. O Senhor Diggory virou Senhora Diggory. Por que você não empala esse cretino? – perguntou Sarah com um sorriso mais demoníaco ainda resplandecendo em seu rosto.

- O pior é que esse maldito nem merece um verdadeiro empalamento, Sarah. – disse Harry que estava guardando aquela tortura em especial para Dumbledore, não via a hora de acabar com o velhote. – Esse imbecil não prestou nem pra ser torturado, ficou desmaiando o tempo inteiro, por isso acho que ele não merece um tratamento especial não.

- E o que vai fazer então? – perguntou Sarah agora mais curiosa ainda com os olhos perversos que o moreno demonstrava naquele momento.

- Você vai ver. – disse Harry tendo uma idéia repentina enquanto conjurava novamente o alicate e utilizando um feitiço incêndio deixou o metal incandescente. Em seguida acordou Diggory com um novo Feitiço de Reanimar, aquilo já tinha se transformado em rotina desde que começaram a torturar o maldito, o homem estava chorando novamente. – Larga mão de ser frouxo e pare de chorar, seu bastardo miserável.

- Sua puta maldita. – gritou Diggory com dor na voz, mas antes que Sarah pudesse retrucar o moreno agarrou o homem pelos cabelos e forçou a cabeça dele para trás.

- Você fala demais. – rosnou Harry com um pouco de raiva na voz, o que fez a garota sorrir ligeiramente.

Usando a mão esquerda o moreno deslizou-a até o queixo de Diggory e o apertou com força fazendo com que o homem fosse obrigado a manter a boca bem aberta, mesmo que ele lutasse contra a mão do garoto.

Em seguida o moreno literalmente enfiou o alicate fervente dentro da boca do Senhor Diggory agarrando a língua dele que tentou se debater freneticamente tentando fugir, mas Harry o segurava imóvel, sem nenhuma possibilidade de fuga.

O cheiro de carne queimada e o chiado da língua do Senhor Diggory que queimava preencheu o silêncio da sala, alguns poucos segundos depois Harry segura um pouco melhor a cabeça do homem que ainda se debatia fracamente contra a mão do moreno e então utilizando sua força retira com brutalidade o alicate puxando e arrancando a língua do Senhor Diggory junto, que chorava copiosamente.

- Pronto, seu canalha sem vergonha. – Sarah falou rindo ao ver que o Senhor Diggory havia desmaiado novamente.

- E agora, o “gran finale”. – Harry falou sorrindo diabolicamente jogando o alicate para trás de si mesmo.

Harry pegou sua adaga e levou-a ao peito de Amos Diggory e sem a menor cerimônia ou piedade começou a rasgar a carne do peito dele logo abaixo de onde havia feito o X anteriormente enquanto escrevia uma mensagem com os cortes profundos que fazia e que enterrava a adaga profundamente na carne do homem.

Diggory acordou novamente com a dor que os hábeis cortes que o moreno produzia estava causando nele, mas ele apenas resmungou, pois não conseguia mais falar já que o moreno havia arrancado a língua dele.

Em poucos minutos as mãos hábeis e precisas do moreno transformaram um monte de cortes em uma palavra escrita bem nitidamente no peito do homem. Os cortes mostravam a palavra “Vingança” muito claramente e qualquer um que olhasse poderia entender, o que fez a garota olhar para ele sem entender por que ele teria feito aquilo.

Mantendo-se quieta Sarah apenas observou enquanto o moreno de repente dirigiu a adaga até a altura do rosto e sem parecer se importar com os olhos castanhos cheios de dor que Amos Diggory tinha naquele momento enfiou sem nenhuma delicadeza a ponta da adaga no canto do olho direito e logo depois empurrou profundamente e puxou em seguida arrancando o olho do rosto do homem, que gemeu balançando-se freneticamente.

- Nossa. – grunhiu Sarah olhando enquanto o moreno arrancava o olho esquerdo e o deixava cair no chão como também fizera com o direito.

- Eu acho que você deveria sair um pouco, Sarah. – disse Harry de repente olhando para a garota como se aquilo fosse uma ordem.

- Não, eu quero ver. – Sarah falou simplesmente enquanto enfrentava os olhos verdes do moreno. – Eu já agüentei até agora, por isso vou olhar até o fim.

- Se é isso o que você deseja. – disse Harry dando de ombros antes de se voltar novamente para Amos Diggory que naquele momento estava praticamente irreconhecível.

Apertando o cabo da adaga em sua mão o moreno golpeou com violência na altura da barriga do homem, que apenas soltou um leve resmungo, o moreno girou a adaga enquanto ela estava dentro da barriga de Diggory que gemeu de dor. Em seguida o moreno virou a lâmina fazendo com que ela rasgasse a carne e logo abriu um buraco enorme no estômago do homem, as vísceras e as tripas de Diggory começaram a escorregar pelo rasgo que o moreno havia acabado de abrir deslizando pela cadeira e indo diretamente ao chão.

Logo elas formavam uma poça de embrulho no chão o que era uma visão nojenta e absolutamente terrível. O moreno parecia não se incomodar por ter acabado de estripar um homem que se encontrava amarrado, ao contrário de Sarah que tinha uma careta de nojo no rosto o que fez o moreno rir levemente quando a olhou.

- Não é engraçado. – disse ela resmungando enquanto o próprio estômago se encontrava um pouco embrulhado pela cena que estivera assistindo e ainda via, em seguida voltou seus olhos ao moreno e perguntou. – Por que matá-lo dessa maneira?

- O estripamento é uma antiga forma de punição para crimes políticos ou religiosos. – disse Harry dando de ombros e sorrindo perversamente. – Achei que era bastante adequado ele morrer dessa maneira, apesar desse ser um crime motivado pela vingança.

- Coloque adequado nisso. – disse Sarah dando de ombros por um momento, mas ficando subitamente mais séria logo em seguida quando pensou em algo, elevando levemente a voz quando perguntou ao moreno aquilo que a deixara paralisada por um segundo. – Você deixou bem claro que o motivo da morte dele é vingança, será que Dumbledore não pode simplesmente ligar um fato ao outro e acabar descobrindo quem eu sou na verdade?

- Você se lembra daquele homem que nós vimos enquanto saiamos de Hogwarts e que estava acompanhado pelo Snape? – perguntou Harry de repente sabendo que teria de contar o que soubera na mente do homem.

- O que tem ele? – perguntou Sarah intrigada pela repentina pergunta do moreno e não entendendo o que aquele homem teria haver com a pergunta que fizera ao moreno, mas sabia que ele se explicaria melhor, o que provou ser verdade quando ele voltou a falar.

- O nome dele é John MaKinley, ele é um pesquisador de pessoas. – disse Harry rapidamente voltando a falar logo em seguida quando a viu franzir o cenho em confusão. – Um tipo diferente de mercenário, pois ele apenas faz pesquisas sobre pessoas, descobre suas identidades, revela fatos do passado de uma pessoa e até mesmo descobre qualquer coisa, desde que aja uma maneira de se fazê-lo, sem contar que ele é o melhor no que faz.

- O que ele fazia em Hogwarts? – Sarah perguntou temendo a resposta, mas de alguma maneira já sabia o que aquele homem fora fazer em Hogwarts.

- Dumbledore o contratou a uma semana e meia para pesquisar sobre Azrael, afinal ele mesmo não descobriu nada de relevante. – disse Harry com sarcasmo enquanto encarava diretamente os olhos da morena que sentiu um arrepio pelo corpo. – Mas depois que percebeu que você de alguma maneira se tornou importante para mim ele mandou que MacKinley descobrisse qualquer coisa em seu passado que fosse terrível ou escandaloso para que ele pudesse fazer chantagem comigo e me obrigar a obedecera s ordens dele.

- O que ele descobriu sobre mim? – Sarah perguntou apenas por perguntar, pois podia perceber apenas pelos olhos verdes do moreno a resposta que ela precisava.

- Tudo. – disse Harry e viu que a garota empalidecera mortalmente assim que ele proferira essas palavras. – Ele sabe a verdade sobre seu passado Sarah, e agora Dumbledore também está a par de quem você é na realidade.

- Droga. – Sarah praguejou em voz baixa e irritada enquanto passava a andar de um lado para o outro da sala. – O que eu vou fazer agora.

- Nada Sarah. – respondeu Harry como se aquilo fosse obvio e a garota o olhou incrédula, afinal ela deveria estar de qualquer maneira menos calma e o fato do moreno encontra-se tão frio e calmo a deixava ainda mais nervosa.

- Como nada? – ela olhou rispidamente para o moreno desejando sacudi-lo naquele exato instante. – Assim que eles souberem da morte de Diggory virão diretamente atrás de mim e me prenderão em uma cela.

- Eles não vão poder provar nada. – disse Harry num rosnado baixo pela maneira ríspida com que ela lhe falara.

- Você acha que Dumbledore precisa de alguma prova? – ela perguntou exasperada enquanto balançava a cabeça de um lado para o outro. – Ele é um desgraçado, não precisa de nenhum tipo de prova para acabar com a minha vida.

- Você se esqueceu de quem somos nós, Sarah. – disse Harry com calma enquanto se aproximava da morena e colocava seus dois braços nos ombros da garota que relaxou levemente. – Não precisa se preocupar Sarah, eles não vão te prender, por que eu garanto a você que não vou deixar nenhum deles encostar um dedo sequer em você.

- Dumbledore vai saber que fomos nós que matamos o Diggory. – disse Sarah apontando o homem atrás dela que naquele momento já se encontrava nos portões do inferno, o moreno apenas olhou de relance o corpo retalhado de Amos Diggory antes de voltar seus olhos para a morena a sua frente e falar brandamente.

- Não interessa se ele acha que fomos nós, pois ele simplesmente não vai poder provar nada do que falar ou acusar nós dois. – falou Harry dando de ombros para logo em seguida beijá-la com um pouco de força, o moreno voltou a falar assim que os dois se afastaram do beijo para poderem respirar. – Antes de irmos embora, vamos dar uma olhada na casa para descobrirmos se não há nada importante e que possamos usar.

Sarah concordou com a cabeça e logo em seguida os dois começaram a caminhar pela casa atravessando cômodos e mais cômodos. Na biblioteca o moreno fez questão de empacotar todos os livros que existiam nas estantes e espalhados pelo local, na sala em que o Senhor Diggory estivera utilizando para pesquisar nos livros específicos sobre transferência de poder, Harry fez todos os livros levitarem e depois entrarem em uma mochila que ele encontrara no local e rapidamente havia enfeitiçado para caber uma quantidade muito maior de livros e de peso, também utilizou um feitiço para tornar a mochila extremamente mais leve que o normal.

Depois de percorrerem toda a mansão e pegarem dezenas de livros e outros objetos importantes, como no caso do moreno ter encontrado algumas relíquias no escritório da casa e que pertenciam a bruxos antigos e famosos, os dois saíram logo depois da casa, mas o moreno parou antes que pudessem atravessar a porta e voltou-se para dentro levemente.

Em seguida o moreno ergueu sua mão direita espalmando-a em sua frente e começou a murmurar palavras em uma língua que Sarah quase não entendeu completamente. Uma luz púrpura brilhou na mão do moreno e em seguida ela avançou percorrendo todos os lugares da mansão e limpando qualquer vestígio de que eles houvessem estado ali dentro, inclusive as digitais de ambos havia desaparecido dos locais em que eles haviam tocado.

- Agora sim podemos ir. – disse Harry voltando-se e dirigindo-se a Sarah que o esperava com um sorriso enviesado no rosto, enquanto levava uma mochila no ombro, o moreno também carregava uma mochila nas costas.

Eles caminharam rapidamente pelo mesmo caminho que haviam utilizado para chegarem até a mansão, mas no meio do caminho o moreno simplesmente parou e pousou sua mão direita sobre a mão da morena, e no instante seguinte eles simplesmente desapareceram na escuridão da floresta sem fazerem o menor ruído.
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Fazia poucos momentos que Voldemort chegara naquele local escondido e isolado do mundo, mas assim que adentrara o local dirigira-se diretamente ao local onde ele sabia que seus guerreiros estavam treinando.

Assim que atravessou os enormes corredores existentes no local o Lorde das Trevas chegou em um pequeno vale onde era possível observar os Dragões Negros treinando de maneira intensa e feroz, eles lutavam um contra o outro para aumentarem suas forças e habilidades, sem contar com os reflexos e a agilidade em combate.

Continuou observando seus mais poderosos guerreiros por alguns minutos antes de expandir seu poder e anunciar sua presença a eles, que pararam de lutar imediatamente e se viraram olhando diretamente para ele.

Voldemort sorriu ligeiramente antes de “saltar” no vale sendo impulsionado por seus poderes e em seguida aterrissar com suavidade bem em frente de onde seus guerreiros estavam parados e o olhando, mas assim que o Lorde das Trevas parou em frente a eles todos fizeram reverencias e se ajoelharam perante seu senhor, embora não beijassem as barras de suas vestes.

- Meu Lorde. – disseram todos os doze guerreiros que se encontravam no local treinando e que agora estavam ajoelhados em frente a Voldemort.

- Levantem-se, meus guerreiros. – disse Voldemort com algo que pareceu um esgar de sorriso aos Dragões Negros. Em seguida o Lorde das Trevas sibilou em uma voz alegre, mas que saiu cruel. – Finalmente chegou a hora de vocês entrarem na guerra e espalharem o verdadeiro terror ao mundo, guerreiros.

- De verdade, Meu Lorde? – sussurrou Belatriz Lestrange soando perigosamente satisfeita e enlouquecida ao mesmo tempo.

- Sim Bella. – disse Voldemort simplesmente balançando a cabeça em assentimento antes de voltar sua atenção para todos enquanto falava. – Novos guerreiros apareceram na guerra e eles aparentemente são bastante poderosos, eles vem tomando territórios rapidamente e cada dia avançam mais e mais, por isso eu vim até vocês.

- Quão poderosos eles são, Meu Lorde? – perguntou Lucio Malfoy com um brilho demoníaco no olhar, um desejo de luta e de morte exalava não apenas dele, mas como de todos os Dragões Negros, o que deixou Voldemort mais do que satisfeito.

- Eles estão, no mínimo, no mesmo nível que os Cavaleiros das Trevas, sendo que o líder desse novo grupo, que está sendo chamado de Panteão, conseguiu matar Korcet, então creio que ele está num nível mais elevado. – Voldemort explicou com voz pausada e calma, sabia que aquela era a melhor maneira de se influenciar seus guerreiros, incitar a fome de sangue e batalhas que todos eles tinham. – O nome dele é Azrael, mas suponho que não seja seu verdadeiro nome, o que também não é lá muito importante.

- Vamos partir agora, Meu Lorde? – Stanley Black-Hawk perguntou com ansiedade na voz, estava louco para ter uma batalha de verdade.

- Ainda não Stanley. – Voldemort rosnou em direção ao guerreiro que apenas assentiu e baixou a cabeça de maneira submissa, em seguida o Lorde das Trevas voltou a olhar para todos os guerreiros ao mesmo tempo antes de falar. – Eu vim até aqui para treinar com vocês, faz muito tempo que eu não tenho uma batalha de verdade e preciso estar cem por cento para poder enfrentar essa guerra, algo me diz que terei muitos problemas com Azrael. Vamos permanecer aqui por mais um mês treinando antes de voltarmos para o mundo, que então conhecerá a verdadeira força das trevas, somente então vamos acabar com essa maldita guerra, o que eu deveria ter feito a bastante tempo, mas é isso o que dá querer se divertir um pouco.

- Como desejar, Meu Lorde. – Carlos Macarthy falou pela primeira vez desde que o Lorde das Trevas chegara ao local.

- E Harry Potter, Meu Lorde? – Belatriz perguntou com um brilho sádico nos olhos enquanto olhava para o mestre dela.

- O pirralho ainda está vivo e parece ter evoluído bastante, afinal foi capaz de derrotar Harris a alguns dias atrás. – Voldemort sibilou com ódio ao se lembrar dos acontecimentos daquele dia, enviara uma tropa de comensais com um Cavaleiro das Trevas para acabarem com a vida de Harry Potter e no fim quem acabou morto foram seus homens.

- Pelo menos vai ser interessante matá-lo. – Belatriz falou ainda mais sadicamente enquanto o brilho nos olhos dela revelava o que ela queria.

- Tudo bem Bela, você pode matar o pirralho quando o encontrar. – disse Voldemort satisfeito, pelo menos agora ele poderia se concentrar no inimigo que realmente valia a pena matar, alguém que não ligava para a própria vida ou a morte. – Vamos começar imediatamente, e enquanto estivermos treinando nossos soldados e comensais por todo o mundo estarão se movendo conforme minhas ordens e se preparando para a verdadeira guerra.

A gargalhada do Lorde das Trevas ressoou pelo vale sendo acompanhado imediatamente pelos risos dos Dragões Negros, que estavam ansiosos para voltarem ao mundo normal e poderem lutar e matar de verdade, não aqueles mercenários e os prisioneiros imbecis que o Lorde sempre mandava para eles treinarem, mas sim guerreiros que valessem a pena se matar.








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