Capitulo 23 - Atitude



Capitulo 23 - Atitude


 


 


Uma porta abriu-se em um corredor próximo a sala onde aconteciam as aulas de Duelos Mágicos e Duelos com Armas, pela porta atravessaram dois alunos, um garoto com o uniforme da casa sonserina e uma garota com o uniforme dos leões.


 


Harry e Sarah pareciam ter acabado de saírem de um campo de batalha, as roupas estavam bastante amassadas e a camisa do moreno ainda se encontrava sem nenhum botão, fruto do puxão que a morena dera na camisa dele na pressa por retirá-la. Os dois se olharam e riram levemente, enquanto a garota tentava ajeitar os cabelos desalinhados, Harry fez um leve aceno com sua mão direita e as roupas de ambos ficaram instantaneamente arrumadas.


 


- Exibido. – retrucou Sarah olhando para o namorado com os olhos franzidos antes dela própria realizar um pequeno movimento de mão, fazendo com que a os cabelos da garota voltassem ao normal, assim como fez desaparecer o inchaço nos lábios carnudos.


 


- Exibida. – Harry devolveu sorrindo levemente enquanto começava a andar com a namorada em direção ao salão principal, onde eles deveriam almoçar antes das aulas da tarde.


 


Enquanto andavam, o moreno pegou-se pensando no que haviam acabado de fazer dentro daquela sala fazia. Eles haviam terminado a luta completamente eletrizados e como não puderam descarregar aquilo lutando, acabaram indo a primeira sala que encontraram.


 


As roupas haviam sido retiradas rapidamente do corpo de ambos, a pressa era muito grande e eles precisavam se amar, e em poucos minutos os dois se encontravam completamente nus, com Sarah sentada em cima de uma mesa e Harry acomodado entre as coxas dela, os dois se amaram loucamente naquela posição.


 


Harry olhou para a namorada e percebeu um sorriso na face dela, ficando contente por ela não pensar que ele era algum tipo de tarado ou coisa parecida que não podia esperar para levá-la para uma cama. Mas enquanto entravam pelas portas do salão principal as preocupações sobre Voldemort e os dragões Negros voltaram a mente do moreno.


 


Pelas informações que conseguira reunir com os informantes do Panteão reunidos com o que sentira a poucos dias atrás quando Voldemort fora se reunir com seus guerreiros mais poderosos, o moreno sabia que eles se encontravam em apuros, pois pelo que sentira as espadas que os Dragões Negros usavam eram espadas imortais e não lâminas mortais.


 


E aquilo era completamente inesperado, além de ser preocupante, uma vez que nada podia destruir ou enfrentar uma espada imortal, a não ser é claro outra espada imortal, mas naquele momento eles não possuíam nenhuma.


 


Então uma idéia surgiu na mente do moreno, afinal existiam lendas sobre as antigas espadas divinas que os deuses utilizavam, e segundo o que sabia elas haviam sido escondidas em templos espalhados pelo mundo todo. O problema seria encontrar a localização desses templos que estavam perdidos a milhares de anos.


 


- Está tudo bem, Harry? - a pergunta de Hermione fez o moreno acordar de suas divagações e somente naquele instante que ele percebeu que se encontrava sentado na mesa da grifinória almoçando ao lado de sua namorada.


 


- Só estava divagando Hermione. - respondeu o moreno em tom simples enquanto voltava os olhos para o prato que havia se servido e começando a comer automaticamente.


 


Mentalmente o moreno enviou o que iria precisar a seus clones pedindo para que eles iniciassem uma pesquisa imediatamente, sabia que seria quase impossível encontrar os templos, mas pelo menos não custava nada tentar.


 


- Que aulas vocês tem agora? – perguntou Gina olhando para Hermione que suspirou antes de resmungar.


 


- Defesa Contra as Artes das Trevas. – o tom de voz da garota mostrava o quanto ela estava aborrecida com a aula ou o professor.


 


- Ele é um babaca. – disse Samantha enquanto resmungava em tom baixo alguns palavrões que deixariam muitos de cabelo em pé.


 


- É um seboso. – disse Sarah em voz baixa e levemente tensa, o moreno sabia o motivo dela se encontrar daquele jeito.


 


Harry sabia que a namorada queria se vingar dos homens que haviam destruído sua família o mais rápido possível, mas ele tinha certeza que precisavam ter um pouquinho de paciência, afinal da próxima vez ele pretendia pegar os três de uma única vez, deixando o diretor Alvo Dumbledore para o grande final.


 


- Concordo que ele seja um seboso insuportável, mas ele ainda é o nosso professor. – disse Hermione em um tom de voz que deixava claro que a conversa sobre o Professor de DCAT estava encerrada. – E também temos Poções hoje.


 


- Pelo menos isso. – disse Rony em voz baixa, afinal ele passara a gostar das aulas de poções depois que a mãe de Harry começara a dar aulas no lugar de Snape.


 


- E eu acho que é melhor nós irmos andando, pois esse é o ano dos nossos NIEM’s e precisamos estudar muito, começando por chegar cedo nas aulas. – disse Hermione enquanto se levantava da mesa da grifinória puxando o namorado pela mão, o ruivo não estava nem um pouco interessado em ir para as aulas e queria terminar de almoçar, mas Hermione foi resoluta e o arrastou da mesa e eles foram seguidos pelos amigos que riam dos dois.


 


Sarah olhava o namorado de maneira preocupada, havia percebido que ele estava muito pensativo desde que chegaram ao salão principal. Quase podia sentir as preocupações dele, sabia que algo o estava incomodando terrivelmente, mesmo não sabendo exatamente do que se tratava, mas podia sentir que era alguma coisa bastante séria, por isso manteve-se em silêncio e andou calmamente ao lado dele todo o caminho até a sala de DCAT.


 


Logo depois de eles se acomodarem nas mesas os outros alunos começaram a chegar par a aula, e em seguida Snape entrou parecendo arrogante e frio como sempre. No final das contas a aula até que fora bastante interessante, pois o professor passara a matéria sobre os imortais, ou seja, os lobisomens e os vampiros.


 


O assunto era extremamente produtivo, uma vez que eles enfrentavam aqueles seres na guerra. Voldemort possuía a lealdade da maioria dos clãs de vampiros do mundo, assim como praticamente todos os lycan’s. mas o moreno sabia que havia um clã de vampiros que não apoiava o Lorde das Trevas.


 


O Clã de Seth era o maior do mundo e era suficientemente independente para manter-se longe das conseqüências da guerra e permitir-se não apoiar Voldemort em sua campanha de terror. Harry sabia que até mesmo Dumbledore tentara fazer uma aliança com os vampiros, mas não conseguira o apoio dos imortais, assim como também não conseguira o apoio dos centauros da floresta proibida e de nenhum outro lugar do mundo.


 


No final das contas, talvez eles fossem bons aliados. Ou então dependendo do que acontecesse se fosse procurá-los e eles o recusassem, seriam apenas mais um obstáculo na guerra, um obstáculo que ele varreria com prazer.


 


Assim que a aula acabou Harry e os amigos saíram da sala rapidamente, surpreendentemente Snape não conseguira achar nenhum defeito em seus amigos para descontar nenhum ponto, ou então ele estava com medo do que poderia acontecer com ele quando Sarah resolvesse acabar com a raça dele, afinal o professor de DCAT vira do que eles eram capazes no salão principal.


 


- A aula foi legal, mas a gente já sabia sobre tudo aquilo. – disse Rony com a voz monótona enquanto andava ao lado da namorada.


 


- É. – concordou Neville com voz calma, ele aprendera a se controlar e não tinha mais medo do professor Snape.


 


- Eu achei interessante. – comentou Hermione animadamente. – Mesmo que eu não goste do seboso, tenho que admitir que ele sabe muita coisa sobre criaturas das trevas, não é a toa que ele é tão respeitado dentro do Império.


 


- Ex-Império. – retrucou Harry com frieza na voz enquanto olhava para frente. – Não existe mais Império da Luz, agora tudo pertence ao Panteão.


 


- Tem razão. – concordou Hermione ficando séria enquanto se lembrava do que acontecera pela manhã no salão principal.


 


- Você planejou isso desde o começo? – perguntou Draco ao lado direito do moreno com a voz curiosa enquanto olhava para o amigo.


 


- Não exatamente dessa maneira, mas eu sempre planejei tomar o Império da Luz. – disse Harry em tom pensativo lembrando-se de seus planos iniciais. – Na verdade, eu planejava invadir os territórios do Império um a um e dar a escolha deles passarem a servir a mim.


 


- E os que não aceitassem? – perguntou Hermione em um tom de voz estranho que Harry reconheceu facilmente.


 


- Eu não os mataria Hermione, eles simplesmente seriam banidos do lugar antes de que eu colocasse minhas proteções. – disse Harry levemente ofendido por a amiga sequer ter pensado naquela possibilidade.


 


- Tudo bem. – disse a garota em tom de voz baixo e pensativo, naquele momento eles chegaram em frente a porta da sala de poções.


 


- Boa tarde. – Lílian Potter saudou os alunos da porta, ela esperava os alunos na entrada da sala e os saudava alegremente.


 


Harry e seus amigos responderam ao cumprimento antes de entrarem no interior da sala de poções e se acomodarem em seus devidos lugares, e como das outras vezes Harry e Sarah sentaram-se na mesma mesa.


 


- Bem pessoal, hoje vamos trabalhar algumas poções que vocês precisarão saber para quando realizarem os NIEM’s no final do ano. – a voz da professora de poções era calma enquanto ela andava na frente da classe, todos os alunos estavam vidrados nas explicações que ela dava, inclusive o moreno e seus amigos que provavelmente sabiam do que se tratavam aquelas poções, afinal o treinamento que Harry aplicara visara todos os ângulos de uma educação bruxa. – Primeiramente nós iremos começar com a Poção do Morto Vivo. Alguém saberia me dizer o que seria essa poção? Por favor Senhorita Granger.


 


- A Poção do Morto Vivo é uma mistura tão forte que produz uma poção que deixa a pessoa tão fraca que a faz adormecer quase instantaneamente. – disse Hermione em um tom de voz professoral que fez com que Harry risse silenciosamente, assim como seus amigos. – Ela é feita com a mistura de uma Infusão de Losna e Raiz de Asfódelo em pó.


 


- Muito bom, Hermione. – disse Lílian sorrindo para a garota que retribuiu o sorriso. – Dez pontos para a grifinória. Já que estamos em ano de NIEM’s, eu vou ver como está o aprendizado de vocês. Quem saberia me dizer o que seria Asfódelo?


 


Como era de se esperar Hermione levantou a mão prontamente, mas ela não foi a única. Além da monitora-chefe, Draco Malfoy, Harry Potter e Sarah Connor ergueram as mãos, então Lílian apontou para o sonserino loiro.


 


- O asfódelo é uma planta que simboliza a perda de sentido e do juízo, para os antigos gregos e romanos ela está diretamente ligada a morte e é um dos dois ingredientes para a poção do morto-vivo. – Draco disse em tom calmo e a voz dele estava repleta de arrogância sonserina, o que fez Harry sorrir internamente. – Ela é bastante encontrada nas costas litorâneas ou em florestas tropicais espalhadas pelo mundo.


 


- Dez pontos para a sonserina. – exclamou Lílian com um sorriso no rosto enquanto voltava os olhos para os outros alunos. – Excelente explicação Senhor Malfoy, simples e direto. Agora, quem saberia me responder o que seria uma Losna? Senhorita Connor, por favor.


 


- Ela é cientificamente conhecida como Artemísia Absinthium L., ou mais popularmente como losna ou absinto. – Sarah começou a responder calmamente enquanto olhava para aquela que era sua sogra, tentando imaginar se ela estava tentando alguma coisa. – A losna possui um gosto altamente amargo e a presença da tuinona faz com que sua ingestão em grandes proporções seja potencialmente perigosa, podendo facilmente causar tremores, convulsões, tonturas e delírios. Também é conhecido que essa planta pode ser infestada pelas famosas Green Doxys, as Fadinhas Verdes que quando são ingeridas contaminam aquele que as bebe. As Green Doxys então entram no sistema respiratório e nervoso, pois adoram brincar com os mesmo, fazendo então que a pessoa acabe vendo coisas que não existem, podendo até mesmo a levar uma pessoa a loucura quando não são socorridos a tempo. Ela também faz parte da confecção da poção do morto-vivo.


 


- Excelente Senhorita Connor. Eu não poderia responder melhor. Dez pontos para a grifinória. – Lílian disse sorrindo. – Como a Senhorita Connor disse, é extremamente perigoso a utilização da Losna, mas é possível se o preparador da poção for extremamente cuidadoso e a limpar antes de tomar a Infusão de Losna. – depois de explicar a professora ficou em silêncio por alguns segundos antes de virar-se subitamente perguntando. - Senhor Weasley, poderia me dizer o que seria a Poção Polissuco e seus ingredientes?


 


- A Poção Polissuco é uma poção que faz com que a pessoa que a toma possa se transformar em uma outra. – respondeu Rony quase que automaticamente fazendo um sorriso surgir nos lábios de Lílian. – São usados Hermeróbios que devem ser cozidos durante vinte e um dias, sanguessugas, descurainia que deve ser colhida durante uma lua cheia, sanguinária, pó de chifre de bicórnio, pele de ararambóia picada e um pedacinho da pessoa em que se quer transformar. Essa poção manterá a pessoa que a beber transformada em outra por apenas uma hora, e ela não é recomendável para se transformar em animais, pois foi feita para humanos.


 


- Muito bem Senhor Weasley. Dez pontos para a grifinória. – Lílian falou em tom alegre enquanto voltava os olhos para a turma, sabia que agora deveria escolher um sonserino para a próxima pergunta, por isso olhou diretamente para o filho mais velho. – Senhor Potter, poderia me dizer o que seriam descurainia, sanguinária e valeriana?


 


- Descurainia, cientificamente conhecida como Descurainia Sophia, é uma planta nativa da Europa, é uma planta vascular da classe das dicotiledôneas, da família das mostardas. É um ingrediente da poção polissuco e tem como propriedade principal a habilidade de se espalhar. – respondeu Harry com a voz fria, embora os olhos verdes encarassem os olhos da mãe com intensidade enquanto falava. – Sanguinária, ou Sanguinária Canadensis, é uma planta com flores perene, natural da América do Norte e é altamente tóxica, sabe-se que a sanguinária tem um amplo escopo de ação em todas as áreas do corpo humano, e talvez exatamente por isso que ela também seja um ingrediente para a poção polissuco. Já a Valeriana, cientificamente Valeriana Officinalis L., é uma erva bastante comum e fácil de ser encontrada, ela tem como principal característica ser calmante e anti-espasmódica. Em doses abusivas ou em uso prolongado, pode causar dores de cabeça, torpor e valerianismo. Também é um fato conhecido que as valerias, pequenos insetos estranhos, gostam de construir seus ninhos na Valeriana, por isso a planta recebeu esse nome, além de poderem atacar aqueles que tentarem arrancar suas casas. O único modo de evitar que isso possa acontecer é levar as valeiras para uma nova valeriana, o que acaba se tornando inútil, pois fica mais fácil colher uma valeriana que está inabitada. E é claro, junto com o asfódelo e a losna, ela pode fazer parte dos ingredientes para a preparação da poção do morto-vivo.


 


- Excelente Senhor Potter. Dez pontos para a sonserina. – disse Lílian com a voz extremamente orgulhosa enquanto olhava para o filho, ela sempre se surpreendia com o conhecimento do garoto. – E poderia me dizer o que seria guelricho?


 


- É uma planta mediterrânea que tem uma textura levemente semelhante a de um polímero plástico, e quando ingerida pode levar a pessoa que a ingeriu a criar guelras, que são membranas entre os dedos dos pés e das mãos, e também faz com que a pessoa possa respirar embaixo da água, transformando seu sistema respiratório muito semelhante ao de um peixe. – respondeu Harry enquanto se lembrava claramente do seu quarto ano quando ele utilizara aquela mesma planta para entrar no lago negro. – Seus efeitos podem durar cerca de uma hora, dependendo do peso de quem a ingere, da quantia ingerida e da profundidade em que ele entrasse na água. Há boatos de que antigamente os bruxos utilizavam guelricho para pregar peças em trouxas.


 


- Muito bem Harry, mais dez pontos para a sonserina.- disse Lílian ainda mais orgulhosa do que antes, na verdade ela queria continuar perguntando ao filho e testar até onde o conhecimento dele poderia chegar, mas ela precisava continuar a aula, por isso virou-se para um grifinório. – Senhor Longbottom, por favor, poderia nos explicar o que seria uma vagem soporífera e um acônito?


 


- A Vagem Soporífera está na classe das dicotiledôneas e não são muito fáceis de ser encontradas ,pois somente podem ser colhidas durante o inverno. Seu maior efeito, como o próprio nome já diz, é conduzir uma pessoa a um sono profundo. – Neville respondeu com a voz confiante, desde que a Professora Potter passara a dar as aulas de poções ele melhorara muito sua auto-confiança. – Já o acônito é um alcalóide, com propriedades analgésicas, antiinflamatória e descongestionante. Utiliza-se os tubérculos com raízes jovens e depois de limpos, deve-se cortá-los no sentido do comprimento e secá-los rapidamente à sombra em alta temperatura, mas seu uso em excesso pode causar uma grave intoxicação.


 


- Muito bem, Senhor Longbottom, dez pontos para a grifinória. – disse Lílian e em seguida ela continuou fazendo perguntas aos alunos.


 


Toda a aula de poções girou em torno dos ingredientes e das propriedades de cada poção, quando finalmente o sinal tocou, eles haviam visto e revisto praticamente todas as poções que Snape havia dado para eles desde o primeiro ano, os alunos saíram rapidamente da sala e dirigiram-se para o salão principal onde o jantar seria servido em breve, mas então Harry percebeu que havia deixado um de seus livros na sala de sua mãe, por isso despediu-se dos amigos e correu novamente para o corredor em que ficava a sala, mas quando chegou lá surpreendeu-se em ver que uma conversa estava acontecendo entre seus pais e Sirius, então ficou em silêncio enquanto os ouvia.


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Assim que a aula terminou e os alunos partiram da sala, Lílian sentou-se em sua mesa e ficou olhando pensativa para o teto da sala, enquanto pensava em todos os últimos acontecimentos, tudo ocorrera tão rápido que era difícil assimilar tudo de uma vez, o Império da Luz não seria mais comandado por Dumbledore e sim por Azrael.


 


Além do mais, vira seu filho lutar contra o bruxo que eles achavam ser o segundo mais poderoso do mundo. As cenas voltaram a mente da ruiva enquanto ela se lembrava de cada golpe e cada feitiço aplicado pelo filho mais velho, não sabia de onde vinha todo aquele poder, mas sabia que ele precisara de um treinamento brutal para alcançar um nível tão elevado em tão pouca idade, mas aquele era um detalhe secundário em tudo o que acontecera.


 


Agora com certeza a guerra mudaria de ângulo, com Azrael liderando os guerreiros do Império as chances de vitória sobre Voldemort aumentavam em muito, principalmente se fossem levados em conta os guerreiros misteriosos que lutaram ao lado do líder do Panteão no ataque que acontecera na Grécia, e intimamente Lílian sabia que o filho mais velho estivera envolvido naquela batalha, sentia que ele estivera lá, mas a ruiva não queria acreditar no que sua intuição dizia, porque ela também lhe dizia que seus outros dois filhos haviam estado lá também.


 


Lílian não sabia o que pensar sobre esse pequeno detalhe que a estava incomodando ultimamente, seus filhos pareciam diferentes ela sabia, Samantha e Hugo pareciam mais fortes e determinados do que antes, sem contar que a rixa entre eles e Harry parecia ter simplesmente se evaporado, pois eles conversavam e se tratavam côo velhos amigos, era difícil compreender como aquilo havia acontecido em tão pouco tempo.


 


Lílian foi retirada de seus pensamentos quando alguém bateu na porta de sua sala e depois de ela permitir a entrada de quem quer que fosse, a porta abriu-se revelando as figuras de seu marido e de Sirius, ambos pareciam extremamente cansados, mas ela viu os olhos do marido brilhando estranhamente, na verdade ele estava calado desde as aulas da manhã.


 


- Como foi a aula? – perguntou Tiago enquanto se aproximava e dava um beijo na esposa antes de se recostar em uma mesa em frente a de Lílian.


 


- A aula foi muito boa. – disse Lílian enquanto cumprimentava Sirius com um aceno de cabeça, gesto repetido pelo animago.


 


- Os alunos do segundo ano são umas pestes. – disse Sirius em um tom de voz resmungado. – Como é que eles conseguem ser tão irritantes?


 


- Lembre-se que você já foi assim Black. – disse Lílian em tom divertido de voz fazendo o animago fechar a cara.


 


- Ei, nós não éramos tão irritantes assim. – e devido a careta que a ruiva fez, Sirius sorriu antes de se corrigir. – Tudo bem. Talvez fossemos um pouco irritantes.


 


- Porque você está com essa cara, Tiago? – perguntou Lílian subitamente olhando para o marido com as sobrancelhas arqueadas.


 


- Do que você está falando, amor? – Tiago perguntou fingindo-se de despreocupado enquanto olhava inocentemente para a ruiva.


 


- Você está agindo diferente desde que o Harry venceu o Dumbledore pela manhã. – disse Sirius concordando com a ruiva, o que fez o Professor de Duelos resmungar alguma coisa em um tom de voz baixo.


 


- É só que eu não consigo tirar a batalha que eu vi da minha cabeça. – disse Tiago em um tom rouco enquanto as cenas do duelo entre Harry e Dumbledore voltavam a mente dele. – Nem mesmo quando Harry lutou e matou os Angel’s eu o vi usar tanto poder, é como se ele ficasse mais poderoso cada vez que ele luta.


 


- Eu também percebi isso, quanto mais ele luta e combate, mais ele fica poderoso. – disse Sirius com a voz pensativa.


 


- E na aula de Duelos com Armas, Harry lutou com a namorada dele. – disse Tiago calmamente enquanto um sorriso perverso brincava nos lábios do homem moreno. – Vocês tinham que ter visto, foi inacreditavelmente maravilhoso ver os dois lutando com espadas e sem usar magia, eles são muito rápidos e poderosos.


 


- E quem ganhou? – perguntou Lílian interessada olhando para os olhos brilhantes do marido que respondeu em seguida.


 


- Acho que eles próprios se deram um empate. – disse Tiago com alegria na voz. – Eles estão muito equiparados em habilidade e poder, e enquanto Harry é mais forte, a Senhorita Connor é mais ágil e veloz, portanto as coisas ficam em níveis parecidos.


 


- E quanto ao que conversamos ontem? – perguntou Lílian depois de alguns segundos de completo silêncio entre os três.


 


- Acho que furou, não é mesmo? – perguntou Tiago em um tom de voz amargo e baixo, fazendo Sirius concordar com a cabeça antes de dizer.


 


- Quem imaginaria que Harry tomaria o controle do Império da Luz para Azrael assim tão rápido. – comentou Sirius em voz controladamente forçada. – Agora não podemos oferecer nosso apoio a ele, já que teoricamente somos obrigados a servir Azrael.


 


- E se não servirmos poderemos ser considerados traidores, o que nos garantiria uma execução. – Tiago completou com a voz mais amarga ainda.


 


- Não acredito que vocês vão desistir tão facilmente assim. – exclamou Lílian levantando-se de sua cadeira para encarar os dois homens de pé.


 


- E o que nós podemos fazer? – perguntou Tiago olhando para a mulher com uma pequena esperança que estava quase extinta.


 


- Vocês dois querem se retratarem com Harry, e portanto, precisam demonstrar para ele que vocês se importam verdadeiramente com ele. – disse Lílian como se aquilo fosse obvio, o que fez os dois amigos se olharem estranhamente. – Não vão me dizer que irão se deixar abater apenas porque não podem mostrar que a lealdade que sentem pelo Harry não é apenas pelo fato de Azrael mandar no Império da Luz, vocês devem mostrar para ele que se importam com a vida dele.


 


- E como faremos isso? – perguntou Tiago desesperado, a voz dele refletia o que ele estava sentindo naquele momento.


 


- Ele é seu filho Tiago. – disse Lílian suavemente enquanto olhava firmemente para o marido. – Se você quer fazer com que o Harry veja o quanto está arrependido por tudo o que fez e o que deixou de fazer por ele, vai precisar ser mais direto.


 


- Você quer dizer conversar com ele? – indagou Sirius tentando captar o sentido do que a ruiva estava falando.


 


- Isso mesmo. – disse Lílian com um pequeno sorriso no rosto. – Harry é uma pessoa extremamente difícil de se lidar e se vocês ficarem tentando se aproximar indiretamente, jamais vão conseguir chegar perto dele, precisam ser diretos e conversar francamente com ele.


 


- Acho que você está certa. – concordou por fim o marido antes de se aproximar da esposa e abraçá-la com força. – Já disse o quanto te amo hoje?


 


- Hoje ainda não. – Lílian disse em tom risonho enquanto o marido respirava no pescoço dela, provocando pequenas cócegas na mulher.


 


- Então saiba que eu a amo muito. – disse Tiago antes de beijar a ruiva de maneira quente e possessiva que fez a ruiva gemer surpresa.


 


- Ei, não se esqueçam que eu ainda estou aqui. – reclamou Sirius de maneira divertida enquanto tampava os olhos com uma das mãos.


 


- Não seja infantil Black. – Lílian brigou com o animago tentando esconder o quanto ela se encontrava constrangida pela cena que o amigo havia presenciado entre ela e o marido. – Como se você fosse puro e inocente.


 


- Uma coisa que Sirius Black não é, é ser puro e inocente. – disse o próprio Sirius em tom de voz brincalhão.


 


- Que tal a gente parar de enrolar e irmos logo para o salão principal para podermos jantar? – indagou Tiago com a voz calma.


 


- Isso sim é uma boa idéia. – exclamou Sirius enquanto andava rapidamente para a porta sendo acompanhado pelo casal.


 


Nenhum deles percebeu que em uma carteira na sala um livro de poções simplesmente desapareceu no ar, reaparecendo nas mãos de um certo moreno de olhos verdes que caminhava apressadamente para o final do corredor e o virou no exato instante em que Sirius abria a porta da sala de poções e saia por ela juntamente com Lílian e Tiago.


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Harry estivera escutando a conversa entre seus pais e Sirius durante todo o tempo e ficara levemente surpreso com o que descobrira, além de ficar um pouco feliz por saber que seu pai e seu padrinho estavam arrependidos, mas mesmo assim as coisas não seriam tão fáceis assim, afinal se eles pensavam que um pedido de desculpas era suficiente, então sua mãe estava muito enganada sobre ele, pois além das desculpas eles teriam de demonstrar.


 


Quando percebeu que os três iriam sair da sala para irem ao salão principal, o moreno executou um pequeno encantamento enquanto se afastava da porta da sala dirigindo-se ao corredor mais próximo, o livro que ele esquecera apareceu em sua mão no momento em que ele entrava no corredor e se dirigia para o salão principal.


 


O moreno ainda conseguiu ouvir os passos de seus pais e seu padrinho caminhando exatamente pelo mesmo lugar que ele acabara de cruzar, por isso acelerou os passos chegando ao salão principal em menos de um minuto e entrando rapidamente e se dirigindo para a mesa da sonserina onde sentou-se ao lado de Draco e passou a comer em completo silêncio.


 


Poucos minutos depois seus pais e Sirius adentraram o salão pela porta lateral e depois de olharem para a mesa da sonserina onde Harry se encontrava e depois para a mesa da grifinória onde estavam Hugo e Samantha os três caminharam rapidamente até a mesa dos professores onde se acomodaram para começarem a comer.


 


- Você está bem Harry? – Draco perguntou em um tom levemente curioso, o loiro estava sentado ao lado do moreno e o encarava pensativamente.


 


- Vou ficar bem. – disse Harry em tom baixo e calmo enquanto pensava no que havia ouvido, mas não tinha tempo para reuniões familiares naquele instante, sua mente teimava em lembrá-lo de quem ele era e do que estava fazendo naquele lugar, jamais deveria esquecer que aquela não era sua família e naquele mundo ele era praticamente um intruso.


 


Seus verdadeiros pais estavam mortos, assim como seus amigos e seu padrinho, por isso sabia que jamais poderia confiar em nenhum deles, pelo menos não completamente, mas pelo menos poderia dividir usa carga com algumas pessoas, principalmente com Sarah a quem ele queria revelar todo o seu segredo.


 


- Andei pensando durante esses últimos dias e acho que seria interessante que vocês fossem conhecer as instalações do Panteão. – comentou Harry de maneira casual sem olhar para Draco que ficou parado olhando chocado para o moreno.


 


- Não entendi. – exclamou Draco depois de alguns segundos em estado de torpor olhando para o rosto do amigo.


 


- Eu quero que você e os outros vejam o que estamos fazendo nos territórios que nos pertencem, o que melhoramos e o que estamos reconstruindo. – disse Harry enquanto continuava a comer calmamente, sem nem mesmo alterar sua expressão facial que naquele momento não poderia ser mais impassível. – Quero que vocês saibam como as pessoas que estão sob minha proteção são tratadas e cuidadas, esse tipo de coisa.


 


- Quando iremos? – perguntou Draco em tom curioso, por dentro estava fascinado com a possibilidade de conhecer melhor o que o amigo estava fazendo pelas pessoas, além de ver como os guerreiros que estavam sob as ordens de Azrael eram treinados.


 


- Acho que na sexta feira, afinal no sábado não haverá aulas e poucas pessoas notariam nossa ausência, mas nada que um pequeno feitiço não possa resolver. – Harry disse em tom frio enquanto terminava de comer e tomava mais um pouco de suco de abóbora.


 


- Por mim tudo bem. – disse Draco dando de ombros enquanto os olhos cinzentos do sonserino pousavam em uma certa morena de olhos verdes.


 


- Agora é a melhor hora para você agir, Draco. – disse Harry sem nem mesmo olhar para o sonserino que se assustou levemente enquanto o rosto do sonserino loiro ficava tão vermelho quanto o cabelo de um Weasley.


 


Sem se preocupar em olhar para o amigo ou sequer pensar em cogitar a possibilidade de como ele poderia saber o que se passava em sua cabeça, Draco levantou-se da mesa da sonserina agradecendo mentalmente ao amigo pelo pequeno empurrão, pois o loiro sentia que não teria tido coragem de se levantar e caminhar em direção a morena da grifinória se estivesse sozinho.


 


Harry observou como Draco caminhava de maneira hesitante, como se estivesse reunindo o máximo de coragem possível, enquanto se aproximava da mesa da grifinória. Em seguida o loiro falou algo em um tom levemente baixo e praticamente inaudível no ouvido de sua irmã que o olhou sorrindo e afirmando com a cabeça enquanto respondia afirmativamente, logo depois Harry ficou observando como os dois saiam rapidamente do salão principal sob os olhares atentos de Lílian e Tiago, assim como Hugo que possuía uma feição nada amigável.


 


Rindo divertido Harry levantou-se e também se encaminhou para a mesa da grifinória e sentou-se ao lado de Sarah antes de dar um leve beijo na namorada e olhar para o irmão com um sorriso de canto da boca.


 


- Se preparem, porque nesse final de semana, nós vamos correr pelo mundo. – disse Harry em um tom levemente enigmático.


 


- Como assim? – perguntou Hermione com a curiosidade atiçada, o que fez Harry aumenta levemente seu sorriso.


 


- Bem, primeiro vou levar vocês para conhecerem os territórios que estão sendo controlados pelo Panteão e que já possuem instalações apropriadas e restauradas, e depois vamos a alguns lugares. – disse Harry dessa vez em tom baixo e calmo se recusando a responder para onde iriam depois mesmo com as perguntas insistentes de Sarah e Hermione. Harry se aproximou da namorada e sussurrou no ouvido dela, apenas para que ela pudesse ouvir. – Assim que sairmos daqui eu gostaria de falar com você em particular.


 


- Tudo bem. – concordou Sarah com um sorriso curto no belo rosto, afinal havia percebido que o moreno estava mais calado do que o habitual. – Sobre o que?


 


- Você me revelou os seus segredos alguns dias atrás, por isso eu queria contar a verdade sobre mim para você. – disse Harry calmamente enquanto seus olhos encaravam os da namorada de maneira forte e determinada.


 


- Não entendi. – a morena sussurrou de volta olhando com as sobrancelhas arqueadas para o namorado, tentando entender do que ele estava falando.


 


- Eu tenho muitos segredos Sarah. – falou Harry com os olhos cheios de culpa, o que deixou a garota extremamente preocupada.


 


- Eu sei que você tem segredos Harry. – disse Sarah olhando firme par ao moreno, afinal ele escondia de todo mundo que ele era Azrael, então possivelmente deveria ter outros segredos ocultos, ela só esperava poder suportar todos eles.


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Draco seguiu até a mesa da grifinória em passos hesitantes e trêmulos, ele se xingava mentalmente pela falta de confiança em si mesmo, afinal ele era um Malfoy e um sonserino, deveria ser um pouco mais auto-confiante do que estava sendo. Chegou próximo onde Samantha estava sentada com os outros grifinórios e então se curvou ficando com os lábios próximos ao ouvido da morena e sussurrou em tom baixo para que somente ela pudesse ouvir.


 


- Samantha, será que poderíamos conversar? – perguntou Draco em tom levemente nervoso, pois não sabia como agir exatamente com ela.


 


- É claro. – respondeu afirmativamente Samantha enquanto ao mesmo tempo balançava a cabeça em afirmação. Em seguida a garota voltou seus olhos para os amigos e disse. – Pessoal, nos encontramos depois no salão comunal.


 


- Ei, onde você vai? – perguntou Hugo com a voz repleta de ciúmes enquanto olhava de maneira suspeita para o sonserino.


 


- Isso não é lá da sua conta, irmãozinho. – retrucou Samantha em tom baixo e frio enquanto voltava as costas para os amigos e caminhava lado a lado com Draco em direção a saída do salão principal, a percebeu o nervosismo do loiro ao seu lado e sorriu levemente imaginando se o que ele queria lhe dizer era o que a garota estivera esperando a tanto tempo.


 


Eles passaram a caminhar em silêncio, nenhum dos dois conversava ou se atrevia a tentar iniciar uma conversa enquanto caminhavam e inconscientemente os dois caminharam em direção aos jardins da escola, somente percebendo isso quando estavam saindo para fora do castelo e puderam contemplar o céu escuro e repleto de estrelas.


 


- E então Draco, o que você queria conversar comigo? – perguntou Samantha olhando diretamente para o garoto que fez menção de falar, mas não saiu som algum, o sonserino tossiu constrangido enquanto limpava a garganta.


 


- Desculpe. – disse Draco em tom de desculpas enquanto se amaldiçoava por estar parecendo um completo idiota na frente da garota que ele amava loucamente. – É que eu não sei como dizer isso, ou por onde começar...


 


- Seja direto. – Samantha falou em tom rápido tentando ajudar o garoto a falar de uma vez. – As vezes falar de uma vez ajuda mais do que ficar dando voltas em um assunto.


 


- É, acho que você tem razão. – disse Draco em tom baixo e levemente resignado enquanto respirava fundo três vezes se preparando para o que estava querendo dizer a tanto tempo. – É que eu queria dizer que eu...


 


- Samantha. – uma voz soou da entrada do castelo fazendo os dois pularem de susto, que logo foi substituído por raiva de ambas as partes quando eles se viraram e deram de cara com um garoto do sétimo ano da corvinal.


 


- O que você quer Terencio? – perguntou Samantha em tom levemente ríspido, a garota estava tentando esconder a raiva que sentia naquele momento do ex-namorado por ter interrompido aquele momento entre ela e Draco.


 


- O que você está fazendo aqui com esse sonserino babaca? – perguntou o corvinal em tom frio e agressivo, pois sabia muito bem o que aqueles dois estavam fazendo e não permitiria que um idiota qualquer roubasse a garota que ele amava.


 


- Eu acho que isso não é da sua conta, Boot. – rosnou Draco com as mãos coçando para azarar aquele corvinal imbecil, ele os interrompera bem no momento em que ele iria dizer para Samantha como se sentia em relação a ela.


 


- O que quer Terencio? – perguntou Samantha novamente, dessa vez o tom da garota baixara perigosamente.


 


- Eu não vou deixar que esse filhote de comensal da morte te machuque, Samantha. – declarou Terencio como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo e ele fosse algum tipo de herói ou coisa parecido.


 


- Acho que você pirou. – disse Samantha em tom frio olhando para o ex-namorado com pena e um pouco de raiva.


 


- Vai me dizer que está aqui com ele de livre e espontânea vontade? – perguntou o corvinal em tom claramente chocado.


 


- Mas é claro que eu estou aqui por minha vontade Terencio. – disse Samantha exasperada com aquilo, simplesmente não podia acreditar que seu ex-namorado acabara de estragar o que era para ser um pedido de namoro.


 


- Você não pode estar interessada nele, Samantha. – disse Terencio em tom zangado, como se aquilo fosse algo extremamente errado.


 


- E por que não? – perguntou Samantha friamente olhando para o corvinal com hostilidade aberta, ela só queria um motivo para bater nele.


 


- Como assim por que não? – perguntou Terencio em tom incrédulo olhando para a morena como se ela estivesse completamente louca ou fosse débil mental. – Será que eu preciso te lembrar de quem essa cobra é filho?


 


- Não, você não precisa me lembrar disso. – declarou Samantha perdendo a paciência e olhando furiosa para o corvinal. – Agora se você já terminou seu ataque, poderia se retirar e deixar que eu e Draco fiquemos a sós?


 


- Você vai me trocar por ele? – perguntou Terencio sem poder acreditar no que estava ouvindo da garota.


 


- Olha aqui Terencio, nós dois namoramos por um mês no ano passado e eu terminei com você antes das aulas acabarem. – disse Samantha olhando com algo semelhante a pena para o corvinal. – Eu e você não temos mais nada e eu não posso trocar algo que eu não tenho.


 


- Eu ainda amo você. – disse Terencio em tom baixo enquanto olhava para a morena da grifinória com algo semelhante a desejo.


 


- Então eu sinto muito Terencio, porque eu não te amo e jamais ficaria com alguém que eu não amo. – disse Samantha em tom firme e determinado.


 


- Isso não vai ficar assim. – Terencio gritou enquanto se afastava dos dois e se dirigia para a entrada do castelo. – Mas não vai mesmo. Quero ver o que o seu pai vai dizer quando ficar sabendo que você está ficando com um sonserino, ainda por cima filho de Lucius Malfoy.


 


- Idiota. – rosnou Samantha com raiva enquanto olhava para onde o ex-namorado havia desaparecido, o que ela desejava era lançar alguns bons feitiços naquele idiota. – E você, vê se não liga para o que ele disse, está bem?


 


- Mas é claro. – disse Draco em tom baixo e levemente defensivo, afinal sabia que jamais poderia mudar o fato de que ele era filho de um temido comensal da morte, que agora era um Dragão Negro, o mais alto escalão de guerreiros que Voldemort possuía.


 


- E não faça essa cara. – ordenou Samantha em tom ríspido fazendo o loiro olhar para a garota com olhos interrogativos.


 


- Que cara? – perguntou Draco olhando sem compreender o que a morena quisera dizer exatamente com aquela declaração.


 


- Essa cara de quem comeu e não gostou. – disse Samantha com determinação, pois se não podia ter sua declaração de amor de um jeito romântico e sem interrupções, então ela faria como Gina aconselhara, iria agarrar o maldito sonserino pela gola da camisa e beijá-lo, beijar o loiro até ele perder o fôlego, e foi exatamente o que Samantha Potter fez.


 


Sem deixar que Draco esboçasse qualquer reação a morena levou ambas as mãos até a camisa que o loiro estava usando e a agarrando puxou o garoto contra ela, colando ambos os corpos e ela tomou a boca dele em um beijo forte e faminto, desejava ser beijada por aquele cara a muito tempo e agora iria matar aquele desejo.


 


 


 


 


N/A: ai galera, tenho mais duas fics que simplesmente não querem sair da minha cabeça. Acho que vou precisar postar, mas já aviso que essas duas fics serão mais lentas e vou postar com mais espaço de tempo, pois as minhas outras tem mais prioridade, espero que entendam. Elas estão me incomodando tanto que eu mal consegui escrever esse capitulo sem parar para ficar pensando nelas, então vou postar o resumo e depois um prólogo, então vamos ver no que vai dar. Abraços.


 


Agradecimentos especiais:


 


Nath Potter Black: Que bom que a espera valeu a pena cara minha, consegui completar mais um capitulo rapidamente, é bom estar de férias. Espero que tenha gostado do capitulo, no próximo as coisas vão esquentar. Beijos.


 


James V Potter: Ei cara, se preocupa não, quando você tiver tempo lê com calma, o Dumbledore apanhando ficou muito legal mesmo, gostei de escrever aquele capitulo. Os imprevistos estão sempre acontecendo, e já que não se pode utilizar magia no duelo com espadas, as coisas ficam em aberto, mas no torneio de duelo MÁGICO já sei quem serão os ganhadores do sétimo ano. Que bom que a cena que apareceu os deuses ficou legal, mesmo com todos os pequenos detalhes a mais que poderiam ter sido acrescentados. O primordial que o Harry é? Na verdade ele é uma espécie de “descendente” humano de dois seres divinos, e eu realmente não disse o nome, apenas dei uma pista de quem ele seria, se eu não me engano no segundo ou terceiro capitulo. Acho que o que eu coloquei foi mais ou menos assim: que ele possuía a essência divina do deus que todos pensavam que havia perecido nas mãos de Cronos, e esse seria o todo poderoso Urano, o primordial caído. Quanto ao encontro do Harry com os deuses, infelizmente somente ira acontecer quando Voldemort for finalmente morto. O Ares está sendo utilizado pelo Hugo, o Rony é Zeus. Espero que tenha respondido a todas as duvidas fera. Abraços.


 


Dark Phoenix: que bom que gostou do capitulo anterior, o velho apanhou legal e perdeu o comando do Império, o Ares ficou sem resposta.... a vingança da Sarah vai continuar antes da guerra explodir e Voldemort vir com tudo, então será muito em breve. O Sirius e os pais do Harry apareceram, no próximo capitulo eles vão conversar com o Harry, ou pelo menos tentar.. abraços.


 


Jonathan: que bom que gostou do velhote apanhando, eu ainda achei que ficou muito pouco, ele merecia mais e vai receber em breve. Espero que tenha gostado do capitulo. Abraços.


 


Toddy: sem problemas cara, ta desculpado, o Dumbledore se ferrou legal dessa vez e ainda perdeu o comando do império. Se você achou que o Ares ficou com medo do Harry, espere pra ver o dia em que os dois forem se encontrar. Abraços.


 


Haseo: que bom que você gosta da fic, mais um capitulo postado. Que bom que gostou de ver o Dumbie apanhando, mas ele ainda vai ter mais, espere só. Abraços.


 


aline Ferreira Ril: fic atualizada, dois capítulos em menos de nove dias, espero que goste. Beijos.


 


Artur Soares Scalassara: ai fera, mais um capitulo postado. Abraços.


 


Anderson potter: que bom que gostou do capitulo anterior cara, concordo com você de que o Dumbie podia ter apanhado mais, mas eu queria deixar ele levemente inteiro, pois ele ainda não sofreu o bastante. A reunião dos deuses foi bem legal mesmo, mesmo eu achando que não tinha ficado tão legal. Sabe que você me deu uma baita idéia sobre esse lance de armas, acho que vou colocar na O Despertar das Sombras, mas na Dark vai ser só na espada mesmo fera, pelo menos as aulas, pois existem guerreiros que preferem outros tipos de armas. Abraços.


 


Sussu Dumbledore: que bom que gostou tanto assim do capitulo anterior, foi realmente complicado escrever a luta entre Dumbie e Harry, pois eu não queria matar o velhote, pelo menos não ainda, pois ele tem que sofrer nas mãos da Sarah antes. E você tem razão, eu simplesmente não gosto do Dumbledore, acho que ele manipula muito as pessoas, e deixou o Harry crescer sem nenhum treinamento adequado mesmo o diretor sabendo o que ele teria de enfrentar quando estivesse cara a cara com Voldemort. Beijos e até a próxima.


 


Wilhan dutra: o Harry só não matou o Dumbie por que ele e a Sarah ainda querem ver o velhote sofrer bastante, que bom que gostou da cena dos deuses. De certa forma, você está certo ao sugerir que o Harry é o Caos, mas isso somente vai ficar claro mais pra frente. Abraços cara.


 


Kaos StoneHange: que bom que gostou do capitulo cara, não me arriscaria dizer que é o melhor, porque tem outros tão bons quanto, mas obrigado pelo elogio e fico feliz que tenha gostado, em breve vamos ter muita ação.  A reuniao dos deuses não ficou exatamente como eu queria, mas não ficou ruim. Abraços.


 


 


 


 

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