Sonhos, Brigas e Amores



N/A: Cá estou eu novamente... devia culpar alguém por não ter me deixado atualizar mais cedo... mas tudo bem... a culpa foi minha também, não é Mimi Granger? ( rsrsrsrsrsrs... Eu disse que ia te culpar...* sorriso maroto* brincadeira).

Brincadeiras à parte, vamos então aos comentários...


Princesa Chi - Se eu fosse ela certamente preferia ficar na casa do Thiago do que acompanhada da "Putuquinha e Valtinho" ainda mais depois que ela foi tachada de delinquente... rsrsrsrsrs... Mas logo, logo você vai saber se ela vai ou não...


Sara_Evans - Quer mesmo saber porque eu paro? Ás vezes nem eu sei... rsrsrsrs... * talvez seja algo involuntário* Ah, não morre Não!!!!! Eu realmente não quero me sentir culpada pela morte de ninguém * ja basta as futuras ao longo da fic... eu vou ter que matar o Thi e a Li... bem, eu sei que isso esta muito longe de acontecer mas... vai ser duro para mim fazer isso... ;.;*


Helena - Bem aqui está o cap * eu acho q eu te mostrei não? Não lembro* Ah, de qualquer forma... Que bom que você gostou das cartas... * eu me empolguei escrevendo elas... rsrsrsrs*


Carol - Bem aqui esta o cap... Que bom que você gostou das cartas, eu me diverti muito as escrevendo... rsrsrs.


hermiMILA - O que o Thi não pode saber por ser muito novo? Bem... * suspense*... um dia ele vai saber... rsrsrsrsrs. Eu realmente não posso contar agora, mas ao longo do sexto ano darei pistas... Sim ela pode ir para a casa do Thiago...


Ann!nha !3lack - Ah, ta, entendi agora... XD, ela realmente sente falta de Thiago... rsrsrs * tudo bem que é das brigas, mas é um começo não?* Que bom que você gostou do "Sonho" do Thiago, realmente ele ficou preocupado...


Donzela Potter - Não morreu? * aliviada* Sim tediantes as férias... será que foi reflexo das minhas um pouco... bem, em determinado tempo sim... rsrsrsrs. Realmente, eu não via o Sirius 'meditando' assim de livre e espontânea vontade... rsrsrsrs. Mas ele seguiu o exemplo de Thiago e como o Remo disse, usou a meditação a seu favor... hehehehehehe.


Nik Granger - EU SOU HORRÍVEL? Nossa, magoou ;.;. Sim eu cheguei até o final * minha curiosidade falou mais alto por você ter me chamado de horrível... rsrsrs*

XDDD, eu tenho que deixar curiosa... vai que eu entrego tudo de vez e vocês deixam de ler? * sou movida a mistérios... rsrsrsrs* Bem, eu sou de Salvador-BA. Quanto a troca de e-mails... eu te adicionei no msn * se você ver uma [email protected] fui eu... rsrsrsrsrs). Nota mil? Nossa, obrigada, fico feliz por reconhecerem meu trabalho... XDDD.


Mimi Granger -Você não ta no Msn e eu conseguir postar a fic... rsrsrsrs ( Brincadeira). Pode me culpar também... hehehehehehehe. Bem, o que dizer? Eu ja respondi tudo pelo Msn, assim não tem graça... XDDDD!!!! Mas agora que você ja viu o cap quase todo... vai ter que esperar o outro... hehehehehehehe. Mas sim * reafirmando* vai ser outra fic... talvez quando ela ja estiver pro cap 5 eu começe a posta-la... não sei ainda... rsrsrsrsrsrs. Ah e eu não posso falar nada pois sou um pouco curiosa também. * espero que a sua falta no msn seja para atualizar a fic... rsrsrsrsrsrsrs*


Marcelle - Eu otima escritora? Obrigada... Bem, quanto as ferias, acho que vai ter mais um quatro caps antes deles voltarem a Hogwarts, mas elas não serão tão tediantes assim... rsrsrsrs.


Clare - Minha fâ incondicional? * corada* Fico feliz que goste tanto assim das minhas fics * é realmente alegrante para mim ter meu trabalho reconhecido. Seria maravilhoso a Tia Rowling fazer um livro só sobre os marotos... e eu ficaria honrada se fosse parecido com o meu... rsrsrsrsrsrs. Ah, não ta enchendo o saco não... rsrsrsrs, eu gosto de comentários grandes.


Camilla - Você gostou do sonho do Thiago? Que bom, fico feliz!!! ^^ XD, eu me diverti bastante escrevendo as cartas... e me empolguei um pouco quando as escrevi... eram somente as duas primeiras e as duas finais... rsrsrs.


Fer - Ah, obrigada pela dica... vou tentar repetir menos... é involntário... Valeu!!!! Ok, quando puder vou ler...


Bem, Beijos para todos os que estão lendo a fic e/ ou comentam e agradeço aos comentarios * eu realmente fico feliz com eles... XD*


Cap 31 – Sonhos, Brigas e Amores


Thiago acordou de madrugada, totalmente suado. Suspirou profundamente ao perceber que aquilo tudo não passava de um novo sonho.

Passou a mão pelos cabelos enquanto se sentava na cama, ficou alguns minutos fitando a porta da varanda, perdido em seus pensamentos... pela segunda vez sonhara com aquele garoto... seria ele mesmo o seu filho?

-Droga... eu queria entender o porquê disso tudo! – ele tornou a passar a mão pelos cabelos nervosamente.

Levantou-se rapidamente e pegou um pergaminho qualquer em cima da escrivaninha, acendendo o abajur e se sentando na cadeira.


Bem, não pretendo fazer deste pergaminho um diário ( muito menos de sonhos ), aliás, nem eu mesmo sei porque eu estou me justificando... ( afinal, VOCÊ É UM PERGAMINHO... e pergaminhos não falam).
Ah, vamos ao que interessa.

Hoje tive mais um sonho daqueles, dessa vez não foi comigo, foi com aquele garoto novamente, e que agora tenho plena certeza... é o meu filho... H.T.P. ( era o que estava escrito na carta).

O garoto estava andando por um corredor escuro, que eu não conheço, pensei ser Hogwarts, mas eu conheço a escola o suficiente para saber que não é nenhum lugar dela.

Depois ele abriu uma porta e entrou em uma sala circular... ele parou no meio e murmurou as seguitnes palavras...

-Amor Omnia Vincit.

Apesar de nunca ter dado a lingua latina em si... a não ser em feitiços em Hogwarts, sei muito bem o que essas palavras significam... “O amor vence a tudo” e o mais interessante é que se falarmos... “Omnia Vincit Amor”, fica, “O amor vence tudo”... lingua mais estranha... e mais estranho ainda foi eu ter dito isso... Bem, continuando.

Uma das portas se abriu e um brilho estranho vinha dela, um brilho que dava conforto e ao mesmo tempo acalmava e aquecia. Captei a determinação vinda do garoto quando ele atravessou a sala...

Quando ele a atravessou a luz se dissipou... o garoto murmurou “Lumus”, dando lugar a um aposento pequeno onde duas coisas eram presentes... uma esfera dourada brilhando levemente e levitando no ar sobre uma névoa prateada, e uma carta em cima de um banco.

O garoto é claro, da mesma forma que eu faria, abriu a carta primeiro.

O mais interessante é que a carta TINHA minha letra... ou seja, fui eu que escrevi... e, a única coisa que eu me lembro foi eu ter escrito... “Filho”.... e mais três siglas... H.T.P.

E, como sempre, eu acordei… e agora estou aqui, escrevendo isso não sei porquê...

E mais perguntas surgem na minha cabeça... seria meu filho com a Lily? (Tomara). O que seria aquela esfera... por que ele estava tirando ela de lá? Onde era isso? Eu um dia irei saber onde isso fica?

E por um segundo eu pude sentir a tristeza, dor e ao mesmo tempo saudade que emanava daquele garoto ao ver que era a minha letra... quer dizer que eu não vou estar vivo para presenciar essa cena?

Bem, é melhor eu tentar dormir novamente... isso aqui está mais complicado do que tentar decifrar a letra do Sirius quando o mesmo está escrevendo com preguiça.


Ele leu o que tinha escrito e novamente, temeu o futuro que lhe esperava, não só a ele, mas a todos que lhe cercavam... e mais ainda, ao futuro do seu filho. Apesar de muito jovem, pensou Thiago, aquele garoto passara por coisas que nenhum auror jamais passara... ele podia perceber isso... uma carga muito pesada ele tinha que carregar... como se dele dependesse o destino do mundo.

Suspirou profundamente e dobrou a carta, guardando na primeira gaveta da escrivaninha.

Retirou o envelope com a foto de Lílian do local e passou a observar a foto.
-E o futuro dela... qual seria?


***


Lílian se levantou da cama rapidamente, pegando uma boa quantidade de ar, pôs as mãos no peito, sentindo a respiração ofegante... Um vento frio entrava pela entrada da varanda aberta. A ruiva sentiu um arrepio percorrer seu corpo e fechou os olhos rapidamente.

Olhou para a gaiola vazia sobre a escrivaninha e soltou um longo suspiro. Lily passou a mão pelos cabelos e descobriu que os mesmos estavam molhados de suor. Franziu o cenho, mas não se lembrava em nada do sonho que tivera...

Tirou as cobertas de cima dela e levantou-se rapidamente e saiu do quarto.
A casa estava silenciosa, o que dava mais medo a ruiva... Ela descia a passos lentos o vento frio a fazia ficar arrepiada.

Quando chegou a cozinha, ligou a luz rapidamente... piscou várias vezes para se acostumar com a luz.

Pegou um copo em um dos armários e percebeu que sua mão ainda tremia devido ao susto que tivera por algo que nem se lembrava mais... Segurou o copo firmemente e o encheu de água.

-Merlim, o que será que eu sonhei? – murmurou ela baixinho sentindo um aperto no coração.

A ruiva se sentou na cadeira num suspiro e tomou um gole grande gole de água.


***


Remo sorriu fracamente ao observar a mãe cantar baixinho enquanto regava as plantas sem magia... Nunca tinha visto a Sra Martha Lupin tão feliz durante anos...

Recostou-se na parede e tornou a sorrir.

-Remo? – ela sorriu sincera ao perceber que estava sendo observada pelo filho.

Ele riu fracamente.

-Posso saber a razão de tanta felicidade?

A mulher de com os olhos claros iguais ao do filho alargou o sorriso enquanto ele a abraçava.

-Estou feliz por meu pequeno estar de volta ao lar...

Remo corou furiosamente a menção do apelido, já que esse “pequeno” já estava da altura da mãe.

-Ah mãe...

Ela riu.

-E também o fato de ter ouvido pelo menos seus amigos uma vez e estar namorando.

O rosto de Remo perdeu a cor e corou furiosamente e ele exibiu um sorriso amarelo.

-Como que...

-O Thiago me mandou uma carta... sabendo que você não contaria para mim.

-Achei que a Sra não aprovaria...

-Por um momento achei perigoso... mas, fico contente que esteja mais alegre... – ela tornou a abraça-lo. – Você, assim como todos os outros tem o direito de ser feliz, Remo.

Ele sorriu fracamente e a abraçou mais forte.


***


Sirius acordou, mas não abriu os olhos... sentiu aquele perfume tão familiar perto dele, além de um calor de outro corpo junto ao seu... seria alguma peça de mau gosto da sua adorada mamãe?

Abriu os olhos lentamente e piscou várias vezes para ter certeza de que não era sonho mesmo...

-Eu só posso estar tendo uma alucinação... é isso! – disse ele esfregando os olhos, enquanto a garota abria os dela lentamente.

-Ah, bom dia Sirius... – disse ela sorridente.

O maroto pulou de susto e levantou da cama rapidamente.

-Você não está aqui e eu não estou vendo você... quer dizer, eu estou vendo você, mas essa não é você... isso aqui é apenas... um ótimo sonho.

A garota riu.

-É assim que você me recebe? – disse ela imitando a cara de cachorro molhado dele. – Eu esperava uma recepção mais calorosa... – disse ela se levantando e se aproximando dele, no que o maroto se afastou, sendo encurralado na parede, ligeiramente surpreso.

-Vou responder as suas perguntas... você não bebeu demais, você não está tendo uma alucinação, não é nenhuma peça... eu sou muito real. – disse ela rindo. – E adorei descobrir que você só dorme de cueca... – disse ela num sorriso maroto.

-Então... quer dizer que você veio mesmo parar aqui?

-Hum, hum...– disse ela sorrindo, recostando-se na escrivaninha dele e soltando um suspiro.

-Como é que você chegou aqui?

-Você acabou de descobrir a utilidade do Liz... Ele era de minha mãe, ela deu ele para meu pai, assim como eu te dei esse ano, só bastou alguns ajustes... E pronto. – ela sorriu.

-Como funciona?

-É como se fosse uma chave de portal, mas não tem hora exata, devemos dizer apenas uma frase.

-Hum... – disse ele sorrindo marotamente, se recuperando do susto. – E... qual seria? – perguntou ele curioso.

-Terá que descobrir sozinho... – ela olhou para o chão e depois passou a observar o aposento. – Então essa é a sua casa?

-Não é um bom lugar para se viver, disso eu tenho certeza... – disse ele corando.

O quarto era escuro, mas diferente dos outros da casa era bem cuidado ( apesar de bagunçado), os lençóis eram brancos e limpos e as paredes estavam de um forte tom azul, ao lado da cama havia um criado-mudo e mais ao lado se encontrava um negro guarda-roupa e ao seu lado, uma escrivaninha, livros e roupas estavam espalhados por todo o chão e num canto, encontrava-se as coisas de Hogwarts e sua preciosa vassoura. Ele soltou um suspiro enquanto ela olhava o quarto.

-Seja bem-vinda a minha casa, ( se é que eu posso chamar isso de casa) Largo Grimmauld, nº12.

-Digamos que é um lugar habitável, a não ser pela bagunça.

-Eu tento arrumar, mas eu levo dois dias para arrumar e um para bagunçar...

Ela riu.

-Sirius, ela está chamando... – disse Regulo abrindo a porta.

-Sabe, você não tem mão para bater na porta, não? – disse ele irritado.

-Você já está acordado? – perguntou o garoto ao ver metade do cortinado fechado, no que Sirius apareceu da sombra em que se encontrava e encarou o irmão.

-Não Regulo, ainda estou dormindo, o que esta falando agora é o meu eu espiritual. Diga a sua mãe que eu já vou descer... E que não é desse modo que funciona que, apesar de infelizmente eu ter saído do ventre dela... eu tenho minhas próprias coisas para fazer, ok?

-Quem é essa? – disse o garoto desviando o assunto quando Lisa se postava ao lado de Sirius.

-Ninguém que te interesse. – falou ele irritado.

-Ela é sangue-puro?

-O que é que você acha? – falou Lisa sorrindo sarcasticamente.

-Será que pode dar o fora agora? – disse ele irritado, no que o irmão saiu batendo a porta.

-Você tem um irmão? – perguntou ela incrédula. – Eu não sabia...

-Tenho... mas eu não me importo muito com isso... Bem, eu vou descer, antes que você ouça a ira da minha mãe.

-Eu vou com você.

-Eu não acho uma boa idéia...

-Eu gostaria de conhecer minha futura sogrinha... apesar de ela ser insuportável.

-Minha mãe é a sogra que toda mulher deseja... – disse ele irônico.
-A mãe não importa, eu estou mais interessado no filho. – disse ela sussurrando no ouvido dele. – E eu também tenho que ir embora...

-Porque você não fica aqui? Seria tão bom...

-A proposta é tentadora, mas eu não vou aceitar.

-É uma pena.. – disse ele abrindo a porta. – Primeiro as damas.


~~~~~~


Eles andavam pela casa, enquanto conversavam.

-A reação dela pode ser duas... Te ignorar, ou fingir que não existe... Assim como sempre faz comigo, quando não quer que eu faça nada para ela.

-Você não fica triste por sua mãe ser assim com você?

-Não me importo agora... Com o tempo eu me acostumei... Mas a Sarah e o Alan praticamente me adotaram quando eu conheci o Thiago... Eles são meus pais, assim como o Thiago é um irmão para mim. – ele sorriu.

-Porque sua mãe te odeia tanto?

-Eu duvido que minha mãe ame até ela mesma... Quanto mais amar um filho que pra ela é a decepção da família Black, por ser da Grifinória e ter se aliado a trouxas e não se importar com essa idiotice de sangue puro. – ele sorriu vagamente, ela percebeu um pouco de sofrimento nos olhos do garoto... ela nem imaginava o quanto Sirius odiava estar naquela casa. – Hum... posso fazer uma coisa? – disse ele parando no que ela fez o mesmo.

-É o que eu estou pensando? – disse ela se aproximando do maroto e dando um beijo nele.

-Como você adivinhou? – disse ele entre os lábios dela, no que a garota sorriu.

Sirius a encostou em uma das paredes do corredor agarrando a fortemente e pressionando-a contra a parede, percorrendo as mãos livremente sobre o corpo da garota, mas como eles estavam muito próximos do topo da escada, ela acabou perdendo o equilíbrio e os dois desceram rolando escada abaixo.
Eles começaram a rir, enquanto Sirius ouvia os gritos de sua mãe.

-Lamento querida mamãe, eu não morri ainda. É uma pena não?

-Venha já aqui!

-Se você souber esperar sua bruxa idiota, eu agradeço. – disse ele se levantando, enquanto ajudava Lisa.

-Você esta bem?

-Claro.

-Seu idiota, venha aqui agora!

-Vamos logo – disse Lisa, enquanto Sirius revirava os olhos.

-O que é que você quer que eu faça?

Lisa chegou mais para o lado e viu uma senhora de cabelos negros, com algumas partes grisalhas, tomando seu café calmamente, enquanto um elfo doméstico estava ao seu lado, sorrindo debilmente.

-Porque a demora? – disse ela depositando a xícara em cima da mesa.

-Não lhe devo satisfações mamãezinha... E se não percebeu, eu cai da escada.

-Quero que você faça algo para mim. – disse ela olhando para o prato.

-Certamente... pois você não me chamou para eu ficar olhando para sua cara não foi?

O elfo xingava algo baixo, enquanto a mulher levantava a cabeça para encarar o filho e Lisa pode perceber que os olhos delas eram cinzas e completamente frios, Lisa sentiu um calafrio percorrer a espinha e desviou o olhar, enquanto Sirius a encarava calmamente.

-Limpe a sala da tapeçaria, pois está com algumas fadas mordentes.

-Porque não manda seu escravo, o Monstro?

-Ele já tem outras coisas para fazer e, além do mais, você não faz nada nessa casa. – disse ela olhando Lisa de cima a baixo e voltando a encarar o filho. – Isso é o mínimo que você pode fazer...

-Certo...

Ela se virou para encarar Lisa novamente.

-E quem é você?

Sirius levantou a sobrancelha enquanto Lisa abraçava ele.

-Ela?

-Você está vendo mais alguém aqui?

-Ellen...

-O sobrenome...

-Não importa.

-E o que ela é sua?

Sirius realmente estranhou as perguntas da mãe... “Ela nunca queria saber nada da minha vida? Pra ela era como se eu não existisse e agora isso? Realmente muito estranho, seria ciúmes? Não, impossível...”

-Minha namorada.

Foi a vez de Lisa levantar a sobrancelha.

-Eu não sou sua namorada... – ela sussurrou para ele.

A mulher bebeu mais um gole do chá e voltou a encarar Sirius.

-Está aqui a quanto tempo?

-Porque o interesse?

-Nada. – disse ela voltando para o café. – Monstro, prepare outro, está frio. – disse ela entregando a xícara, enquanto o elfo fazia uma reverência exagerada e sorria debilmente.

Sirius segurou a mão de Lisa e se dirigiu para fora da cozinha.

-Você volta pra casa de pó de flú... – disse ele sério.

-Porque você não disse meu verdadeiro nome?

-Pra ela querer fazer uma investigação completa? Não mesmo.

-Quando é que você vai para a casa do Thiago? – disse enquanto ele entregava o pó de flú para ela.

-Quando tiver chance.

-Então até outro dia.

-Até. – disse ele enquanto ela dava um beijo no rosto dele.

-Li...

-Sim?

-Desculpa qualquer coisa... Eu sei que minha família não é algo agradável.
-Seu bobo, eu não amo sua família... Só uma coisa me importa... E você já sabe muito bem qual é... – disse ela soltando um beijo para ele, e logo depois gritando o endereço para o qual queria ir.

-Te amo... – disse ele sorrindo quando a garota foi embora.


***

“Não agüentou mais minha família, se eu pudesse explodia todos agora mesmo. Estou pensando seriamente em aceitar a proposta de sua mãe” disse Sirius através de um espelho que não refletia a imagem dele, mais sim a de Thiago.

“Eu já disse mais de mil vezes e torno a repetir, você será sempre bem vindo. Minha mãe já disse, porque você não vem?”

“Eu não queria deixar a Andrômeda sozinha... ela é a única pessoa que me prende a essa casa. Por falar nela ela já deve estar chegando... Fui.”


Sirius sorriu marotamente, ao ver a silhueta da prima o encarando da porta... os olhos azuis que, diferente da irmã, expressavam profunda bondade.

-Como vai meu primo predileto?

-Andrômeda, a quanto tempo. – disse ele abraçando a prima. – Hum...vejo um volume aqui embaixo. – disse tocando na barriga dela. – E esse rosto de felicidade...Alguém aqui esta me escondendo algo. – completou sorrindo marotamente.

-Você não deixa passar nada não é mesmo? – disse rindo.

-É muito difícil enganar o Maroto aqui. – disse mais com os olhos meio tristes, sabia que ela ia embora, nunca mais a veria nas férias. – Você vai embora não é?

-Receio que sim...vou me casar com o Ted, você já conhece... E sabe muito bem que ele não é o marido que a minha mãe desejaria que eu tivesse. E estou esperando um filho dele. Só voltei aqui para me despedir de você...os outros ainda não sabem, está tudo preparado, irei fugir hoje à noite

Ele a abraçou.

“Então mais nada me prende a essa casa.”

-Seja muito feliz, e não deixe de honrar a família Black. – ironizou.

Ela fez uma careta.

-Principalmente o seu priminho aqui...

Ela sorriu.

-Não se preocupe, eu honrarei o nome da família Black...tendo o meu nome tirado do tapete da nossa árvore genealógica.

Ele riu.

-Sinceramente nós nascemos na família errada.

-Nem toda família é perfeita...a nossa é a pior de todas. – disse ele.


~~~~~~

“Isso é uma tortura diária, ouviu minha amada mãe aumentar o ego desse imbecil do meu irmão, só falta a baba cair...” estava pensando nisso quando foi despertado por uma palavra.

-...Voldemort. É esse bruxo veio para exterminar a raça dos sangue-ruins, purificar a raça bruxa...eu nunca concordei com a idéia de Hogwarts admitir sangue-ruins, se juntarmos a uma raça tão ralé – disse a mãe dele, olhando para ele. – Mais o Regulo orgulhou a família quando entrou para a Sonserina. – disse passando as mãos no cabelo de um garoto com os cabelos negros e olhos meio cinzentos, que não tinha um décimo da beleza de Sirius.

“Parecendo um verme, faz quatro anos que esse imbecil entrou em Hogwarts e ela vive falando a mesma coisa...Como eu queria que ele entrasse para o time de Quadribol da Sonserina, para eu ter a chance de jogar um balaço nele...mais o idiota nem pra isso serve.”

-A casa Sonserina sim, é uma casa digna de um Black, só admite puro-sangues, soube que a Grifinória tem até Lobisomens...sem falar nos trouxas sangue-ruins e as famílias bruxas que se aliam a elas...a Potter é uma delas.
Sirius sentiu o sangue ferver. “Conversam como se eu não estivesse aqui.”.

-Uma nobre família se aliando ao lixo...uma decepção, ainda mais o filho, ele vive paquerando uma sangue-ruim. – disse Narcisa com orgulho. – Uma tal de Lílian.

-Sem falar na família Delacourt...

Sirius fechou os punhos.

-A garota que eles chamam de filha, além de ser mestiça, é a melhora amiga da sangue-ruim.

- A Catarine, uma mulher de família digna, ter se casado com um sangue-ruim. E tido aquele traste como filha...

“Aquele traste que por acaso conheceu e até agora não descobriu quem é... Nem nunca vai descobrir...”

-E meu filho, se aliando a esse ralé...

“Melhor se aliar a essa ralé , do que se aliar a um imbecil que acha que sangue-puro é tudo... “

-Não sabe da ultima tia, ele está paquerando essa tal de Lisa, essa mestiça. – disse Narcisa.

-Uma decepção mãe. – disse Regulo. – Tendo uma prima linda como essa, namorar aquela garota feia, ridícula, imbecil, uma perfeita sangue-ruim...pois quem se mistura com porcos, farelo come...

“Linda, a Narcisa? Ele nem conhece a Lisa e diz que ela é feia, a Narcisa não chega nem aos pés da minha Lisa... Minha querida prima parece que anda com essência de gambá debaixo do nariz... Ah, me esqueci, o que ela sente é o próprio cheiro...”

-Todos esses merecem a morte. – disse a mãe.

-CHEGA! – gritou ele. – PRA MIM JÁ CHEGA! EU NÃO AGUENTO MAIS! EU DESISTO!

-SIRIUS BLACK, CALE ESSA BOCA!

-Vão pro inferno vocês todos. Enfiem goela abaixo em cada um um de vocês esse negócio de puro-sangue. Você tratam os não-bruxos como se fossem algo inferior, mas garanto que eles são mais humanos do que vocês...bando de vermes asquerosos.

-Sirius não fale assim da nossa mãe.

-Vá procurar pulga em dragão, Regulos... Você não pode falar nada, você não passa de um simples cachorro( no mal sentido), que qualquer elogio sai abanando o rabo pra junto da mãe, garanto que se ela manda-se você ser um escravo do primeiro homem que aparecesse, você obedecia...Você não passa de um frouxo.

-SIRIUS, NÃO FALE ASSIM DO SEU IRMÃO.

-VOCÊ NÃO GRITE COMIGO, NÃO TEM ESSE DIREITO.

-TENHO SIM, APESAR DE SÓ ME TRAZER DESGOSTO, EU SOU SUA MÃE, SEU INÚTIL.

-É ISSO QUE VOCÊ CHAMA DE MÃE? – ele dizia tudo o que queria dizer faz muito tempo. – XINGAR SEU PROPRIO FILHO SÓ POR SER DIFERENTE DOS OUTROS, NÃO RECEBER NENHUM CARINHO, UMA PALAVRA DE ALEGRIA...É ISSO QUE VOCÊ CHAMA DE AMAR ALGUÉM...AMOR...GARANTO QUE VOCÊ NUNCA SOUBE O REAL SIGNIFICADO DESSA PALAVRA, SEU CORAÇÃO É TÃO FRIO QUE NEM O AMOR DE TODO O UNIVERSO SERIA CAPAZ DE DERRETER...EU TENHO NOJO DE PERTENCER ESSA FAMÍLIA, TENHO ÓDIO DE SER SEU FILHO, E TER UM TRASGO DESSE COMO IRMÃO.

-BLACK... – ela começou a gritar.

Mais ele gritou mais alto.

-EU NÃO ACABEI AINDA... THIAGO, REMO E PEDRO SÃO MAIS MEUS IRMÃOS DO QUE ESSA PRAGA AÍ. – disse apontando para Regulo.
-CALADO AGORA!

-A SARAH ME DÁ MAIS ATENÇÃO DO QUE VOCÊ, MEU PAI QUANDO ERA VIVO ME TRATAVA COMO SE EU NÃO EXISTISSE, VOCÊS PRA MIM NÃO PASSAM DE ESTRANHOS. TANTO ALAN, SARAH E MEUS AMIGOS ME DERAM MAIS CARINHO EM CINCO ANOS DO QUE VOCÊS DERAM EM DEZESSEIS. PRA MIM JÁ CHEGAR, EU VOU EMBORA.

-VAI EMBORA, ENTÃO EU NÃO TE CONSIDERO MAIS MEU FILHO, PRA MIM VOCÊ MORREU HOJE.

-SEU FILHO... – ironizou. – DESDE QUANDO EU FUI SEU FILHO? EU DESCONHEÇO O SIGNIFICADO DA PALAVRA MÃE...AMOR MATERNO, NUNCA TIVE. PRA MIM NÃO VAI FAZER NENHUMA DIFERENÇA. ERA COMO SE EU NUNCA TIVESSE NASCIDO, COMO SE NUNCA FIZESSE PARTE DESSA FAMÍLIA, NESSA CASA EU SEMPRE FUI UM MERO PARASITA.

-CONSIDERE SEU NOME TIRADO DA NOSSA ÁRVORE GENEALÓGICA.

-COM TODO RESPEITO, ENFIE ESSA PORRA DESSA ARVORE GENEALÓGICA GOELA ABAIXO, OUVIU? E FAÇA BOM PROVEITO DELA... E DE PREFERÊNCIA, ENGASGUE LOGO COM ELA E MORRA DE UMA VEZ!! – dizendo isso saiu pro quarto e minutos depois já descia com seu malão e sua vassoura.

-Voltarei para pegar o resto depois. – falou irritado.

A mãe abriu a boca para falar, mais ele interrompeu.

-Não reclame, eu virei buscar do mesmo jeito, não se preocupe, o ralé aqui não vai deixar nada que pertença a ele nesta casa. E agradeço profundamente por finalmente sair dessa maldita casa.

-Não... – disse a mãe ofegante. – Se você voltar a por os pés nessa casa, considere-se morto...

O maroto deu de ombros e olhou em volta, viu a prima olhando para ele e sorrindo. Ele a abraçou.

-Sirius para onde você vai? – perguntou.

-Vou morar na casa do Thiago, até eu me arranjar.

-Fico feliz por você.

-Eu também, cuide bem do meu futuro primo, e seja muito feliz, você merece. – disse ele dando um selinho na prima e foi embora.

No lado de fora, andando pela rua ele se sentiu totalmente livre, no inicio ele até tinha um pouco de inveja dos amigos por serem tão amados pelas suas famílias, mais com o tempo ele não ligou...entendeu depois de anos o real significado da palavra família ...seus amigos, essa sim era sua verdadeira família.

Ele se escondeu num beco e tirou o espelho do bolso.

-Thiago, Thiago, Thiago, Thiago. – disse se dirigindo ao espelho.

“Eu mereço ele deve estar dormindo, mais ainda são nove horas!”.

-THIAGO, ÔO THIAGO, VOCÊ ESTA ME OUVINDO? – gritou.
-THIAGO, QUE SACO, THIAGO.

-Sirius, eu sei que eu me chamo Thiago, eu sou demais, sou maravilhoso, meu nome é lindo, que você me ama e é meu fã nº1, mas chamar demais estraga.

-Claro, você parece que está surdo.

-Você não disse que ia pra tortura diária, o jantar com a sua admirável família?

-Disse, mas eu não agüentei mais aquele bruxa velha babando pelo Regulo e sai. Sem falar que a Andrômeda vai embora também. Ela se vai se casar com um trouxa e espera um filho dele, ela vai sair de casa hoje.

-Demorou...finalmente saiu daquele campo de concentração. Pega o Noitebus e vem pra cá. E você não sabe quem chegou aqui hoje.

-A Evans.

-Quem dera...

-A Morgause.

-Merlin me livre.

-O Pedro?

-Ele foi pra Rússia esqueceu?

-A Ana e o Remo.

-Passou perto.

Ele sorriu marotamente.

-A Lisa.

-Certíssimo, eu já falei com o Remo e a Ana, eles vão vir daqui a três dias.

-E quanto a Evans...

Ele sorriu marotamente e respondeu.

-Eu não sei o endereço dela, portanto vai depender da Lisa para eu fazer isso.

-Ela concordou?

-Claro que sim, ou você acha que eu ia resistir aos encantos de um Maroto como Thiago?

-Lisa amor...a quanto tempo. Estou morrendo de saudades.

-Não digo o mesmo. – disse brincando.

-Assim você parte meu coração...

-Como vai meu cachorrinho predileto?

-Melhor impossível, agora quando vi você.

-Não perde uma oportunidade não é mesmo?

Ele ia responder, mas o rosto dela sumiu do reflexo.

-Legal esse espelho. – disse ela pra Thiago, quando ele tomou da mão dela. – Eu queria ter um desses para conversar com a Lily.

-Como é que você entrou aqui? – perguntou ele.

-Vamos Thiago, não é a primeira vez que eu venho aqui e já vi você usando essa passagem. – disse se sentando na cama dele e cruzando as pernas. – Sabia que você estava conversando com o Sirius...dava pra ouvir os berros dele te chamando quando eu passei pelo seu quarto.

-E você entra assim sem mais nem menos...e se eu estivesse sem roupa?

Ela sorriu marotamente e o olhou de cima a baixo.

-Não seria nada mal...

-Posso voltar a falar com o Sirius? – disse ele um pouco corado.

-Certo.

-Sirius...

-Oi amor. – disse debochando. – Eu sabia que iria sentir minha falta Thiaguito.

-Não me chama de Thiaguito...ainda mais nas férias, me traz péssimas lembranças. Já pegou o Noitebus?

-Não.

-Ta esperando o quê?

-Achar minha varinha... meu malão esta uma zona... a Andy disse que vai dar um jeito de mandar o resto das coisas

-Você vai se mudar pra cá? – disse Lisa empurrando o rosto de Thiago.
-Vou...eu briguei com minha mãe.– disse sorrindo marotamente para a garota. – Mas se preferir eu posso ir morar na sua.

Ela revirou os olhos.

-Ah, achei... Agora eu vou sair porque não vai dar pra conversar no Noitebus...você sabe como é...Daqui a algumas horas, eu estou aí amor...E podemos decidir se eu vou morar com você, de preferência dormir no mesmo quarto, que tal?

Ela tornou a revirar os olhos, mas respondeu.

-Até que não seria má idéia... Eu podia te asfixiar com um travesseiro e dar a desculpa de que eu sou sonâmbula.

Thiago riu.

-E eu podia te agarrar a noite dando a mesma desculpa...

-E eu podia te matar, pois sabia que não era sonâmbulo e era puro fingimento.

-Se você me matar não terá mais seu cachorrinho predileto pra te encher o saco. Se eu morrer você vai brincar e brigar com quem?

-Podia arranjar um animal melhor... quem sabe um gatinho?É mais confiável.

-O que você tem contra os cachorros?

-Ai eu estou adorando essa conversa...Tão romântica. Daqui a pouco o Sirius vai chamar a Lisa de Lisita. Ai que meloso. Da pra parar com essa conversa apaixonada e vê se pega logo esse Noitebus.

- Amor, não precisa ficar com ciúmes tem pra você também Thiaguito. – debochou soltando beijinhos.

-Sai pra lá Sirius.

-Pra quê esconder Thiago, eu sei que esta com saudades de mim...

-Ei eu estou com ciúmes... – disse Lisa rindo.

-Lisa eu te amo, mais o que eu sinto pelo Pontas é mais forte do que eu, não consigo controlar...

-Sirius quantas vezes eu vou ter que te falar para não falar isso na frente dos outros! – disse ele entrando na brincadeira. – O Lupin quase descobria certa vez, e depois o Pedro... Agora a Lisa descobriu...Lisa prometa que não vai contar isso pra ninguém.

-Prometo. – disse ela rindo.

-Então posso parar de fingir...Vem logo amor eu estou morrendo de saudades, te amo.

-Ai Thi eu estava me sentindo tão sozinho naquela casa, tudo o que eu via me lembrava você...seus beijos, seus abraços...

Lisa fez uma careta.

-Vocês estão zoando com a minha cara não é.

-Claro que não QUERIDA.

-Mais e aquela fama toda de galinhas?

-No inicio era verdade, mais agora é só fingimento...Reparou que agora nós saímos com menos garotas? Eu só encho o saco da Lílian porque sei que ela nunca sairia comigo. É uma espécie de disfarce para ninguém descobrir que estamos juntos, não é Si?

-É, mais estamos pensando seriamente em assumir nosso namoro. Não é Thi?

-É, e por isso eu quero que você venha logo, para conversarmos com meus pais...Se eles não aceitarem a gente eu saio de casa.

Lisa ficou boquiaberta. Os Marotos riram.

-Você não acreditou nessa conversa não é Lisa?

Ela demorou para responder alguns minutos.

-Claro que não. – disse irritada.

Eles riram novamente.

-Só você mesmo Lisa...

-Acreditar numa brincadeira Marota.

-Nunca que eu e o Thiago iríamos gostar de homem tendo tantas maravilhas do sexo oposto esperando por nós.

Ela fechou a cara.

-Mais falando sério eu tenho que conversar urgente com você.

-E qual o assunto?

-Morgause.

-Ela vem esse ano novamente?

Ele deu um suspiro.

-Você acha que ela ia perder essa chance?

Sirius riu e respondeu.

-Claro que não.

-Quem é Morgause? – perguntou Lisa curiosa.

-Minha prima, minha adorada e amada prima.


~~~~~


Tiago e Lisa o esperavam do lado de fora dos portões da mansão... O noitebus parou e ao abrir a porta mostra um Sirius totalmente pálido descabelado e com a roupa amassada.

-Ah, seja bem-vindo Sirius... – disse Thiago prendendo o riso.

-Me lembrem de nunca pegar esse troço novamente... – disse ele ainda pálido. – tinha me esquecido em como é desconfortável viajar no noitebus.

Lisa riu levemente e Thiago apenas encarou o amigo.

-Da próxima vez que eu fugir de casa vou lembrar de pegar outro transporte... Porque eu não pensei em pó de flú?

-Normal, Sirius.

Eles riram, no que Sirius lançou um olhar significativo para a Lisa, no que ela devolveu, Thiago, percebendo que ficara de fora, sorriu pelo canto dos lábios.

-É minha impressão ou estou sobrando por aqui?

Sirius olhou para frente, no que Lisa enlaçou cada um pela cintura.

-Por enquanto não... – ela sorriu encarando Thiago.

-Mas deveria... – completou Sirius sorrindo marotamente.

-Lembre-se Almofadinhas, ela é a única garota da casa, terá que dividir ela um pouquinho...

-Lamento Thiago... prometi para a Lily que devolveria você inteiro para ela.
Todos riram.


N/A: Bem, o final não foi tão ruim assim não é??? Para quemestava curioso... aqui foi o segredo do Liz... resta saber qual seria a frase... rsrsrs.XD, até a próxima então e comentem please...

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