Noite em claro



Cap. 08

O vento entrava pela janela e Draco tremeu de frio. Abriu os olhos e pensou em fechar a janela. Mas a janela estava fechada. De onde vinha, então, o vento?

Da porta. Alguém estava abrindo a porta e deixando o vento entrar. Ia xingar a pessoa assim que ela entrasse. Mas, quando ela entrou, ele perdeu a fala.

Gina vestia um baby doll rosa, fino e leve, e deslizava furtivamente para dentro do quarto.

_Virgínia? O que...?

Mas ela não o deixou terminar. Ela apressou o passo e, com uma expressão de urgência, ajoelhou-se na cama.

_Shhh! _ela fez, indicando que era para ele ficar em silêncio e colocando um dedo sobre os lábios frios do loiro.

Ele ficou apenas encarando-a, durante o que lhe pareceu muito tempo. Ele sentia seu perfume suave, seu toque quente e queria senti-la mais perto de si. Ele levantou-se e sentou na cama. Ela ainda o encarava. Seu olhar o instigava e o fazia ficar com ainda mais vontade de tê-la mais perto.

Até que ele não agüentou mais isso. Subitamente, agarrou a ruiva pela cintura e puxou-a com força para mais perto. Então a beijou com urgência, desespero, desejo... O que mais ele não saberia identificar. Ela não ofereceu resistência. Quando ele a puxou, ela envolveu seu pescoço com as mãos e começou a bagunçar seu cabelo.

Ele não se importou. O perfume estava o deixando inebriado. Estava perdendo o controle. O vento ainda batia gelado. Agora ele começava a suar frio. No minuto seguinte, ele não sabia como, ele já estava deitado na cama novamente. Ela começou a passar a mão sobre sua barriga, enquanto beijava-lhe o pescoço. Por que raios ele dormia sem camisa? Isso estava se mostrando ser bem perigoso agora... Muito perigoso. Principalmente agora que os lábios da ruiva começavam a subir lentamente da barriga ao peito musculoso do loiro sonserino.

Por que diabos continuava ventando? Gina não fechara a porta? Estava ventando bem mais agora. Gina beijou-o novamente. E a última coisa que Draco viu foi seu cabelo vivamente ruivo, antes de ser trazido de volta à realidade por uma rajada mais forte de vento.

Draco sentou subitamente na cama, com os braços rígidos ao longo do corpo e respirando pesadamente, tentando recuperar o fôlego.

A janela estava, afinal de contas, aberta. Draco passou as mãos pelo rosto suado e afastou os cabelos loiros dos olhos. Esfregou os olhos com força, se obrigando a acordar totalmente.

Sonhara com Gina. Com Gina Weasley. Sonhara com uma Weasley e não fora exatamente um sonho dos mais comportados. Levantou-se e, ainda pensando na menina, foi até a janela. Olhou para a lua lá fora. Estranhamente, Virgínia não saia de sua cabeça desde a tarde. E agora estava, atrevidamente, invadindo seus sonhos. “Quem ela pensa que é?” _ele pensou revoltado, mas imediatamente, lembrou-se do beijo carinhoso dela em sua bochecha e a revolta passou. Olhou mais uma vez para a lua.

“Aquela ruiva infeliz não vai mesmo me deixar em paz! Droga! É uma aposta! Por que essa Weasley pobretona não sai mais da minha cabeça?!” _ele se perguntou com mais uma onda de indignação e, sem obter nenhuma resposta que o convencesse, concluiu que era melhor tomar um banho antes de voltar a dormir. E um banho frio, de preferência.

***

Gina não conseguia dormir. Ao invés disso, estava sentada no parapeito da janela, olhando para a lua imponente que brilhava lá fora. Já tentara dormir. Tentara de todos os modos. Já virara para um lado, para o outro, deitara de bruços, de costas, até de ponta cabeça. Até que desistiu e foi contemplar o céu.

Sentiu um arrepio, mas não tinha nenhuma janela aberta para o vento passar. Deu um suspiro cansado e encostou a cabeça ao vidro gelado.

Estava com sono. Na verdade, estava com muito sono. Ela achava ser capaz de dormir até sentada, mas, quando fechava os olhos, a única imagem que lhe vinha à cabeça era a de um par de olhos azuis acinzentados de um loiro chato e traiçoeiro da sonserina. E vinha-lhe, também, um sorriso irônico, irritante, que ela odiava, odiava e odiava.

Ou, talvez, não odiasse tanto assim, ainda que não admitisse.

Sentiu mais um arrepio. Olhou em volta para se certificar de que não tinha, mesmo, nenhuma frestinha de porta ou janela por onde o vento pudesse passar. Nada. Nada mesmo. Mas o arrepio persistiu mais uma vez.

Achando que era frio, Gina levantou-se de onde estava, foi para a cama e se enrolou em um grosso cobertor. Fechou os olhos, já cansados, e pensou que finalmente ia dormir. Mas novamente Draco invadiu sua mente tempestuosamente e sem permissão. Um Draco que jogava os cabelos loiros sensualmente para longe dos olhos.

“Sensualmente, não!” _ela corrigiu mentalmente sentando-se na cama _ “Grotescamente! Isso. Eu quis dizer grotescamente!”

Então, tentando se livrar desses pensamentos idiotas, voltou para voltou para o parapeito da janela, com o cobertor dessa vez, e, para manter a mente ocupada, começou a cantarolar mentalmente: “Noventa e nove garrafas de cerveja no muro, noventa e nove garrafas no muro. Se uma garrafa cair no chão, quantas ficarão no muro? Noventa e oito garrafas...”

***

Harry desceu ao salão comunal da Grifinória porque não conseguia dormir. Estava tentando praticar oclumência, mas para isso precisava se livrar de todos tipos de sensações exaltadas. E a culpa o assolava com tanta insistência que o mantinha acordado.

Achou que ia ter privacidade no salão comunal, mas quando terminou de descer as escadas encontrou um vulto sentado num sofá distante da lareira e ao lado da janela. O vulto olhava para fora, com uma expressão tão triste que condoeria o mais duro dos corações. Quer dizer, talvez não o de um Malfoy, mas Malfoy não se condoeria nem por sua própria mãe.

Sentou-se ao lado do vulto, apoiando o cotovelo no encosto do sofá e a cabeça na mão, porque isso, com certeza, era obra do destino. E se ele se sentia mesmo tão culpado por ter brigado com Mione, por que não faria as pazes?

Hermione não desviou os olhos da janela, apenas respirou profundamente uma vez e começou a falar, tão baixo que parecia que estava falando para si própria.

_Eu sei, sim, como você estava se sentindo, porque eu me sinto da mesma maneira.

_Eu sei. _ele respondeu serenamente ainda encarando-a. Na sua opinião, ela ficava ainda mais bela daquela maneira, com a pele brilhando sob a luz do luar. _Eu não queria magoar você. Eu nunca faria alguma coisa pra magoar você.

_A diferença _ela continuou como se não tivesse ouvido _é que você, pelo menos, tem os amigos dos seus pais, que gostam de você. Você tem a McGonagal, o Dumbledore, O Lupin, Moody. _e olhou para ele, finalmente parando de olhar pela janela e com os olhos aguados _E os amigos dos meus pais me conheceram só quando eu tinha dez anos, Harry. Eles nem lembram de mim. _Harry não soube o que dizer, por isso ela continuou _Eu tenho advogados que eu nunca vi na vida cuidando dos bens dos meus pais. Eu tenho tios que moram no EUA e que nunca vieram pra Inglaterra, e eu não quero ir pra lá. _então ela levou as mãos à cabeça e passou-as pelo cabelo _Então pare de dizer que eu não sei como você se sente, porque EU vou ter que morar sozinha na casa onde meus pais viveram. Sozinha, com aquele monte de lembranças e... Recordações e... _então uma idéia inusitada ocorreu a Harry e ele a interrompeu.

_Vem morar comigo em Londres? _ele perguntou como se fosse a pergunta mais óbvia a ser feita no meio da noite.

Ela ergueu a cabeça e baixou os braços, encarando-o sem entender. Ele então sorriu entusiasmado e sentou-se virado totalmente para ela.

_É. Nós podemos dividir um apartamento em Londres. Eu não quero ir pra Mansão dos Black nem retornar para a casa dos Dursley. _ela continuava com uma expressão incrédula, como se o sono estivesse fazendo mal aos neurônios de Harry. _Verdade, Mione. Nós estudamos juntos desde os onze anos. Sempre nos demos bem. Podemos dividir um apartamento pequeno em Londres, ou uma casa em Hogsmeade, tanto faz... E não teríamos nunca o problema de nos sentirmos sozinhos. _e olhou para ela esperançoso.

Ela mantinha-se indecifrável. Ele continuava esperando uma resposta.

_Podemos ter uma biblioteca? _ela perguntou repentinamente.

Harry sorriu. Um sorriso puro e sincero que aqueceu o coração de Hermione.

_Podemos. _ele respondeu com uma voz terna, como se estivesse conversando com uma criancinha _Com quantos livros você quiser. _e puxou-a pelos ombros, para aninhá-la entre os braços, como se quisesse protegê-la.

_Mas você não se importa de não ter um elfo-doméstico, não é? Por que eu não vou querer trabalho escravo na minha casa... _ela perguntou com a voz abafada no peito do garoto.

_Não. Os Dursley me treinaram muito bem para limpar e cozinhar.

_... Você cozinha, então. Eu limpo. A não ser que a gente encontre algum elfo que aceite um salário... _ela começou a divagar distraidamente _Acha que o Dobby aceitaria ir morar com a gente, Harry?

***

Draco tinha olheiras porque desde o começo da semana não dormia direito. Toda noite, uma cabeleira ruiva assolava seus sonhos e não o deixava em paz até o amanhecer. Todos os amigos estranhavam o desânimo do loiro, que habitualmente era espirituoso e não perdia uma chance de perturbar quem quer que cruzasse seu caminho. Mas andava com tanto sono ultimamente que até Neville Lonbbotton tropeçava a sua frente e, o máximo que ele fazia, era bocejar.

A quarta-feira chegou mais rápido do que ele imaginou ser possível. Teve as mesmas aulas chatas de todas quartas feiras e, no fim do período, se dirigiu a sala onde dava, com Gina Weasley, seu plantão de dúvidas. Para sua surpresa, porém, quando entrou na sala, encontrou Gina tirando um cochilo rápido em uma carteira. Parou na soleira da porta, vendo com ela dormia tranqüilamente. Parecia um bebê.

“Um bebê Weasley”._se forçou a lembrar _ “Um bebê Weasley pobre e ruivo”.

_Ei, Virgínia. _ele chamou cutucando-a para que ela acordasse. Ela levantou a cabeça e olhou em volta meio sonolenta _Caramba, Virgínia, use um quarto. _e se afastou dela, jogando sua mochila em uma carteira perto da porta.

Ela esfregou os olhos e reconheceu quem estava falando.

_Caramba, Malfoy. _ela respondeu no mesmo tom que ele _Use um cérebro.

_Há, há. Já mencionei como você seria pobre se senso de humor fosse ouro? Ah, desculpa, você não seria pobre. Você é pobre.

_Mas o que deu em você?! _ela perguntou começando a se zangar. A verdade é que ele estava mesmo sendo mais grosseiro do que seria com ela. Estava descontando todas as noites que passara acordado, porque em sua cabeça loira, a ruiva era a única culpada _No domingo estávamos... _mas ele interrompeu-a antes que ela terminasse a frase.

_Merlim, se você disser amiguinhos eu juro que pulo por aquela janela. _e apontou para a janela aberta atrás dela.

Ela olhou-o chocada por alguns instantes. Depois se levantou fazendo barulho e semicerrou os olhos.

_Eu nunca ia querer ser sua amiga!

Nesse momento os alunos de ambos começaram a entrar. Draco e Gina ainda se fulminaram com o olhar antes de tomarem seus lugares na frente da sala.

Aparentemente, os alunos que freqüentavam o plantão de dúvidas haviam tido o cuidado de pelo menos preparar algumas dúvidas antes de irem para lá. Isso manteve Gina e Draco ocupados por algum tempo.

Os dois circulavam pela sala dando explicações, esclarecendo dúvidas, e passando exercícios, enquanto os alunos treinavam no que tinham mais dificuldade. Porém, ao atravessar de um lado para outro da sala, para atender um aluno mais distante, Gina desviou os olhos para onde Draco estava e o pegou conversando com um Corvinal de cabelos loiros e olhos azuis e, enquanto Gina os olhava, Draco levantou a manga da camisa do uniforme para mostrar o músculo do braço para a garota.

Gina não se conteve. Desviou de seu caminho, largando o aluno com o braço no ar esperando que ela fosse até lá, e, com os olhos apertados de raiva, foi até Draco.

Cutucou seu ombro para chamar-lhe atenção e, quando ele se virou, ela repreendeu:

_Eu não me lembro de você dar aula de anatomia. Pensei que fosse poções.

_Eu não lembro de ter perguntado. _ele respondeu com maus modos, virando-se totalmente para ela. Ela ficou sem resposta. Indignada, aspirou o ar com força e levou as mãos à cintura _Mas não precisa ficar com inveja, Virgínia. Se você levantar, sei lá, a saia, tenho certeza que seus alunos também vão adorar. _a corvinal, as costas dele, riu.

_Eu vou levantar um galo no meio da sua testa, seu idiota, se você abrir essa boca mais uma vez. _ela sibilou se aproximando ainda mais dele e erguendo ameaçadoramente um punho fechado.

Com todo sarcasmo e coragem que tinha, Draco abriu a boca o máximo que pôde, num visível ato de desafio.

_Ora, seu... _mas não pôde terminar, pois um aluno alto, do quinto ano da Grifinória, levantou-se e foi até ela.

_Algum problema, Gininha? _a voz dele era forte e ressonante, mas Draco não se intimidou. Ele era grande, mas não era dois.

_Gininha? _ele perguntou fazendo uma expressão de nojo _Eca, Virgínia, por que você não ensina seus alunos a falarem seu nome?

O grifinório esfregou as juntas dos dedos e um Lufa-lufa ainda maior do que o anterior veio se juntar, rapidamente, a ele. Bom, eles eram dois agora.

_Ok. _Gina interrompeu erguendo os dois braços _Já chega! A aula acabou por hoje, crianças! _ela gritou para a sala _Voltem semana que vem!

Alguns alunos, principalmente a parte feminina, reclamaram e resmungaram enquanto arrastavam carteiras e Draco retrucava:

_Ei! Eu não dispensei meus alunos!

_Mas eu dispensei! _Gina retrucou fervorosamente.

_Mas os alunos são MEUS!

_Mas eu dispensei TODOS os alunos!

_Então por que é que esses dois não foram embora? _ele perguntou baixando a voz e apontando com a cabeça para os dois alunos atrás de Gina. _Hãn? Hãn?

_Podem ir. Estão dispensados também. _ela emendou calmamente para eles, esfregando uma mão na testa para manter o controle. Por que Draco conseguia tirá-la do sério daquela maneira?

Draco ainda queria ter dito “vai, vai” e abanado a mão como se os enxotasse, mas no momento estava preocupado com outra coisa.

_Você está tirando minha autoridade, sabia? _ele resmungou para Gina que caminhara para frente da sala para pegar de volta a mochila.

_Autoridade? _ela perguntou virando-se novamente para enfrentá-lo e esquecendo da mochila _Que droga de autoridade? Nem ética você tem Malfoy! Você estava se exibindo para as suas alunas!

_E você está com ciúme por acaso?! _ele rebateu sem se preocupar com o tom de voz que estava atingindo _Você não é minha mãe, nem minha irmã, nem, graças a merlim, minha namorada! Então pára de cuidar da minha VIDA!

_Da sua vida? _ela repetiu encolerizada _Eu estou cuidando do projeto de monitoria, ok?! A profª Sumers acredita nele! E você está usando o projeto para dar em cima das alunas!

_Eu não preciso do projeto para dar em cima de quem eu quiser! Eu posso fazer isso nas salas, no pátio, no saguão de entrada, nos corredores! Onde eu bem ENTENDER!

_Então vá fazer isso LONGE DE MIM!!

Os dois, a essa altura, já estavam gritando e fazendo suas vozes ecoarem e se confundirem na sala.

_Por quê?! Você não agüenta ver isso?! Você não agüenta me ver dando em cima de outra?! É doloroso demais pra você?!

_Mas do que diabos você está falando?! _ela apertou os olhos _Eu não estou nem aí para quem você dá mole ou não!! Só não vai ser no meu PROJETO!

_No NOSSO PROJETO!! E eu faço o que quiser no NOSSO PROJETO!!

_SACO MALFOY!! Por que você é tão arrogante... ?! _e os dois começaram a gritar ao mesmo tempo. As vozes, ainda mais altas, ecoaram e se misturaram mais ainda, deixando apenas fragmentos de berros serem ouvidos. O rosto de Gina atingiu um vermelho intenso e ela gritava com todo pulmão: _Convencido! Mimado!!

_... Uma GAROTINHA PETULANTE! Não passa DISSO...

_... ainda vai se dar muito mal UM DIA...

_...e eu ODEIO você e esse seu cabelo RUIVO, HORROROSO...

_essa sua MANIA de achar que todo mundo tem que se curvar a você! ODEIO você, MALFOY e...

_...SEMPRE a sombra do trio maravilhoso! Você NUNCA soube se virar sozinha!!

_...Achando que joga bem quadribol, só por que tem uma boa vassoura!! Você é PÉSSIMO ...

E, de repente, as duas vozes se encontraram em uma só e eles gritaram ao mesmo tempo:

_E EU ODEIO VOCÊ, PORQUE VOCÊ NÃO SAI MAIS DA MINHA CABEÇA!!

E, dito isso, ambos pararam para recuperar o fôlego, a menos de um centímetro de distância um do outro. Encararam-se, olhos fixos um no outro, respirando em arquejos e descompassadamente.

Então, sem nenhum aviso prévio, Draco agarrou Gina pela cintura, apertando-a com toda força contra si, e beijou-a, como se tivesse esperado a vida toda por aquele beijo. Como se precisasse dele para continuar vivendo. Gina parecia esperar que ele fosse fazer aquilo e, ao invés de afastá-lo, ela atirou seus braços em volta do pescoço do garoto. Uma das mãos de Gina ocuparam-se bagunçando-os e a outra se agarrou na curva de seu pescoço, como se precisasse daquilo para se segurar.

Draco ainda a beijava ardentemente enquanto a empurrava pela sala, derrubando tudo que ficava no caminho, como se uma tempestade de verão estivesse passando. Ela bateu de costas em uma das mesas e, sentindo que seus joelhos não a sustentaria por muito mais tempo, sentou-se nela. Draco não parou de beija-la um minuto e ela não sentia vontade nenhuma de faze-lo parar.

Então ele passou da boca para seu pescoço, do pescoço para a ponta da orelha, e Gina fechou os olhos, apertando com força os ombros fortes do garoto.

Então, ele parou por um segundo para encará-la, deu aquele sorrisinho irônico e seus olhos brilharam.

_Eu disse para não se apaixonar por mim. _e, ao dizer isso, teria voltado para o pescoço da ruiva, mas ela o empurrou e ficou o encarando com a testa franzida.

_Quem aqui está apaixonada, Malfoy? _e, pulando da carteira, começou a atravessar a sala em direção a sua mochila, enquanto resmungava alto o suficiente apenas para que ele ouvisse _Até parece. Humpt, apaixonada. Eu? Bem que você ia gostar...

_Eu ia gostar? _ele repetiu com desdém apontando dramaticamente para si mesmo _Até parece que eu ia gostar de uma ruiva apaixonada me seguindo para cima e para baixo pelo castelo e me mandando cartõezinhos como aquele cartão idiota que você mandou pro Potter no segundo ano. Francamente. Eu ia gostar. _ela não ligou para a provocação e começou a jogar para dentro da mochila alguns livros que usara _E qualquer um que visse esse beijo ia dizer que você está apaixonada.

Ela atirou o último livro na mochila e virou-se para ele. Empinou o nariz desafiadoramente e exclamou enigmática, dando levemente de ombros:

_Talvez esteja.

E continuou encarando-o. Ele se manteve impassível, até dar de ombros displicentemente e responder como se tivesse pouca importância:

_É. Talvez eu fosse gostar.

Encararam-se mais uma vez e, no minuto seguinte, a mochila de Gina fora, novamente, esquecida e Gina estava, novamente, nos braços de Draco Malfoy.


Na: Bom, como prometido taí dois capitulos de uma vez :D
Na2: esse foi outro que eu goste de esctrever. Principalmente a parte q o Harry convida a Mione pra morar com ele ^^
Me digam se vcs gostaram tbm siiiiim
Na3: Queria agradecer tds que leem e principalmente qm deixou recado, rapidinho:
Liz e Luiza, obrigada pelo incentivo :D hehehe e desculpinha a demora eh q eu tava sem pc msm
Luara brigaaaadaaaa por continuar lendo e que bom que vc tah gostando. Continua deixando sua opinião, viu. Bjss
Clarinha, opa demorei mas foi 2 de uma vez, rsrs espero que vc tenha gostado deles ;)
Lílian, nouza brigada, brigada msm pelos elogios e que booom q vc tah gostando, sério msm, fiko mto contente. Neh, tadinha da Mione e ainda falta um tantinhozinho pra eles ficarem juntos. Ainda acontece bastante coisa. Mas entaum comédia DG naum faltou nesses capitulos neh, espero q vc tenha gostado. Vlw por ler viu ;)

Na4:: Enfim primeiro beijo Draco e Gina, me digam o q vcs acharam tah...
POR FAVOR deixem recados com a opinião de vcs...
comentem comentem comentem que eu posto o próximo rapidinho hehehehe
Vlw por lerem teh maissss

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Comentários (1)

  • Isis Brito

    Melhor capítulo até agora!! Simplesmente perfeito!! *--------------*Ainda estou indecisa qual cena é a melhor, se o Harry e a Hermione conversando docemente e combinando de morarem juntos, ou a cena "quente" e tempestuosa de Draco e Gina!! Meu Deus, que beijo, hein?! Ou melhor... Que beijos!! Fiquei até sem ar!! ^^" 

    2012-08-01
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