Quando uma voz te ameaça



Cap. 04_

Harry contou da melhor maneira que pôde. Não que houvesse uma boa maneira para se contar esse tipo de coisa, mas ele tentou não ser muito lento, nem muito brusco.

_Meus... Pais... Estão mortos? _ela perguntou sentindo os pulmões se esvaziarem e o ar a sua volta ficar gelado. De repente imaginou se não havia um dementador por ali.

Harry não precisou confirmar. Seus olhos já haviam enchido d’água enquanto ele contava e agora as lágrimas lavavam totalmente seu rosto. Com um grito, ela caiu de joelhos, passando os dedos entre o cabelo e chorando desesperadamente.

Harry tentou levantá-la do chão, mas ela começou a se debater enquanto gritava:

_Sai daqui, Harry! _e começou a dar pequenos socos em seu peito e ombros _SAI! Eu quero! Ficar! SOZINHA!

Então Harry segurou-a firmemente pelos dois pulsos.

_Pára! Mione pára! _e deu uma leve sacudida nela _Eu sei como se sente. _completou com um tom leve e gentil.

_Vá embora, Harry. Por favor. _e as lágrimas voltaram a jorrar intensamente.

Ele soltou seus pulsos e segurou seu rosto com as duas mãos, obrigando-a a encará-lo.

_Você pode insistir para que eu vá embora, Mione, mas eu jamais deixaria você aqui, enfrentando tudo isso sozinha.

Mione parou de gritar e, ainda chorando, deixou-se cair molemente sobre ele. Ele amparou-a e guiou-a com cuidado até a cama. Ela deitou-se, mas não parou de chorar.

_Vou ficar aqui. _e sentando no chão ao lado da cama, segurou a mão de Mione e encostou a cabeça no criado mudo.

Ele não se deu conta de quanto continuou a ouvindo chorar, mas depois de um tempo ela caiu no sono e ele acabou adormecendo também.

***

Gina desceu para o jantar. Estava preocupada com Harry e Mione, pois não os via desde manhã. Colin tagarelava animadamente sobre algo que envolvia um jogador de quadribol morto e um artigo no jornal, mas ela não prestava atenção. Sua atenção só voltou à realidade quando ela se deparou com um cabelo loiro platinado no alto da escadaria de mármore.

_Droga. _ela exclamou.

_O quê? _perguntou Colin, sem entender onde a palavra droga se encaixava na interessantíssima história que estava contando.

_Hm, nada, Colin. Eu falo com você depois, preciso falar com outra pessoa.

Colin murmurou um OK decepcionado por não terminar de contar a história. Para ele o desfecho era a parte mais interessante, quando Ronald Weasley e Hermione Granger, ambos da grifinória, gritavam desaforos um ao outro por causa do dito jogador.

_Virgínia! _Draco exclamou quando ela estava perto o suficiente para ouvir.

_Weasley. _ela retrucou.

_Não. Você se enganou. Graças ao bom Merlim _e levantou as mãos como se agradecesse algo _não sou um Weasley. Sou o Malfoy, lembra? Lindo e gostoso?

_Não. Só lembro do chato e presunçoso. Conhece?

_Hm, _ele deu de ombros _esse deve ser meu pai. Mas, enfim, estava procurando você.

_É mesmo? _ela perguntou parecendo surpresa _Parado aí você não ia achar nunca. _e passando por ele começou a descer a escada.

_Há, há. Como você é hilária, Virgínia. Se senso de humor fosse ouro, você ia ser mais pobre do que já é, sabia? _e desceu atrás dela.

_Escuta, você veio atrás de mim só pra me ofender? Porque se foi, tem dezenas de coisas mais interessantes pra fazer nesse castelo. Vai pular no lago da lula gigante, catar pulga em testrálio, pular de cabeça num poço, sei lá, Malfoy.

_Conversar com você é mais perigoso e excitante do que isso. Além disso, você não fez muita força para escapar de mim, não é mesmo? Quer dizer, eu não precisei pôr o pé não sua frente, nem correr atrás de você, nem nada.

_Eu queria devolver isso. _então ela parou no corredor e tirou a varinha dele do bolso. _Toma. _e empurrou-a, fazendo-a bater no peito do garoto.

_Uau, achei que você ia vendê-la e ficar com o dinheiro. Estava até pensando em compra outra.

_Economize o dinheiro e compre um cérebro, Malfoy. _e virou-se para ir embora, mas lembrou-se de algo e virou-se novamente. _Ah, e outra coisa, _ela começou a apontar um dedo ameaçadoramente para ele _eu vi sua lista de alunos. E são todas alunas. Então, se você acha que vai aproveitar essa oportunidade para ficar galinhando, eu já vou avisando que estou levando esse projeto a sério. E não. Vou. Permitir.

_Não seja tão egoísta, Virgínia. _ele murmurou para que só ela ouvisse. _divida um pouco com as outras.

_Eu estou falando sério, Malfoy. _e dando as costas a ele, saiu andando.

_E você, por acaso, viu sua lista, também? _ele perguntou indo atrás dela _Só tem homens. E, pelo que eu pesquisei, nem todos estão com as notas tão ruins.

Gina reparara. E não reparara só nisso. Na verdade, ela já ficara bem surpresa com o fato de as aulas de reforço que eles iam dar ficaram lotadas em apenas algumas horas. Aparentemente, muitas pessoas só se inscreveram porque eles dariam as aulas.

_Você pesquisou? _ela perguntou virando-se para ele _Você não tem mesmo nada melhor pra fazer?

_Não. _e entraram no salão principal _Mas tenho ótimas idéias. _e piscou para ela.

Gina fingiu vomitar para o lado e foi para seu lugar na mesa da grifinória.

***

Quando Harry acordou, o céu já estava escuro e Hermione já estava acordada. Sua mão ainda estava segurando a dela e, apesar de ela ter parado de chorar, seus olhos estavam vermelhos e inchados.

Hermione passara da fase do desespero para atingir um nível anestesiado. Estava pensando em como seria sua vida agora, como ia viver, onde ia morar, quando Harry abriu os olhos.

_O jantar já deve estar sendo servido. _Hermione sussurrou.

Harry estava faminto. Não comia nada desde o café da manhã e seu estômago implorava por algo sólido.

_Você quer descer? _ele perguntou.

_Não. _ela sussurrou de volta _Não quero ver ninguém. Você está com fome?

Harry, ainda sentado ao lado da cama, fez que não com a cabeça, forçando um sorriso de compreensão.

Hermione continuou olhando dentro daqueles olhos verdes e aquele olhar fixo fez Harry se sentir inquieto.

_Você mente muito mal, Harry. _e, pegando sua varinha na mesa de cabeceira, conjurou um lanche para ele. Então, sem dizer nada, fechou novamente os olhos.

Harry comeu com apenas uma mão, para não soltar a mão dela. Planejou ir falar novamente com Dumbledore assim que pudesse. Ele queria estar ciente dos planos da Ordem, queria fazer alguma coisa, queria, mais do que nunca, acabar com Voldemort. Depois, olhou novamente para Mione. E era como se fosse uma das primeiras vezes. Ele já a conhecia há muito tempo, mas Mione estava muito mais adulta. E vê-la frágil daquele jeito, diferente da garota sabe-tudo que nunca precisava de ajuda, despertou nele algo que ele não identificou.

Encostou novamente a cabeça no criado mudo e, olhando-a, um sorriso terno surgiu em seus lábios e ele dormiu novamente.

***

Gina estava tomando café da manhã com Lucy e Emma, colegas da grifinória e artilheiras, junto com ela, do time de quadribol, além de redatoras do jornal de Hogwarts, quando Harry e Hermione entraram no salão.

“Graças a Merlim” _ela pensou literalmente dando um salto. Já estava quase indo falar com McGonagal sobre o sumiço dos dois, porque, pelo que Rony contara antes de Lilá chegar ocupá-lo com outra coisa, Harry não dormira no quarto.

_Merlim, onde é que vocês se enfiaram? _ela perguntou quando eles chegaram perto o suficiente para ouvir. Depois, olhou melhor para hermione e viu os olhos inchados da menina. _Mione, o que houve?

Mione soluçou e olhou para Harry pedindo ajuda. Gina era sua melhor amiga e Mione queria contar a ela, mas não na frente de tanta gente.

_Não quer dar uma volta, Gina? _Harry perguntou entendo o que Hermione queria.

Gina não hesitou em arrumar uma desculpa para as colegas e seguí-los para fora do salão.

_Meus pais, Gina... _Hermione começou a contar quando já estavam subindo as escadarias de mármore _Eles... Morreram. _e, ao dizer isso, recomeçou a chorar, Gina arregalou os olhos surpresa, assim como Harry fizera _a profª McGonagal me mandou uma coruja falando que... O enterro vai ser hoje. _e colocou a mão na boca para abafar o choro, parando no corredor e encostando-se à parede.

_Mione... _Gina abraçou-a com os olhos enchendo de água, também _Eu sei que não adianta dizer nada, mas você sabe que eu estou aqui, né? E que minha casa é sua. _Hermione chorou ainda mais e Gina olhou para Harry por cima do ombro dela tentando saber como acontecera.

Harry respondeu VOLDEMORT apenas movimentando os lábios e isso foi o suficiente para Gina entender.

Os três estavam em silêncio quando risadas começaram a surgir de uma das pontas do corredor.

_Ah, Rom-Rom. Você é tão engraçado. _e Lilá e Rony surgiram na ponta do corredor de mãos dadas.

O queixo de Mione caiu.Aparentemente, tudo que passara desde o dia anterior, e que ainda estava passando, não era suficiente. Só faltava cair um meteoro sobre sua cabeça.

_Eles estão juntos, Mione. _Gina sussurrou. Ela sabia da quedinha de Hermione por Rony e não imaginava qual seria a reação da garota.

Rony se aproximou do grupo e, quando viu Mione, insensatamente, comentou:

_Hermione, você ainda está chorando? Por Merlim, Mione, Krum não merece. Vamos lá, a vida continua.

_Rony, por que você não fica quieto e dá o fora daqui? _Gina perguntou ainda com os olhos aguados.

_Não, Gina, ela precisa ouvir. Sabe o que todos estão falando? Que Krum era um Comensal de verdade... Dos piores...

Gina virou-se para acertar um soco no meio do nariz do irmão, mas Harry segurou-a antes.

_... E que ele nunca prestou. Todos sabiam, Mione, menos você, que sempre sabe tudo.

_Rony, cala a boca! _Gina berrou e Harry teve que fazer muita força para segurá-la _Me solta, Harry!

_O Krum era um miserável! _Rony se empolgou _Ele mereceu o fim que teve. E você está sendo fraca por continuar choramingando por ele!

Aquele era a gota d’água. Harry soltou Gina, com raiva, para dar, ele mesmo, um bom soco em Rony, mas, quando ele acabou de se virar, ouviu um PAF e viu que alguém fora mais rápido.

_Nunca! Mais! Fale do que não sabe, Rony Weasley! _Hermione acertara o tapa com tanta vontade que deixara uma marca vermelha no rosto de Rony e fizera Lilá gritar _E se você quer mesmo saber da história verdadeira, Krum morreu para tentar salvar meus pais do Voldemort! _e deu um forte empurrão nele. Rony ficou sem reação _Mas ele NÃO CONSEGUIU! E meus pais vão ser enterrados HOJE! _e deu mais um empurrão nele _E se você acha que eu sou fraca por chorar pela morte deles, ÓTIMO! EU SOU FRACA! _e saiu marchando pelo corredor.

_I... Isso é verdade? _Rony perguntou chocado.

_Eu tentei contar pra você, ontem, cara. Você não quis ouvir. _Harry respondeu.

_Você é um idiota, Rony. _Gina resmungou apertando os olhos.

Então ele levou as mãos ao cabelo e ia correr atrás dela, quando Lilá puxou-o pelo braço.

_Rom-Rom, você ia me levar pra tomar café...

_Por Merlim, Lilá, você sabe o caminho. _e puxando o braço saiu correndo pelo corredor.

Harry correu atrás dele e Gina ainda deu um sorriso de “bem-feito” para Lilá, que começara a fazer um biquinho emburrado, antes de correr também.

***

Draco acordou tarde no domingo. Levantou preguiçosamente da cama e, usando apenas uma bermuda, foi para o banheiro escovar os dentes.

Desde que ganhara um quarto só para si, desenvolvera o hábito de usar poucas roupas e, até aquele dia, ninguém reclamar realmente daquilo.

Saiu do banheiro e ia se preparar para dar uma corrida em volta da propriedade, como se acostumara a fazer para manter a forma, mas uma coruja negra entrou pela janela e pousou na sua cama.

Intrigado, soltou o pergaminho da perna da coruja e abriu-º

“Draco
Estou fora de Azkaban novamente. Você não achou que iam me segurar por muito tempo, não é?
Manterei contato com você, de agora em diante, Draco. Fique atento.
Lucius Malfoy”

Apertando os dentes, Draco amassou a carta e voltou para a cama. Não entendera o interesse do pai em manter contato, mas perdera totalmente a vontade de correr.

***

Gina e Rony nunca estiveram em um velório trouxa antes. Harry, para falar a verdade, também não, mas ele sabia como era um. Começara a cair uma garoa grossa e pesada lá fora e o clima lá dentro não podia ser pior.

Os três conseguiram permissão para acompanhar Hermione ao velório dos pais e, depois de Rony literalmente ajoelhar, implorara por perdão e admitir que estava errado sobre Krum, Hermione voltou a falar com ele, apesar de apenas o necessário. Na verdade, ela passara a última hora falando o mínimo possível. Ela apenas se isolar em um canto, sentara em um banco comprido e abraçara os joelhos, fixando melancolicamente um ponto a frente enquanto pessoas vinha e diziam “Coitadinha”. Hermione não estava gostando daquilo. Aquelas pessoas não faziam idéia de como ela estava se sentindo. Rony e Gina, calados, sentaram-se lado a lado, no mesmo banco que ela.

Harry até chegou perto do caixão escuro no qual o corpo da sra Granger repousava, mas não pôde olhar muito tempo. A semelhança entre mãe e filha era tão imensa que Harry não pôde refrear a sensação de que Hermione estava ali. Sabia que era imaginação, mas seu estômago não parara de embrulhar. Então ele percebeu que não agüentaria. Ele nem queria pensar na possibilidade de um dia ver Hermione daquela maneira, porque a idéia era terrível demais para ser absorvida.

Encostou-se na soleira da porta, olhando para Mione, e, de repente, sentiu uma pontada, como uma agulhada, na cabeça, seguida de uma dor contínua e muito forte. Levou as mãos à cabeça e tentou sair dali sem que ninguém percebesse.

Cambaleando, conseguiu encontrar um banheiro e entrou nele batendo a porta. A dor continuava martelando. Ele encostou-se na parede e escorregou até o chão, e foi aí, que uma voz soou de dentro da sua cabeça.

_Eles foram os primeiros de uma série, Harry. E eu vou atingir você cada vez mais perto do seu coração.

Harry sufocou um grito, quando a dor aumentou mais.

_Ela está triste, não está? Você gosta disso, Harry? Gosta de ser o responsável pela tristeza dela? Mais isso foi... Pouco.

Harry sabia quem era. Sabia que era Voldemort invadindo sua cabeça e tentou bloquear a mente, mas não conseguiu.

_Sai... Da minha... Cabeça! _e deitou no chão.

_Quem sabe ela seja a próxima, Harry. O que você acha?

Harry sentou-se novamente com um sobressalto.

_Deixa... Ela... Em paz! _o suor começou a escorrer por suas têmporas.

_Você se importa muito com ela. Eu não podia ter escolhido melhor minhas vítimas.

_É claro que me importo! Ela é minha amiga!

_Não. Você se importa mais do que isso. Você pode não ter percebido, mas EU percebi. EU sempre percebo. E se você quer mantê-la a salvo, venha até mim, porque, se não, eu não vou sossegar enquanto não tirá-la de você.

_Deixa... Ela em paz! _Harry resmungou ficando em pé desajeitadamente.

_A propósito, Potter, ela ficou bem de preto.

O sangue de Harry congelou. Saiu aos tropeços do banheiro e voltou para onde estavam os pais de Hermione. Procurou por ela e achou-a no mesmo lugar. Depois, desesperado correu os olhos em volta. Ele estava ali. Harry sabia que ele estava ali, em algum lugar.

Então o viu. Um vulto alto, com uma enorme capa preta que cobria toda a cabeça parado em frente à porta. Harry se preparou para pegar a varinha, o coração batendo fortemente.

Então, o vulto enfiou a mão dentro da capa. “Ele vai pegar a varinha” _Harry pensou em pânico. E depois disso não pensou em mais nada coerente, apenas correu e saltou sobre ele, impedindo-o de mirar em quer que fosse naquele lugar.

_Harry? _Rony, Gina e Mione gritaram assustados e todos no lugar olharam para os dois rolando no chão.

_Você não vai tirá-la de mim! _Harry sibilou para o vulto agarrando-o pela capa e sacudindo-o. Só então percebeu que capa estava agarrando.

Uma capa de chuva.

E o homem puxou, de dentro da capa, o guarda chuva que estava tentando pegar momentos antes.

_Qual é, cara? Está chovendo lá fora! O que pensou que eu ia tirar de você?!

Confuso, Harry saiu de cima do cara. “Onde você está seu maldito infeliz?!” _ele perguntou mentalmente apertando as têmporas com as mãos. Todos o olhavam assustados. A dor aumentou, mas ele não recebeu resposta nenhuma.

“Onde?” _ele sabia que ele estava ali. Sabia. Caiu de joelhos no chão ao perguntar “onde” mais uma vez e fechou os olhos com força.

_Você vai descobrir onde me encontrar. _a voz respondeu pela última vez e Harry caiu desmaiado no chão.



Na: eeeiii se vc está aí lendo, por favor, eu podia estar torturando, podia estar dominando a mente de alguém, mas soh estou pedindo um coment :D
NA2: e tenham paciência com a fic, sim? eu sei q ela eh lenta, mas nao a abandonem agora. Prometo q jah jah ela deslancha...
Na3: Tamiiii paixão da minha vida hauhauhauh, vc nunca me dexa msm na mão. Isso Isso volta sim pra ver a continuação... Eu prometo q continuou msm q soh vc deixe recado aki
Na4: GENTE COMENTAAAA VAI!!! EU SOU UMA AUTORA INSEGURA Q PRECISA DE GASOLINA PRA ESCREVER HEHEHE... ENTAUM DEXEM UMNZINHO SOH Q SEJA, SE NAUM EU AXU Q VCS NAUM TAUM GOSTANDO E DESANIMO : (

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Comentários (1)

  • Isis Brito

    Emocionada ao extremo!! *-----------------*A dedicação do Harry, o amor que ele ainda não sabe que sente... Lindo demais, lindo demais!!! 

    2012-08-01
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