prólogo



Quatro faces

Gente, como vcs todos devem saber o universo de Harry Potter eh da JK Rowling, isto eh apenas diversaum rsrsrsrs

Prólogo

Levantou de mau humor. O que, se observasse bem, notaria que era bem freqüente. Não se importou. Quem se importaria com o próprio humor quando o bruxo mais temido do mundo está por aí tentando matá-lo?

Bom, ele, decididamente, não se importava.

_Bom dia, Harry. _exclamou Rony, já trocado, sentado na cama de dossel.

Pensou em responder o que tinha de bom, mas pensou melhor e se obrigou a murmurar um “bom dia” bem contrariado.

Desde de que voltara para Hogwarts, a cerca de um mês, brigara pelo menos uma vez por dia com seus amigos Ronald Weasley e Hermione Granger. Sentia que a amizade do trio estava frágil e ele sentia certa culpa por isso. Em outros tempos, Hermione e Rony brigariam entre si e logo fariam as pazes, mas, atualmente, eles começavam a brigar, Harry gritava com os dois e os três passavam o dia todo sem conversar. Sentia que era sua culpa, mas não conseguia segurar o constante sentimento de revolta produzido, provavelmente, pelos hormônios da adolescência, ainda que ele, obviamente, não soubesse disso.

Espreguiçou-se e prometeu que se esforçaria para ser agradável naquela manhã.

“Vou me esforçar” _enfatizou bem _ “Só não vou fazer milagres”. _e pulou da cama.

***

Hermione não estava com o humor em seus melhores dias. Para começar, Krum não respondia suas cartas desde que ela voltara a Hogwarts, depois, fora obrigada a passar um terço das horas que poderia passar estudando no salão comunal ouvindo Lilá Brown confidenciar à Parvati sua recém descoberta paixonite por Ronald Weasley. Seu Ronald Weasley. Seu adorado, por sabe-se lá quanto tempo, Rony Weasley. E ainda por cima, estava sentada no salão comunal da grifinória vendo os alunos retardatários correrem atrasados para suas primeiras aulas e esperando Harry e Rony, atrasados para a primeira aula.

Bufou quando viu o primeiro tênis de Harry surgindo no topo da escada, levantou quando o segundo apareceu e começou a falar quando os joelhos surgiram seguidos pelos tênis de Rony.

_Mas o que vocês estavam pensando?

_Harry perdeu a hora. _respondeu Rony, livrando-se da bronca e recebendo um olhar bastante aborrecido do amigo.

_Tudo bem, Mione, foram só alguns minutos. _respondeu Harry e, passando por ela, empurrou o quadro do salão comunal.

_Não! Não foram! _ Rony segui-o e Hermione foi atrás dos dois sem parar de esbravejar _Mas vocês são irresponsáveis demais para perceber.

_Qual é o seu problema, Hermione? _Rony perguntou enquanto os três passavam apressados pelos corredores desertos do castelo _O Vitínho continua não respondendo suas cartinhas? _Hermione arregalou os olhos _É por isso que ela está de mau humor, Harry, o Vitínho não dá mais atenção pra ela.

Harry revirou os olhos. Vitínho era um assunto do qual ele já estava bem cansado.

_Como você sabe que o Vítor não está... ?

_Lilá me contou. Ela vê que você sempre manda corujas pra ele e que elas nunca voltam com resposta.

Hermione sentiu o sangue subir à cabeça. Não só por estar realmente preocupada (é, essa seria a palavra mais certa) com Vítor, mas principalmente por Rony falar de Lilá como se já estivesse bem próximo a ela.

_Isso não interessa a vocês. _sibilou com raiva.

_Então não desconte na gente.

_Então não se atrasem.

_PAREM! _Harry gritou fazendo os dois pularem de susto e pararem instantaneamente de gritar _Será que vocês não podem ter um dia de paz? O mundo bruxo em guerra e vocês aí brigando por essas bobagens fúteis. Se vocês não perceberam, as coisas não estão bem e isso é só o começo. Eu só queria que estivéssemos unidos como sempre fomos. SÓ! _e terminou de gritar ofegando e se deparou com dois rostos assustados olhando pra ele, percebeu que não conseguira cumprir o que prometera a si mesmo durante a manhã, e, sentindo um golpe de tristeza, continuou o caminho sozinho.

***

Gina Weasley tivera uma repulsiva aula de história da magia e cochilara sentada na cadeira. Felizmente, ou infelizmente, ela não saberia dizer, o profº Binns sequer notara. Felizmente porque assim ele não poderia tirar-lhe pontos. Infelizmente porque ninguém lembrou de acordá-la e, agora, ela seguia atrasada e apressada para a segunda aula do dia: transfiguração.

Virou um corredor correndo e fazendo barulho e quando estava fazendo uma segunda curva bem estreita, bateu em um forte peitoral e quicou de volta.

_Eca, Weasley, você me infectou! _exclamou um loiro de olhos azuis batendo nas próprias roupas com uma expressão de nojo _Você não olha por onde anda?

Ela mal tivera tempo para apreciar como seus braços eram fortes antes de constatar quem era o dono da voz: Draco Malfoy.

_Sinto muito, Malfoy, mas estou atrasada e não posso ter o prazer de ficar aqui ouvindo seus... Hãn... Elogios. _e pensou em passar por ele, mas o corredor era estreito demais e ele estava parado bem no meio. _Posso passar, por favor?

_Eu não vou sair do meu caminho para você passar. Saia você do caminho, Weasley, eu também estou atrasado.

_Peça licença, seu mal criado. _respondeu começando a se irritar e jogando uma cascata de cabelos ruivos para trás.

_Saia do caminho, _protestou sacando a varinha _ou eu vou enfeitiça – lá. _e apontou a varinha diretamente para ela.

_Eu quero ver você tentar. _sibilou sacando a varinha também e o encarando com os olhos estreitos.

Ficaram se encarando pelo que lhes pareceu séculos. Mas foram apenas segundos. Seus olhos faiscaram e eles gritaram ao mesmo tempo:

_Estupefaça!

_Impedimenta!

Jatos luminosos saíram das duas varinhas, cruzaram-se no ar e ricochetearam atingindo as armaduras em volta. Algumas armaduras explodiram, fazendo pedaços de metal voarem e causando o maior barulho que Gina já ouvira desde que os gêmeos abandonaram Hogwarts.

_Merlim, Malfoy, o que você fez?!

_O que eu fiz?! Não seja idiota, Weasley, abaixe-se! _e jogando-se no chão puxou-a pela frente da blusa fazendo-a cair em cima dele, quando estilhaços de ferro passaram muito perto de suas cabeças.

Ela sabia perfeitamente bem que estavam bem encrencados.

_Weasley, você está me infectando de novo.

E isso foi tudo que Malfoy teve a capacidade de dizer.

***

Ele gostava dali. O vento entrava pelas enormes aberturas na parede e varria seus já bagunçados cabelos negros, o horizonte rasgava sua visão e o céu estava tão claro que chegava a fazer seus olhos arderem. Não fazia idéia de quanto tempo estava ali, mas não se importou realmente com isso. Estava se sentindo perturbado, estranho. Não suportava ver a amizade mais fantástica que ele já vira desmoronando feito um castelinho de cartas. Não suportava berrar todos os dias as mesmas coisas. Não suportava o olhar assustado que Hermione lhe lançava toda vez que ele acabava de gritar.

Estava com medo, também. A profecia e a idéia de que teria que matar ou morrer estava deixando-o cada dia mais perturbado, apesar de estar usando cada rama de energia para não demonstra. Sentia-se sozinho. O padrinho, Sirius Black, morrera há algum tempo e ele já chorara tanto por isso que pensou que, talvez, as lágrimas tivessem acabado. E Rony e Hermione... Bom, Rony e Hermione estavam mais ocupados brigando em algum lugar do castelo.

Ouviu passos na escada do corujal e se encolheu, abraçando os próprios joelhos.

_Harry? _chamou uma voz baixinha e receosa da porta. Ele não respondeu
_Harry, por favor... _Hermione suplicou e ele teve a impressão de que ela começaria a chorar a qualquer momento, mas ainda assim ele não se virou.

Os passos atravessaram o corujal até onde ele estava e, inspirando com força o ar, ele sentiu o perfume adocicado de Hermione e concluiu que ela devia estar bem ao seu lado.

_Desculpa? _ela perguntou sentando-se e olhando para ele. Ele fechou os olhos com força. Estava tão mal que falar não era o suficiente para expressar. _Harry, você precisa falar com a gente. _ela continuou em um tom de voz mais urgente _Você tem andado tenso, explosivo e... _ele cerrou os punhos _Rony e eu estamos nos sentindo inúteis. Você tem que nos deixar ajudar.

Então alguma coisa explodiu de verdade. Ele passou as duas mãos pelos cabelos, olhou para baixo e começou a chorar como ele achava que não poderia mais.

Hermione passou a mão em seu rosto e o trouxe para mais perto de si.

_Ah, Harry. _ela murmurou passando o braço em volta de seus ombros e o abraçando.

E ele achou que estava mais do que na hora de se abrir com seus amigos.

***

_Porque, absolutamente, não foi minha culpa, profª McGonagal. Eu já disse que foi a Weasley quem explodiu as armaduras.

Já estavam naquela discussão há bastante tempo, na sala da profª McGonagal e ela já estava começando a ficar perigosamente impaciente.

_Será que uma vez na vida _Gina perguntou olhando-o com nojo _você não pode ser mais homem e assumir o que faz?

_E você? Pode, por acaso, ser menos Weasley e ter dinheiro só pra variar?

_Sr. Malfoy! _Minerva gritou, com os lábios contraídos.

_Ah, é, você não pode. Esqueci que Malfoy é praticamente sinônimo de covarde. Mas é melhor você tomar cuidado. Olha só onde seu pai foi parar. _respondeu sem se preocupar

_Srta. Weasley! _Minerva alertou novamente.

_Pois eu tenho certeza que ele está melhor onde está do que seus pais estão naquele muquifo que você chama de casa. _e virou-se na cadeira para encará-la melhor.

_Sr. Malfoy, eu estou avisando...

_Pelo menos naquela casa que você chama de muquifo, mora uma família feliz. E na sua mansão, Malfoy? Tem um pai preso em Azkaban e uma mãe que nem liga para o filho.

_Pela última vez...

_Família feliz? _ele retrucou rindo _Família de coelhos ruivos, você quer dizer.

_Pronto! _a profª ficou de pé, espalmando as duas mãos na mesa _Agora chega! _os dois abriram a boca para protestar, mas McGonagal continuou _Eu não quero ouvir nem mais uma palavra. Eu quero vocês fora daqui e não quero mais nenhuma briga! _então se sentou novamente _E estão em detenção, sábado as 8:00 hrs. E não se atrasem.

Eles perceberam imediatamente que era inútil protestar. Então se levantaram batendo os pés.

_Puxa. Que coisa agradável, passar uma manhã de sábado com uma Weasley.

Gina pensou em responder, mas acabou concluindo que não valia a pena. Bufando, virou as costas e saiu marchando pelo corredor.

Draco ficou parado no mesmo lugar, olhando para a cascata de cabelos ruivos que se agitavam violentamente enquanto ela andava.
Não estava acostumado com mulheres gritando com ele e respondendo suas ofensas. Na verdade, estava mais acostumado a ver todas as mulheres caírem aos seus pés toda vez que ele abria a boca.

Mas isso era, de longe, bem mais interessante.






NA: gente a primeira fic de uma pessoa, naum exijam muito siiiiiim?
e deixem coments tah? pra eu saber se tah ruim, se tah bom, se continua, se para....
NA2: se algm tiver a bondade de me dexar um scrap dizendo como põe capa eu agradeço muito, pq a desinformada aki, naum sabe :D

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Comentários (2)

  • Isis Brito

    Eu passeava pelo meu menu quando notei que fazia tempo que não lia essa fic... Voltei aqui e vi que a história já estava completa!! o.OE o pior: eu nem lembro qual capítulo eu parei, ou como era a história... Então resolvi ler tudo de novo!!Agora vou dizer o que achei desse prólogo:Interessantíssimo... ;D 

    2012-07-31
  • Isis Brito

    Prólogo interessantíssimo... ^^"

    2011-12-22
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