O Duelo, O Regresso



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Segunda Temporada, Capítulo Nove – O Duelo, O Regresso


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Harry nunca tivera tanto medo em sua vida. Enfrentar os Quatro Grandes, ao mesmo tempo, era uma tarefa que talvez nem com o poder de Nemesis ele conseguiria fazer. Sem este poder, e sem Galanodel... Bem, ele estava ferrado.


Tudo estava contra ele: estava cercado, enfrentando quatro inimigos superiores a ele, e ainda por cima não estava totalmente recuperado das batalhas anteriores. Era bom que quem quer que o tenha conferido a missão de matar Apocalypse o desse uma mão, pois caso contrário ele estava morto. Contra oponentes deste nível, qualquer erro era fatal.


 


Os Quatro Grandes começaram com feitiços de nível mediano, todos ao mesmo tempo, para testar o poder de Harry. Eles não se surpreenderam nem um pouco com a facilidade que Harry defletia os feitiços com perfeição, sem revidar o ataque.


O melhor ataque é a defesa.


Até que então, cansados deste “chove e não molha” os Quatro Grandes mudaram de estratégia, atacando com feitiços mais poderosos.


-Bombarda Máxima! – Bradou Helga.


-Estupefaça! – Lançou Rowena, e o feitiço era o mesmo Estupefaça Aprimorado que Harry usava.


-Flamukh! – Godric usou um feitiço desconhecido a Harry, mas que criou um incandescente leão gigante feito completamente de fogo, que veio correndo em sua direção.


-Avada Kedavra! – Lançou Salazar, sem negar sua fama.


Já era uma missão difícil defender-se de um destes feitiços, quatro então...


-Reflectus Integra! – Harry usara uma variação do feitiço de um dos Lobos. Quando Harry os ensinara a variar e criar feitiços, ele transformara os feitiços em feitiços pessoais, mas ele não podia correr o risco de não aprender os feitiços antes de bloqueá-los. Os feitiços eram muito bons. E como ele era mestre nesta arte, não foi nem um pouco difícil criar uma variação do feitiço.


O feitiço de Harry criou uma esfera em volta dele que refletiu todos os feitiços dos Fundadores, inclusive o leão flamejante de Godric.


A única que teve dificuldade em defender-se do feitiço refletido foi Helga, que mesmo executando um poderoso feitiço escudo, recuou alguns passos com o impacto.


Mas Harry não tinha tempo de sobra. Enquanto os fundadores se distraíam defendendo os feitiços refletidos ele usou um feitiço muito útil que aprendera:


-Skubah! – Fumaça negra começou a sair de sua varinha, e logo todo o ambiente à sua volta estava coberto pela nuvem tóxica de fumaça. Em poucos minutos, todo o enorme salão estaria cheio da fumaça mortal.


Harry, por ter sido o conjurador do feitiço, não teve de se preocupar em ser atingido por ele. Mas sua intenção com este feitiço não era atacar, e sim ganhar tempo escondendo sua posição.


Se escondeu em uma das extremidades do salão enquanto os Fundadores usavam feitiços da cabeça de bolha para poderem respirar, para depois livrar-se da fumaça, que agora já não mais saía da varinha de Harry.


Harry achou que teria tempo para pensar, mas assim que os fundadores fizeram o feitiço da cabeça de bolha, ele sentiu uma poderosíssima investida mental de um dos Fundadores.


-Salazar Slytherin.


-Olá, Anjo. Que tal me dar o controle de sua mente?


-Nem pensar!


Harry rapidamente criou uma esfera impenetrável em volta de sua mente.


Enquanto isso, com a fumaça já eliminada, ouviu-se o grito de Godric.


-Flama Tottalus! – Imediatamente todas as quatro paredes e o teto começaram a pegar fogo, sem fazer fumaça, mas dando uma forte iluminação ao salão, revelando assim a posição de Harry.


Logo em seguida os ataques recomeçaram, só que com uma intensidade inimaginável.


-Bombarda Combinarum! – Lançaram todos juntos. Este sufixo Harry não conhecia.


Por via das duvidas, solidificou sua aura com força total em volta de si. Foi sua sorte.


O Bombarda o atingira com tal intensidade que o chão aos seus pés tremeu e se destruiu, ele foi arremessado contra a incandescente parede do salão, e mesmo com sua aura protetora ele sofrera com o impacto. Imediatamente aparatou para longe dali.


Mas quando chegou ao seu “destino” viu que estava em frete a Salazar, e não longe dos Fundadores, como ele desejava.


-Nananinanão! – Disse ele censurando-o, como se falasse com uma criança. – Sem aparatar aqui...


Então Salazar conduzira sua aparatação enquanto ele aparatava? E o pior de tudo é que as investidas em sua mente não paravam nunca, e para piorar, estavam cada vez mais fortes, e foi quando Harry notou que todos atacavam sua mente.


Antes de dar a chance para os Fundadores atacarem, Harry usou seu feitiço de telecinese, empurrando todos eles para bem longe, fazendo-os ter de se defender, para não poderem atacar.


Se eu ficar gastando minha energia com besteiras que não vão resolver nada, vou com certeza acabar morto. Está na hora de usar um pouco mais de poder, e resolver isso.


Conjurou uma espada bastarda, e empunhou-a com a mão direita, enquanto a esquerda segurava a varinha. Ele usaria novamente o estilo do Bruxo Gladiador.


-Opa, que surpresa agradável! – Disse Godric convocando também sua espada, a espada com a qual Harry matara o Basilisco.


-Se não... – Concordou Rowena, convocando um bastão de madeira negra com detalhes em azul, e alguns pedaços em prata. Com certeza era feito por duendes, e tinha poderes especiais, como a espada de Godric.


-Realmente! – Concordou também Helga, convocando a sua arma mágica, uma maça leve, feita de um metal brilhante, com detalhes em dourado e algumas partes em um metal escuro, simbolizando as cores de sua Casa.


Harry notou que não só ele mas como os Fundadores usavam o estilo, mas ele novamente estava em desvantagem, pois os Fundadores tinham armas mágicas, ele uma mera arma conjurada. Mas Salazar o surpreendeu.


Salazar Slytherin apenas convocou outra varinha... Uma varinha diferente. Ela tinha um cabo em prata, como se uma cobra prateada envolvesse ele. A parte de madeira era feita de uma madeira que Harry não conhecia.


Duas varinhas?


-O estilo do Mago Supremo, Anjo. Não conhece? – Disse Salazar desdenhoso.


Harry não falou nada, pois estava preocupado demais com a situação. Ele estava em total desvantagem.


Mas ele não se mixou, avançou correndo contra quem estava mais perto de si, desviando de feitiços lançados contra ele no caminho, e quando estava a uma certa distância de Godric, deu um salto mortal para frente, utilizando uma técnica que combinava magia e espada.


-Relâmpago da Fênix Flamejante! – Este era um ataque muito poderoso. A espada fica em chamas e o usuário ataca num corte frontal de cima para baixo em extrema velocidade.


-Escudo Impenetrável de Mérlin! – Bradou Godric em contragolpe. Sua espada ficou anil e recebeu o poderoso golpe de Harry normalmente, como se não fosse nada.


Enquanto isso, os outros Fundadores aproveitaram para cercar Harry.


-Impalo de Lancelot! – Usou Harry em Godric, que desviou e por pouco, não foi estrunchado pelo poderoso golpe em estocada de Harry.


-Avanço do Bastão de Mythril! – Disse Rowena ao seu lado, e seu bastão se esticou acertando Harry precisamente nas costelas, tirando-lhe o ar.


-Investida de Thor! – Usou Helga, completando com um poderoso golpe de vácuo (N/A: se faz um movimento acertando o ar, e os inimigo o sofre como se levasse, por exemplo, um Bombarda) o golpe de Rowena, fazendo Harry ser arremessado quinze metros longe.


-Funeral do Nefasto! – Concluiu Salazar, fazendo por meio de uma Transfiguração Gloriosa as pedras do chão e do teto se tocarem, com Harry no meio, e Harry sabia que o próximo passo seria esmagá-lo ali dentro. Mas ele não deixaria. Aparatou dali (desta vez Harry achou que Salazar não iria impedi-lo por não estar vendo-o) para trás de Salazar, desta vez com sucesso, e acertou-lhe as costas com um poderoso golpe:


-Impalo de Lancelot!


O golpe teria matado Salazar, se ele estivesse realmente ali.


Quando Harry o acertou, a espada simplesmente atravessou a figura de Salazar, sem penetrar carne alguma.


Harry não acreditava no que tinha acontecido.


Salazar conseguira pegar-lhe numa Ilusão, provavelmente enquanto ele atacava sua mente.


-Isso mesmo, Anjo. – Disse Salazar às suas costas. – Você não pode se defender em tudo, quando está sendo atacado em tudo.


Harry sentiu um ataque mental mais poderoso do que qualquer outro que ele jamais havia sofrido, e viu que sua poderoso esfera estava trincando, para logo explodir e ele ficar à mercê de Salazar Slytherin.


Mas Harry não podia morrer e deixar seus amigos serem assassinados por Apocalypse.


Concentrou uma grande quantidade de energia em sua espada, girou-a habilmente e a cravou no chão, ajoelhando-se e dizendo:


-Fúria dos Titãs! – Era uma versão mais poderosa (e mais econômica) da sua Supernova.


O ataque pegou todos os Quatro Grandes de surpresa, fazendo-os serem arremessados vários metros longe.


A pressão em sua mente se suavizou, embora continuasse presente.


Ele quase morrera. Ele tinha de aumentar o poder, caso contrário, outro equívoco destes o mataria.


Concentrou-se bastante, aproveitando da calmaria de alguns instantes na luta, para levar seu estilo do Bruxo Gladiador ao segundo nível. Este era de autoria própria, e superaria com certeza a vantagem dos Fundadores.


Enquanto liberava sua aura, seu corpo aumentava levemente de tamanho. Seu cabelo ficava mais comprido e liso, e seus olhos verdes ficavam mais brilhantes. Duas enormes asas de anjo douradas da cor de sua aura surgiram em suas costas, sua roupa foi em grande parte destruída, lembrando muito o estilo de roupas usada pelos gregos antigos. Harry agora flutuava, ou melhor, voava, pois suas enormes e belas asas lhe proporcionavam isso.


-Porco Dio! – Deixou escapar Helga.


-O que... É isso? – Indagou Rowena.


-Este, minhas caras, é o nosso Anjo mostrando as caras. – Disse Godric com um tom que passava admiração pelo que via.


-O Anjo Guerreiro... Este é o Arcanjo! – Disse Salazar.


E era. Copiando de certa forma a transformação de Apocalypse, quando assumia seu corpo, Harry criara o seu estilo supremo de luta corpo a corpo fundido à magia: o Estilo do Arcanjo Divino, como ele gostava de chamar.


Harry caprichara em tudo, inclusive na aparência do Arcanjo, pois ele sabia que o impressionismo era algo muito forte para os seres humanos.


Sua aura também envolvera sua espada, em um dourado sólido como suas asas. Também envolvera sua varinha, formando um sólido escudo dourado e redondo.


Não deu muito tempo para os Fundadores se recuperarem da surpresa. Avançou voando, com o escudo na frente, e a espada atrás.


Os Quatro Grandes tentavam de tudo em feitiços, mas tudo batia o escudo ou nas asas de Harry, e era refletido para algum lado.


A única coisa que Godric pôde fazer foi se preparar para o impacto.


Quando as espadas se tocaram, parecia que um trovão havia ecoado no salão, e a espada de Godric fez menção de quebrar, mas agüentou bem. Em seguida, uma enorme explosão de energia afastou Harry e Godric um do outro.


Harry apontando a espada para frente, aonde os Quatro Grandes se encontravam separados somente a alguns metros uns dos outros, Harry lançou seu golpe final:


-Libertus Arkanus! – Toda a energia usada na sua transformação foi canalizada para a espada e depois lançada ampliada para frente, aonde estavam os Quatro Grandes Fundadores.


Se não se tratassem dos Fundadores, Harry teria certeza que esse golpe faria seus inimigos evaporarem.


Harry voou para trás com a intensidade do golpe, sem a sua espada pois ela sumira. Sua varinha caiu logo ao seu lado.


Quando levantou-se, viu que os Fundadores deram um jeito de sobreviver, mas estavam tão derrubados quanto ele.


Todos os presentes se levantaram, pegaram suas varinhas e se prepararam para o combate.


Os Fundadores viram que iriam perder se não usassem sua arma secreta. Todos ao mesmo tempo, apontaram suas varinhas para frente e lançaram o feitiço mais poderoso já inventado:


-Expecto, Guardius! – Quatro animais feitos de energia maciça saíram das varinhas de seus conjuradores.


Um leão vermelho, uma cobra verde, um texugo dourado, e um corvo azul.


Os Guardiões eram muito maiores do que um animal comum, o que conferia a eles um poder de intimidação muito grande.


Os Quatro Grandes sorriram confiantes. Nem mesmo um Arcanjo era páreo para um Guardião, muito menos para quatro deles.


 


Harry avaliou sua situação. Sua única opção era convocar também seu guardião, mas a desvantagem sempre persistia. Quatro contra um.


Merda!


-Anjo, nem você é páreo para nossos quatro Guardiões. Desista. – Disse Salazar confiante.


-Ah, é? – Desafiou Harry. – Expecto Guardius!


O seu enorme lobo dourado se revelou, tão imponente quanto os Guardiões dos Quatro Grandes.


Por alguns instantes, o semblante dos Fundadores demonstrou surpresa e incredulidade. Depois isso tudo se dissipou.


Os quatro Guardiões atacaram juntos, e o lobo de Harry avançou.


Foi uma justa e tanto, o lobo de Harry resistiu muito bem aos quatro Guardiões. Mas no final a desvantagem era muito grande. O lobo de Harry recuou, todo machucado, e Harry viu que ele não iria agüentar. Era pedir demais dele.


Então Harry teria de usar seu verdadeiro Último Recurso, a sua Arma Final.


Harry começou a murmurar um encantamento que aprendera no seu último dia na ARCI. Ele fora ensinado a não usar ele a não ser que ele não pudesse fazer mais nada. A não ser que a morte era certa caso não usasse, e mais nada podia ser usado no lugar.


-... Und Incorporus Ono! – Terminou o encantamento, e depois avançou na direção de seu lobo dourado.


 


A cena que se seguiu foi muito confusa para os Fundadores. Eles viram Harry murmurar complexo encantamento, e depois ele avançou em direção ao lobo dourado, e incédulos, viram Harry entrar dentro do lobo, fundindo-se a ele.


Por toda a vida, o Guardião fica dentro da pessoa, oculto, sem se libertar. Alguns poucos tinham a habilidade de libertá-lo, mas poucos, muitos poucos, sabiam fazer o que Harry fez. Ele inverteu o processo: entrou dentro de seu Guardião, e ali ficou, inconsciente, deixando que o instinto do seu espírito lobo tomasse conta da situação.


Este encantamento provocava muito efeitos colaterais. Cada dano no Guardião, passava a se tornar automaticamente um dano físico ao usuário, e não só psicológico como é normalmente. Além disso, o usuário corre o risco de nunca mais recuperar o controle de seu corpo, dependendo da pureza de seu espírito: se o lado do Mal prevalecesse na balança, o Guardião se tornaria algo obscuro, semelhante a um espectro, só que com algumas diferenças existenciais. Isso para um soldado... Bem, era muito arriscado. Ainda mais para Harry que já perdera a conta de quantas pessoas já matara.


 


A criatura que se formara diante de Salazar Slytherin era a coisa mais estranha que ele já havia visto. Era uma mistura de lobisomem e lobo (N/A: sim, eu escrevi certo), feito de energia dourada pura, com um humano inconsciente em seu interior, totalmente visível. O Guardião do Anjo se tornara muito maior do que qualquer outro Guardião que ele já vira, e muito mais feroz. Era um espírito que agia por instinto, era um espírito de um assassino.


E agora ele avançava, meio correndo com quatro patas, meio com duas.


Os quatro Guardiões dos Fundadores também avançaram, para se opor ao híbrido Guardião à sua frente. Mas a criatura era poderosa demais para ser detida, era um poder que ninguém compreendia.


Os Guardiões foram todos derrotados, embora tenham lutado bravamente. A única opção dos Fundadores era usar Magia Negra. Recolheram seus Guardiões, e todos ao mesmo tempo, lançaram seu feitiço letal:


-Exterminius! – Este era o único feitiço capaz de ferir, e matar, um Guardião. Quatro com certeza seria o suficiente para destruir aquela criatura à sua frente.


Mas o híbrido Guardião não iria se deixar destruir. Concentrou uma enorme quantidade de energia na boca e a expeliu de uma vez só.


Quando os feitiços se chocaram contra a energia, uma enorme explosão aconteceu. Foi uma explosão sem precedentes. Durante vários segundos uma luz preencheu todos os cantos do enorme salão,e em seguida todos foram arremessados contra as paredes, e toda a energia mágica dali foi desabilitada.


 


Harry demorou vários minutos para se acordar. Quando o fez, notou que todo o seu corpo doía.


Levantou-se, olhou para os lados e viu que estava no mesmo lugar de antes, mas agora ele estava terrivelmente menor. Ele soube que era o mesmo lugar pelos danos nas paredes chão e teto, resultado de sua luta com os Guardiões.


Onde ele estava?


Não pode ser...


A verdade lhe clareou os olhos.


Eu não consegui fazer a associação... Eu conheço este lugar, vim aqui muitas vezes.


Pasmo, Harry constatou que estava na Sala Precisa, em Hogwarts, a sala mais misteriosa do castelo. Sem querer acreditar, Harry constatou que poderia ser esta a verdadeira finalidade da Sala Precisa. O campo de testes do Anjo. Que idéia estranha, mas plausível... Calculou Harry.


Na sua frente, estava cravada no chão uma espada longa, de lâmina cor alaranjada e cabo detalhado em preto e dourado. Nela, estava um bilhete escrito à mão por Godric Griffindor.


 


Cara Anjo,


Você provou seu valor, nos derrotando. Com isso, você ganhou o direito de ver nossas profecias secretas e tudo o mais que temos para o grande Protetor do Futuro.


Esta espada longa é uma arma mágica, que nós resolvemos lhe presentear, já que você não tem uma espada de verdade. Ela também é uma chave de portal para nosso santuário secreto, mas depois ela pode servir como sua arma.


Esperamos que você tenha sucesso na sua jornada, pois todos contamos com você.


Godric Griffindor.”


 


Harry desenterrou a espada do chão e automaticamente foi transportado. Mais uma vez.


 


Agora ele estava em um lugar pequeno, com um grande altar à sua frente. Avançou até o topo do altar e lá viu as escrituras originais das Profecias de Merlin (N/A: naquele tempo o ministério ainda não as copiava e colocava em orbes):


 


“Um Grande Mal, antigo e perigoso.


Inevitavelmente, será libertado.


 


Apenas um anjo, com conhecimento antigo e muito poder.


É capaz de derrotá-lo, e impedir o plano deste Mal.


 


Duas premissas de vida, em sua breve ligação.


Dois lados: um dá a vida, o outro a tira.


 


Com o risco da aniquilação, o anjo se depara.


E finalmente, está iniciado o começo do fim: para um dos lados.


 


 


Misteriosamente do céu


Um anjo cairá,


Com seu dragão dourado ele irá


Com a desgraça acabar.


 


Confuso ele estará


Pois pouco conhece,


Do Grande Mal


Que com o mundo poderá acabar.


 


Quatro Grandes Magos deverão


Com o poder a eles conferido,


Mostrar ao anjo a verdade


E o ensinar o caminho da Arma Final.


 


Mas para o Grande Mal derrotar


Com o conhecimento dos Quatro deverá contar,


E só assim poderá voltar


E o Grande Mal derrotar.”


 


 


“Uma antiga arma existe,


Num lugar onde não existe.


 


Esta arma com seu extremo poder é,


A chave para o Mal ser vencido.


                            


Esta arma somente será libertada,


No momento em que o inimigo for entendido, e perdoado.


 


Somente com esta arma,


O Mal pode ser vencido.”


 


 


E mais: havia ali também uma outra espada. Uma grande espada falcione (N/A: do inglês, falchion) com uma bainha detalhada em ouro, com rubis e vários outros metais e pedras preciosas. No cabo, havia encrustado um enorme rubi, e ali estava escrito em runas do alfabeto duende: “A Magia é o Nosso Meio”.


Impossível.


Qual era a chance de Harry ter de voltar para o passado, para encontrar uma espada que ele procurara no futuro, ou melhor, no seu presente?


“A luta pelo futuro, será batalhada no passado”. Isso fazia algum sentido?


Sem acreditar, Harry esticou as mãos e pegou a espada, tentou sacá-la de sua bainha.


A espada simplesmente travou. Não saiu.


Harry usou toda a sua força, e nada aconteceu. Tentou feitiços, e nada.


Então a espada não é para mim? Eu só vim pegá-la para levá-la ao futuro? Será essa a Arma Final?


Harry não estava gostando (N/A: deste final de capítulo... hehe, brincadeira ^^) do rumo que as coisas estavam tomando. Ele tinha mais perguntas do que respostas.


Mas antes de poder pensar em qualquer coisa, a segunda das quatro caixinhas negras mágicas de Galanodel se rompeu, liberando uma enorme energia.


De repente Harry começou a emanar uma luz branca, e o resto ele (e todos vocês) já conhecia.


Foi puxado pelas costas para um lugar desconhecido a uma velocidade que ele só havia visto (e sentido) outras três vezes na vida. Ele estava voltando para casa.


Ou algo parecido.


 


Mas quando ele voltou, nada no mundo poderia o ter preparado para ver o que viu. Quando abriu os olhos, após a viagem temporal, não acreditou no que via. E depois de ter certeza que era mesmo aquilo que estava vendo o que estava acontecendo, seu corpo gelou. Seu coração sentiu um peso que ele jamais imaginaria possível.


Se Nemesis ainda estivesse com ele, essa seria a hora de sua libertação.


Em choque, Harry simplesmente assistia à cena a sua frente, sem conseguir se mexer, sem poder fazer nada.


 


 


 


OFF: Fim do capítulo!


Quanto mistério, não? O que será isso que Harry viu?


Comentem, e vocês saberão...


Próximo passo será a atualização do Grimório até o presente capítulo, e depois disso escreverei o próximo capítulo, que narrará o que aconteceu logo após a decisão de Draco de ir procurar por Harry, até o momento da presente cena estarrecedora que vocês estão morrendo de vontade de saber qual é...


Isso pode levar alguns capítulos para acontecer.


 


Mais e mais e mais e mais reviravoltas emocionantes nos próximos capítulos o aguardam, se você comentar, é claro.


Eu acho que o resumo da fic está precisando de uma atualização, e vocês, concordam?


 


Abraços, e, aguardo os reviews.

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