Primeira Parte - Os Diários de



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Segunda Temporada, Capítulo Dez – Parte Um - Diários de Gina


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OFF: Antes do capítulo mesmo, um pequeno “flashback” para vocês pegarem o contexto.


 


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SALA DE SEGURANÇA (Capítulo Cinco)


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A sala estava em completas ruínas. Draco teria de dar um jeito de reformar ela, depois, e em seguida ver se foram causados mais danos à base. Mas isso teria de esperar. Assim que entrou disse:


-Vamos, pessoal, acordem! Harry pode estar precisando da nossa ajuda agora. Ele pode estar morrendo. – Disse ele a todos, que estavam sentados no chão com semblantes pensativos.


-Harry está bem? – Perguntou Gina.


Ela estava em choque, e então Draco resolveu perdoar a pergunta estúpida.


-Gina, eu não sei. Mas o que eu sei é que o mais provável é que ele se teleportou daqui antes de ser assassinado por Apocalypse, e assim ele deve estar por aí, precisando de ajuda. Temos que procurar por ele.


Demorou, mas Draco conseguiu fazer todos acordarem do transe e se aprontarem para buscar por Harry.


-Por onde começamos? – Indagou Hermione.


-Começaremos pelos lugares mais prováveis: Hogwarts, Beco Diagonal, Largo Grimmauld, A Toca... Iremos nos dividir em duplas. Eu vou buscar Eva. Simas, você deve levar estes elfos para o St. Mungus, eles parecem muito mal.


Finalmente eles repararam nos elfos. Estavam desacordados, em um espécie de coma.


-Certo. – Respondeu Simas.


-Então vamos, nos encontramos aqui em duas horas. Procurem em todos os lugares. E Lobos, por nada neste mundo tirem suas máscaras ou falem com alguém. Sejam discretos, vocês sabem como fazer isso.


E então eles logo partiram, muito atordoados ainda com os acontecimentos. Draco preocupou-se, será que eles ficariam bem?


 


Primeira Parte – Os Diários de Gina


 


Dez dias. Dez longos dias. E ainda nada de Harry. Procuramos em todos os lugares prováveis, e os improváveis também. Ninguém dorme desde aquele dia. Harry parece ter simplesmente sumido do mapa. Ou talvez... É melhor eu nem pensar nisso.


Quem aqui escreve é Gina Weasley, e vou chamar o dia em que começamos a busca de Dia Um.


 


DIA UM:


Todos saímos desesperados em busca de Harry. Draco nos colocou novamente em duplas. As nossas equipes. Eu sou Delta-Dois.


Draco e Simas foram buscar a Eva Mendes, para nos ajudar e mobilizar os vampiros nas buscas também.


Beco Diagonal, Floresta Proibida, Hogsmeade, Ministério da Magia, St. Mungus, o lado de fora da base, e mais inúmeros lugares no mundo trouxa, graças a ajuda dos vampiros. Mas nada. Ele não estava em nenhum destes lugares.


Harry, aonde você está?


 


DIA DEZ:


Dez dias de busca e nada. Draco nos chamou na Sala de Segurança para todos conversarmos.


-Gente, sinto muito, mas nós não podemos continuar procurando pelo Harry. Temos muitos inimigos e uma guerra para lutar. Talvez eu estivesse enganado... Talvez Apocalypse tenha matado Harry mesmo.


-Não! – Gritei apavorada. Sequer pensar nesta possibilidade era algo inconcebível para mim. – Ele não está morto, e nós temos que achá-lo!


Draco me olhou com um semblante triste e de compaixão, e na hora isso me deixou muito furiosa.


-Gina... – Disse ele, como se estivesse carregando uma cruz. – Chegam momentos, para um líder, que ele tem de tomar decisões. Qual era o objetivo principal de Harry, você ainda lembra?


-Era... – Comecei, mas não pude terminar.


-Era vencer a guerra. – Disse Hermione. – Draco está certo Gina, nós não podemos correr o risco de perder a guerra. De que valeriam todos os sacrifícios que Harry fez para vencer esta guerra, os três anos de treinamento longe dos amigos, todos os comensais que ele matou (e olha que isso não é uma coisa fácil, em termos psicológicos), a luta dele para não libertar Nemesis, para nos ensinar a lutar... Tantas coisas que ele fez, por nós, não só como Lobos, mas como Bruxos e humanos. Harry nos deu a chance de lutar, e é exatamente isso que eu vou fazer. Ele se sacrificou por nós, e nós não podemos deixar este sacrifício ser em vão. Você pode continuar procurando por ele se quiser, mas os Lobos da Noite ainda são os caçadores de Comensais. Isso é o que somos, é o que fazemos. E com ou sem Harry nós vamos vencer esta maldita guerra, em sua homenagem!


O discurso de Hermione me feriu, pura e simplesmente por que era verdade. Mas me doía muito ter de abandonar Harry desta forma. Será que ele realmente estava morto?


-O que faremos agora? – Indagou Simas.


-Bem, vamos nos organizar e nos preparar para a guerra. Pois logo ela irá começar. – Respondeu Draco sério.


-Mas como? – Indagou Rony.


-Primeiramente, nós temos que desaparecer do mapa. Teremos de simular nossa morte.


A decisão de Draco era sábia, mas pegou todos de surpresa. Era óbvio que quando a guerra estourasse nós não poderíamos continuar estudando. E se nós simplesmente não aparecêssemos mais, estaria na cara quem nós éramos. A única maneira de dar certo era fingir nossa própria morte.


-Espero que você tenha um plano, Draco. – Disse Dino preocupado.


-Eu tenho...


 


DIA DOZE:


Forjar nossa própria morte, infelizmente foi muito mais fácil do que pensávamos.


Acordei assustada com um barulho muito alto e um terremoto, ou foi o que eu pensei que era. Levantei-me rapidamente e fui espiar na janela do meu dormitório, para ver o que estava havendo. Que azar o meu.


Do lado de fora, centenas de Dementadores e de Comensais da Morte cercavam o castelo.


-Puta que pariu... – Foi o que consegui dizer, enquanto um arrepio percorria minha espinha.


Eles estavam atacando. Finalmente, como Harry previra, eles estavam atacando. Um ataque destes, só poderia significar uma coisa. A guerra iria começar.


Então uma realidade começou a se adonar (N/A: tornar-se dono, palavra usada aqui no sul) do meu ser. Seguindo a lógica, para ser uma batalha, seriam necessários dois grupos de soldados. Se houvesse só um grupo e do outro lado civis, o ataque se torna um massacre.


Eles vão matar a todos nós. Todos não, provavelmente alguns sonserinos iriam ajudar Tom, mas no fim das contas, seria um massacre feio de se assistir.


Os Lobos teriam de fazer alguma coisa.


Vesti-me o mais rápido possível com meu traje de Lobo da Noite, peguei minhas armas e fui encontrar-me com Mione.


 


Nota: Nesta parte vou colocar uma memória, pois não consigo escrever sobre o que aconteceu. É muito pesado para mim.


 


“Delta-Dois e Bravo-Um foram no dormitório masculino para chamar os lobos que ali dormiam, mas eles não estavam ali.


Talvez já estivessem se preparando para a batalha.


-Delta-Dois para Controlador, tem alguém na escuta? – Disse Delta-Dois pelo comunicador. – Não estão respondendo, Bravo-Um.


-Eu imagino... Temos que chamar o Controlador, sem ele não passamos de moscas perdidas. Precisamos de uma estratégia.


-Talvez encontremos alguém na nossa base, na Câmara!


Ambas foram apressadas. Chegaram lá e murmuraram a senha em ofidiano, que seu antigo controlador as ensinara muito tempo atrás.


Entraram na Câmara Secreta e foram direto para o saguão principal, ponto de reuniões dos Lobos da Noite em Hogwarts.


Com um breve alívio, viram que o resto do time estava ali, completo. Até mesmo a vampira que agora substituía o novo Controlador na equipe Alpha.


-Ainda bem que vocês chegaram, já ia mandar alguém ir as buscar. – Disse o Controlador.


-Tanto faz, mas nós vimos o que está lá fora. Como iremos proceder.


-Pois bem. – Disse o Controlador empertigando-se. – A situação lá fora não poderia ser pior. Agora mesmo Dumbledore tenta negociar com Voldemort, e antes eu me fiz de batedor e fui espionar as tropas inimigas. São centenas de comensais, centenas de dementadores, alguns gigantes e outras criaturas obscuras. Do nosso lado, apenas alguns professores e nós.


“Nós temos que pensar muito bem no que vamos fazer. Nós não temos condições de vencer esta batalha com este pouco punhado de tropas. Eu poderia contatar aqueles três elfos, que já saíram do St. Mungus, e estão em ‘Stand By’, e também os vampiros. Mas mesmo assim, esta é uma batalha perdida. Voldemort caprichou nesta, provavelmente veio com força total.”


-E o que você quer dizer com isso? – Indagou Charlie-Dois.


-Que nós não vamos nos sacrificar pelos que já estão condenados. Nós vamos causar o maior número de baixas possível no exército de Tom Riddle, mas nós não vamos proteger o castelo, nós valemos muito mais vivos e lutando do que mortos ou capturados. Independente do que fizermos, muita gente vai morrer aqui.


-Então vamos simplesmente abandonar os outros alunos? – Indagou Delta-Dois indignada.


-De forma alguma! – Cuspiu o Controlador com repugna e raiva. – Vou dizer o que vai acontecer: vocês vão fazer tudo conforme eu disser, porque se vocês não fizerem, vocês vão morrer! Eu não querer perder nenhum de vocês, então vocês vão me obedecer, queiram ou não!


Os olhos do controlador emanaram uma intensa luz verde. Ninguém soube como ou porque, mas eles simplesmente concordaram morbidamente. Nem mesmo o Controlador tinha total ciência dos limites de poder de sua arma Holimion.


-E qual é seu plano? – Indagou Alpha-Um depois de alguns instantes de hesitação geral.


-Vocês vão atacar Voldemort pelos flancos. Alpha-Um vai usar sua aparatação especial e vai comunicar os vampiros sobre o está acontecendo, pedindo ajuda. Bravo-Um irá chamar os elfos. Enquanto isso, todos os outros vão mobilizar os alunos para dentro da Sala Precisa, para ficarem lá escondidos. Acho que isso vai resolver. Quando os Comensais começarem a entrar no castelo, depois de passarem pelos professores, vocês todos vão dar um jeito de ir para o lado de fora do castelo, e pegar eles pelos flancos, todos juntos. Eu vou ficar aqui e testar algumas coisas novas que andei aprendendo.


-Você vai enfrentar a carga da cavalaria sozinho e pretende sobreviver? – Indagou Alpha-Dois.


-Eu não estou sozinho, Alpha-Dois. Agora vamos lá, eles podem adentrar o Castelo a qualquer momento.


E assim todos seguiram com o plano do Controlador, sem ter a mínima idéia se iriam sobreviver para ver o próximo dia.”


 


É. Sem dúvida, este Dia Doze foi o mais intenso desde que Harry sumiu. Harry, meu amor, aonde você está?


 


 


 


 


 


OFF: É, sim! Duas notícias, uma boa e outra mais ou menos!


 


A boa primeiro? Tá bom.


O autor voltou com a fic. Vivaaaaa \o/


A mais ou menos?


Este é o menor capítulo da fic... o.Õ


É só uma pequena retomada da história do ponto em que Harry desaparesceu. Próximo Capítulo: Parte Dois – Relatos de Draco.


 


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