O Teste Dos Vampiros



PRESENTE DE FINAL DE ANO, MAIS POSTAGENS SÓ EM JANEIRO, EU TAMBÉM QUERO FÉRIAS!!! (BRINCADEIRA, MAS EU VOU SAIR DE FÉRIAS POR ALGUNS DIAS - TALVEZ MUITOS - E NÃO PODEREI ESCREVER POR UM TEMPO)


 


Capítulo XVIII – O Teste dos Vampiros


 


SALÃO PRINCIPAL DE HOGWARTS, EVA MENDES E HARRY POTTER, CAFÉ DA MANHÃ


 


Eva caminhou decidida para conversar com Harry Potter.


-Bom dia. – Disse-lhe Harry.


-Bom dia, Potter. – Falou Eva. – Meu pai decidiu se encontrar com você... Aos olhos dele você parece realmente ter algo a oferecer ao nosso povo, e assim merece ser digno de uma aliança.


-Ótimo. – Sorriu ele. – Quando e onde?


-Hoje à noite, ele vai lhe encontrar na torre Eiffel, em Paris.


-Na torre Eiffel? – Surpreendeu-se.


-Pois é... Pelo que parece, ele quer testar você ainda, à moda dos vampiros...


Harry engoliu em seco. Boa coisa não seria.


-Está bem então. Muito obrigado Eva. Como ele recebeu a noticia dos Lobos?


-Bem, ele aprovou, afinal de contas. É bom que tenhamos uma maneira de nos defendermos.


-Entendo... – Seu olhar se tornou sombrio. – Que tipo de teste seria este, Eva?


-Você não gostaria de saber... – Respondeu hesitante.


-Por favor, eu estou com algumas... Limitações. Seria bom se eu pudesse me preparar antes. – Seu rosto demonstrava sofrimento.


-O que está acontecendo com você Harry? Eu venho notado que de uns tempos para cá você só vem piorando, qual é o problema? – Preocupou-se.


-Agora não é hora Eva. Quanto mais tempo eu tiver para preparação, melhor para todos nós. Se quiser, me responda, se não, esqueça tudo isso. – Disse ele frio.


-Certo então. Até onde eu sei, será um teste mais físico do que mágico, à moda dos vampiros. Mais eu não sei. – Na verdade, sabia sim, mas não gostava de ser contrariada e resolveu castigar ele por isso.


-Se for só isso, muito obrigado. – Sorriu ele, mas seu olhar demonstrava que percebera a ocultação de informações.


-É isso. – Disse ela e virou-se, andando embora.


 


 


21:00, TORRE EIFFEL, PARIS, HARRY POTTER E ISAAC MORGHUL


 


Harry não teve de esperar muito para sentir a presença de Isaac Morghul se aproximando dele. E que presença. Sem dúvida, um vampiro extremamente poderoso, conforme sua posição sugeria.


-Lorde Morghul. – Saudou Harry quando a imponente figura se aproximou. Pele pálida, cabelo preto um pouco comprido penteado para trás, barba completa ligeiramente cortada, corpo atlético, olhos negros como a noite. Expressão segura e fria, aparentava os 40 anos. Sem dúvida, a figura exemplar de um líder astuto e seguro.


-Boa noite, Harry Potter. – Devolveu ele com sua voz de barítono, sorrindo. – Então você está montando um exército contra os partidários de Voldemort?


-Mais ou menos isto, Lorde Morghul. Meu objetivo é ter uma força militar capaz de lutar contra Tom Riddle e seu poderoso exército, pois do jeito que andamos estamos com certeza condenados. – Disse Harry seriamente.


-Entendo. É realmente bom que exista alguém capaz e com vontade de ajudar o povo contra a tirania de alguém facilmente comparável com um nazista. – Disse ele. – Nós vampiros também somos seriamente afetados por ele, pois ele está do lado dos nossos maiores inimigos, os lobisomens, e por mais que estejamos ao lado dele, os nossos inimigos tem o maior apoio, e provavelmente depois da guerra nós seriamos caçados.


-Entendo. Por isso que eu ofereço a você a oportunidade de fazer parte do meu exército, como um líder, efetivamente. – Disse Harry.


-Quais são os seus planos, além dos tais Lobos da Noite? Aliás, por que o nome?


-Bem, eu quero aliar as demais raças que ainda não estão apoiando Tom em uma grande aliança para resistir a ele. E quanto ao nome, é por um motivo pessoal, que eu espero um dia poder contar a você, mas ainda não é a hora. É a minha maior arma contra Tom Riddle, por isso, quanto menos souberem dela, melhor para os que resistem a ele.


-Sei. – Ele pareceu não se convencer. – Mas vamos direto ao ponto. Presumo que Eva tenha lhe dito o que vamos fazer?


-Mais ou menos... Ela disse que farei um teste físico, ou algo assim. – Respondeu sincero.


-Certo... Venha comigo, eu preparei um lugar para o nosso teste. – Disse ele sorrindo muito, numa expressão diabólica.


Harry segurou seu braço e os dois aparataram, num lugar estranho.


Uma prisão. Bem no meio dela. Várias celas os cercavam, eles estavam num espaço aberto de cerca de 50x50m, e o que parecia centenas de celas divididas em vários andares os cercavam. E as celas estavam cheias, de vampiros...


-O que significa isto, Lorde Morghul? – Perguntou Harry cordialmente, já adivinhando a resposta.


-Eu sou o líder dos vampiros, mas ainda devo convencer os líderes do Conselho dos Clãs de que você tem chances de vencer a guerra. Aqui estão grande parte dos vampiros criminosos de nosso país de outros, esta é a nossa prisão mais perigosa e segura, só vem para cá os vampiros mais perigosos. Boa sorte. – E ao dizer isto, aparatou.


Harry notou algumas câmeras nas extremidades da enorme prisão, juntamente com caixas de som poderosas.


De repente todas as celas se abriram, e a voz de Isaac Morghul soou pelas caixas de som.


-Atenção todos os presos, isso não é uma brincadeira. Quem conseguir eliminar este bruxo aí no meio do pavilhão terá sua liberdade garantida, tal qual sua ficha para com o Conselho de Clãs completamente apagada. Quem quiser tentar, boa sorte. Sua liberdade os aguarda.


E no mesmo instante dezenas (ou centenas?) de vampiros voaram na direção de Harry, com intenções mortíferas obviamente perceptíveis.


 


 


21:15, PRISÃO DOS CONDENADOS, FRANÇA, HARRY POTTER


 


Então era isso? Um reality show sanguináreo para o deleite de um Conselho de vampiros boa-pinta? Ou seria mais uma faxina assistida na prisão?


Eram tantos vampiros, vindo de todos os lados, que Harry hesitou. Teria de ser praticamente no braço, pois estava sem poder usar sua magia mais forte devido ao seu demônio interior. E o pior é que ele não trouxe seu equipamento, só as duas Desert Eagles que sempre carregava consigo, com míseros oito pentes reserva espalhados pelo corpo. Teria que começar assim.


Pulou o mais alto que pode, encostando quase ao teto alto de 45 metros da prisão, sacou suas duas pistolas assassinas e mirou para baixo, na direção dos vampiros que pulavam o seguindo, e disparou.


Descarregou as armas destruindo os vampiros aonde as balas pegavam: braços, pernas, cabeça, tórax, tudo sendo arrebentado pela munição fragmentadora que carregava (N/A: esqueçam a idéia de estacas no coração e balas de prata, alho e este tipo de frescura, estes vampiros são mais fortes do que humanos, mas morrem do mesmo jeito que eles).


Enquanto descia já estava recarregando as armas, e ao tocar o chão, na “clareira” provocada pela pilha de corpos estraçalhados que se formara, apontou as armas para frente e disparou enquanto pulava na mesma direção, desviando dos vampiros que pularam para ele no exato momento. Os vampiros a sua frente foram igualmente desmembrados, mas eles eram tantos que os mortos nem fizeram diferença no número total de vampiros a matar.


Vendo isso, Harry guardou suas armas e conjurou duas Katar (adagas de soco, espécie de soqueiras com uma adaga encrustada na parte em que se bate), e girou horizontalmente seu corpo, ou seja, deixando seu corpo na horizontal e girando com os braços estendidos, provocando cortes verticais em todo o tronco de seus alvos. Colocou os pés no chão e já socou o vampiro à sua frente, enterrando as Katar nos pulmões do mesmo, girando o corpo para frente num mortal, sem soltar as adagas, colocou os pés no peito do vampiro já morto e empurrou com força, fazendo o vampiro voar para trás e derrubar vários outros que vinham na sua direção, enquanto Harry voava para cima e para trás já retalhando alguns vampiros que pularam em sua direção tentando pega-lo com a guarda baixa. Caiu em posição de ataque de costas para uma parede, ofegando um pouco, e se viu cercado pelos vampiros que sorriam diabólicos à sua frente, assumindo a sua forma de caça.


Harry se viu pequeno. Teria de usar magia, e das fortes. Nem mesmo ele venceria no soco tantos vampiros transformados, ainda mais se estes são dos mais poderosos. Arremessou suas Katar em direção ao vampiro mais próximo, e deu um imenso salto na direção do meio da multidão de vampiros, que abriram um lugar para ele pousar (por cortesia ou por medo, vai se saber), e ao pousar, enquanto vários vampiros pulavam em sua direção se encolheu reunindo um considerável poder de sua aura, e seu demônio interior sorriu para ele. Esticou-se completamente, com os braços para baixo, liberando sua aura, e matando vários vampiros numa explosão de puro poder.


Os vampiros o olharam assustados e por um momento, hesitaram.


Não era Harry Potter mais que viam, era algo diferente, com duas asas negras estilo de anjo imponentes em suas costas, emanando uma aura negra de puro poder maligno. Estava flutuando no ar, com as roupas destruídas, só restando um pedaço de suas calças que mais se pareciam com bermudas do que com calças, mostrando um corpo completamente definido e musculoso, visivelmente mais inchado com tanto poder, como se a aura fosse um anabolizante para ele. Seus olhos estavam vermelhos e sua expressão diabólica, sedenta de sangue.


 


 


21:30, SALA DE CONTROLE, PRISÃO DOS CONDENADOS, LORDE MORGHUL E CONSELHO DE CLÃS


 


Lorde Morghul assustou-se com o que via pela tela de 42 polegadas de uma das câmeras. E viu que seus colegas do Conselho também se empertigaram em suas cadeiras. A primeira impressão de Morghul foi que estava vendo um arcanjo da destruição pela sua tela, mas logo percebeu que era algo diferente, algo pior. O que havia feito? Liberado um monstro? Bem que Eva havia lhe falado que ele estava diferente de uns tempos para cá, e as memórias que ela lhe mandara da luta em Hogsmeade só confirmavam isto.


-Lorde Morghul, você tem idéia do que é aquilo ali? – Perguntou um conselheiro de nome Jonas.


-Sim meu caro Jonas, tenho completa ciência de que isso se trata. Mas esperemos para ver o verdadeiro poder da criatura. – Respondeu Morghul preocupado.


-Mas Lorde, e se o garoto não puder controlar a criatura? – Perguntou outro conselheiro.


-Eu confio na capacidade dele. Mas se ele não puder controlá-la, eu temo pela vida de todos nós. – Disse com voz sombria.


 


 


PRISÃO DOS CONDENADOS, HARRY POTTER


 


Harry sentiu no mesmo momento em que libertara o poder que perdera o controle sobre o seu maior inimigo. Agora só restava assistir à matança que se seguiria, e depois tentar retomar o controle de seu corpo, com a ajuda de sua espada.


 


O demônio voou em direção do primeiro vampiro que se apresentou para o combate socando-o no meio do peito, abrindo ali um buraco, e causando uma explosão sonora alguns instantes depois, explodindo literalmente o vampiro acertado, depois foi para os dois próximos e os segurou pelo pescoço e os bateu um contra o outro, destruindo-os como se fossem bonecos. A cada morte, mais aumentava sua fome.


Apontou as mãos para frente, e sua aura formou dez tentáculos (um por dedo) e cravou-se na testa de dez vampiros diferentes sugando sua essência e sua força vital. Não que ele precisasse de mais poder, mas a sensação era revigorante. Depois colou seus braços junto ao corpo e fechou suas mãos com rudez, o que causou uma explosão de sua aura matando dezenas de vampiros a sua volta.


Usando sua velocidade superior, aparecia na frente de um vampiro e socava sua testa amassando seu crânio contra o cérebro, aparecendo na frente do próximo e fazendo o mesmo, e do próximo, e do próximo... Matou vários deles assim.


Agora os vampiros que tentavam atacá-lo, fugiam dele, com medo, mas sabendo que estavam condenados, sem ter para onde fugir. Os maiores predadores do planeta haviam encontrado o seu predador. O lobo estava dentro da toca dos coelhos, e os coelhos não tinham para onde escapar.


 


 


SALA DE CONTROLES, PRISÃO DOS CONDENDOS, MORGHUL E CONSELHO DE CLÃS


 


-Diacho Morghul, olha o poder desta criatura! Os vampiros não tem nem chance contra ela. – Disse Jonas.


-Jonas, Jonas... Não percebes que a criatura está só brincando com eles? Os criminosos já perceberam que contra ele, não tem a menor chance. A criatura já deu sua sentença a eles, e ela diz “Morram seus bastardos!”


-O que iremos fazer depois que acabarem os criminosos? A criatura virá atrás de nós? – Perguntou um conselheiro chamado Gordon.


-Aí é que vem a parte do garoto, ele terá de controlar a criatura, caso contrário, o mundo todo será destruído.


-Não existe nada que possa destruir ela? – Perguntou Jonas espantado.


-Na verdade, existem três armas capazes de destruir uma criatura dessas, além de uma da mesma raça mais poderosa é claro, mas estas armas foram perdidas durante a história da humanidade e hoje são consideradas lendas até por nós vampiros, e agora não é hora de lembrar mitos de infância. – Respondeu pensativo.


 


 


PRISÃO DOS CONDENADOS, CRIATURA DESCONHECIDA


 


Como ela sentia prazer em matar. Era seu Hobby preferido. Enquanto estava presa dentro do corpo de garoto bobalhão só pensava em sair para poder matar, matar e matar mais um pouco. Ela não se surpreendera de ele ter recorrido a ela naquela noite, pois de forma diferente seria exterminado pelos vampiros fedorentos que ali estavam. Ponderava a respeito enquanto esmagava o crânio de outros dois vampiros que tentavam fugir de si.


-Nada escapa de mim, vampiros! Aceitem seu destino e lutem! – Sua voz saiu como de habitual, um coro de centenas de vozes que parecia ressonar de todas as paredes do lugar, fazendo tremer a espinha dos vampiros.


Como nenhum se mexeu, estava na hora de parar de brincar então. Utilizou sua aura para fazer duas espadas de energia materializada, e avançou contra os vampiros, estraçalhando eles com cortes em todas as partes do corpo. Quando enjoou-se das espadas, as transformou em chicotes e atacou os vampiros partindo eles ao meio a cada estalo.


Ela era a criatura mais poderosa do universo, e ela sabia disso. Conjurou de sua própria aura o seu exército particular, demônios negros feito de sua aura pura, e com olhos vermelhos iluminados (N/A: pensem no Noob Saibot do Mortal Kombat, quem não conhece pesquisa no Google ^^) de tanto ódio. Ódio pelos humanos, pelos vampiros, pela vida.


E assim seus soldados imortais avançaram contra os vampiros trucidando os mesmo com os prórios punhos.


A imponente e assustadora criatura apenas assistia entretida enquanto suas criar faziam seu serviço.


 


 


LUGAR DESCONHECIDO, HARRY POTTER


 


-É assim que vai deixar as coisas terminarem, que vai deixar que tudo que esteve construindo se esvair pelo ralo? – Perguntou uma voz conhecida, mas ele estava muito zonzo para pensar.


-Quem está falando? – Disse ele, e de repente tudo se materializou à sua frente, uma espécie de parque, com uma criatura conhecida sentada em um banco. – Andarilho do Tempo?


-Olá Harry Potter! – Disse ele sorrindo.


-O que está fazendo aqui? Aliás, que lugar é este? – Perguntou espantado.


-O meu lugar preferido, o Central Park, em Nova Yorque, nos tempos em que ainda era possível andar por ele em segurança.


-Mas como? Eu estou lutando contra os vampiros agora!


-Não está não. Quem está lutando contra os vampiros é seu Nêmesis, e você sabe disso. Você libertou ela, Potter. De todas as coisas que você foi ensinado, você esqueceu a mais importante: “Jamais liberte seu Nêmesis”, disse-lhe Hefesto.


-Mas como você sabe disso? – Harry estava irritado.


-Eu sei de tudo, Potter. Eu sou o Andarilho do Tempo, eu sei tudo o que acontece, o que aconteceu e acontecerá, e estou tentando ajudá-lo a mudar o futuro de destruição criado por você mesmo, mas você parece não me ouvir. – Disse ele com ar contrariado. – Existem várias maneiras na qual o mundo será arruinado, e eu conheci todas elas. A ironia é que você está na maior parte delas. E antes que você pergunte, eu trouxe sua consciência para este lugar para conversarmos, para ver se você toma juízo.


-O que quer que eu faça, então? – Perguntou confuso.


-Você terá de reassumir o controle, e jamais libertar seu demônio interior novamente. Este é meu último aviso, Potter: se você não conseguir controlar seu Nêmesis e libertá-lo novamente, eu vou ter de tomar medidas diferentes para impedir que você destrua o mundo.


-Mas quem diabos você pensa que é? Para ficar julgando e dizendo o que deve ser feito ou deixado de fazer como se fosse um deus? O que lhe faz pensar que tem o direito de fazer este tipo de coisa? Afinal, quem se esconde por trás desta maldita máscara, Andarilho do Tempo? – Explodiu.


-Você se surpreenderia se soubesse... – Disse o Andarilho virando as costas. – Agora vá e salve o mundo de si mesmo. Lembre-se: o amor é a única coisa que funciona contra ela, e a única maneira de te salvar.


Depois disso, Harry sentiu-se puxado de costas para alguma outra realidade.


 


 


CONSCIÊNCIA DE HARRY POTTER, HARRY POTTER


 


Harry ponderou sobre o estranho encontro. Será que fora real? Ou apenas um sonho de sua mente delirante? Mas sonho ou não, o Andarilho tinha razão. Deveria salvar o mundo de si mesmo. Chamou por sua espada Galanodel, e ela veio em seu encontro, e ela a segurou, sentindo o poder inundando-o dentro de sua própria consciência.


-Sempre leal como sempre, minha amiga. – Disse a ela.


Agora vinha a pior parte: teria de entrar no território do monstro, e vencer ele. Concentrou-se e vasculhou sua mente, atrás da consciência de seu inimigo, e a encontrou. Distraída demais com os assassinatos dos vampiros para se preocupar com o ‘garoto bobalhão’ como ela sempre o chamara. Provavelmente ela pensava que ele estava perdido ou escondido em algum lugar, amedrontado pelos seus atos para sequer lutar pelo controle do corpo.


Materializou-se às suas costas, e pensou em Gina. ‘Só o amor poderá o salvar’. Pensou no quanto gostava dela, e no quanto ela era importante para ele, e um calor revigorante tomou conta de seu ser, e ele passou esta energia para Galanodel, e...


...Enterrou a espada nas costas do demônio fazendo-o gritar desesperado com sua voz estranha de centenas de almas torturadas e aprisionadas, mas agora já era tarde demais. O descuido do demônio o fez perder sua maior chance de ficar livre. E com o poder daquela espada magnífica somado ao poder do amor de Harry por Gina simplesmente fez a criatura se extinguir, pelo menos por enquanto.


Harry sentiu a ira e a promessa de retorno enquanto a criatura se vaporizava em meio à sua consciência e ele ia retomando os sentidos.


 


 


PRISÃO DOS CONDENADOS, SALA DE CONTROLE, MORGHUL E CONSELHO DE CLÃS


 


Todos os vampiros da prisão estavam mortos. Trucidados na verdade. E os conselheiros assistiram à matança de camarote. A criatura olhava diabólica para as câmeras. Todos pensaram no pior.


Mas repentinamente a criatura passou de ira para uma expressão de desgosto, e começou a gritar. Gritar não, urrar. Tudo isso enquanto uma fenda de cerca de 30 centímetros era aberta no meio do seu peito e uma luz branca, cegante, saía por ela, tanto na frente como atrás.


Uma estranha explosão de luz branca se seguiu deixando os vampiros do conselho temporariamente sem visão do que acontecia.


Depois de alguns instantes, as imagens voltaram ao normal e eles viram o garoto de volta ao normal, ajoelhado e ofegante, com a cabeça baixa, banhado em suor. Mas era ele mesmo.


-Parece que ele conseguiu, pelo menos por enquanto. – Disse Morghul.


-Vamos até ele. – Sugeriu Jonas e os demais concordaram.


 


 


PRISÃO DOS CONDENADOS, HARRY POTTER


 


Demorou até clarear sua visão, mas agora ele enxergava bem. Centenas de corpos e de sangue se espalhavam por todos os lados (e pelas paredes e teto) da prisão. Estava exausto, mas tinha vencido. Levantou-se enquanto um grupo de vampiros aparatava e vinha em sua direção.


-Harry Potter, o que lhe deu na cabeça para conjurar uma criatura daquelas? – Perguntou gritando Isaac Morghul, obviamente com medo de sequer pronunciar o nome verdadeiro da criatura.


-Na verdade, Lorde Morghul, eu não a conjurei. Ela faz parte do meu ser. Eu a chamo de Nêmesis, que significa ‘oposto’, em grego se não me engano. – Explicou-se Harry sentindo uma pesada dor de cabeça.


-Como é? – Morghul ficou pensativo por um momento. – Mas para isso ser verdade, você deve ter...


-Sim, isso mesmo. Não tive escolha, era isso ou morrer. O pessoal que me treinou não estava para brincadeira. Eles tinham uma guerra para evitar, e eu não era forte o suficiente, e então eles não tiveram escolha, e nem eu. Mas por hora o problema se foi, levará meses até que ela sequer se recupere do tombo que eu dei nela, e quem dirá para que ela tente me atacar novamente. Eu sinto muito pelo susto e pela sujeira, mas eu estava sem opções, seus vampiros iam me destruir, e eu recorri à magia, só que por influência dela eu errei na dosagem e liberei magia demais, libertando-a. Prometo que não tornará a acontecer. – Disse Harry cansado.


-Agora temos de decidir se será feita a aliança, e como ela será feita. – Disse Jonas.


-Vamos todos para dentro, para meu castelo. – A voz de Morghul foi a final.


 


 


SALA DE REUNIÕES, CASTELO DE MORGHUL, SUL DA ÁUSTRIA, MORGHUL, HARRY E CONSELHEIROS


 


-Então, Potter, qual seu projeto de aliança? – Indagou um dos conselheiros.


-Eu pretendo montar uma aliança de todas as raças que quiserem se opuser a Tom Riddle e seu exército, montando um grande e poderoso exército misto, para termos chances nos combates.


-Qual a situação com as outras raças? – Perguntou Jonas.


-Eu ainda não tive tempo, sempre que tinha um tempo livre passava ensinando meu grupo especial para que pudessem combater.


-Quando seu grupo especial estará pronto? – Perguntou Morghul.


-Em cerca de três meses, contando com o tempo das férias de inverno como um treinamento intensivo.


-Como será montado seu exército? – Questionou outro conselheiro.


-Misto, com seres de todas as raças, para demonstrar a igualdade entre todas as raças que compõe a aliança.


-Muito bem. – Disse Morghul. – Finalmente a mais importante: o que você tem a oferecer aos vampiros para que nós nos juntemos a você?


-Em primeiro lugar, eu ofereço o que todos vocês querem faz séculos: a eliminação dos lobisomens. Em segundo lugar, eu ofereço um lugar descente na sociedade, como iguais, e não sendo considerados monstros pelos bruxos. E em terceiro lugar, eu ofereço muita guerra. Vocês são um povo guerreiro, adora batalhas, e que batalha seria melhor do que uma para galgar um futuro melhor para vocês como raça, e para seus descendentes? – Falou Harry com voz emocionada e sincera.


-Muito bem, vamos votar. – Disse Morghul. Eram sete conselheiros mais ele mesmo.


-A favor. – Disse Jonas, primeiramente.


-A favor. – Disse outro conselheiro.


-Contra. – Falou Gordon.


-A favor. – Disse mais um conselheiro.


-Contra. – Disse outro.


-A favor. – Disse mais um.


-A favor. – Disse outro.


-A favor. – Disse Morghul finalizando a votação. – Está firmada então, a aliança entre o exército de Harry Potter e o povo dos Vampiros. E como prova de boa fé na aliança, eu, Isaac Morghul, ofereço a mão de minha filha Eva Mendes Morghul ao nosso mais novo aliado Lorde Harry potter. – Disse Morghul firmemente em alto e bom som.


Ops. Pensou Harry. Me estripei.


Como iria explicar a ele que já tinha uma namorada? Que amava ela e que queria se casar com ela? Negar a mão de Eva seria um insulto mortal aos vampiros, e com certeza não implicaria só na quebra da aliança como na perseguição eterna dos vampiros a ele. Teria alguma outra saída?


 


OFF: Confira no próximo capítulo de..... Opa, não é novela... Hehe ^^


Deixei isso para dar uma dramatizada na fic e causar uma curiosidade do cão nos leitores.... Mwhahahaha.....

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