O Halloween e Outros Desastres



O Halloween e outros desastres

De volta ao apartamento:
-É, Hermione, talvez ele venha.
-Acalme-se, Gina. Ele é gay, é homossexual.
-Como é que você sabe?
-Gina, Gina, quando é que você vai aprender? Qualquer homem que coloque o lixo daquele jeito ele é gay.
-E como é que você sabe? Não vou julgar ninguém. E daí se ele for gay? Não significa que não possa mudar se encontrar a mulher certa.
Está errado, Gina! Está errado! Muitas mulheres dedicaram à vida, sim, a vida, tentando transformar um homem que prefere homens num que prefira mulheres. Eu mesma, a esperta Hermione, cai nessa armadilha. Muitas mulheres acharam que eram as únicas capazes disso. Não funciona. Ele pode fazer toda a psiquiatria do mundo e ter o amor da mulher perfeita e ainda assim vai preferir o amiguinho do East Hampton a você. Em algumas mulheres torna-se um hábito se apaixonarem por homossexuais. Por quê? Não sei ao certo. Será que tem medo dos homens e ainda não estão prontas para as mulheres? É um passo em falso do ego: “Adivinha só. Encontrei um homem que gostou a vida inteira de homens e eu fui a única garota que consegui mudá-lo”.
Não tente, Gina. E que ninguém tente. Não vai funcionar. Vocês poderão ser amigos, talvez consigam ir para a cama um par de vezes, talvez você se case com ele, mas quando os outros papais estiverem levando os filhos ao jogo de beisebol, esse papai vai se esgueirar para algum bar gay.

No dia da festa, eu estava esfregando o chão da sala de estar quando Gina voltou maravilhosa do salão, com os cabelos ruivos totalmente lisos e maravilhosos. As ondas haviam desaparecido, enquanto os meus estavam totalmente encaracolados. Por que eu não fui ao cabeleireiro? Quero meu cabelo liso também. Interessante. Por que colocava o apartamento que precisava ser limpo antes do meu cabelo que precisava ser liso? Como uma mãe dona de casa sem nunca ter tido um filho.
Nós duas criamos uma decoração não lá muito artística com papel crepom preto e laranja pela casa inteira. Começamos a brincar com o papel crepom, e Gina riu tanto que acabou acordando Gabrielle.
Pobre Gabrielle, eram apenas quatro e meia. Quase todos os sábados, dormia até as seis ou sete horas da noite, e acordava bocejando como se fosse o raiar do dia.
Ela vestiu aquele roupão esquisito dela - com penas azuis turquesas e que ia até o chão – e foi até a cozinha e fez um sanduíche de pasta de amendoim – com a minha pasta e o meu pão. Eu odiava isso. Sempre roubava minha comida, apesar de eu passar várias horas colocando as minhas iniciais em tudo que eu comprava. Escrevia H. G. em cada ovo, e nos pacotes de pão. Não adiantava nada. Aquela vaca roubava toda a minha comida.
-Bom dia, Gabrielle. Quero dizer, boa tarde, ou melhor, boa noite.
-Vá se foder, Hermione.
-Escute, Gabrielle. As pessoas vão chegar a qualquer momento e você vai ter que arrumar a bagunça no quarto. - Sutiãs e calcinhas sujas penduradas numa cadeira, vestidos sujos, saias sujas, calças amassadas por toda parte... o velho estilo Hermione Granger Morando com os Pais. – o quarto está uma bagunça e tudo que está lá jogado é seu.
-Vá se foder, Hermione. Se eu quisesse viver com uma desgraçada de uma mãe para me encher o saco, teria ido morar com uma delas.

Eu e Gina usávamos o mesmo vestido. Sim, a gorda Hermione e a comprida Gina usavam o mesmo vestido. Pretinho básico.
-Gina, e se ninguém vier?
-São só oito horas. Só devem chegar às oito e meia.
-E se não houver patê o bastante? E se acabar e as pessoas ficarem com fome?
-Devíamos ter colocado um Responda se Vier no convite.
-E agora você resolve falar isso? Por que não falou quando estávamos fazendo os convites?
-Não me lembrei.
Ás 8:25, a campainha tocou pela primeira vez e Gina ficou paralisada. Eu abri a porta e lá estava Colin.
-Oi, Colin.
-Oi, Hermione.
-Como vão as coisas?
-Bem.
Colin não me fez nenhuma pergunta. Nunca perguntava.
-O que você tem feito? – perguntei novamente.
-Nada de novo.
Não esperava mesmo que ele me dissesse alguma coisa. Colin também não respondia a perguntas.
-Bem, vamos nos sentar. As pessoas devem estar chegando a qualquer momento.
E olhei suas mãos vazias. Não trouxera a própria bebida. Típico de Colin.
A campainha tocou e eu fui lá atender. Eram dois caras do trabalho de Gina (ela era mais alta que os dois). Eles tinham trazido uísque barato. Disseram:
-Vamos levar de volta tudo o que não beberem.
Trazer a própria bebida significava também levar a própria bebida quando a festa acabar.
A campainha foi tocando, e para meu desespero, só chegavam homens.
Gina foi levar os casacos no quarto, e eu fiquei sozinha com eles.
-Como vai sua tia? – perguntei a um cara que era sobrinho da Sra. Sprout.
-Não sei. Você a vê mais que eu. – ele respondeu, e resolvi conversar com um dos caras que trabalhavam com Gina.
-Como vão as coisas lá na Assistência Social?
-Gina não tem contado a você?
-Quer dizer sobre a greve?
-É.
-É, Gina me contou sobre isso.
-Então, por que está perguntando?
GINA, PELO AMOR DE DEUS, VOLTE LOGO, ESTOU AFUNDANDO AQUI.
Será que ela morreu no banheiro?
-Como vão as coisas, Colin?
-Já disse. Tudo bem.
SOCORRO!
A campainha tocou de novo, e pela primeira vez, eu me peguei rezando para que houvesse mulheres lá. Dois amigos de Gabrielle, fracassados e velhos. Deviam ter quase uns 30 anos. Para a Hermione Recém Formada, 30 anos era a eternidade.
-Gabrielle está?
-Sim. Não querem entrar, por favor? – parece a minha mãe falando.
-Onde está Gabrielle?
-Ela já vem – merda. Por que fico dizendo coisas como essa? – Alguém ai quer comer alguma coisa? – A festa é um fracasso. O que eu faço agora? – Alguém quer beber alguma coisa?
-Eu quero – disse um dos amigos de Kate – o que tem ai?
-Temos coca, suco de laranja, água e um pouco de cerveja. – eu disse, bancando a anfitriã perfeita.
-Mas o que é isso, alguma festa de criança?
Ele se levantou, foi até a cozinha e voltou segurando a garrafa de uísque dos amigos de Gina.
-Vou tomar um pouco disso, isto é, se tiver gelo.
-Este é o uísque do Larry e do Ralph – espero que eu tenha acertado os nomes. Eu sou péssima com nomes.
Ele fez uma cara péssima. Talvez eu não devesse ter dito isso. E se eles me batessem? E se quebrassem a garrafa e viesse atrás de mim usando ela como arma? Talvez manchassem o tapete com uísque. Uísque mancha?
Mas ele apenas foi para a cozinha e voltou segurando uma cerveja.
Gabrielle entrou em cena usando um vestido que alguém usaria para apresentar um número em Las Vegas. Vermelho vivo e bem decotado, mostrando uma fenda entre os seios que eu não tinha visto antes, e olhem que eu já tinha visto muito dela – quero dizer, a garota não tinha nem um pijama. Ela foi para junto dos amigos e os três foram para um canto, falando, rindo e se divertindo. Gabrielle nem os apresentou.
A campainha. Quatro caras. Por quê? Por que, senhor Deus que estais no céu, fizestes isso com Hermione Granger? Teria sido tão horrível assim enviar duas garotas? Gabrielle no canto, com os dois amigos. E Hermione e Gina cercada por uma dúzia de homens.
Os últimos a chegar eram da faculdade, quatro rapazes que sofriam de acne e que rondavam o dormitório feminino, inseguros para convidar as bonitinhas para sair e sem nenhum interesse pelas feiosas. Ficamos logo bons amigos... Tínhamos tanto em comum, relações platônicas chatas.
Eu ligando para a minha mãe enquanto eu estava na faculdade:
-escute, mamãe, vou levar uns garotos para passar o fim de semana?
-pretendentes?
-Não, apenas amigos.
-Qual é a diferença?
-Não posso explicar pelo telefone. Quando eu chegar ai, eu explico.
-Está certo. Você sabe que seus amigos são sempre bem vindos. Vou preparar um jantar bem grande. Meu único desejo, Hermione, era que parasse de trazer amigos e arranjasse um namorado.
Apresentamos todo mundo a todo mundo e nos sentamos, tentando entretê-los.
Passou cerca de meia hora, um tempo infinito, só nós duas e os doze.
-Têm visto algum show que preste? Tem lido algum livro bom ultimamente?
-Cadê as garotas?
-Devem estar chegando a qualquer momento. Juro que as convidei. São só nove horas. As pessoas costumam se atrasar para uma festa – com uma única frase, consegui ofender o grupo inteiro – Alguém quer comer alguma coisa? – silêncio mortal. – Gina, posso falar com você um momento no quarto?
E nos trancamos lá.
-O que você acha que devemos fazer?
-Não sei, Mione, eles estão irritados. Se não aparecer garotas, eles vão ir embora.
-Eles nos odeiam.
-Fique calma, converse, mostre a eles como é limpo o chão da cozinha.
A campainha. Corri para abrir e seis das mais lindas garotas que eu já vi estavam lá. Fiquei feliz em vê-las. Eram todas amigas de Gabrielle, atrizezinhas, mas graças a Deus chegaram. A festa começou. A campainha, mais duas, da faculdade. A campainha, mas três. Obrigada, Deus, mas não precisava exagerar. Logo parecia com qualquer outra festa de solteiros em Nova York, três mulheres para cada homem.
A festa estava funcionando. Gabrielle estava cercada de admiradores, alguns meus amigos, que eu tinha estupidamente convidado. Gina parecia gostar do sobrinho da Sra. Sprout e ele dela. Foi ele quem apagou as luzes as dez. Eu era a anfitriã perfeita, preparando drinques, fazendo salgadinhos de ultima hora, enxugando bebidas derramadas, esvaziando cinzeiros e ficando realmente contrariada por ter deixado todos aqueles bagunceiros invadirem a minha casa limpa e arrumada.
Era a típica festa. Um casal namorando num chuveiro, amigos jogando pipoca um no outro, o som tocando Maroon 5. Uma festinha legal. A polícia chegou mais ou menos às onze e meia.
-Você mora aqui?
-Sim, senhor. – o que ele está fazendo aqui? Houve um assassinato; minha mãe está doente; o jornaleiro não me viu pagar o jornal (eu juro que paguei!); Não é um policial, está só fingindo para roubar a casa, me estuprar e assassinar; Sou parecida com uma conhecida assassina e acham que eu sou ela; Tem menores de idade tomando bebida alcoólica*; Meu imposto de renda estava errado no ano passado. Será que eu vou para a cadeia?
-Os vizinhos estão reclamando que não podem dormir com o barulho (Alívio!)
-Sinto muito, vamos diminuir o som, pode ver, estamos dando uma festinha de Hollaween – e abri a porta inteira para que visse que era realmente uma festa e não alguma operação ilegal.
-Não estou interessado no que estão fazendo. Apenas façam menos barulho, antes que a gente tenha que tomar alguma providência. É um aviso.
Ele se foi e berrei o mais alto que pude:
-QUIETOS! TODO MUNDO! FIQUEM QUIETOS. ERA A POLÍCIA. A PO-LÍ-CI-A!
Ninguém ouviu uma palavra do que eu falei. Pelo resto da noite, fiquei preocupada que a polícia voltasse para me levar no camburão contendo um assaltante, duas prostitutas e uma mulher que tivesse acabado de assassinar a mãe porque não queria ser professora.
-Já está na hora de pegar as maçãs**.
Ninguém me escutou mais uma vez ou preferiram me ignorar. As maçãs ficaram jogadas à toa.
Era meia noite e a música estava mais alta ainda, apesar de eu haver abaixado o volume por 3 vezes. As pessoas formavam pares e eu carregava o lixo para a cozinha.
-Oi – disse uma voz masculina. Quem seria o dono dela?
Virei, jogando os cabelos para trás.
-Oi.
Meus olhos toparam com uma versão mais gorda e mais jovem de Edd Granger. Cabelo crespo, óculos de aros pretos, nariz clássico judaico, camisa, gravata preta, calça marrom, mocassins marrons, um par de meias amarelas(!), jaqueta marrom com bolinhas coloridas (!!) e um cinto com a inicial N na fivela (!!!). Ali estava tudo que eu tinha deixado para trás, em casa. O Sr. e a Sra. Granger o convidam para o casamento de sua filha Hermione Granger com O Senhor N., domingo, 14 de novembro, as 16h42; Responda se vier.
-Oi. Qual é seu nome? – ele já não tinha dito oi?
-Hermione Granger, uma das garotas que moram aqui.
-É, imaginei logo que você devia morar aqui. Ficou a noite inteira arrumando a bagunça.
-E você, quem é? Aposto que seu nome começa com N.
-Como é que sabe? É Neville. Neville Longbottom. Como sabe que meu nome começa com N?
-Adivinhei.
-Está brincando. Como adivinhou?
-Um passarinho me contou.
-Vamos, como foi?
-Está gravado no seu cinto.
-Ah, ta. Gosta de morar em Manhattan?
-Adoro. Há tanta coisa para fazer. É o centro cultural do mundo. É tão bom ter ao seu alcance todos os concertos, museus e teatros – Não vi uma só tela, não ouvi uma nota de música ao vivo e não assisti a nenhum show ou peça deis que me mudei para cá.
-Gosta de museus?
-Muito. É por isso que eu gosto de morar aqui, ficam tão acessíveis.
-Gostaria de ir a um museu comigo? – Meu Deus, com quem estou me metendo? Disse que gostava de museus e ele já tornou isso tão pessoal, essa tal de Neville com meias amarelas. Não, não gostaria de ir a um museu com ele. Não estou nem um pouco interessada. Não gosto nem mesmo de ficar aqui parada na cozinha com ele.
-Gostaria muito – que mais podia dizer, eu pergunto? “Sim, mas por favor não use meias amarelas e suma com essas bolinhas coloridas da sua jaqueta?”
-Que tal no próximo sábado à tarde? – Ah, não, está ficando muito especifico e eu não me sinto nem um pouco atraída por ele.
-Bem, talvez o próximo sábado seria um problema. Talvez eu tenha que fazer compras e acho que eu tenho um compromisso. Posso ter que trabalhar, pois andamos muito ocupados. Minha mãe pode vir até a cidade, sei lá.
-E que tal na semana seguinte?
-ótimo.
Quando eu vi, ele estava me arrastado para a sala. Seus planos não combinavam com a claridade de cozinha. Ele me sentou no colo dele e ficou meia hora me beijando até que o amigo dele quis ir embora.
-Até – disse Neville – venho não nesse sábado, no outro. A que museu gostaria de ir?
-Não sei. Há tantos que eu nem sei por qual começar.
-Que tal o Metropolitan?
-Ótimo. Há uma semana que eu não vou lá – mentira, mentira – Devem ter alguma nova e maravilhosa exposição.
Abri a porta para eles e a polícia estava lá, de novo.
-Algum problema, seu guarda?
Dessa vez vou para a cadeia. Contrato um advogado solteiro e bonito que vai se apaixonar por mim durante o processo.
-Os vizinhos estão reclamando. Tratem de parar com esse barulho.
Ele foi embora.
O pior barulho vinha do aparelho de som, a essa altura da noite tocando o ultimo CD da Nelly Furtado. Fui até lá e desliguei. Ninguém reagiu.
Duas e meia. Quase todo mundo tinha ido embora. Algumas garotas iam embora com os caras que conheceram, outras saiam sozinhas. Eram as que mais davam pena. Tinham vindo com amigas e iam embora sozinhas, pois as outras tinham um cara para levá-las. Elas teriam que pagar o táxi, muito caro e nem poderia rachar. Isso sem falar na inveja que qualquer uma sente nessa situação.
Quatro e dez e todos tinham ido embora, menos Colin, que dormiu no sofá.
Assim que todos foram embora, fechamos a porta e acendemos a luz. Por mais que eu quisesse limpar a bagunça, simplesmente não conseguia encará-la. Havia cigarros, copos, papéis e a decoração espalhada em toda a parte. Como puderam fazer uma coisa dessas comigo?
-Foi uma festa ótimo, não foi, Hermione? Você parecia estar se divertindo com aquele cara de jaqueta cheia de pontinhos coloridos – ela reparou. Será que brilhavam no escuro?
-Ele é legal.
-Pediu para sair com você?
-Sim. Vamos a um museu daqui duas semanas. E o tal de Henry? – o sobrinho da Sra. Sprout. Henry Sprout. Soa idiota. Não soa?
-Vou vê-lo amanhã, e depois de amanhã, e no dia seguinte e todos os dias da minha vida – está apaixonada. Ah, não está apaixonada. Encontrou alguém e vou ter que fingir que é maravilhoso, e não é. É uma merda. Estou com ciúme, com tanto ciúme por minha melhor amiga ter encontrado alguém que podia até me matar.
Gina Sprout é mais idiota ainda.
-Gina, você está parecendo apaixonada.
Ela sorriu e tentou enviar as duas pernas na mesma calça do pijama. Ela está apaixonada! Por que isso não aconteceu comigo? Sou seis meses mais velha e conheci Henry Sprout antes dela! E Hermione Sprout não soa tão idiota assim.
Ta, soa sim.
Gina dormiu antes de mim, com a desgraça de um sorriso no rosto dela. Fiquei rezando para achar alguém rapidamente (não Neville) ou que o caso de Gina e Henry não de certo.
A campainha tocou e resolvi ignorá-la. Não conseguia dormir, mas estava cansada demais para me levantar. Tornou a tocar e eu fui abrir.
-Quem é?
-É o Simas.
-Quem? – sussurrei, para não acordar Colin.
-Simas. Seu vizinho do apartamento 14-G. Nos conhecemos na lixeira.
Abri a porta. Ele estava parado lá, acho que com seu companheiro de apartamento, usando perucas, esmalte, bolsas, pernas depiladas e tudo o mais. Fantástico.
-A festa ainda ta rolando?
-Não, sinto muito, todo mundo já foi embora.
-Ta legal, foi só uma tentativa. Até outra vez.
-Tudo bem, boa noite.
-Boa noite.
Atravessaram o hall andando com perfeição – nada daquele andar esquisito de homens andando com salto alto.
Voltei para o quarto e Gina acordou.
-Quem era, Mione?
-Seu amiguinho do 14-G. Estava vestido de mulher, até com bolsa de couro de cobra. Acredita agora?
-Não.
-Mas ele estava parado na nossa porta de sutiã e tudo!

*Em Nova York, a idade mínima para beber é 21 anos.
** É um jogo de Halloween comum nos EUA e que não tenho certeza de como se joga. =]


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