O vulto



Assustados, Cho e os elfos saem correndo da sala.

- Quem é você? – grita Harry, tentando se fazer ouvir, pois o barulho da batalha de Umbridge e Sphynx era ensurdecedor. O vulto tira a capa: é Snape. Umbridge é petrificada, e Sphynx, humana novamente, se posta ao seu lado.

- O Professor Snape tem estado num dilema nos últimos dias, Harry. Não sabe se o protege...ou o mata. Como espião no lado do mal, ele não pode dar bandeira, teve que permanecer fiel à Voldemort. Mas quando Lúcio se tornou uma grande ameaça, ele teve que ficar do lado dele. E não podia ser descoberto como espião, por isso, teve que prestar todos os serviços de que Malfoy o incumbia. Uma dessas missões era ficar de olho em você, Harry. Entenda, quando Malfoy ficou contra Voldemort, você se tornou uma peça valiosa. Voldemort o queria para vingar-se e para saber a respeito de uma tal...profecia...bem, mas era na escola de Lúcio que você estava. Logo, Lúcio tinha algo que seu mestre queria. Se Voldemort conseguisse driblar o feitiço de Dumbledore e tentasse invadir Hogwarts, Malfoy poderia ameaçá-lo com sua vida, Harry. Se Malfoy o matasse, Voldemort talvez nunca viesse a saber o conteúdo da profecia.

- Fui encarregado, Potter – começou Snape – de mantê-lo vivo. Você era a proteção do diretor. Mas, como também estava incumbido de não deixar o plano do diretor falhar, e como você é extremamente curioso, tive que enfrentar você às vezes, mas, infelizmente, não podia matá-lo. Quando Draco avisou o pai que você estava no Beco atrás dele, o diretor me mandou lá para impedí-lo...e meu dragão foi uma boa distração. Depois, Draco descobriu que você havia encomendado uma Penseira da loja do Sr. Borgin, que é muito amigo dos Malfoy e deve ter contado ao garoto, que avisou o pai. Fui mandado destruir a Penseira antes que ela chegasse à Hogwarts. E depois tive que impedí-lo de chegar perto dos diretores quando eles assinavam o contrato. Mas o mais humilhante foi tomar aulas de vôo para fazer tudo o que fiz. Você sabe, nunca fui bom nisso. Seu pai sempre foi melhor. Tive que fazer a poção Polissuco e me transformar em Sibila, para que ninguém desconfiasse de mim. Mas você viu minha Marca Negra quando rasgou minha manga. Pra você novamente desconfiar de Trelawney, eu fui à sala dela e incendiei seu armário. Depois, emprestei para ela a capa rasgada. Mas, agora, preciso levar você ao diretor, Potter. Ele quer expulsar Voldemort, e vai usar você. Vamos.

- Não – negou Harry – Lúcio não é mais o diretor. Além disso, agora ele se encontra estuporado na margem do lago. Os professores estão dando conta dele de Voldemort.

- Não seja tolo! Voldemort não será vencido por eles. Vamos, os membros da Ordem estão se reunindo na sala dos professores. Voldemort foi para a floresta curar os Comensais feridos na batalha, e estará de volta daqui a pouco. Precisamos de um plano e...

- Cuidado! – grita Sphynx.

Umbridge acordara e se lançara contra Harry. Antes que ela o atingisse, Sphynx, transformada em naja, se lança aos pés da bruxa, que tropeça nas espirais da cobra e cai no Tempo. De repente, ela começa a virar bebê...depois envelhece...e volta à forma normal...

- Harry, depressa. Ajuste o botão!

Harry notou um botão na base do globo. Então entendeu. O botão indicava se a pessoa iria regressar ou voltar no tempo. Harry o girou para a direita até o fim, bem na hora em que Umbridge começava a sair do globo. Harry a empurrou de volta com um feitiço para desarmar, e ela começo a se enrugar dentro do globo e seus cabelos ficaram brancos. Sua pele murchou...depois sumiu...só sobrou o esqueleto...e por fim, apenas pó, que evaporou no meio do líquido do globo. Tudo isso em segundos...Umbridge estava destruída.

- Depressa, vamos sair daqui. Para a sala dos professores! – ordena Snape. – Leve sua vassoura, Potter. Vamos levar Lovegood para a ala hospitalar antes.

No caminho, Harry se dirige à Sphynx.

- Professora, por que atacou Lúcio naquela noite em que quebrou a varinha dele?

- Eu queria hipnotizar ele, para que ele contasse a verdade para toda a escola. O que Dumbledore leva muito em consideração é a confiança que os alunos e professores tem nele. Ele pediu que eu fizesse com que Lúcio falasse a verdade, diante de toda a escola. Mas Draco apareceu e salvou o pai...





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