Falsa rebelião élfica



À noite, Harry percebe que está sendo carregado pelos elfos, que vão em direção à floresta. Ele está amarrado. Chegam ao coração da floresta, e é Dobby quem os lidera.

- Dobby? Por que vocês me seqüestraram? Por que tentou me matar na cozinha?

- Me desculpe, meu senhor. Dobby quebrou sua promessa. Prometeu que nunca mais iria tentar salvar a vida de Harry Potter...mas...eu não tive escolha, meu senhor...o senhor estava em perigo...novamente.

Então, os elfos lhe dão o Mapa do Maroto, que aponta Lord Voldemort circulando Hogwarts.

- Estava com vocês? O tempo todo? Vi a chave com Cho, achei que ela...

- Harry – interrompe Dobby – olhe o mapa!

Atrás dele, ele vê o pontinho com a legenda Profa. Sphynx. Ao se virar, ele vê a naja. A cobra volta à forma humana.

- É isso mesmo, Harry, eu sou uma animaga. E não é só isso. Eu sou do serviço secreto do Ministério da Magia. Uma espécie de auror detetive. Essa é minha ligação com o Ministério. Estou investigando o novo plano de Lord Voldemort. E acho que o novo diretor de Hogwarts está envolvido nele. Isso vai lhe ajudar a compreender melhor as coisas.

Ela lhe dá uma Penseira, e nela Harry vê Draco caindo e Macnair aparecendo e lhe dando uma chave de portal, um pequeno cristal, com o qual Draco desaparece. Como Macnair não podia levar pessoas, apenas objetos, levou uma chave de portal para que Draco se salvasse. Depois, Macnair aparata de novo na sala, para consolar Malfoy. Num outro pensamento, Harry vê Draco escondido, hospedado no Caldeirão Furado, pra onde a chave do portal o levou. Depois, ele vai dar uma volta pelo Beco Diagonal e encontra Harry e os outros. Então ele foge e coloca frascos de Poção Polissuco com seus cabelos na bancada com poções de amostra grátis dos irmãos Weasley. Os bruxos do Beco, sem saber o que era, a experimentam e se transformam em “Dracos”. Então, vai à Rede de Flu e avisa seu pai que Harry está no Beco.

- Eu tirei esses pensamentos da cabeça do sr. Draco Malfoy a algumas noites, quando ele regressou a Hogwarts. Eu conseguia entrar no castelo com a ajuda dos elfos. A rebelião foi apenas um motivo para eles poderem sair do castelo e me ajudar. Também fui eu que roubei a chave do colar do sr. Malfoy. Logo quando a garota Chang a entregou à ele, ele foi guardá-la no dormitório. No meio do caminho, eu apareci, o hipnotizei, e tirei a chave do colar dele, sem que ele percebesse nem lembrasse do que estava fazendo. Então, roubei sua capa da invisibilidade. Usei-a para tirar Winky daquela encrenca, quando foi presa pelos Comensais do diretor, já que, primeiramente, ela não quis se unir a nós. Como cobra, eu podia passar pelas passagens que os elfos usam, e que não aparecem no Mapa do Maroto, e chegar a qualquer lugar, como o seu dormitório.

- E também roubou meu mapa!

- Não, Harry. O mapa está comigo, mas não fui eu que o roubei. Não que não o tenha tentado. Certa noite, depois de roubar a chave do sr. Malfoy, eu fui até o seu cofre. Mas ao abrí-lo, encontrei apenas a sua capa, e não o mapa que eu tanto queria.

- Por que você o queria?

- Para lhe mostrar o que você está vendo Harry. Voldemort está planejando entrar em Hogwarts esta noite. E vai conseguir. Ele quer você! Eu tive que tirá-lo do castelo para alertá-lo. Agora você tem a chance de fugir.

- Eu não vou fugir. Meus amigos estão em Hogwarts. Eu não vou abandoná-los. Eu vou enfrentar Voldemort! E se está tentando me ajudar, por que tem me atacado tantas vezes nos últimos dias? E como Voldemort está aparecendo no mapa, se os aurores do ministério avisaram que ele estava acima dessas mágicas de araque?

- Realmente Voldemort não aparece no mapa. Mas talvez você se lembre de mim, naquele dia em que você e os seus amigos foram até a floresta. Depois que Voldemort caiu na cachoeira, eu lhe devolvi sua varinha, fingindo ser uma de suas cobras. Mas não antes de instalar dentro dela um feitiço, que a fazia aparecer nos mapas localizadores identificado com o nome que todos realmente temiam: Voldemort. Não é Voldemort que aparece, é o feitiço da varinha. E como todo bruxo leva a varinha pra onde for...Eu não estive lhe atacando, apenas tentando salvá-lo e avisá-lo. Naquele noite, eu estava no seu quarto para avisá-lo do perigo, deixando uma mensagem para você. Eu peguei o tinteiro e as penas na sua mochila, mas vi que você não tinha pergaminhos. Então escrevi na parede “OLHE O MAPA DO MAROTO”. Porém, eu não era a única cobra no seu quarto naquela noite. Nagini também estava lá, acredito que a serviço de seu mestre. Ela estava lá para lhe pegar e lhe levar até Voldemort. Depois de nossa luta, as paredes ficaram encharcadas de sangue, e você não pôde ler a mensagem. Mas eu não sabia disso, achei que você tivesse lido a mensagem e soubesse da presença de Voldemort e estava seguro. Então me escondi na floresta e estive a espionar os movimentos de Voldemort. Foi quando Nagini retornou, ferida, e me reconheceu. Eu tive que voltar para o castelo, onde fui até a cozinha para conseguir comida. Lá fiquei sabendo que o elfo doméstico Dobby havia ido limpar seu quarto depois da luta, e acabou encontrando a mensagem debaixo do sangue. Ele desconfiou e achou que você estava sendo conduzido para uma grande armadilha. Então, ele apagou a mensagem da parede, roubou a chave de Neville para proteger você, para que você não olhasse o mapa, e a entregou à sua amiga Winky. Esta, curiosa, foi até o cofre e pegou o mapa escondida, sem mostrá-lo para ninguém. Eu me revelei para os elfos, peguei a chave para poder retirar o mapa e fui até o cofre. Mas quando cheguei lá, encontrei somente a capa, como já disse. Peguei-a e devolvi a chave à eles. Então, quando você entrou na cozinha, Winky se escondeu no armário com o mapa. Dobby, que já sabia de toda a história, impediu você de abrir o armário para que não pegasse o mapa, ameaçando-lhe com uma faca. Mas quando Winky saiu correndo do armário, quando você foi pegar as travessas, ela tropeçou em cima da mesa e perdeu sua chave, deixando-a cair dentro de um prato de sopa da mesa dos alunos da Corvinal. Quando a comida subiu da cozinha para a mesa no Salão, a chave foi junto. Um aluna encontrou a chave entre o ensopado e a entregou ao Draco, por ordem do diretor, e Draco obviamente foi testá-la em seu cofre. Por sorte, Winky já havia retirado o mapa e eu, a capa. Ele encontrou apenas o cofre vazio. Por sorte, quando salvei Winky dos Comensais com a capa, ela estava com o mapa e me entregou. Eu lhe dei dicas, Harry. Na aula, disse para deixar extravasar suas qualidade ofídicas, para que pudesse usar hipnose quando fosse necessário. Se soubesse usá-la, teria arrancado a verdade dos planos do diretor a muito tempo. Ah, e você deve estar se perguntando como eu sabia dos seus tesouros e da localização. Bom, Dumbledore e Lupin me contaram sobre seus preciosos artefatos, e me disseram que haviam lhe dado um cofre no Natal. Obviamente, tive que hipnotizar alguns alunos que me viam perambulando pela sala comunal, para que esquecessem que me viram. Até hipnotizei você, Rony e Hermione algumas vezes...



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