O regresso de Dolores Umbridg



Harry, então, a meio caminho do chão, usa o feitiço accio para trazer a Firebolt da sala do gerador para si e consegue se salvar. Enquanto Lupin e os professores lutam contra Voldemort, Harry sobrevoa o lago. Lúcio está lá, discutindo com Karkaroff.

- O plano falhou, Igor. O contrato quebrou, não? Um aluno morreu.

- Acho que se enganou, Malfoy. Está aqui, inteirinho. Parece que nem para matar um aluninho você tem competência.

Os dois bruxos se lançam num combate, e o contrato é esquecido. A nova varinha do sr. Malfoy parece muito boa, mas Igor está levando a melhor. Harry aproveita a distração e pega o contrato. “É incrível!”, pensa ele: o pergaminho era duro como pedra, como se fosse indestrutível. E voa até o barco para desatar seu leme, para impedir Karkaroff de fugir, pois ele está prestes a vencer Malfoy. Harry desata o leme, e, quando vai sair do barco, Igor o encontra e tenta matá-lo, mas Rony, Hermione e Vítor aparecem e estuporam o velho bruxo. Harry tenta destruir o contrato, mas ele parece ser inquebrável.

- Fiquem aqui, que é seguro. Vou chamar os aurores para pegar os Comensais vencidos. Já temos Igor, Malfoy, e a Sphynx já deve ter vencido mais alguns. Depois...vou atrás de Voldemort.

Harry voa novamente para a sala de controle, para desligar o feitiço e poder chamar os agentes do ministério. Mas novamente Madellaine o ataca, aparecendo na sua frente.

- Como é que uma bruxa de dezesseis anos consegue aparatar?

- Eu não sou uma bruxa de dezesseis anos, Harry.

E ela conjura o Tempo, o globo que estava na Sala do Tempo no Ministério da Magia no ano passado, no qual Harry vira um dos comensais cair e virar um bebê. Madelleine entra...e após um tempo ela sai, com as vestes mais curtas. Ela virou uma adulta: Belatriz Lestrange.

- Eu fingi ser a órfã Madellaine. Voldemort matou pessoas quaisquer em Hogsmeade, e eu apareci entre os escombros. Karkaroff, nosso aliado, sustentou as histórias de que eu era aluna quando reassumiu Durmstrang. Entrei em Hogwarts, agindo com Crouch. Sempre facilitávamos a entrada de Umbridge nos terrenos, para que ela hipnotizasse os alunos que escolhêssemos. Juntos, colhemos todas as informações necessárias para que ninguém escapasse quando o mestre entrasse em Hogwarts. E obtivemos sucesso.

- Como soube dessa sala?

- Nós nem sabíamos da existência de um gerador, e nem nos preocupamos em procurá-la. Até que Umbridge, que fora diretora e tinha acesso a ela, nos revelou o esconderijo do gerador, e o inserimos nas informações. Sabíamos que o mestre iria querer poder aparatar por aqui quando quisesse. Mas o maldito Malfoy, quando desviou as informações, soube dela e também usou o gerador para seus próprios planos. Mas ele cometeu o erro de salvar o filho. Ele não foi capaz de matar de verdade para triunfar. Agora, todos verão que o garoto está vivo, e Dumbledore vai voltar. Mas será tarde demais, a escola estará sob poder de Igor, conseqüentemente, de Voldemort, e Umbridge hipnotizará todos os alunos para lutarem por nós. Umbridge só aceitou vir dar aulas porque eu entregaria as informações à ela, e ela ao mestre. Pena ela não ter chegado ainda, ela gostaria de te matar tanto quanto o mestre. Bom, mas meu chefe vai me dar uma recompensa muito grande por isso.

E ataca Harry. Porém, Dobby, Winky e Monstro aparecem e a atrapalham.

- Elfos malditos, me larguem! Vou matá-los, fora! – eles se prostram na frente de Harry.- Até você, Monstro? Você, que me serve, e sempre me serviu?

- Então é isso! – a luz se acendeu no cérebro de Harry – Você mandou Monstro atacar Cho!

- É claro. Eu sabia que era ela que havia me tocado fogo e atrapalhado minha hipnose em você, que estava quase me revelando a profecia. Como sou mestre em Legilimência, ela não conseguiu se esconder na multidão. Quando chegamos em Hogwarts, ordenei que Monstro se vingasse.

- Eu tentei avisá-lo, meu senhor – guinchou Dobby – Dobby viu a garota Madellaine dando ordens ao Monstro na cozinha!

- É, mas ele se rebelou. Ele fez as pichações, não Winky.

- Isso – falou o velho elfo enrugado – Monstro estava limpando a sala da lareira quando ouviu o diretor fazer planos com Karkaroff para unir as escolas. Isto significaria Monstro cozinhar para mais centenas de alunos de Durmstrang. Não! Monstro não permitiria. Colocou sonífero nas refeições, todos os dias. Quando Karkaroff chegasse, no Natal, todos desmaiariam, e Monstro picharia o Salão, achando que isso causaria má impressão ao diretor. Mas não funcionou. Ele uniu as escolas mesmo assim, pois o Lorde das Trevas está por trás disso.

- Mas...por que eu não desmaiei?

- É preciso – explicou Monstro – pelo menos uma dose de sonífero diária. Começou no jantar onde ouve a guerra de comida.

Harry lembrou que, naquela noite, não comeu, pois a naja, ou melhor, Sphynx, o tirara do Salão.

- Agora chega de mais explicações. Você vai morrer, Potter!

- Ainda não! – era Umbridge – Minha querida pupila, me dê o prazer de fazer isso. A vingança é minha.

- E minha também – Amos Diggory a seguia.

- Bom, decidam-se. – falou Belatriz – eu não ouso desafiar minha mestre em hipnose.

- É, mas tudo que eu lhe ensinei não bastou. Você não conseguiu tirar nada de Potter.

- Não foi minha culpa, Umbridge. Esta garota me atrapalhou. – e, com um aceno de sua varinha, Cho aparece.

- Bom – comenta Umbridge – você já tem de quem se vingar, então...façamos nosso trabalho! Sabe, Potter, eu consegui roubar mais um artefato do Departamento de Mistério – acena a varinha – Talvez lhe seja familiar! – e o Véu da Morte aparece na sua frente – Vamos deixar a garota ir primeiro, para que Potter a veja morrer.

- Ah, posso treinar minha hipnose – guinchou Belatriz – Vamos lá, garota! Vá para a morte!

Os olhos de Cho começam a girar e ela caminha para o véu. Harry tenta segurá-la, mas não adianta. Mais alguém aparece na sala, a pessoa que Harry menos esperava: Luna Lovegood, parecendo perdida como sempre.

- Nossa, está cheio aqui. Caramba, quantas coisas. Meu pai fez pesquisas sobre estes artefatos para o Pasquim quando visitou o Ministério. Isso é o Tempo né? E esse é o Véu da Morte. Mas, que gerador é esse? Olhem, elfos domésticos!

- Luna, saia daqui! – grita Harry, tentando segurar Cho.

- É inútil, Potter. Você não pode impedí-la.

Luna vê o que está acontecendo, e ajuda Harry nas suas tentativas de impedir Cho de se aproximar do véu.

- Luna...ela...está hipnotizada. Não vai parar até cumprir as ordens.

- A menos, é claro, que você use uma contra-hipnose. Lembra da aula da Sphynx?

- É isso! Obrigado, Luna!

Harry lembra de sua aula de Hipnose com Sphynx. O que a professora dissera sobre contra-hipnose? O mesmo procedimento da hipnose...mas a pessoa devia ser distraída, para esquecer as ordens recebidas. É isso! Devia agir rápido, Cho estava se aproximando do véu. Ele pára na sua frente...faz contato visual e...uma distração...não consegue pensar em nada, a não ser...sim, tinha que ser isso...lança as ondas oculares e...lhe dá um profundo e demorado beijo. A garota se afasta, como se despertasse de um devaneio.

- Maldito, onde aprendeu isso? – urra Umbridge, apontando para Luna, que caiu desmaiada no chão.

- Comigo, sua bruxa velha – Sphynx aparece.

- Ora, ora, agora confirmo que você só pensou em se juntar a nós para espionar, sua cobra. – provoca Umbridge.

Sphynx se transforma na naja e ataca Umbridge. Quando Belatriz vai ajudar, os elfos a atacam de novo, mas ela os afasta com jorros de faíscas. Os três são lançados contra Harry, que desaba no chão com o pé torcido. Quando Cho vai ampará-lo, é atingida por um feitiço da varinha de Belatriz, que a faz flutuar e a leva lentamente até o véu. Harry não consegue levantar para impedir.

- Desculpe – Dobby falava com Amos, que observava a cena, atônito – creio que você trabalhe na área das criaturas mágicas no Ministério. Talvez você possa ouvir os elfos aqui de Hogwarts e criar um estatuto de leis para proteger nossos direitos e...

- Desculpe, pequenino – lamenta Amos – acho que terá que falar com meu substituto.

Ele corre e se interpõe entre Cho e Belatriz. O raio o atinge e liberta a menina, que cai ao chão.

- Eu...digo ao Cedrico – ofega Amos – que você...manda lembranças...garota...ele sempre...te amou!

E é jogado para o véu. Belatriz se enfurece e parte para cima dos garotos. Mas é estuporada pelas costas: o vulto os salvou.



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