União Escolar



Harry, então, desconfia que, ou Draco fingiu que estava hipnotizado e pulou porque quis, sabendo que alguém o salvaria, ou Draco foi mesmo hipnotizado, não tendo sido enfeitiçado com o anti-hipnose. Ou ainda, Sphynx fingiu que o hipnotizou, podendo também ela ser parte do plano. Hermione pareceu preocupada. Ela esperou os gêmeos Weasley realizarem suas vendas e saírem da sala para voltarem à sua loja no Beco Diagonal.

- Harry – choramingou ela – Hagrid está sob o efeito do Veritaserium, poderá falar qualquer coisa a qualquer um. Até segredos da Ordem! A localização! Os planos!

Logo, Harry, Rony e Hermione desciam apressados as escadas do saguão, querendo encontrar Hagrid o mais rápido possível. Viram que ele estava entrando no castelo, mas, antes que pudessem alcançá-lo, o diretor Malfoy se dirigiu à ele.

- O que esteve fazendo, professor Hagrid? Está pingando sangue pelo saguão!

- Estive alimentando meu meio-irmão gigante que venho escondendo na floresta desde o ano passado, diretor.

Mais do que depressa, Malfoy convocou alguns amigos Comensais para partirem para uma caça ao gigante, e Hagrid foi despedido de seu cargo de professor. Hermione pareceu aliviada. Além de ter Grope longe, Hagrid ficaria longe do castelo tempo suficiente do efeito da Poção da Verdade passar.

Para coroar a semana, o Profeta anuncia, para grande espanto de Hermione, que Vítor Krum está desaparecido.

Harry pensou e concluiu que se Dumbledore voltasse, não iria querer que Lúcio Malfoy contasse com muitos amigos para ajudá-lo a defender a escola. Poderia muito bem chamá-los e, rapidamente, redesligando o gerador, eles chegariam a Hogwarts. E achou que estava mais que na hora de encontrar esse gerador e destruí-lo, para que nunca mais fosse usado. Pediu à Dobby, mas ele não sabia sua localização. Então, decidiu investigar à noite. Foi um grande erro, porque Lúcio Malfoy o viu quando a capa da invisibilidade prendeu num escudo na parede e Harry continuou caminhando alguns passos, até notar que isso havia acontecido. Mais uma vez, Harry foi mandado aos telhados, dessa vez, sob uma grossa chuva. Antes de ir se encontrar com Filch, passou pelo corredor e recolheu sua capa, ainda pendurada no escudo, e a levou de volta para seu quarto.

Filch o aguardava ao pé da escada da Torre Leste.

- Você me iludiu! – grunhiu o garoto para o zelador – Queria que eu fosse pego vasculhando o castelo.

- Eu preciso de ajuda nos meu afazeres, Potter – sorriu o zelador – Os elfos estão ficando muito rebeldes e não obedecem mais às minha ordens. E você pensa que é fácil encontrar o gerador? Aposto que nem mesmo aquele aluno possuído por um dos mais poderosos e malvados bruxos que já existiu conseguiu encontrá-lo, no início do ano...

- É, pra quem é um ABORTO deve ser difícil mesmo essa vida...limpar sem mágica...não ter o mínimo senso de se encontrar lugares...

Antes que Filch pudesse replicar, Harry subiu no telhado e bateu o alçapão na cara murcha do zelador. Foi até uma chaminé, maior do que as outras, e começou seu serviço. Estava irado, principalmente porque o campeonato de quadribol fora cancelado. De repente, ouviu vozes. A voz do antigo diretor de Durmstrang, Igor Karkaroff, conversava com Lúcio Malfoy através da Rede de Flu, lá em baixo. Era a sala de Artes das Trevas.

- O Lorde está totalmente decepcionado com você, Malfoy. Você o traiu. Ele esperava que você permitisse o acesso dele à Hogwarts assim que se tornasse diretor. Mas ele não esperava que você o ameaçasse como o fez, dizendo que chamaria Dumbledore de volta caso ele tentasse invadir. Ou pior, ameaçando fugir com o garoto Potter para que o Lorde não obtivesse sua vingança. E agora que Lestrange também o deixou, ele está perdido...

- Eu não me importo! – esbravejou Malfoy – O Lorde está demorando muito para agir. E aqui, na escola, eu tenho poder e prestígio, coisas que ele nunca me deu. Pretendo trazer todos os Comensais para cá, para transformar a escola na sede do Partido do Mal. Nós todos juntos poderemos superar o Lorde!

- Não diga isso, idiota! Você sempre foi mestre na Oclumência, conseguindo disfarçar de Voldemort seus desejos de superá-lo. É tão bom que conseguiu ensinar Oclumência para seu antigo pupilo Snape. Mas eu não consigo enganar Voldemort. Se ele encontrar qualquer vestígio de traição em mim, ele me mata.

- Então, deixe-o, imbecil! Junte-se a mim! Muitos já o estão fazendo. Crabbe, Goyle e Macnair também já estão aqui! E Umbridge já está a caminho para ocupar o cargo de Madame Sphynx.

- É uma boa proposta, Malfoy. Mas eu tenho uma melhor. Afinal, também quero ter a minha parte de poder. Diga-me, o que acha de unirmos Hogwarts e Durmstrang numa única e forte instituição do mal? Aposto que até o tolo Fudge concordaria. Nós poderemos governar juntos, ainda mais fortes.

Um raio caiu muito próximo de Harry, e tirou sua atenção da conversa. Os telhados tremeram e ele precisou se equilibrar, percebendo que tinha muito medo de altura se não estivesse montado em sua Firebolt. Quando conseguiu se recompor, a conversa já havia terminado. Ficou a tarde inteira a esfregar as telhas da torre leste até que Filch o liberou.

Mas um novo plano havia surgido na cabeça de Harry. Poderiam tirar o plano dos pensamentos de Lúcio Malfoy usando uma Penseira e, com a ajuda de Dobby, entrar no quarto de Lúcio à noite. Assim, poderiam mostrar à todos que ele dera algum jeito de se tornar diretor sacrificando o filho e seus futuros planos para a escola. Porém, Harry espatifara a Penseira de Dumbledore.

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