Escola de Magia e Bruxaria de



Espero que gostem, bjokas
Detalhe, na minha história eu modifiquei uma coisa. Eu coloquei Ted e Victorie no primeiro ano junto com os outros e eles ainda não namoravam, vou fazer isso depois.
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Bom, o dia mais esperado chegou e acordei super feliz e muito cedo. Fui para o quarto dos meus pais acordá-los com um pulo na cama e gritando. Minha mãe, Claire Walker, de cabelos chanel castanhos e olhos verdes, levantou da cama com um grande sorriso, foi se trocar e desceu. Meu pai, Steve Walker, de cabelos curtos e castanhos com olhos azuis, me encheu de cócegas e levantou-se também e foi se trocar. Enquanto todos estavam ocupados, eu fui tomar banho, coloquei uma calça jeans escura, blusa vermelha e uma sapatilha preta, escovei os dentes e o cabelo e desci para os estábulos para ver meus cavalos, por que sentiria muita falta. Voltei para casa quando a empregada, Dona Maria, uma mulher de meia idade, olhos e cabelos curtos e encaracolados negros, era gentil, meiga e uma ótima cozinheira me chamou, tomamos café, colocamos as minhas coisas no porta- malas do carro e fomos para a estação Kings Cross.


Chegando lá, coloquei minhas coisas no carrinho, dei um beijo em minha mãe e em meu pai e segui para o muro entre as estações nove e dez como dizia um bilhete a parte que viera junto com a carta. Olhei para os lados e vi que ninguém estava olhando e corri para o muro. Quando eu estava perto de bater na parede e meu machucar, eu atravessei. Isso mesmo, eu atravessei o muro. Era uma sensação diferente e muito boa. Na minha frente, havia um trem vermelho, O Expresso Hogwarts. Coloquei minha bagagem dentro de um vagão com muito esforço, peguei um livro e comecei a ler e de vez em quando, eu olhava para a janela e via famílias bruxas chegando.


O apito soou dizendo que já íamos partir. Pais e irmãos davam beijos e abraços nos alunos de Hogwarts e os mesmo entrando no trem. Logo depois, o Expresso Hogwarts começou a andar cada vez mais rápido e virando à direita, onde já não se via mais a estação. Dois meninos que eu observava pela janela entraram no meu vagão dizendo:


- Com licença, você se importa de nos sentarmos aqui? É que os outros vagões estão muito cheios.


- Claro! – respondi educadamente.


- Sou James Sirius Potter e esse é o meu primo Ted Lupin. – disse um menino alto de cabelos arrepiados castanhos e olhos verdes. O tal Ted, tinha cabelos e olhos castanhos.


- Sou Annie Walker, prazer. – falei estendendo a mão. Cumprimentei os dois e voltei para o livro.


Depois de alguns minutos, chegaram mais dois meninos dizendo a mesma coisa que James Sirius Potter.


- Sou Jonathan Fellers. – cumprimentou um garoto alto com cabelos escuros e olhos azuis.


- E eu sou Steven O’Conner. – contou alegremente um rapaz de cabelos louro escuro e olhos castanhos.


Mais tarde, chegou uma menina muito bonita e elegante. Ela tinha olhos bem azuis e cabelos muito loiros que chegavam quase em sua cintura.  Sentou-se ao meu lado e sorriu.


- Olá, sou Victorie Weasley. – eu me apresentei também. Ela parecia ser simpática.


Os quatro ficaram conversando animadamente sobre em qual casa eles ficariam quando chegassem à Hogwarts e eu fiquei conversando com Victoire até nos tornarmos bem amigas. Descobri que era prima de James, era bisneta de uma veela, tinha mais dois irmãos, Dominique e Louis Weasley e sua família por parte de mãe era francesa.


- E você Walker, em qual casa acha que ficaria? – perguntou James.


- Desculpa, é que eu não vim de família bruxa e não tenho a mínima ideia sobre essas casas. – respondi timidamente, sentindo meu rosto corar.


- Ah, meu pai também é trouxa! – falou Jonathan.


- Perdão!? – disse sem entender nada, todos deram risadas e senti corar mais ainda.


- Trouxas é o nome que nós, bruxos, damos para pessoas que não são bruxas. – explicou Victoire - Mas, e ai. Que casa você acha que deve ficar? Grifinória, Sonserina, Lufa- Lufa ou Corvinal?


- Eu acho que você vai ficar na Corvinal. – deduziu Steven. – Ela parece ser inteligente.


- Walker, pega um sapo de chocolate. – ofereceu James rindo.


- Obrigada. – agradeci, pegando uma caixa da mão dele.


- Cuidado para ele não fugir. – advertiu Jonathan.


- Ele foge? – perguntei assustada.


- Claro, é um sapo! – comentou Victoire como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.


- É um sapo de verdade coberto de chocolate? – falei sentindo nojo e começaram a rir novamente.


- Não, não. É um sapo enfeitiçado. – riu James.


- Come, não é ruim. É só chocolate. – encorajou Ted.


Abri a caixa e peguei o sapo. Ele se debatia em meus dedos e então, comi sua cabeça. Não era tão ruim assim. Os meninos davam risadas por causa da cara que eu tinha feito e quando terminei, eles me ofereciam outras coisas.


- Experimenta esses feijõeszinhos Walker. – disse Jonathan.


Eu peguei um feijãozinho de cor marrom e comi. Péssima ideia. Olhei para os lados em busca de lixo ou algo parecido com cara de nojo e os meninos riam cada vez mais. Peguei um papel e cuspi aquele troço nojento.


- Ai que nojo. – falei enjoada.


- Tinha gosto do que? – perguntou Victorie que chorava de rir.


- Parecia ser de coco. Que coisa nojenta. O que foi que vocês me deram? – respondi limpando a boca e com as costas da minha mão.


- Quando dizemos feijõeszinhos de todos os sabores é de todos os sabores mesmo! – comentou James.


- Mais um Walker? – perguntou Steven, brincando.


- Eu é que não como mais um desse. – respondi rindo.


- E que tal esse Walker? Bala que imitam animais. – disse Ted me oferecendo um de cor rosa.


- Que animal é esse? – perguntei antes de experimentar.


- Acho que é um elefante. – deduziu Victoire.


Eu coloquei na boca a bala rosa e quando abri a boca, eu relinchei feito louca e depois de um minuto imitando um cavalo, eu consegui fechar a boca e começar a rir.


- É, acho que não era um elefante. – comentei.


- Eu vou experimentar o vermelho. – falou Steven pegando a bala de cima da mesa.


- Não, não pega... – começou James, mas o loiro já tinha colocado na boca e quando abriu, ele imitou uma vaca. Todos começaram a rir.


- Acho que eu vou experimentar o verde. – disse Jonathan. Ele começou a imitar um leão e depois de uma hora nós paramos de comer essas balas, pois já estavam dando dor de barriga de tantos doces que comemos e bochechas latejando de tanto rir.


Lá fora já estava escurecendo e um monitor da Corvinal disse que daqui a pouco estaremos em Hogwarts, então eu peguei minha roupa e fui para o vestiário feminino. Voltei para o meu vagão e guardei minha roupa. Depois de quinze minutos, o trem começou a frear à medida que chegávamos à Hogsmeade. Deixei minha bagagem no trem, pois os meninos disseram que alguém pegaria e já colocaria nas nossas casas.


Desci do trem e caminhei com minha amiga. Olhei para frente e vi um homem bem grande, pançudo, com barbas e cabelos negros rebeldes. James conversava com ele alegremente. Acho que eram velhos amigos. Depois que todos os alunos do primeiro ano se juntaram, o gigante pediu para que o seguisse. Victoire me puxou para seu lado quando entramos em uma canoa puxada magicamente em um lago grande.


- Quem é ele Potter? – perguntei apontando para o homem grande.


- Ah, ele é Hagrid. O guarda-caça da escola e grande amigo da família. – ele respondeu entusiasmado.


Chegamos dentro do castelo. Era grande e havia uma escada que se dividia em dois. Lá, havia uma professora já de idade com um vestido verde esmeralda, óculos quadrados e chapéu preto pontudo.


- Boa noite alunos, eu sou a diretora Profª Mcgonagall. Eu guiarei vocês até o Salão Principal onde serão selecionados às seguintes casas: Lufa- Lufa, Grifinória, Corvinal e Sonserina. Agora, sigam- me.


Os alunos do primeiro ano seguiam a diretora até um grande salão com quatro mesas bem grandes, onde já havia alunos e, em cima das mesas, havia uma bandeira. Na mesa da direita era vermelha com um leão dourado, na mesa seguinte, era amarela com um texugo, na esquerda uma bandeira azul com uma águia de bronze e a última da esquerda, era verde com uma serpente prata. Em frente a mesa dos professores, havia um banquinho de três pernas e uma chapéu velho e remendado.


– Quando eu chamar o nome de vocês dê um passo à frente. Eu colocarei este chapéu e ele falará o nome da casa que devem sentar. – explicou a professora Mcgonagall. – Jeniffer Bones.


– Corvinal! – gritou o chapéu seletor.


– Nathlaly Norfini.


– Grifinória!


– Tyson Slightz


– Sonserina!


– Adelaide Clener.


– Lufa-Lufa!


–Annie Walker.


Eu me sentei devagar no banco. Meu coração pulsava com tal força que imaginei saindo da boca. Mordi o canto dos lábios inferiores e olhava para os alunos. Logo, uma voz grossa falou dentro de minha cabeça:


– Vejo que a senhorita tem uma inteligência sem igual e uma beleza que todos admiram, seria perfeita para a Corvinal. Mas vejo nos seus pensamentos que é uma garota muito corajosa e tem uma grande habilidade com a magia. Mas tenho dúvidas em qual casa colocá-la. Não me perdoarei se a colocasse na casa errada. Então, não me decepcione senhorita. Melhor que seja... Grifinória! – gritou a última palavra alta e houve muitos aplausos na mesa da Grifinória. Senti-me aliviada e corri para me sentar junto aos novos amigos.


Assim, esperamos o término da distribuição das casas e dos avisos da diretora e quando disse “Bom Apetite”, comida e objetos surgiram nas quatro mesas como mágica. Comi até não aguentar mais, pois estava morrendo de fome. Quando todos da mesa pareciam já estarem satisfeitos, a diretora pediu para que os monitores das casas os levassem às suas devidas Salas Comunais. Levantei-me da mesa e caminhei para a torre da Grifinória. Subimos escadas que se moviam até o sétimo andar, à direita. Paramos em frente a uma pintura de uma mulher gorda que disse:


– A senha, por favor.


– Chifre de unicórnio. – respondeu o monitor em bom tom para todos lembrarem. A porta abriu mostrando uma sala toda em vermelho com detalhes dourados com poltronas confortáveis em frente à lareira, mesas e cadeiras espalhadas pelo local. – O quarto dos meninos fica à direita e o das meninas à esquerda. Agora, vamos dormir porque amanhã teremos um longo dia.


Depois do recado do monitor, eu me despedi de Potter, O’Conner, Lupin e Fellers e fomos para o quarto onde as malas já estavam nos pés da cama. Coloquei pijama, escovei os dentes e me sentei na cama, observando as outras duas meninas.


- Bom, já que seremos amigas de quarto vou me apresentar. Sou Nathaly Norfini. – apresentou a menina de cabelos pretos e olhos azuis, alta e muito agitada. Eu me apresentei com um aperto de mão.


- Eu sou Julie Hargreves. – disse a garota de cabelos loiros chanel e olhos castanhos.


Nós ficamos conversando até tarde sobre nossa história. Nathaly tinha um irmão mais velho que morava na Itália, ela mora com a mãe que é bruxa que trabalha no Ministério da Magia e não vê o seu pai desde os cinco anos de idade, ela tinha um gato branco chamado Boris e canta muito bem.


Julie era um pouco mais quieta, seus pais eram bruxos, seu pai trabalhava no St. Mugus e sua mãe trabalhava na criação de hipogrifos na cidade bruxa que ela morava, ela tinha dois irmãos, ambos casados.


Contei que era filha de trouxas e toda a minha história. Elas escutavam cada palavra com atenção e curiosidade. Era como se eu viesse de outro planeta. Para mim, foi divertido contar sobre a minha vida de trouxa e observava as caras que elas faziam quando falava algo “fora do normal”.


Depois que eu vi que eram quase onze da noite, nós deitamos, apagamos as luzes e dormimos. Amanhã seria um longo dia.

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