Capítulo XVIII



Oi, oi Povo!!!


Eis o penúltimo capítulo, muita coisa vai ser resolvida e esclarecida e o aperto do meu coraçãozinho começando, rsrs. Já estou começando a me despedir da história e dos personagens... Cara é meio difícil isso hein!


Nana!!! Minha flor, sei bem o que está sentindo, estou do mesmo jeito, afinal é mais de uma década de HP e tenho certeza que dia 15 vou chorar quando acabar o filme, mas o que importa são as lindas recordações que essa série nos deixou, as amizades que fizemos graças a ela e... Sempre se pode voltar para esse mundo, basta abrir o livro ou ligar o DVD... ^^


Fico feliz que tenha gostado da capa, custou pra achar uma imagem que (ao meu ver pelo menos) sintetizasse a história e que não precisasse modificar nada, minhas habilidades no PS são quase zero...rsrs
Agora, sobre nossa “querida” princesa, rsrs Calma, leio esse capítulo com gosto, é o que posso te dizer ^^


Olha vou sentir falta dessa história também, mas prometo que assim que terminar o outro projeto que estou começando, volto com outra adaptação desse mesmo autor, só pra você matar a saudade desse vocabulário, que eu também adoro!!


 


Carla!! Sim, uma grande reviravolta, não posso comentar muita coisa, vou acabar fazendo um spoiler, mas como disse pra Nana, leia com gosto esse capítulo!!


 


Muitos beijos e boa leitura!!!


 


*****


 


A dupla cerimônia nupcial realizou-se no dia seguinte, com grande simplicidade, na capela de Runsdorf. Padre Fryderik abençoou os dois casais, que se achavam rodeados pelos amigos íntimos e alguns grandes personagens, encarregados, pelos soberanos, de representá-los no casamento do Conde Malfoy.


Depois do almoço, servido no grande salão de refeições do castelo, os hóspedes do senhor de Runsdorf foram para os salões decorados com lindos festões de flores. As jovens esposas, coroadas de flores de laranjeira, recebiam as felicitações dos convidados, enquanto Draco se via rodeado, adulado, cumprimentado por haver recebido do imperador, nessa manhã, uma condecoração que muito raramente era concedida a pessoas não pertencentes à família imperial. Sim, indubitavelmente Draco era um favorito do imperador.


Sua fisionomia séria se iluminava com um sorriso alegre e, enquanto respondia aos convidados, seguia com o olhar a jovem esposa, maravilhosamente bela em seu vestido branco, cuja longa cauda acentuava ainda mais a elegância e a nobreza de seu talhe. Conseguiu, afinal, ir reunir-se a ela. Hermione ergueu para o esposo um olhar em que resplandecia toda a sua felicidade.


— Não esqueçamos que prometemos a minha tia ir vê-la logo após o almoço, Mione.


— Vamos agora, porque logo precisamos preparar-nos para a partida.


O conde tomou-lhe a mão, passando-a sob o seu braço. Quando atravessavam o último salão, o Dr. Slughorn e Arthur Weasley se dirigiram para eles.


— Quê? Já nos vão deixar? — exclamou o primeiro — Quase nem tive tempo de vê-la e cumprimentá-la, senhora condessa.


Hermione estendeu-lhe, sorrindo, as duas mãos.


— Terá ocasião suficiente para isso quando nos for visitar em Viena.


— Sim, porque contamos com a sua visita, meu bom Horace — acrescentou o conde cordialmente — Arranjei uma casa bem grande a fim de poder receber lá, ao mesmo tempo, toda a nossa família e os nossos amigos mais caros, no número dos quais já sabe que está.


Uma lágrima brilhou nos olhos do velho médico.


— Obrigado, senhor conde. Sim, sou o seu mais velho amigo, devotado até a morte, e aceito o convite. Eu ainda tenho bom andar, a despeito dos meus noventa anos. Disseram-me que a senhora cônega ficará em Runsdorf com as jovens condessas, é verdade?


— Sim, provisoriamente. Espero fazê-la decidir-se a ir passar conosco o inverno em Viena.


Os lábios de Arthur tremeram ligeiramente. Sua mão, num gesto maquinal, apertou o punho da espada.


— Ela está bem cansada, bem mudada — continuou o conde — Receio que perca a vista completamente.


Nesse momento apareceu Áquila, que anunciou:


— O Conde Potter se retira, Draco, e ele tem uma comunicação a fazer-lhe, da parte do Arquiduque Dumbledore.


— Já vou. Vá para junto de minha tia, Mione; irei reunir-me a você o mais depressa possível.


A jovem deixou o salão, saindo pela porta que dava para o grande vestíbulo. Logo, porém, fez um movimento de recuo; na porta aberta sobre a escadaria, acabava de surgir uma figura singular: uma mulher alta, meio curvada, vestida de lã branca, a cabeça coberta por uma mantilha de renda. Olhos esquisitos, perdidos, brilhavam nesse rosto velho, de uma horrível fealdade. Hermione o vira apenas uma vez, por detrás da vidraça, mas o reconhecia entre mil e pareceu-lhe que o seu sangue gelava nas veias ao ver essa criatura nefasta, criminosa.


A Princesa Karkaroff mostrou-se surpreendida, vendo aparecer na penumbra do vestíbulo deserto essa formosa mulher vestida de cetim branco, coroada de flores nupciais. Mas foi uma surpresa passageira. Adiantou-se com passo incerto, fixando em Hermione o seu olhar escaldante e, estendendo a mão, tocou o braço da nova condessa.


Hermione estremeceu com horror.


— Não toque em mim! — exclamou.


— Sim, tocarei se isso me agradar, criatura miserável, intrigante, embusteira! Você se introduziu na nobre casa de Malfoy! Tocar-lhe-ei para reduzi-la a migalhas. Ninguém me resistiu até hoje, a todos tenho esmagado.


O pavor se apoderou de Hermione. Precipitadamente fechou a porta do salão. A velha princesa riu sardonicamente.


— Tem medo de que Draco me ouça? Pois eu desejaria que ouvisse! Eu lhe mostraria como se atinge a um fim, como se faz caso de certos escrúpulos vãos!


“Ela está louca!” pensou Hermione, notando o clarão cada vez mais singular dos olhos da princesa. “E será capaz de contar tudo nesse estado de inconsciência!”


— Sim, chame Draco! Quero vê-lo, lançar-lhe em rosto todo o meu desprezo — exclamou a velha senhora em crescente exaltação.


— Cale-se! — disse Hermione, segurado-a pelo braço.


A jovem queria levá-la para fora, mas a princesa resistiu furiosamente. De súbito, pareceu acalmar-se e disse num tom seco:


— Leve-me até o lago; quero vê-lo ainda uma vez.


Que fazer? Não obedecer a essa mulher, visivelmente fora de si, seria chamar a atenção de Draco e de todos os que estavam ali. Ceder, seria arriscado ficar sozinha com essa criatura má e louca.


— Vamos, depressa! — disse a princesa — Quero ver o lago, ou Draco!


Essa mulher, em sua loucura, conservava uma maldade refinada; restava-lhe razão suficiente para compreender o que Hermione escolheria.


— Venha! — disse resolutamente a nova Condessa Malfoy.


A princesa seguiu-a pelos longos corredores. Atravessaram inúmeros aposentos, há muito desocupados, e enfim chegaram a um dos quartos que dava para o lago.


— Abra a porta! — ordenou a velha.


Hermione obedeceu. Devia ser aquele o aposento de que Filch se servira quando voltara da capela; era por ali, em todo caso, que Hermione o vira afastar-se naquela noite.


A princesa empurrou bruscamente a moça e dirigiu-se com passos incertos para o lago. Hermione estremeceu, ao pensar que essa insensata talvez fosse imitar o irmão Abraxas.


Aproximou-se, pois, também, rapidamente da beira do lago. A princesa voltou para ela o rosto crispado, odioso, onde os olhos tinham um fulgor de selvagem alegria.


— Amo este lago negro. Ele guarda muito bem os segredos. Aqueles que eu odiava estão ali para sempre. Cepheus e Paola, por que descobrira o segredo. Fui eu quem a lancei aqui, nesse redemoinho de que não se volta mais. Abraxas está aí também... Pobre louco... Não pôde suportar o desaparecimento dessa pequena Paola. Sim, eles todos estão lá — concluiu num esgar de ódio, soltando horrível gargalhada.


— Não ria assim alto! Cale-se! — balbuciou Hermione, tomada de terror.


— Calar-me? E por quê? Pois até me vanglorio disso! Uma Malfoy tem o direito de se livrar de tudo o que lhe fizer obstáculo. Está me ouvindo, louca, que pretendeu ter a honra de usar o nosso nome!


— A honra? — exclamou Hermione fora de si por causa desse tom de desprezo com que a princesa lhe falava — Saiba, senhora, que, se Draco Malfoy não houvesse reparado as faltas dos seus ascendentes pela nobreza de sua alma e pela sua enérgica decisão, jamais Hermione Granger teria aceitado por esposo o neto de um ladrão, o sobrinho-neto de uma criminosa.


— Ah! Miserável! — rugiu a princesa.


Hermione recuou, fugindo assim à mão que tentava agarrá-la.


Do apartamento ocupado pela cônega, surgiu uma mulher que correu para o lago. A princesa, cujos olhos estavam injetados de sangue, gritou:


— Ei-la também aqui? Então, vá reunir-se à sua mãe, minha bela Ceres!


E antes que a sobrinha pudesse defender-se, ela a tomara pelo braço, com força duplicada pela loucura, e a precipitou no lago, dando uma gargalhada hedionda, a que se seguiu o grito de horror de Hermione.


A gargalhada ressoou sinistramente pelos corredores por onde Draco vinha vindo acompanhado de Arthur e Ronald.


OS três homens correram para o lago. Na água escura, a cônega se debatia, enquanto Hermione lutava contra a louca, que queria também atirá-la ao abismo.


Draco correu para a esposa. Arthur e o filho se precipitaram em socorro da cônega. O pai foi o primeiro a lançar-se na água. Alguns instantes depois, Ceres, sem sentidos, era levada para a margem. Draco e Ronald se ocupavam em segurar a princesa, agora louca furiosa.


— Deixem-me! — urrava ela — Carrascos, proíbo-lhes de me tocarem! Sou Lyra Malfoy, tenho direito de vida e de morte! Quero enviar essa Hermione ao túmulo... Lá... E Ceres também! Ela disse-me que esposaria Arthur Weasley! À água! Como Paola, como Cepheus! Fui eu quem assassinei a todos!!


Sua face se tornava cor de violeta, seus olhos pareciam sair das órbitas. De súbito, teve um grunhido mortal, atacada por uma congestão.


O Conde Malfoy deixou o corpo inanimado cair no chão. Voltou-se para a esposa, pálida e trêmula; ele também estava lívido. O que Hermione tanto desejava evitar, tinha se realizado.


Ela lanço-se em seus braços e sem uma palavra ele a apertou contra o peito. Depois, foi até onde a tia estava estendida e, auxiliado por Ronald, levou-a para o seu apartamento.


O administrador seguiu-os, mas parou na entrada do salão vermelho.


— Entre Sr. Weasley — disse Hermione, a voz cansada — Vou mandar-lhe já umas roupas de Draco.


— Obrigado, minha filha! Mas acho melhor, depois deste banho, voltar a pé para Nunsthel. Entretanto, eu desejaria primeiro saber o que o conde pensa do seu estado...


A fisionomia do administrador estava alterada e ele sentou-se, acabrunhado, na poltrona que Hermione pôs junto dele. Ronald logo veio ter com o pai, enquanto a jovem condessa se dirigiu para o quarto da cônega, a fim de auxiliar o esposo nos cuidados necessários à enferma.


Quando Ceres voltou a si, o conde e sua mulher viram o pavor estampado em seus belos olhos, agora sem a venda preta que tinha ficado no lago, e ouviram-na murmurar:


— É horrível! É horrível!


Rosa, chamada por Hermione, ajudou-a a deitar a cônega. Draco fora buscar um remédio e Hermione foi esperá-lo no aposento vizinho, onde perguntou ansiosamente:


— É muito grave o seu estado?


— Nada posso saber ainda. Há alguns anos que a saúde de minha tia se tornou muito delicada, e podem aparecer algumas complicações talvez uma congestão pulmonar. Além disso, ela está excessivamente abalada. Hermione, como é que a princesa Karkaroff se encontrava lá com você e com minha tia? — perguntou o conde apreensivo.


Ela tomou-lhe as mãos e apertou-as com força.


— Dir-lhe-ei mais tarde Draco. Agora você terá suspeitado muitas coisas. Ah, eu desejei tanto...


A voz de Hermione se afogou num soluço.


— É então uma coisa tão terrível assim?


— Terrível, sim. Mas nunca me impedirá de sentir-me orgulhosa do meu nobre e leal Draco! — disse ela ardentemente.


 


*****


Os hóspedes de Runsdorf souberam por Ronald do terrível drama, causado Por uma crise de loucura da Princesa Karkaroff. Luna e suas irmãs correram ao apartamento da tia; o professor tinha ido ver a filha, enquanto Áquila, Ronald e Alexis recebiam as condolências e as despedidas dos convidados. Agora os salões estavam vazios. Ginevra e Nimue, vestidas de cor-de-rosa, vagavam nesse quadro festivo e a conselheira Trelawney chorava silenciosamente. Murmurando:


— Que coisas estranhas se passam em Runsdorf! E foi ele ainda, o meu pobre Arthur, quem a salvou!


Pelas  seis horas a carruagem de Nunsthel levou as duas jovens e a conselheira. Mais tarde, de noite, Arthur veio saber notícias.


— Ela tem uma congestão pulmonar — disse-lhe Luna, no vestíbulo — Draco parece inquieto. Olhe, ei-lo que vem aí...


Arthur dirigiu-se para o conde, que lhe estendeu as duas mãos.


— Meu caro Sr. Weasley, obrigado, obrigado mais uma vez! — disse Draco com emoção — Por duas vezes devemos-lhe a vida da nossa querida tia.


— Receia alguma coisa de grave?


— Sim, mas ainda nada posso dizer de positivo. Desculpe-me por deixá-lo, mas vou ver Hermione. A grande emoção lhe deu uma febrezinha nervosa. Meu sogro está ali, no salão; daqui a pouco virei fazer-lhes companhia.


Afastou-se na direção do apartamento do professor. Hermione, depois desse violento abalo moral, voltara para o seu quarto de solteira, em lugar de subir ao primeiro andar, para um dos aposentos luxuosos que tinha sido sempre os aposentos particulares de numerosas condessas Malfoy.


A jovem, vestindo um quimono cinza-claro, estava meio estendida sobre um divã, junto da janela aberta. Voltou para Draco os olhos um pouco febris.


O conde sentou-se junto dela, informou-se ternamente sobre a sua saúde e respondeu as suas perguntas a respeito do estado da cônega. Depois, pesado silêncio caiu entre eles. Hermione compreendia que ele não a interrogava agora receio de fatigar-lhe os nervos, mas estava resolvida a dizer-lhe tudo. Que adiantaria adiar a revelação da verdade?


Prendendo as mãos do marido entre as suas, contou-lhe tudo o que sabia: o assassinato de Cepheus, cometido por Filch, instigado pela Condessa Lyra e com o consentimento de Abraxas; a repartição da fortuna do falecido, as suspeitas e a fuga de Gröninger, a morte de Paola; Draco ouvia-a em silêncio e Hermione sentia que as suas mãos gelavam.


— Mas tudo passou, Draco! Tudo já foi reparado por você! — exclamou ela percebendo no seu olhar a mais profunda dor e o horror que lhe provocavam as suas revelações.


Ele levantou-se bruscamente, retirando as mãos.


— E eis quem é aquele que você, a descendente de uma família honrada, desposou hoje! O neto de um ladrão, de um assassino! Mas será facílimo anular o nosso casamento.


— Draco, ficou louco? — exclamou Hermione apaixonadamente — Isto que acabo de lhe contar, eu o sei há muitos anos – desde antes da sua partida para Viena – e foi com pleno conhecimento de tudo que lhe dei a minha mão. Porque não seria você, meu querido e leal Draco, que eu tornaria responsável pelas faltas dos seus ancestrais, nem o Sr. Weasley também pensou nisso ao aceitar unir o seu filho com Luna Malfoy.


— Também ele sabia?


Sim, e muito antes de mim. E você não contestará que ele também fazia questão de honorabilidade. Entretanto, não hesitou em permitir a felicidade do filho, não se preocupou com as faltas que eram suas, que vocês ignoravam, que nós teríamos deixado ignorar sempre, se não fosse essa infeliz mulher que veio... Oh Draco! Meu querido Draco, esqueça essa terrível revelação! Você reparará tudo com o seu trabalho, com a sua caridade, com as suas virtudes. Nós dois repararemos!


Ela tomara-lhe novamente as mãos e fitava-o com ardente ternura. Ele disse com voz surda:


— E eu me sentia tão feliz por dividir com você a velha glória de nossa casa! E eis que tudo se destrói e só lhe posso oferecer a vergonha de pertencer a uma família desonrada por odiosos crimes! Nós, que éramos tão orgulhosos! Ó castigo da justiça divina! Que nos resta de tanto orgulho, de tantos preconceitos? Eu preferiria ser o último dos lenhadores se os meus avós fossem pessoas honradas a ter este nome de Malfoy!


— E quem pode dizer que não existe em todas as famílias, nesta ou naquela geração, alguma desonra ignorada, algum crime secreto? Ah! Ninguém deve, neste mundo, levantar a cabeça muito alto! Peço-lhe, Draco, não se torture mais com isso! Pense que a sua Hermione se sente orgulhosa de você! Orgulhosa e feliz por lhe pertencer, por compartilhar tudo com o seu querido esposo... Tudo, ouviu?


Envolveu com os braços o pescoço de Draco e falou da resignação, da humanidade cristã, procurando consolar esse coração atingido por uma das provas mais duras que um homem honrado pode enfrentar. Logo ele, tão orgulhoso da grandeza de sua raça e dotado de elevação moral tão pouco comum! Sob a influência dessa voz querida, a dolorosa febre se acalmou um pouco. Draco beijou-lhe os belos cabelos castanhos, murmurando:


— Obrigado, minha bem-amada Mione! Obrigado por ter feito tudo, desde o começo, para me livrar desta dor e por me haver amado tanto a ponto de não recear usar esse nome Malfoy.


Repentina angústia afligiu o coração de Hermione.


— Você nunca pensará que passei por cima de tudo isso por pura ambição, para me tornar, custasse o que custasse, esposa do Conde Malfoy, do célebre médico?


— Nunca!... Oh, nunca! Conheço-a muito bem, minha querida Mione, tão correta, tão pouco preocupada com as honras e vaidades tais como essas.


Ele designava a sua condecoração e o barrete de diamantes, presente da Arquiduquesa Minerva McGonagall à noiva e que Hermione depusera, negligentemente, sobre a mesa ao mudar a roupa.


—Se não levou em conta esse triste passado, meu amor, é porque sabe poder amar muito ao Draco Malfoy e assim essa mancha desapareceu aos seus olhos... É que a sua consciência lhe disse que o seu dever era ficar junto desse pobre grande fidalgo que...


Uma ligeira pancada na porta interrompeu-o; era Rosa, que ficara como camareira de Luna.


— A Sra. Weasley mandou prevenir o senhor conde de que a senhora cônega está muito agitada e está gemendo muito.


— Vou já vê-la. Mione, quanto nos foi nefasta essa infeliz princesa! Conseguirei salvar minha pobre tia? Procure repousar um pouco, minha querida. Voltarei o mais depressa possível! Que triste fim de um dia que prometia ser radiante!


— Luna não deve suspeitar de nada!


— Não, seria inútil pô-la ao corrente desse lamentável segredo! Que ela nunca nem suspeite! Ele morrerá conosco, mas será muito duro ter de carregá-lo por toda a nossa existência!

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Comentários (1)

  • Carla Ligia Ferreira

    UAU! Todos esses anos de segredo e a princesa realmente enlouqueceu, kkkkkkkkkkkkkk. Ainda bem que a desgraçada morreu, achei que tinha mumificado e viveria para sempre, hahahahaha. COitada da Cônega, apesar de que ela teve sua parcela de erros durante a vida, mas ela viveu bastante tempo em miséria moral para tê-los pagos todos, espero que ela sobreviva. E espero que a Mione e o Draco consigam uma vida feliz após todos esses problemas. Beijos amada e até a próxima.

    2011-07-05
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