O auxiliar!



Ola! e ai blz com vcs??
Peço + um vz desculpa pela demora, mas varios fatores não m permitiram postar antes, uma delas é q sofri um tipo de blokei mental de tanto pensar em todos os trabalhos... Desculpa msm!!!
B-jus e vamos pro coment's:
-> Mari =* Evans: Q bom q valeu a pena! espero q goste desse tbm! e ta aki... novo cap...!!
->Marcele Bezerra: hehhe...q bom q gostou... a Conci!! Ahh invenção de uma amiga e ate q eu gostei!!!
->Anna fletcher : melhorando? simmm e muityo espero q goste desse cap. =P
->hgranger: ahh q bom q gostou... me sinto super animada pra escrever os caps. qndo leio um coment. tipo o teu!! b-jus e valeu msm. espero q goste do cap. =*
-> LuanaH² : Poxa q bom q vc ta gostando! msm!!! bom o cap. ñ ficou tão grande como eu ´prebia + espero q gost...b-jus
-> Outros: valeu por ñ comentarem + eu se i qvc estão gostando =P
heheh


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“Draco Malfoy volta á Londres!”

Foi a primeira coisa que li quando peguei o Profeta Diário da patinha dessa corujinha que ta me lembrando a Gina com esses olhões cor de âmbar. Coloco um galeão na bolsinha de couro da outra patinha e ela sai linda e encantadora voando.

- Tenho que visitar minha amiga! - sussurro, com um sorriso enorme na cara.

Ah! Sim! Sim, “Draco Malfoy volta á Londres!” Foi o que li. Mas também pudera né! Tem uma foto enormente grande do imbecil do Malfoy na primeira página, olhando por uma janela, que, se não me engano, é uma das janelas do Nôitibus. E se ninguém ver isso. No mínimo é cego! Gargalhei enlouquecida e hestérica. Louca eu? Ah, não! Só que não posso perder essa oportunidade de rir do Malfoy.

- Hahahahahahaha!!! - Pelo o que percebo meu dia vai ser ótimo.

Nem me dou ao trabalho de ler o que deve estar escrito na reportagem, com certeza uma baboseira de: Sim! Você não leu errado, Draco Malfoy, o antigo Comensal da Morte, voltou a Inglaterra, Londres, e blá blá blá! Levanto da mesa. Por incrível que parece meu café estava muito bom. Já contei que sou péssima cozinheira? Pois é? Posso ser a inteligência em pessoa em tudo que eu QUEIRA fazer, mas pra cozinhar, o que nunca QUIS aprender, sou péssima. Mas, nunca morri por isso, nem meus amigos, apesar de que Harry teve uma senhora indigestão uma vez... Mas, isso, não vem ao caso. Meu café ta perfeito! Mesmo extremamente amargo, eu gosto assim. Com esse bolo de doce de leite, extremamente duro! Ah! Nem ta tão duro assim! Mas, mesmo assim, ficou um delicia tão de repente.

- Que droga cafetão! Já falei pra não dormir ai! – gritei com o meu cachorro que, sei lá como, pegou a mania do Rony de dormir no MEU sofá branco, mas o individuo ñ saiu e muito menos acordou. – Esse cachorro ficou muito tempo com o Rony!

Rumo para meu quarto, onde percebo que estou super atrasada para o trabalho quando olho para o relógio na escrivaninha perto da cama. Isso que dizer que teria o desprazer de aparatar. Visto uma calça jeans clara, uma blusa regata branca, uma plataforma, também, branca, prendo meus lindos e sedosos cabelos em um rabo de cavalo.

- Ai que merda! To muito mais que atrasada!

Corro para o banheiro, onde faço minha higiene bucal. Dou uma última olhadinha no espelho, volto pro meu quarto, pego minha bolsa, jaleco e volto para a sala. Como não sou má, tenho que colocar comidinha para meus bichinhos lindos, já que, so volto pra casa à noite. E... Puta merda! Eu odeio essa sensação. Essa de que, sem minha permissão, alguém tenta me empurrar por dentro de uma mangueira de borracha bem fininha fazendo com que todos os meus órgãos se comprimam pra dentro de mim e... Ate que enfim passou! Olho ao meu redor e me vejo em plena Londres, mas ninguém me ver. Quem se daria ao trabalho de olhar pra uma rua escura e esquisita como essa? Dirijo-me para frente do manequim velhão com a já conhecida peruca torta. Mesmo trabalhando ali há um bom tempo, ainda não me acostumei com a possibilidade de ninguém me ver falando e atravessando esse vidro.

- Bom dia! Horário de trabalho Ok! – disse para o manequim que confirmou com a cabeça de plástico dele e atravessei aquele vidro sentindo aquela sensação de passar por uma cortina de água muito fria... Uhu! Sinto ate o corpo tremer! No segundo seguinte me vejo diante da mesma barulheira do lado de fora com a diferença de que lá fora não tem ninguém com a cabeça cheia de gravetos, um bebê com uma coisa gosmenta saindo do lugar que deveria ser sua língua e etc. Passo pelos pacientes e visitantes indo em direção ao banheiro, dando um aceno para a recepcionista que sinceramente, nunca lembro o nome dela.


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Abro os olhos devagar para que eles se acostumem com a claridade que entra pela janela aberta. A luz do sol é meu despertador natural. No entanto ainda prefiro o mistério da noite. Levanto-me devagar e sinto minha cabeça pesada e uma dorzinha chata invadi-la me obrigando a fechar os olhos de novo.

- Ressaca! Era so o que me faltava! – com os olhos ainda fechados me dirijo ao banheiro, mas a única coisa que encontro é uma parede maciça. “Cadê a merda do banheiro?” Pergunto passando a mão pela parede. Por fim, lutando contra, abro os olhos, piscando freneticamente para que eles se acostumem, mais uma vez, com a luz do sol, e deparo com um quarto diferente do meu. So ai que lembro onde estou e como cheguei aqui. Conseqüentemente lembro do dia anterior, da noite anterior, olho para meu pulso, e as marca das unhas, daquela mulherzinha antipática e prepotente, continuam no meu braço, mesmo que fracas. ”So podia ser uma bruxa mesmo!” Reviro os olhos de raiva.

Após tomar um banho frio para despertar de uma vez, começo a separar uma roupa para usar quando ouço uma batidinha na porta do meu quarto. Abro.

- Seu café da manha Senhor. – disse o homem na minha frente que logo dei passagem para que ele entrasse com o carrinho.

- Ok! Obrigado! – falei após ele ter arrumado o café na mesinha do quarto. – Hei! Que horas são?

- 7:45 Senhor! – respondeu ele olha do para um relógio de pulso e parando a porta a espera de alguma coisa. Porém, minha mente estava a mil. Eu deveria estar no St. Mungus às oito horas daquela manha e ainda estava só com uma toalha enrolada na cintura. Bati a porta com estrondo na cara do homem e nem me dei ao trabalho de tomar o café que tão imbecilmente ele arrumara na mesa.

- Não sei pra quê arrumar se vai ser bagunçado? – digo revirando as minhas roupas a procurando de um traje apresentável, apesar de que com qualquer roupa eu fico elegantemente perfeito, mas me contento com uma calça escura, uma blusa de malha branca e um paletó preto por cima. Tomo um pouquinho do café so para não ficar com o estômago vazio, ainda mais depois de ter tomado àquela garrafa todinha de Wisque ontem, so de lembrar dói mais ainda a minha cabeça. Pego uma pasta, tendo como conteúdo os papeis que poderiam servir de referência. Abro a porta do meu quarto, mais antes de fechá-la percebo um movimento vindo da janela aberta e quando vejo é uma coruja, não uma qualquer, é a coruja do Martín. Dirijo-me á ela que estende sua pata mostrando que ali havia um envelope que o solto rapidamente dando espaço para que o bicho sirva-se do que eu não quis.

- O que o porre do teu dono quer comigo? – digo olhando para o meu relógio de pulso que marcavam oito horas cravadas. Sem hesitar, abro a carta.


“E ai qualhada, tudo beleza...”.


Não suporto quando ele me chama assim. Não tem nada haver comigo.


“... Espero que sim. Por que aqui não vai nada bem. Ouve outra tentativa de arrombamento, mas a polícia pegou os caras graças aos teus feitiços de segurança daqui da’ empresa’. So que os médicos não sabem bem como separar os caras uns dos outros. O Ministério que não ficou nada satisfeito com isso, mas eu já resolvi tudinho aqui. Não precisa ficar preocupado.”


- Era o mínimo que ele poderia fazer. – disse olhando para a coruja que estava se acabando no meu café e esbanjando sujeira pelo tapete do quarto.


“... Mas não to te enchendo o saco so por causa disso. E você vai ter que confirmar que sem mim você não funciona. E sabe por quê? Você acha que quando chegar no St. sei lá das quantas e se apresentar, será que vão acreditar que você é o D.L.M. Holloway? Claro que não!...”


Depois que li essa parte, devo confessar, que senti algo revirar no meu estômago e não é comida e, muito menos, efeito do álcool... Não vomito depois de beber, isso é pra fracos! “Olhar prepotente!” ... “Como não pensei nisso antes?” Em busca dessa pergunta retorno a carta.


“... Mas como sou seu grande amigo, companheiro de farra e, não menos importante, sócio, vou te salvar! E é essa a verdadeira intenção dessa carta. Vai em anexo a confirmação de que esse pseudônimo pertence a você. Encontrei esse papel quando estava revirando, ou melhor, arrumando as papeladas naquele arquivo em sua sala, quando peguei sem querer o registro que, existe graças a minha pessoa, já que fui eu quem te perturbou ate você tirá-lo.

Então esta ai! Mas uma vez eu te salvando né. E por falar em salvar, a Suzi entrou em pânico quando soube que você viajou, ela ta falando que foste por causa da briga que tiveram e que está se sentindo um nada em relação a isso. A garota ta viajando! Primeiro que ela não sabe nem o que é a palavra “Bruxo”. Ela ta perguntando, ou melhor, enchendo a paciência pra saber onde você esta. Mas como sou seu amigo, ainda não contei. Leu bem? AINDA! Por que ela é chata quando quer alguma coisa. E a Brenda esta ameaçando terminar comigo se eu não contar. E entre vocês dois, eu prefiro ela.

É isso ai então. Espero que tenha ajudado e que a carta tenha chegado na hora. Não esquece de avisar o que anda acontecendo ai e também de me agradecer. ”


O anjo da guarda do Malfoy!


Saio do quarto com o papel na mão. A minha salvação. A patente do meu pseudônimo. O Martín se superou dessa vez. Com um sorriso perfeito no rosto mais perfeito ainda pego o elevador, chego no saguão do hotel deixando a chave na recepção. Queria só ver a cara da arrumadeira quando ela ver o estado deplorável do meu café da manha que claro e evidente que ela não vai pensar “Ah! Isso deve ser obra de uma coruja, um humano nunca que faria isso!” Ela pensaria o contrário, isso sim. Mas se ela for bonitinha a deixo ate brincar com a minha varinha “Sorriso cínico!” Com esse pensamento saiu do hotel a procura de algum lugar deserto para desaparatar. Encontrando-o, me submeto a já conhecida sensação desagradável e me deparo com aquela loja de departamentos em eterna reforma. Olho em direção ao velho manequim e vejo um pé de mulher se dissolver no vidro. Como sei? Fácil! Ela usava uma sandália branca alta.

- Vim para uma entrevista. – falei para o manequim que segundos depois me deu permissão para entrar. Logo depois, vi, na minha frente, a recepção do Hospital St. Mungus.

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Após sair do banheiro, com os trajes adequados para o ambiente do Hospital, para trabalhar, me dirijo ao terceiro andar, onde fica a minha sala e o alquimário.

- A... um... eleva... dor! – escuto alguém dizer as minhas costas fazendo com que eu me virasse e me deparo com a minha secretária Maire, arfando e soando de cansaço, quando só faltavam dois degraus para chegar ao andar desejado.

- Se você se prestasse a fazer exercícios, pelo menos, três vezes na semana, com certeza, não estaria reclamando. – disse a ela que me deu um meio sorriso.

- Não tenho a sua resistência doutora! – Falava ela apoiando as mãos no joelho obstruindo a passagem.

- Não entendo como você não se acostumou com esses degraus? – pergunto tentando tirar ela do lugar.

- O caso é que: esses degraus aumentam de numero a cada dia. – Não pude deixar de rir com esse comentário e mais ainda quando vi aquela porta no final do corredor com os dizeres: Dept de Porções Revigorantes e Curáveis – Drta. Chefe H. Granger. Linda! Magnífica! A minha sala, com o meu nome! Ainda me emociono quando a vejo. Besteira a minha? Claro que não! Vocês têm certeza que leram o primeiro capitulo dessa história? Viram pelo o que passei pra chegar ate aqui? Ate visgo do diabo me aprontaram! Eu heim!
Chegando a porta da sala, esperando que Maire a abrisse, ela me surpreende com uma pergunta.

- E Ai Doutora como vai o Rony?

Meu mundo parou. Senti como se uma grande garra de dragão estivesse apertando o meu coração lenta e dolorosamente. Eu tinha esquecido completamente que a partir do dia anterior não havia mas namoro-noivado entre mim e o meu futuro-ex-eternamente ruivo. Como pude esquecer meu último momento com o ruivo? Como pude esquecer aqueles lindos olhos azuis cheios de lagrimas me encarando e concordando com o que escolhemos como felicidade? Quase me matando por essa indiscutível falta de memória uma lembrança relutante começa a sobrepor-se diante dos lindos olhos azuis cheios de vida e alegria dando lugar a olhos de um azul acinzentado frios... frios! Tive a visão do terror. A visão de um homem, branco, alto, loiro, um copo de Wisque... Meu braço esquerdo começa a doer instantaneamente, não uma dor na carne, mas sim na alma. Então é esse o motivo? Tudo de ruim que passei ontem com desgraçado desalmado do... Malfoy.

Toda a felicidade que eu sentia mais cedo acabou dando lugar a raiva. Eu nunca gostei de sentir raiva, mas é completamente impossível não sentir quando o assunto é Draco... Arrrggggg!... Malfoy!

- Doutora você est...

- Sim vai demorar mesmo pra abrir a porta vai? – perguntei jogando toda a minha raiva em Maire que me olhou assustada.

- Já abri! – disse ela, baixinho.

- Então sai da frente! – mesmo antes de terminar de falar a empurrei para o lado e entrei pisando firme, abri a outra porta da minha, SO minha sala.
Entrei a bati com força. Eu sei que fui super ignorante com ela. E sei que vou pedir desculpas depois, a única coisa que quero agora é ficar sozinha me matando de desgosto pelo fato de ter esquecido o ruivo TDB por causa do cafajeste desalmado.


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É impressão minha ou todo mundo ta me olhando? Não, infelizmente não é impressão. Ta todo mundo me olhado! Eu sei que sou extremamente bonito e tal, mas não acho que os homens daqui estão me olhando só por causa da minha beleza. Olho para toda minha roupa, frente, costa, frente de novo e não há nada de diferente em mim, quero dizer, não igual a essas pessoas que sofreram alterações mágicas. Estou normal. Vou ate a recepcionista, esperei um momento ate que ela atendesse uma mulher que estava com gravetos saindo da cabeça, uma imitação de uma quase medusa. Chegou a minha vez e...

- Oh Deus! – disse ela olhando para mim colocando as mãos na boca. “Mas que merda esta acontecendo?”.

- Eh! Desculpe, mas... – comecei a falar tentando agir o mais naturalmente
possível, mas não tem como, ela ainda ta me olhando como se eu fosse a pior das aberrações que já viu. Ou... – Posso ajudá-la em alguma coisa? – ela não falou nada só ficou me olhando. – Bom! Já que a senhora não fala nada então...

- Vo-você é... é... Dra-co... Malfooooy! – disse ela quase cantando ainda com a mão na boca. EU acho que não ouvi direito. Não posso ter ouvido direito.

- Do que a senhora me chamou? – perguntei descrente.

- Oh Deus! Desculpe! Mas realmente você esta aqui!

- Sim estou! Como estas vendo! – eu já estava me irritando com aquela situação. “Será que a prepotente da Granger espalhou que estou aqui? Eu não posso acreditar!” – Em que andar fica a diretoria?

- O quê? – perguntou ela se levantando.

- A diretoria do hospital em que andar fica? – repeti notando que varias pessoas agora se aglomeravam diante do balcão. – Recebi isso. – mostrei-lhe a carta com o brasão do Hospital, ela ficou um pouco preocupada em pegar o papel por fim tirou com uma velocidade surpreendente das minhas mãos, como se tentasse evitar uma doença. Eu que tenho que evitar essa coisa... Feiúra pega rapá!

- Ah! Esta OK! É... é lá em cima. 5° andar!

- Obrigado! – disse pegando o papel e virando-me. Tinha tanta gente em cima de mim que ate o Potter sentiria inveja. Estava complicado arranjar uma passagem por aquela multidão. Mas só bastou eu dar um passo, que todos abriram caminho pra mim. Uma situação completamente constrangedora. “Ah! Se eu ver a Granger na minha frente!”

Bom, mas já esquecendo esse momento, mesmo que eu ainda sinta os olhares em cima de mim, me dirijo à escada. E por falar em escada, ate onde eu sei esse lugar aqui não tem elevador, ou seja, haja fôlego. Mas quinto andar, ninguém merece! Olho para ela. Ali na minha frente, com sua vastidão de degraus brancos, entre duas paredes brancas cheias de quadros de bruxos antigos em molduras brancas. Eu posso ser branco, mas, definitivamente, eu não suporto branco. Piso no primeiro degrau e inicio minha caminha rumo a diretoria no último andar. Pelo menos o começo está bom. Não estou suando e muito menos cansado. O negocio é ir devagar apesar de que a ansiedade está me invadindo. Segundo andar: idem.

Terceiro andar: Acho que esse lugar está ficando quente já.

- OH! Como você está pálido meu rapaz. Procure um curandeiro. Por que na minha época...

- Ah! Cala essa boca! – falei para aquele indivíduo. Confesso que, mesmo que seja um bruxo de ótima linhagem, de sangue puríssimo, que o mundo bruxo já não é tão impressionante, mas é incrível como uma pessoa pintada a óleo em um quadro pode ser tão chata em pensar que sua opinião de tinta serve para alguma coisa.

Terceiro andar: definitivamente esse lugar ta muito quente. Não tem nenhuma janela, so esses quadros que teimam em dizer que estou pálido o suficiente para me internar. Quero ver a cor que eles tomariam tendo que subir tudo isso de degraus.

Quarto andar: Estou em um estado deplorável para alguém que vai se apresentar para uma entrevista de emprego. Estou sem paletó, minha camisa está com uma mancha de suor no tórax, com certeza estou com o cabelo bagunçado, estou vermelho o suficiente para os indivíduos nos quadros falaram que estou com insolação. Mas o bom disso tudo é que posso melhorar minha aparência um ajuda da mágica... Será que posso usar esse tipo de mágica aqui?

Quinto... andar: Ótimo! Cheguei! ...!

Com o fôlego recuperado e a aparência também. Ah sim! Claro! A mágica de secagem funcionou. Acho que porque não é nenhuma que prejudique os pacientes. Pelo menos isso, depois desses trocentos e tantos degraus. Como so existe um mini corredor aqui a diretoria deve ser pra esse lado. Ponho-me a andar e logo vejo uma sala não muito grande com um sofá para dois lugares e mais uma poltrona, no centro uma mesa com algumas edições do profeta diário e de algumas outras revistas de fofoca bruxa e de curiosidades, apesar de haver um ilustre no teto, a iluminação do lugar, se dava também, por uma janela grande que ficava atrás da recepcionista, no lado oposto, ela parece esta editando uns relatórios e por isso nem deve ter notado a minha presença aqui.

- Eu vim... – Nossa senhora! Mais que mulher é essa! Linda! Perfeita!... Pelo menos sentada. Mas o rosto, perfeito. Branca, em torno de 24 anos, pele com a textura aparentemente macia, lábios carnudos, mas também nem tanto, perfeitos para beijar, olhos profundos, negros como a noite, cabelos idem, amarrados em um rabo de cavalo. E... Nossa senhora! Sorrindo pra mim! E que sorriso! Dentes brancos e certinhos! Perfeitos! Pelo menos ate agora. – É! Desculpe, Sra. Beckman! – falei olhando para um crachá preso em seu blasé.

- Srta. Por favor! – Opa! Primeiro sinal de interesse: quando uma mulher corrige um homem quando a chama de senhora por senhorita é porque quer colocar em evidencia que não é casada, e se der um sorriso, como ela esta fazendo agora, é porque não tem nenhum tipo de compromisso.

- Ok! Srta Beckman. Bom dia!

- Bom dia! – repetiu ela ainda sorrindo. Puts! Desse jeito ela me mata!

- Eu vim para uma entrevista. – Debrucei-me no balcão... “Sorriso cínico!” – Recebi isso. – entreguei-lhe o papel, que ela pegou delicadamente. Mãos lindas por sinal. Leu-o atentamente.

- Ok! Mas... – ela me devolveu o papel me olhando profundamente que não perdi a oportunidade para encará-la também. Por um breve momento ela arregalou os olhos e por fim soltou o papel, abaixando a cabeça, percebi que ela ficou um pouco desconcertada. – Eh! Desculpe. O Senhor poderia esperar um momento que vou avisar. – Ela indicou o lugar onde estavam os acentos e se levantou, no entanto, como eu tinha que averiguar se era perfeita mesmo, fiquei no balcão e a vi se dirigir para uma porta que ficava no lado esquerdo daquele aposento, e realmente é bonita. Mesmo com aquela roupa formal para o emprego, blasé, saia, ate os joelhos, rosa claro e um sapato alto fechado. Estava formalmente bonita. Todas as suas curvas faziam com que minha mente trabalhasse rapidamente com o que poderia fazer com aquele corpo “Sorriso mais cínico!”. Esperei ela entrar no recinto e sentei na poltrona.

Nem meio minuto se passou ela já estava de volta. Veio ate mim e disse:

- Pode entrar senhor!

- OK! - me levanto antes que ela desse um passo e consegui o que queria. Ficamos a centímetros um do outro. Ela ficou mais uma vez desconcertada, abriu e fechou a boca, fitando a minha boca... Segundo sinal de interesse: quando a pessoa olha para a boca da outra em situações como esta é porque deseja beijá-la. Por fim, ela abaixou a cabeça e indicou a porta. Só por isso subir aquela vida de escada já valeu a pena.
Dirige-me a porta e esperei Beckman abri-la.

Era um aposento bem diferente da sala anterior. Era grande para um escritório de diretoria, porem, tinha uma mesa muito comprida ao lado direito da porta, com varias cadeiras, parecia uma sala de reuniões também. Uma lareira rústica com os detalhes bem trabalhados. Em cima, na parede, um quadro com o emblema do hospital: um osso e uma varinha cruzados.

- Humhum! – Escutei um pigarro vindo do lado esquerdo da sala e quando virei, vi um homem sentado em uma poltrona com o encosto alto, corpulento, usava um paletó verde musgo.

- Bom dia! – falei ainda á porta.

- Bom dia! Hilva chame a diretora do departamento de Porções, Ok! – disse ele para a recepcionista que ainda estava segurando a porta, com certeza esperando essa ordem. Mas que merda! Como assim? Hilva? Qual é a pessoa de bem com a vida que colocaria esse nome na filha? Fala serio! Oh, nominho feio! Mas como nada é perfeito... – Então você é D.L.M. Holloway? – perguntou quando a Hilva... Puts! Que nome!... Fechou a porta.

- Sim senhor. Se não fosse não teria recebido isto. – arrogante eu? Ah! Foi ele que começou! Nem inventa em dizer que foi so uma pergunta. Senti um pouco de ironia naquilo. Cheguei perto dele e lhe entrei a carta. Ele nem ousou pegá-la. So a olhou com um leve desprezo no olhar. Depois o arrogante sou eu!

- Não precisa me mostrar. Acredito em você Sr. Malfoy. – Confesso que me surpreendi ao ouvir aquilo. Ele não ficou com a boca aberta, me olhando e muito menos desconcertado com os olhos arregalados pra mim. Ele simplesmente falou friamente como se eu estivesse levando uma bronca por alguma malcriação... “Malcriação! Mais que bonitinho!”. Senti uma grande admiração pelo velho. O St. Mungus está em ótimas mãos.

- No entanto, só pra comprovar, tenho aqui a patente desse pseudônimo. – estendi o papel, ele hesitou um pouco, mas parecendo que não teria fuga o pegou, deu uma olhada rápida e o jogou em cima da mesa. – Então! Creio que deseja conversar comigo e verificar as minhas referências.

- Isso pode ajudar em alguma coisa. Ou melhor, na sua satisfação. – falou ele estendo uma das mãos, a que tinha um anel de ouro em cada dedo, pedindo os papeis que lhe entreguei imediatamente. – Sente-se Sr. Malfoy. Desejo conversar com o senhor antes que a doutora chegue. Ok!
Sentei e me pós a observação e perguntas daquele velho.


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- E foi assim, o meu termino com o Rony, Maire. – terminei de contar, abaixando a cabeça e sentido uma imensa dor que havia esquecido, tudo que acorreu entre mime Rony no dia anterior, após pedir sinceras desculpas à ela que estava muito aborrecida comigo e não tinha entendido nadinha da minha mudança tão repentina de humor. Isso, é claro, quase meia hora depois do meu exílio na minha sala.

- Poxa! Eu torcia tanto por vocês. – disse ela com lagrimas nos olhos.

- Eu também torcia. Cheguei a imaginar o casamento que deixou de acontecer cinco vezes com ele. Mesmo vendo que estava sendo meio que impossível disso acontecer, mas eu ainda tinha esperanças de que ocorreria. – meus olhos enchiam de lagrimas toda vez que imagina o que poderia mais ter acontecido entre mim e o meu ex-ruivo.

Eu nunca imaginei que esse seria nosso fim. O fim do grupo deslocado de Hogwarts. Um que tantas vezes passava por maus bocados, mas sempre estava ali, inteiro em cada final de ano escolar. Harry estava casado com Gina, seu verdadeiro amor, tinha uma filha linda e faziam previsões de que mais dois viriam, moram em uma bela casa de campo perto dA’Toca, para não deixar a Sra. Weasley sozinha, assim como os gêmeos que também casaram. Harry, depois de ter voltado da lua de Mel de três anos e depois do nascimento de Emilly, que por sinal eu e... Ah!... Rony, somos Dinda e Dindo... Ele se candidatou a professor de Defesa Contra as Artes das Trevas em Hogwarts, que foi logo aceito pela Profa. Mcgonagal. Mas, não sei como, ele concilia esse trabalho com outro... Harry nunca foi muito cumpridor de tarefas... De Conselheiro Oficial do diretor da Sessão de aurores do Ministério da Magia que não é ninguém menos que Severo Snape. Mentira? Não! To falando serio! Snape provou sua lealdade a Dumbledore, mesmo o matando. Provando que fora a pedido do próprio ex-diretor, quando encontrou na sala do antigo diretor uma lembrança dele encurralada em um pequeno vidro de cristal que mostrava que após ele ter usado o anel de Salazar Slytherin a maldição que Voldemort implantou no anel o tinha possuído, ou seja, Dumbledore virou uma Horcruxe. Claro que Harry entrou, assim eu e Rony, em parafuso, quando soube da verdade, por que nos três estávamos lá quando ele encontrou a lembrança. E por pouco Harry não fez uma injustiça. Agora os dois trabalham juntos, mas nem por isso deixam de se alfinetar. Na ultima carta de Gina, ela disse que Snape estava deixando Harry maluco. Snape o chamou para uma reunião no Ministério e quando voltou a casa deles, não lembrava quem era a mulher e muito menos a filha, logo em seguida chegou uma carta de Snape explicando o que ela deveria fazer para que ele voltasse ao normal, se não ficaria assim pra sempre, alegando que tinha feito isso apenas por defesa própria. Vai entender!

Rony, agora estava na Espanha, sendo assediado por fãns estéricas e fazendo o que seus nervos o deixaram fazer de melhor. Ainda posso ouvir os gritos de “Weasley é nosso rei!” Que ultrapassaram as fronteiras dos muros imensos de Hogwarts, e agora estava estampado em camisas de quadribol.
E eu, que vocês já sabem muito bem a minha história e de como cheguei ate aqui.

Será que esse mesmo o futuro? O nosso futuro? Não sei. Mas eu queria tanto que não fosse. Como eu queria voltar aos meus tempos de escola, mesmo com o Voldemort liquidando quem visse na sua frente, pelo menos nesse tempo eu era extremamente feliz.

- Hermione?

- Ah? – volto-me para Maire que me olha triste, tirando-me do meu desejo.

- Parecia estar em outro mundo.

- E estava. No mundo dos desejos. – abaixei a cabeça mais uma vez, respirei fundo. – Pois he! Foi assim o termino de um sonho... No entanto tenho, ou melhor, temos que nos concentrar no que eu já realizei, ou seja, nesse departamento aqui. – sorri para ela que me devolveu um mais confortante. – Então, vamos lá! Temos muito que fazer. Já chegaram as essências de água viva vermelha que pedi?

- Chegam hoje doutora! – disse ela levantando da cadeira e fazendo pose de sentido. Rir mais ainda.

- Que pena! Eu estava a fim de testá-la com Vargem soporífera pra ver se inibia a transformação em morto-vivo. Bom! Quando chegar me avisa. Vou pro alquimário testar uma nova porção contra envenenamento por pinhão-de-purga. – falei indo a direção de uma porta que ficava de frente para a mesa de Maire. – Ah! Pelo amor de Merlin, mulher, encontra o meu auxiliar, por favo! – falei, ou melhor, implorei pra ela, juntando as mãos e quase ficando de joelho. – To quase pra ficar doi...

- Ah! Mas que cabeça a minha... – ela bateu uma das mãos na cabeça.

- Que foi? – perguntei ansiosa chegando mais perto.

- Chegou isso aqui. – ela mostrou um papel em formato de avião que eu peguei rapidamente e comecei a ler. – A Hilva monstrinha que...

- Que horas foi isso? – indaguei olhando espantada pra ela.

- Um pouco antes de você ter saído do exílio...

- Que merda! Já faz um tempo já! Ah que droga o Dr. Wancroft vai me matar! – disse saindo correndo pelo corredor antes de subir a escada ouvi Maire gritar.

- Boa sorte!

E põe sorte nisso. Não vou nem poder brigar, por eles terem encontrado um auxiliar sem minha permissão. Ta certo que já faz quase um mês que o Clarck saiu, mas, ate que eu estava dando conta sozinha. Não entendo por que essa rapidez em encontrar um auxiliar se quem esta passando o sufoco sou eu e não eles. Ninguém merece!

È impressão minha ou esses degraus dobraram de quantidade?

Nunca subir essas escadas correndo e percebo que nem meus exercícios estão ajudando.

Ufa! Cheguei! Quinto andar!

Entro no pequeno corredor já conhecido.

- Demorou doutora! O chefe estava ficando impaciente já. – falou a estúpida da secretária. Ate hoje não entendi como a Gina não conseguiu ficar no lugar dessa mulher já que tem o QI muito mais elevado que o dela. E ninguém tira da minha cabeça que o fato dela ser solteira e boazona, influênciou e muito nisso.

- Então poderia dizer que já cheguei, por favor! – pedi fechando a cara pra ela e me recompondo fisicamente. Definitivamente eu não gosto dessa mulher.

- Calma doutora. Sem estresses, ok! Pelo o que percebi, a senhora não foi eficiente em encontrar um auxiliar, não foi? – respirei fundo vendo ela passar por mim e entrar na sala. Não estou nem um pouco a fim de perder a paciência com essazinha. Segundos depois ela voltou com um sorrisinho cínico no rosto. – Pode entrar doutora. – ela abriu a porta para que eu passasse so que antes de fechar ela falou no ouvido. – Se prepara para a surpresa!
Sinceramente não entendi o que ela falou. Ta tudo bem, eu escutei, eu entendi, mas não compreendi, entendeu? So pode ser mais uma gracinha dela.

- Bom dia! Desculpe a demora, mas... – falei esquecendo do ocorrido.

- A sua demora foi ate bem vinda Doutora, a usei para conversar mais com o rapaz aqui. – interrompeu-me o Sr. Wancroft. Andei em direção a ele e só ai notei que havia uma outra pessoa ali, um homem, loiro... Mas um loiro não! – E como a Srta. Não foi a fundo atrás do seu auxiliar, eu a apresento... – O homem se levantou se virando pra mim – seu novo auxiliar. Sr. Malfoy!

- O quê? Esse mesmo não!

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Bom ta ai então!!!
Ñ ficou grande como eu prometir... + ta ai neh!!!
tbm ñ foi um cap com os dois juntos... + como os dois vão virar "amigos" de trabalho então... vamos ver o q vai acontecer nos proximos...
hehehehehe...
E ja adiantando.. eu axo q vou demorar um pouco pra postar pq o meu maninho ta fazendo Tcc (monografia) ou seja, a posse do pc e praticamente todo pra elel... + vou roubar d vz qm quando...
b-juss e é isso ai....
ahh to precisando de beta... alguem se candidata!!!
=P

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