Pesadelo



Capítulo 21 – Pesadelo

A aula de Defesa Contra as Artes das Trevas passou de modo incrivelmente rápido do ponto de vista de Harry, e Rony e Hermione pareciam achar o mesmo. Seguiram lentamente para as masmorras, para a primeira aula de Poções do ano. Assim que entraram no conhecido corredor das masmorras, Harry sentiu um grande desânimo preenche-lo.
Os motivos eram claros: ele teria aula de Poções, o que significava ver Snape; e pelo visto eles dividiriam aquela maravilhosa aula com a turma do 6º ano da Sonserina.
Um pequeno grupo de alunos da Sonserina já estava formado à porta da Sala quando o grupo de alunos da Grifinória chegou.
-Ora, ora, ora... Se não é o famoso Harry Potter e sua guarda particular. O que foi Potter, não sabe andar sozinho? – começou a zombar Malfoy.
-Não comece Malfoy. – retrucou Hermione segurando Harry e Rony pelas vestes, por precaução.
-Começar o que Granger? Estou dizendo alguma mentira? Vocês não são os seguranças do Potter? Quer dizer, só porque ele é meio perturbado e o cérebro dele não funciona direito, ele acha que pode sair salvando o mundo...
Salvar o mundo? Aquilo trouxe à Harry uma dolorosa lembrança, que ele achava já ter superado: Sirius. Ele tentara salvar Sirius e por isso o mesmo estava morto.
-Silêncio. – disse Guilherme com a voz rouca, mas firme.
Malfoy imediatamente levou as mãos à garganta, demonstrando que o Feitiço Silenciador funcionara. E seguida puxou a própria varinha e apontou para Guilherme, à frente da turma da Grifinória.
-Já chega. Menos 20 pontos para a Grifinória e para a Sonserina. – disse Snape aparecendo atrás da turma da Sonserina. – Agora entrem todos se não quiserem perder mais pontos e ganhar detenções.
A balburdia foi geral enquanto todos adentravam a masmorra e tomavam seus lugares, mas bastou a porta se fechar para o silêncio se instalar imediatamente.
-Se essa ceninha se repetir a turma inteira irá receber detenções. – começou Snape. – Já chega disso. Hoje iremos preparar uma poção excepcionalmente difícil: a Poção Anti-Veritaserum. Essa poção é extremamente complexa e se preparada erroneamente, pode mergulhar quem a beber em um coma profundo e, possivelmente, sem volta. É extremamente útil, pois seu efeito dura quase 72 horas após ingeri-la e durante esse período, o efeito do Veritaserum é anulado ao entrar no organismo da pessoa que a beber. O único ponto negativo é que a Poção Anti-Veritaserum é extremamente viciante e em caso de abstinência, o usuário pode sentir tonturas, enjôos e pode haver desmaios também. – ia explicando Snape enquanto dava uma batida com a varinha no quadro-negro, no qual apareceram os ingredientes da poção e o método de preparo. – Como essa é a turma preparatória para os NIEMs, achei que vocês estariam prontos para preparar tal poção, que repito, é extremamente difícil. Podem começar. – finalizou Snape começando a andar pelas muitas bancadas, em silêncio.
"Extremamente difícil?" pensou Harry enquanto lia as instruções do quadro "Extremamente difícil é pouco..." continuou a pensar o rapaz. Olhou para Rony que parecia estar tão perdido quanto ele, então ambos se viraram para Hermione que já estava acendendo o fogo embaixo do caldeirão. Assim que ela se levantou, pegou algumas folhas e começou a picá-las em pequenas e finas tiras idênticas. Guilherme fora mais rápido e assim que Snape avisou qual seria a poção do dia ele enfeitiçou algumas facas, que começaram a picar e cortar os ingredientes, e ignorou por completo o restante do discurso de Snape.
Harry deu de ombros para Rony e tentou seguir as instruções da lousa, mas estas eram tão absurdamente complexas que ele se perdeu em questão de minutos.
Os minutos da aula iam se passando e o único que parecia estar relaxado ao preparar aquela poção era Guilherme, que estava sentado observando as facas encantadas com o olhar perdido e absorto em pensamentos desconhecidos.
-Ei Guilherme... - começou Neville, que por milagre conseguira passar no seu NOM de Poções, em voz baixa para que Snape não ouvisse. – Pode me dar uma ajudinha aqui.
Harry e Rony que praticamente ainda não haviam começado a poção, prestaram atenção à conversa.
-Hum? – perguntou Guilherme acordando de seu devaneio. - Ah claro Neville. O que você quer saber?
-O que eu quero saber? Quero saber como começar essa poção! – sussurrou o garoto urgentemente. Guilherme riu antes de responder:
-Ah OK. Bom, acenda o fogo embaixo do seu caldeirão e deixe o sangue de dragão ferver junto com água e com três lágrimas de fênix. Pique as folhas de mandrágora em finas e idênticas fatias e as deixe separadas para usá-las depois. Amasse as sementes de locruária e despeje o pó juntamente com pó de chifre de unicórnio no caldeirão. Mexa de modo circular e não pare de mexer até que a poção fique meio azulada. Quando isso acontecer, coloque as fatias de folha de mandrágora, uma por uma, mas de modo rápido, antes que a poção fique alaranjada, o que demora uns dois segundos. Se ela ficar laranja, desista por que estragou. Assim que as folhas afundarem e desaparecerem, coloque algumas gotas de óleo de heléboro, apenas o suficiente para a poção desprender um vapor prateado. Quando o vapor prateado aparecer, não o respire, é meio tóxico e você pode desmaiar. – ia dizendo Guilherme, explicando para Neville que seguia à risca as instruções do companheiro, assim como Harry e Rony que ouviam toda a conversa. Ao final da aula, a bancada da Grifinória estava completamente envolta em vapor prateado. Snape fez poucos comentários, pelo simples motivo de que não havia muito do que reclamar. A poção ainda estava longe de ficar pronta, teria que maturar por uma semana e depois teriam de ser adicionados novos ingredientes. Fariam isso na próxima aula de Snape.
O sinal tocou anunciando o almoço. A turma mais adiantada era a turma da Grifinória graças à ajuda de Guilherme, por isso eles saíram antes que os alunos da Sonserina. Já estavam no corredor quando aquela voz arrastada os alcançou:
-Ei Potter... Não vai agradecer a esse seu amiguinho aí? Afinal se não fosse por ele, vocês não teriam conseguido sequer começar a poção não é?
Harry corou. Ele odiava admitir, mas Malfoy estava certo.
Naquele instante Crabbe e Goyle apareceram atrás de Malfoy, como sua guarda. O restante dos alunos da Sonserina, assim como Snape, passaram pelos dois grupos e se dirigiram ao Salão Principal.
-Isso não é da sua conta Malfoy. Não se intrometa. – retrucou Hermione.
-Não me dirija a palavra sua Sangue-Ruim imunda.
-Olha como fala com ela seu... – respondeu Rony, tentando partir para cima de Malfoy, mas sendo segurado por Hermione.
-Oh... O pobretão em defesa da sangue-ruim. Que surpresa, não? – zombou Malfoy, fingindo surpresa, no que Crabbe e Goyle riram.
-Morda a língua antes de falar dos meus amigos seu... – começou Harry também tentando avançar em Malfoy, mas sendo segurado por Guilherme.
-Chega. – disse Guilherme em voz alta. – Vá embora Malfoy, não acha que já encheu o suficiente por um dia?
-Você não manda em mim... McKinnon. É o McKinnon não é? – disse ele fazendo de conta que se lembrava vagamente de alguém. – Ah sim... Meu pai me falou a respeito do McKinnons. Família puro sangue que adorava trouxas e sangues-ruins e que ficou no caminho do Lord das Trevas. – continuou Malfoy provocando.
Guilherme não caiu na provocação de Malfoy, simplesmente virou as costas e resmungou um "Vamos" para Rony e Hermione, enquanto puxava Harry pelo braço.
-Isso mesmo. Fuja. Parece que a covardia é de família. Soube que seu pai abandonou sua mãe e fugiu enquanto ela era morta, é verdade? – continuou Malfoy, zombando. – Porque, você sabe, com o mundo bruxo em Guerra com o Lord das Trevas, covardes como você e seu pai não têm chances. Afinal, um covarde que abandona a própria esposa não merece viver.
Guilherme que estava andando pelo corredor simplesmente parou ao ouvir aquelas palavras. Já havia largado o braço de Harry e todas as pessoas que estavam no corredor olhavam para suas costas imóveis: Malfoy, Crabbe e Goyle no meio do corredor e Harry, Rony e Hermione, junto de Guilherme perto das escadas para sair das masmorras. O tempo pareceu congelar. E quando finalmente Guilherme se mexeu, foi para se virar para Malfoy, e já estava com a varinha em punho.
-Você mexeu com a pessoa errada, Malfoy. – disse ele em voz baixa. Sua voz mais parecia um rosnado de fúria.
Avançou para Malfoy com a varinha na mão e quando passou por Harry e ele o viu, ficou em estado de choque. Suas feições antes calmas e pacíficas haviam mudado totalmente, se transformando em um rosto cheio de fúria e ódio profundo. Aquela expressão lembrava bastante o rosto ofídico de Voldemort. Até mesmo os olhos haviam mudado: não eram mais castanhos cor de mel; sua íris havia ganhado um tom vermelho vivo e cristalino, como se fossem esculpidas em um rubi lapidado por alguém com muito talento nessa arte.
Antes que Guilherme alcançasse Malfoy, Crabbe e Goyle se colocaram na frente dele, protegendo-o de Guilherme. Não adiantou muito, pois Guilherme era praticamente da mesma altura que Crabbe e Goyle, embora não fosse tão grande quanto os dois.
Assim que Crabbe e Goyle entraram no caminho, Guilherme apontou a varinha para Crabbe berrando "Estupefaça". O grandalhão foi lançado para o fim do corredor com a força do feitiço. Goyle ao ver o companheiro voar, avançou em Guilherme, que escapou do soco que o sonserino tentava lhe dar e mergulhou o joelho no estômago do sonserino burro. Goyle se dobrou com a força da joelhada no estômago, oportunidade que não foi perdida por Guilherme que disse em voz alta "Encarcerous", fazendo com que cordas saíssem de sua varinha e amarrassem o garoto. Em seguida avançou para Malfoy que olhava para ele surpreso. Malfoy já estava de varinha em punho para o caso de precisar se defender, e tentou lançar uma azaração que foi rapidamente desviada por Guilherme.
-Repita agora o que você disse sobre minha família, Malfoy.
O garoto loiro tentou outra azaração, mas essa também foi repelida pelo outro rapaz. Tudo aconteceu muito rápido, tamanha a fúria de Guilherme. No segundo seguinte, Malfoy foi lançado no chão, o nariz visivelmente quebrado, por um soco do rapaz moreno.
-Zombe dos outros com o nariz quebrado Malfoy. – disse Guilherme lhe apontando a varinha. O rapaz loiro não disse nada, e ficou imóvel por alguns segundos até se jogar sobre a varinha caída. Guilherme que não esperava aquilo, fora surpreendido pela azaração que fez um profundo corte na face, fazendo um filete de sangue escorrer pelo seu rosto.
-Ora seu... – Guilherme fez um movimento de varinha e lançou Malfoy para o alto, fazendo-o bater no teto de pedra do corredor. Assim que Malfoy aterrissou dolorosamente no chão, foi estuporado. Guilherme aproximou de Goyle e o estuporou e logo após, apontou a varinha para ele "Obliviate". Repetiu o feitiço com Malfoy e Crabbe.
-Guilherme... o que você...? – perguntou Hermione impressionada com a batalha que se desenrolara no corredor.
-Feitiço de Memória. Assim não teremos problemas. Vamos embora. – disse começando a caminhar em direção às escadas que levavam aos andares superiores.
-Mas... e eles? – perguntou Hermione.
-Alguém vai achá-los algum dia. – disse Rony despreocupadamente, e depois disse animadamente: - Guilherme isso foi incrível. Como é que você...
-Por que seus olhos estão vermelhos? – perguntou Hermione novamente.
-Ah... obrigado por me lembrar. Feitiço de Mudança de Cor. Sempre que fico muito zangado, começo a fazer feitiços involuntários. O primeiro sempre é o Feitiço de Mudança de Cor. Finite. – ele apontou a varinha para os olhos e eles voltaram a ser cor de mel. Harry pareceu satisfeito e resmungou com um sorriso:
-Vamos subir logo. – eles seguiram-no em direção ao Salão Principal, deixando no corredor das masmorras os três sonserinos estuporados.

***

O restante do dia transcorreu calmamente, pelo menos até aquela noite. Harry estava entretido com um dever que McGonagall passara naquela tarde, embora não conseguisse se concentrar direito, devido à forte dor de cabeça que sentia e a discussão de Rony e Hermione. Decidiu encerrar aquela noite e se despediu dos colegas, se retirando ao seu quarto, àquela hora, vazio. O primeiro dia de aula fora bastante longo, e parecia ter durado uma semana inteira. Harry se deitou pensando na briga que tiveram com Malfoy naquela manhã e conseguiu sorrir ao pensar que ele ficara lá, naquele corredor, estuporado. O sono foi chegando lentamente tirando a dor de cabeça e Malfoy de sua mente. A sonolência o invadia e ele sequer se lembrou que deveria praticar Oclumência antes de dormir.

***

Harry abriu os olhos. A dor de cabeça passara completamente. Levantou-se da poltrona em que estava sentado e se aproximou da janela. Notou que estava mais alto do que o normal, embora não soubesse dizer o porquê.
Ao observar a paisagem, pôde notar que não estava mais em Hogwarts. A paisagem visível da janela era a orla de uma escura floresta. Não sabia o motivo, mas se sentia seguro e confortável naquele isolamento total. Foi só esse pensamento lhe ocorrer e Harry ouviu batidas à porta.
-Entre. – disse Harry com a voz muito mais fria do que o normal.
Um homem baixinho e gorducho entrou. Apesar de já estar curvado, ele se arrastou até os pés de Harry e beijou a barra de suas vestes. Harry por algum estranho motivo se sentiu satisfeito ao ver Rabicho.
-Suponho que tenha novidades para mim Rabicho. – disse Harry com aquela mesma voz fria.
-Sim milorde. Bellatrix acabou de chegar com os outros Comensais.
-Isso é bom. – disse Harry, caminhando até a poltrona a qual estivera sentado a pouco. Sentou-se e disse em voz baixa "Nagini", mas ao invés da voz fria, o que foi ouvido foi um estranho sibilado. Uma enorme cobra escamosa e lisa se arrastou até os pés de Harry onde se aninhou em uma grotesca imitação de bichinho de estimação. – E quais são as novidades? – perguntou novamente com a voz fria, enquanto acariciava a cabeça da cobra a seus pés.
Rabicho pareceu muito temeroso em contar tais novidades, mas com um olhar lançado por Harry, ele começou a falar:
-Felizmente milorde, conseguimos chegar antes do grupo de Dumbledore...
-Mas... – interrompeu Harry, sua voz soou fria e letal.
-Mas não conseguimos entrar. – disse Rabicho em voz baixa, curvando mais ainda o corpo.
-O QUÊ? – berrou Harry sentindo a raiva e a frustração invadi-lo.
-O lugar foi muito bem enfeitiçado milorde. Um grande bruxo enfeitiçou aquele lugar. Não conseguimos descobrir um jeito de entrar.
Harry soltou um urro de ódio. Não gostava nada daquela situação, embora fosse esperada. Rabicho se encolheu mais ainda ao ouvir o urro de Harry.
Harry voltou até a janela para olhar a paisagem. Tinha que se acalmar. Apesar da incompetência de seus servos, ainda estavam à frente de Dumbledore e da tal Ordem da Fênix.
"Milorde quer que eu acabe com ele?" perguntou Nagini sibilando alto.
-Não Nagini. Ainda não será hoje que você terá o Rabicho para o jantar. Esse inútil ainda tem trabalho a fazer. – sibilou Harry de volta. - Vá chamar a Bella, seu verme. Diga que preciso falar com ela agora. Vá. – ordenou Harry. Rabicho se levantou do chão onde estava encolhido e saiu do aposento. – Não se preocupe Nagini. Não demorará muito e eu lhe darei Rabicho para você se divertir com ele. – disse Harry sibilando novamente. "Obrigado milorde. Obrigado" respondeu a cobra, fazendo uma reverência com a cabeça.
Naquele instante Bellatrix entrou na sala, se curvou e beijou os pés de Harry.
-O que deu errado Bella? – perguntou Harry com a voz mais fria e letal do que nunca. Bellatrix pareceu estremecer antes de responder:
-Os feitiços protetores eram muito mais fortes do que esperávamos milorde. – disse humildemente, com a cabeça abaixada. – E haviam criaturas protetoras. E antigas armadilhas trouxas. Não sabíamos o que esperar ou fazer milorde.
-Está me dizendo que os meus mais fortes e poderosos Comensais não conseguiram sequer se aproximar daquele lugar? – a voz de Harry demonstrava decepção e fúria, uma combinação nada boa para Bellatrix. Ela pareceu engolir em seco antes de responder:
-Sim milorde. Isso foi...
-Crucio. – ordenou Harry apontando a varinha para Bellatrix. Seus gritos encheram o aposento e Harry sentiu os gritos dela fortalecendo-o, com um prazer inigualável. – Que isso não se repita Bella. – disse ele retirando a maldição.
Bellatrix apenas concordou do chão onde havia caído, ao lado da cobra.
-Agora, e quanto aos dois planos. Como estão indo? – perguntou Harry sua voz estava fria e cruel novamente, como uma ameaça.
-Os planos... vão... bem... milorde. Estão... melhor... do que...esperávamos. – respondeu Bella entre ofegante e soluçante.
-Excelente. Continuem assim então. E continuem tentando entrar naquele maldito lugar. Precisamos do mapa. Temos que aproveitar a imbecilidade de Dumbledore e a nossa vantagem.
-Sim milorde.
-Ótimo. Então vá dizer aos Comensais para continuarem tentando entrar naquele lugar, e continuarem prosseguindo com os dois planos. Eles são essenciais para derrotarmos Dumbledore.
-Sim milorde. – disse Bella uma ultima vez e depois se arrastou para fora do aposento.
Harry levantou novamente de sua poltrona e caminhou até o espelho que estava na parede ao lado da janela. Harry admirou lentamente o rosto branco com fendas vermelhas que estava refletido. Sorriu. Um sorriso cruel e sem emoção. Esticou a mão para tocar a imagem do rosto refletido no espelho, mas sua mão não tocou o vidro, sua mão atravessou o vidro. Quando finalmente Harry tirou a mão de dentro do espelho encantado, ela estava segurando a empunhadura de uma bonita Espada que tinha estranhos símbolos talhados na lâmina, a empunhadura era dourada, com cobras verdes entrelaçando-se, e a ponta do cabo terminava em uma garra segurando uma pequena esfera, parecida com uma pérola. A Espada de Slytherin. Harry sorriu novamente.
Segurou a Espada de modo mais firme na mão de longos dedos brancos.
-Eu vou matar todos eles. Todos irão tombar aos meus pés. Eu vencerei a todos e que ninguém tente me impedir, porque será esmagado juntamente com Dumbledore. Eu, Lord Voldemort, derrotarei a todos que tentarem me impedir e conquistarei o mundo. – Harry começou a rir enquanto apontava a Espada para seu próprio reflexo, o riso mais frio, cruel e sem emoção que Harry já ouvira, um riso que fez Harry Potter acordar em Hogwarts, com a cama ensopada de suor e a cicatriz queimando em brasa na testa.


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N/A: Aí esta o novo cap... Desculpem a demora... Obrigado Bruh por ter postado o ultimo cap pra mim, tava sem tempo e obrigado a tds q tem comentado... Espero q gostem tanto de ler esse cap qnto eu gostei de escreve-lo... Vlw, divirtam-se e comentem...

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