Escuridão



Capítulo 3 – Escuridão


Harry não entendeu aquela situação, pois tudo estava muito surreal. Os Dursleys estavam de um lado do Hall perto da entrada da cozinha, Harry estava do lado da porta de entrada e o homem antes encapuzado e que dizia se chamar Guilherme McKinnon, estava no meio, parado com uma espada na mão.
Por incrível que parecesse a Harry, o nome “McKinnon” o lembrou alguma coisa, mas quando ele tentou se lembrar, seu raciocínio foi interrompido por Valter Dursley.
-O que... está... acontecendo aqui? – foi o que Valter Dursley conseguiu pronunciar. – Quem é você? – perguntou se dirigindo a Guilherme. – Porque está na minha casa? – E depois se dirigiu a Harry – Foi você não foi, moleque? Você trouxe esse marginal para a minha casa, não é?
Harry aparentemente ficou sem fala, então Guilherme respondeu por ele.
-Sr. Dursley me desculpe. Meu nome é Guilherme McKinnon. E não, não foi o Harry quem me trouxe aqui. – disse sorrindo misteriosamente. – Foi uma outra coisa, queiram se sentar e lhes explicarei tudo.
Os Dursleys não se mexeram, aparentemente petrificados ou com raiva demais para se mover.
Mas depois, algo estranho aconteceu, em uma seqüência muito rápida.
-Por favor, eu lhes peço novamente, sentem-se. – como Guilherme estava no meio do Hall, ao se dirigir aos Dursleys, ele ficou de costas para Harry, e foi nessa hora que algo aconteceu.
Os Dursleys tremeram ligeiramente e obedeceram, sentando-se no sofá. No segundo seguinte, Harry pode ouvir o som de algo de vidro caindo no chão, embora não tenha visto o que poderia ser. Logo depois que a coisa de vidro caiu no chão, Guilherme caminhou até Harry e segurou seu braço firmemente e no segundo seguinte, com um flash vermelho que se espalhou pela sala, Harry sentiu que perdia os sentidos.

***

Harry se sentia meio atordoado quando abriu os olhos e se deparou com o rosto de Guilherme.
-Você está bem Harry? – perguntou ele, parecendo displicente quanto ao fato de Harry acabar de desmaiar na sua frente.
-O que houve? Por que eu desmaiei? – perguntou Harry, se sentando no sofá onde fora posto.
-Desmaiou? Não seja tolo Harry. Você não desmaiou, você foi estuporado. – respondeu o outro rapaz.
-Estuporado? E quem foi que me estuporou? – perguntou Harry começando a se aborrecer.
-Quem te estuporou? Ora, outra pergunta boba Harry. Fui eu quem te estuporou. – disse sem dar muita importância àquela situação e ao aborrecimento de Harry. – E te reanimei em seguida. – E vendo que Harry não entendera nada ele explicou. – Eu usei isso. – ele tateou os bolsos da capa até achar um saquinho de veludo. Ele tirou de dentro uma bolinha transparente, do tamanho de uma bolinha-de-gude, com uma estranha névoa iluminada e vermelha dentro.
-O que é isso? – perguntou Harry ficando curioso com aquilo.
-É uma nova invenção do Ministério, que ás vezes é muito útil. E também é muito simples de usar, é só jogar no chão, que quando detonada, ela estupora qualquer pessoa e animal num raio de 8 metros, exceto quem a jogou. Mas o efeito é temporário – explicou ele pacientemente.
-E porque você usou isso aqui? – perguntou Harry confuso.
Guilherme apontou os Dursleys, que estavam jogados no sofá em que estavam sentados, estuporados.
-Mas depois conversamos sobre isso Harry, precisamos ir para a Sede da Ordem, imediatamente.
Em questão de minutos as coisas de Harry estavam arrumadas dentro do malão e Edwiges que acabara de voltar da caçada, se aninhou na gaiola desanimada por deixar seu jantar, um rato acinzentado, de lado.
De volta à sala de visitas, Harry estava preparado para ir para a Ordem. Animou-se diante da perspectiva de ver Rony e Mione e todos ou outros novamente.
Guilherme estivera preparando algo na cozinha, e voltou logo com uma comprida carta para os Dursleys, explicando tudo.
-Para que isso? – perguntou Harry.
-Não está óbvio Harry? Uma carta para os seus tios. – dizendo isso ele colocou a carta em cima da mesa. – Agora, vamos logo. – disse tirando um estranho gorro vermelho com uma bolinha felpuda e branca na ponta. – É só encostar Harry.
-É, eu sei. – disse ele segurando um pedaço do gorro.
-Pronto Harry? – perguntou Guilherme
-Claro. – respondeu o outro.
-Então, 1... 2... e 3 – finalizou Guilherme.
No instante seguinte, Harry sentiu a conhecida sensação de que prendiam um gancho em seu umbigo, puxando-o para um redemoinho de cores e sons.

***

Harry sentiu seus joelhos cederem quando seus pés bateram no chão, no que foi ajudado por Guilherme.
Ao olhar em volta, Harry reconheceu o Largo Grimmald, onde se localizava a Sede da Ordem da Fênix.
-Você sabe o que fazer Harry. – disse Guilherme começando a arrastar o malão para um determinado ponto da calçada.
“A Sede da Ordem da Fênix se localiza no Largo Grimmald número 12, em Londres” pensou Harry rapidamente. Pelo jeito funcionara, a Sede da Ordem apareceu no meio das casas número 11 e 13.
Guilherme fez um gesto para que Harry fosse em frente, mas antes que o mesmo pudesse tocar a campainha, a porta se abriu. Harry olhou para Guilherme que sorria discretamente, mas fez um sinal para que prosseguisse.
Harry, meio temeroso adentrou a escuridão da casa seguido por Guilherme.



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N/A: Bom pessoal q le... Agradeço a vcs por lerem essa fic...
Sei q num ta tendo mtas cenas emocionantes, mas eu prometo q vai melhora...
To meio cheio de coisas pra faze, por isso talvez demore um tempo pra posta de novo, mas se tiver uns comentariozinhos aki, eu posto mais rápido, JURO!!!
Um comentario num leva nem um minuto e me dxria mto feliz...
Eu estou postando rapidamente varios caps, pq em um outro forum essa fic tah mais adiantada e eu estava tentando deixar igual em ambos os foruns... Era soh isso...
Abraços a tds e comentem...

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