Regresso



Capítulo 18 – Regresso


Apesar de toda a correria para chegar até King Cross, chegaram lá apenas por volta da 10h30min da manhã, cerca de meia hora antes da partida do Expresso de Hogwarts.
Mesmo àquela hora, a plataforma 9 e ½ já estava apinhada de pais e seus filhos que queriam embarcar à Hogwarts rapidamente.
Assim que conseguiram avistar o trem, os aurores da guarda pareceram ficar aliviados, e os garotos logo viram o porquê.
Ao lado de cada entrada para o trem, havia dois ou três homens com fardas do Ministério da Magia. Cada um deles parecia estar armado com simples Espadas nas cinturas, todas idênticas.
O pequeno grupo de garotos e seus guardas se aproximou de uma das entradas para o trem e foram parados pelos guardas do Ministério, que aparentavam não ter a menor idéia de como usar aquelas Espadas.
-Esses caras não iriam durar um segundo contra nós, não é Lupin? – sussurrou Guilherme discretamente à Lupin, que riu, de modo que apenas Harry e Hermione puderam ouvi-lo.
-Por favor, identifiquem-se. – disse um dos homens fardados do Ministério, que tinha uma lista e uma pena na mão.
-Harry Potter, Hermione Granger, Ginerva e Ronald Weasley, Guilherme McKinnon e Neville Longbottom. – disse Lupin rapidamente, apontando para cada um.
O homem consultou a lista e foi marcando com uma pena enfeitiçada, cada um dos nomes anteriormente referidos, e depois, os deu passagem para entrar no Expresso.
Após uma rápida despedida com os membros da Ordem, os garotos embarcaram no trem e não demoraram a achar uma cabine vazia, que fizeram questão de ocupar.
Não demorou muito e Rony e Hermione tiveram que sair, para cumprir seus deveres de Monitores; Guilherme se sentou ao lado da janela, que mostrava um céu tempestuoso e carregado, e começou a ler um enorme livro; E Harry, sem opção, começou a trocar figurinhas de Sapos de Chocolate com Neville e Gina.

***

Quando já estavam no meio da tarde, e Rony e Hermione já haviam voltado para a cabine, Guilherme do nada se levantou, marcou a pagina do livro “Hogwarts, uma história” que estava lendo, e depois de puxar a varinha, a apontou para a porta e murmurou:
-Colloportus.
Harry pôde ouvir o som de que a porta fora trancada, mas Guilherme não se moveu, continuou ali, em pé, apontando a varinha para a porta.
Segundos depois, uma voz arrastada e esnobe disse sonoramente do outro lado da porta:
-Alorromora. – Harry pôde ouvir novamente o som, indicando que a porta fora destrancada.
-Ora, ora, ora... – começou Malfoy, mas parou de falar quando viu que Guilherme apontava a varinha direto para seu rosto.
Fez um movimento rápido indicando que ia pegar a própria varinha, no que foi impedido por Guilherme.
-Nem pense nisso Malfoy. Se você se mover de novo, eu acabo com vocês três antes que possam dizer “Professor Snape”. – disse sorrindo cinicamente. – Saiam! AGORA! – ordenou ele.
Malfoy, sem alternativa, se retirou da cabine seguido de Crabble e Goyle, mas não antes de lançar um olhar muito venenoso a cada um que estava ali.
-Como você sabia que ele iria aparecer? – perguntou Rony.
-Ora Rony, você não tem prestado atenção nas aulas com Moody? – perguntou Hermione, enquanto Guilherme ria e tornava a abrir o livro. – É claro que não, por que se estivesse prestando atenção, saberia perceber a energia mágica de alguém. Aposto como foi assim que o Guilherme descobriu que Malfoy estava vindo. Não é Guilherme? – perguntou ela se virando para ele.
Ele virou uma página do livro, como se não estivesse prestando atenção, antes de responder.
-É claro Hermione. Cada pessoa tem uma energia mágica diferente. Não há duas iguais no mundo, nem mesmo em irmãos gêmeos. Não foi muito difícil perceber quem era e o que estava vindo fazer aqui, principalmente por já ter ouvido histórias sobre Lúcio Malfoy e seu filho. – disse ele sem levantar os olhos do livro, aparentemente ainda lendo-o.
-Viu? Eu não te disse? – insistiu Hermione na conversa com Rony.
Guilherme se levantou novamente, indo até o malão pegar uma pequena bolsa com alguns Galeões, e já os tinha espalhados na mão e contados quando a porta tornou a se abrir.
-Vão querer alguma coisa do carrinho, queridos? – perguntou a bruxa baixinha que empurrava um enorme carrinho de doces.
Guilherme entregou uma pequena folha de papel a ela, que depois de abrir e ler, lhe entregou uma enorme sacola.
Ele lhe deu a quantia de ouro exata que tinha na mão e depois murmurou um “Obrigado” antes de voltar ao seu lugar com a sacola e seu livro.

***

Logo que o Expresso parou, os garotos se cobriram bem com as capas dos uniformes antes de sair para a Estação de Hogsmeade, pois uma grossa e fria chuva caia sobre todos, ensopando-os rapidamente.
Puderam ver Hagrid encaminhando os alunos do primeiro ano rapidamente para a Escola, com sua lanterna balançando sobre a cabeça de todos.
Havia muitos outros aurores do Ministério ali na Plataforma, apressando-os a pegarem uma carruagem rapidamente, o que eles fizeram sem pensar duas vezes.
Quando se aproximaram da fila de carruagens, Harry pôde ver nitidamente os inúmeros Testrálios, à espera dos alunos, para ocupar suas carruagens.
Harry se apressou a entrar com Rony e Hermione, Guilherme sussurrava alguma coisa para Gina e Neville, eles concordaram e depois foram pegar outra carruagem.
Guilherme hesitou antes de subir na carruagem, com uma estranha expressão no rosto. Harry, Rony e Hermione não deixaram de notar tal expressão, por que o esperavam fechar a porta da carruagem.
Quando finalmente ele se sentou ao lado de Harry, Hermione perguntou:
-Desde quando você vê Testrálios Guilherme?
Guilherme olhou para ela, aparentemente surpreso.
-Isso realmente não vem ao caso Hermione. – disse ele com um suspiro e um sorriso cansado.
A carruagem parou exatamente em frente à Hogwarts, e depois de Guilherme, Rony e Hermione descerem, Harry desceu da carruagem.
Então, ele viu novamente o lugar em que passara os melhores, e piores, momentos de sua vida; Lugar em que ele fez as melhores amizades que poderia ter; Lugar em que ele aprendeu as coisas mais incríveis; Lugar em que ele passou as maiores aventuras; Lugar em que ele aprendeu a ser um bruxo, assim como seus pais; Lugar em que ele se sentia em casa. E, então, desejando de todo o coração que aquela não fosse a última vez que voltava para seu verdadeiro lar, ele adentrou o Saguão de Entrada do Castelo de Hogwarts.


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N/A: Bom... Aí está o novo cap... Espero q gostem e obrigado a tds q tem lido e comentado... Só mais uma coisa: prestem atenção em todos os detalhes da história daqui pra frente, pois até msm as coisas mais simples serão importantes ou terão algo a ver com a história... Eh tudo... Abraços e Comentem...

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