Dor e Solidão - VI



[VI]



Eles não sabiam quanto tempo ao certo ficaram abraçados um ao outro, sabiam apenas que, quando aquele momento acabasse, quando tivessem que se encarar, toda a realidade voltaria à tona. Toda a complexidade da relação dos dois. Todas as mágoas, as feridas abertas, as palavras de ódio lançadas ao vento, por mais que fosse por pura vingança. O olhar de cada um mostraria ao outro como eles estavam: ele, com os olhos azuis, perdidos, sem rumo; ela com os castanhos, avermelhados devido ao choro, traída, enganada.

Talvez por isso o tempo do abraço tenha superado certos limites. Não queriam ficar novamente frente a frente com a verdade, com a situação em que se encontravam.
Gostariam de estender aquele momento de paz e de ternura para sempre ou, pelo menos, até que tudo fosse esquecido, devido ao tempo. Mas isso era impossível.

Lentamente, Ron foi se afastando dela. De olhos fechados ele encostou a sua testa na dela e, com sua mão esquerda, segurou a direita dela, a que ainda segurava a aliança. Não mais alto que um suspiro, ele disse:

- Eu ainda vou devolvê-la a você, pode ter certeza disso. E vai ser como da primeira vez que a coloquei em seu dedo.

Ela sorriu, fraquinho, lembrando-se do dia do casamento dos dois. Como ele parecia não estar acreditando no que estava acontecendo, como seu sorriso era o mais verdadeiro que já havia visto, como ele era tão Ron. Um não acreditava na sorte que tinha por estar, finalmente, ao lado do outro. E hoje... Como até mesmo as coisas mais sólidas podem mudar? Como passaram a se evitar? Logo duas pessoas que, o mundo tinha certeza, se amavam tanto.

Suspirando, Hermione abriu os olhos e encarou o profundo azul dos olhos dele. Ele. O homem que fazia tudo parecer melhor, mais brilhante, mais vívido. O homem que a fazia rir mais, amar mais, viver mais. O homem que a fazia sentir-se melhor, em todos os sentidos. O homem perfeito, que sumira. Infelizmente. Provocando toda a situação em que se encontravam agora, todas brigas, todos os insultos, a separação.

De repente Hermione ficou mais ereta e afastou seu rosto do de Ron. Ele, percebendo a mudança repentina, encarou-a.

- Nada... – ela disse simplesmente.

Mas ele pode perceber que o olhar dela caía sobre as mãos juntas dos dois, envolvendo a aliança dela.

- Olha, tudo pode estar terrível entre nós dois, mas eu ainda sou o cara que sabe quando você esconde algo, sabe? – ele disse no tom mais tranqüilo que pôde.

- Eu... hum... Eu acabei de pensar em nós dois.

Ele ficou quieto. Sabia. Estava demorando demais até que eles voltassem a discutir.

- E...?

- Eu percebi a gravidade das coisas. Ron, eu... Eu estou perdida, sabe? – e seus olhos encheram-se de lágrimas novamente.

- Não chora... Alguma vez já te deixei sozinha? Sem te ajudar?

Ela sorriu e cedeu à mão dele em seu rosto, acariciando-o.

- Não...

- Então... Eu sei que as coisas não estão bem...

- Nada bem. – ela o interrompeu rindo.

- Nada bem, que seja. – e ele não pôde deixar de rir também. – Mas eu sou seu amigo, você sabe disso. E, por mais que um tenha magoado o outro, o que sentimos é muito maior do que qualquer acontecimento. E antes que você abra a boca para protestar – ele disse quando ela ameaçou falar –, não. Eu não estou falando de hoje. Estou falando sobre meu pai, sobre mim. Eu sei que errei muito com você, sei que te perdi como mulher – ele olhou esperançosamente para ela, mas ela não esboçou reação alguma, então ele continuou –, mas você vai ser minha amiga para sempre e eu quero que você continue pensando o mesmo de mim.

Ela continuou em silêncio.

- Eu sei também que mudei muito, sei que te fiz sofrer, sei do que você fez por mim. Sei que, na verdade, você fez tudo de possível e impossível por mim e eu nunca retribui isso. – ela o olhou mais no fundo dos olhos – Não que eu tenha que retribuir qualquer ação sua... Mas você sempre mereceu mais do que eu tinha a te oferecer, na verdade, do que eu tenho...

Os dois ficaram se encarando, em silêncio. Avaliando a situação que, de repente, mudara.

- Não fale assim... – ela disse, como que reprovando-o.

- Mas é verdade. Sempre foi assim, desde os tempos de Hogwarts. Você sempre teve mais opções e condições de ser alguém melhor... E, não sei... É estranho saber que você resolveu ficar comigo, viver ao meu lado. Mesmo sabendo que eu sempre fui brincalhão demais, não lavava as coisas a sério e, nem de longe, tinha a mesma inteligência que você...

- Você é um homem incrível, Ron. – ela disse fazendo um leve cafuné em seus cabelos de fogo. – Não se repreenda dessa maneira.

Ele a encarou sério e, no fundo de seus olhos, ela sabia, havia um quê de esperança.

- Eu sou um homem incrível?

O silêncio que se seguiu era algo tangível. Os olhos dele buscavam a confirmação nos dela enquanto ela tentava, sem chances de vitória, ignorar tal pergunta.

- Sou? – ele repetiu.

- É, Ron...

Ele tentou esconder um sorriso. Olhou para a janela e viu que já estava anoitecendo.

- Olha, você pode dizer não, pode ir para onde for se não quiser vir comigo... Mas não acha melhor terminarmos essa conversa em casa? Na nossa casa?

Mais uma vez o silêncio. E ele estava começando a desejar não ter feito esse convite quando, baixinho, ela respondeu:

- Acho...

Dessa vez ele nem ao menos tentou esconder o sorriso em seu rosto. E, Hermione percebeu, este era tão sincero, que ela acabou sorrindo também.

Ron chegou mais perto de Hermione, abraçou-a pela cintura e apoio seu queixo na cabeça dela. O cheiro do cabelo dela invadiu-o e ele sentiu-se inebriado. A saudade, o desejo, o amor. Tudo que sentia por ela pulsava em seu coração, era distribuído por todo seu corpo, junto ao sangue. Ele fechou os olhos e depositou um beijo no alto da cabeça de Hermione.

Ela, com a aproximação dele, sentiu-se vulnerável. Os braços fortes enlaçando seu corpo, o peitoral dele acolhendo-a. O beijo doce no alto de sua cabeça...

Desejou, pela primeira vez depois de tudo, que eles se acertassem. Que eles tivessem mais momentos como este, que eles pudessem esquecer tudo que fora dito e feito nesse meio tempo. Desejou ir dormir ao lado de Ron e acordar com ele todos os dias. Desejou voltar para a sua casa, a casa deles, e saber, pelo cheiro que Ron está fazendo a barba, que Ron está tentando fazer panquecas, que Ron está trazendo flores.

Como queria seu marido de volta...

Nem ao menos sentiu quando Ron prendeu sua mão a dela e a conduziu para fora da cozinha onde poderiam aparatar. O toque dele, tão decidido, contra sua mão fazia com que ela se desligasse do mundo, fazia com que ela sentisse que a única parte importante de seu corpo era sua mão, ligada à dele.

Quando os olhos de Hermione encontraram novamente os de Ron, já estavam em casa. A lua, agora alta no céu, era a única fonte de luz na sala, mergulhada na penumbra.

Hermione sentiu-se estranha. Estar em casa dava a ela uma sensação maravilhosa, um contentamento, uma satisfação. Estar no cômodo em que ela e Ron passaram tantos bons momentos, tantas provas de amizade, tantas juras de amor, tantas discussões, brigas, ciúmes... Tudo ali era tão Ron e Hermione...

Ela percebeu um movimento de Ron. Ela sabia, ele pegaria a varinha e acenderia as velas da sala, fazendo com que aquele momento mágico se quebrasse. E então, antes de ao menos pensar no seu ato, antes de entender, ela colocou sua mão em cima do braço dele que estava estendido com a varinha.

Ele a olhou e viu parte do seu rosto, devido à escuridão, sorrindo e balançando a cabeça negativamente. Abaixou seu braço e a olhou curioso, divertido. O que ela teria em mente? Há quanto tempo ele não vivia esses momentos onde Hermione era tão... Sedutoramente misteriosa?

Ainda sem dizer uma palavra, Hermione tirou a varinha da mão de Ron, pegou a dela própria e depositou-as em cima da lareira.

- Diz. – disse ela com uma voz doce.

- Dizer o quê?

- Suas certezas.

Ele a olhou sem entender, onde ela queria chegar?

- Eu adoro a minha família. Sinto falta do meu pai. Sinto falta do Harry. Sinto falta de Hogwarts. Vitor Krum é um imbecil. – o que fez Hermione rir. – E que, principalmente, eu não sou nada sem você.

O silêncio brincou sobre eles. Ele a olhava, tentando entender enquanto ela parecia divertir-se perante toda a confusão em que, sabia, ele se encontrava. Então ele resolveu jogar o jogo de Hermione e disse:

- Sua vez. Quais são suas certezas?

Como se estivesse analisando Ron, considerando se ele merecia ou não sua resposta, ela foi se afastando dele, andando de costas, em direção ao centro do cômodo.

- Diz. Quais as suas, Mione?

Ela sentou-se na poltrona e um sorriso maroto brotou em seus lábios.

- Depende… - ela disse simplesmente.

- Do quê? – Ron perguntou tentando ignorar o fato de sua imaginação estar agindo por conta própria, fazendo com que ele pensasse nos dois na poltrona em que ela se encontrava agora, apenas sob a luz do luar, com seus corp...

- Do momento. – ela disse como se não houvesse nada mais óbvio e, vendo a cara de Ron, continuou. – Por exemplo: nesse momento, eu tenho certeza que eu quero você, nessa poltrona, comigo.

O único som era o do vento balançando as árvores. Ele não se moveu, ela não disse mais nada. Os dois apenas se encaravam.

- A gente precisa conversar. – ele disse e, assim que o fez, ouviu parte de sua consciência – que tinha a voz muito parecida com a de Fred - dizer: “Como assim conversar?!?! Que se dane a conversa!”

- Que se dane a conversa, Ron. Eu quero você.

- Não, a gente precisa conversar... – “Não! Não diga isso! Não me desaponte! E a minha reputação?? Você está acabando com ela, homem! Acabando! Onde está Ronald Weasley? Quem é você??”

- Não me diga que você também não me quer... Eu vejo nos seus olhos, você grita por eles, por cada um dos seus poros...

O olhar dela brincava com ele, ela sabia que poderia conseguir o que quisesse de Ron.

- Mione, eu... É claro que eu quero. Você sabe que sim, eu sei que sim e até mesmo a minha maldita consciência está me amaldiçoando por não estar com você nesse momento. Mas... Você não entende, não é? Eu não quero ter você por dois segundos, uma hora, um dia. Eu não quero mais o superficialismo, não quero a dúvida. Eu quero você, pra mim, sempre.

Talvez ela não esperasse por isso. A expressão dela, ele percebeu, mudou na mesma hora. Ela sentou-se mais reta na poltrona e o encarou como se ele fosse um livro muito interessante, o que fez com que ele tivesse muita vontade de rir: ela não mudava nunca.

Depois de um tempo quieto ele percebeu que as coisas não eram tão fáceis como imaginara. A conversa, agora que chegara o momento, parecia muito mais complexa do que as simples idéias de assuntos e argumentos que pensara. Ter Hermione na sua frente, olhando-o e esperando que ele começasse a dizer o que deveria dizer, de certo modo, fazia com que todo seu raciocínio se esvaísse para longe de seu corpo.

- Então... Você sabe que eu quero que fiquemos bem, não sabe? – ela afirmou com a cabeça. – Você quer?

Ela não respondeu, continuou encarando-o. Ron resolveu não se abalar, não dar mais chance daquele sentimento de fracasso tomar conta de seu corpo inteiro, o nervosismo crescente.

- Eu... Eu sei que eu errei. Mesmo. Sei que venho errando há muito tempo com você, sei que não via a realidade que você ricocheteava em minha cara, enfim... Você sabe de tudo o que eu fiz, mas Mione, você sabe também o quão arrependido eu estou, você pode ver isso, qualquer um na rua pode ver isso. Eles podem ver o quanto eu te amo, o quanto te quero de novo, o quanto quero toda a felicidade de mundo para você, para nós dois...

Ele se calou. Não sabia se aquelas palavras tinham o menor efeito em Hermione. Ela continuava a olhá-lo, seus olhos frios, suas mãos estendidas sobre os braços da poltrona, cabeça levemente inclinada. Tédio, talvez?

- E... Mione, me ajuda. Não fica aí me olhando com essa cara. Me analisando, analisando cada palavra minha.

- Você ‘tá perdendo seu tempo.

Ele não acreditou no que ela acabara de dizer. Ele estava disposto a fazer tudo para que eles dessem certo e ela nem ao menos se interessava pelo o que ele tinha a dizer? Não merecia nem um pouco de atenção?

- Eu... E-... – ele nem tinha palavras. Não sabia como continuar, se continuar.

- Você não entende, não é? – e agora era Hermione quem dizia. Ela fez com que ele parasse de tentar entender o que estava acontecendo e apenas a olhasse.

O silêncio, mais uma vez, pairou sobre eles e, olhando Hermione com uma feição ansiosa, ele percebeu que devia dizer algo.

- Não, não entendo. Realmente não entendo. – ele passou a mão pelos cabelos de fogo, jogando-os para trás, impaciente. Por que, agora, ela tinha que ser tão irritantemente misteriosa?

- Pode até parecer algo sem importância para você, mas, para mim, as palavras da sua mãe valeram muito. Você lembra quando ela disse “só amor não basta”? – Ron tentou não demonstrar que sentia que suas esperanças haviam acabado. – E Ron... Eu nunca duvidei do seu amor por mim. Nem mesmo quando você tinha crises loucas e se afastava de todos, inclusive de mim. Mas eu sabia, às vezes pelo seu jeito de falar comigo, às vezes pelo modo que você ainda continuava a fazer as coisas que eu gostava... – ela sorriu, olhando para as mãos. – Eu só... Só queria mais que aquilo, sabe, Ron? Queria você mais presente na minha vida. Na sua mesmo… Assim como eu nunca duvidei do seu amor por mim, você também deveria saber que eu nunca deixei de te amar. Nem mesmo quando eu disse isso a você, até quando afirmei para mim.

Ele continuava em pé, encarando Hermione que ainda se encontrava na poltrona. Os únicos movimentos visíveis em Ron eram seus cabelos que, vagarosamente, voltavam para frente do rosto e seu peito, subindo e descendo descontroladamente devido a sua respiração.

- E parece que depois de tudo que falei, tudo que fiz, depois de tudo o que você fez também – ela olhou nos olhos dele. -, você finalmente percebeu e entendeu. Eu passei a ver que você também se importava, que não era uma questão de amor. Você passou a querer o que eu sempre quis... Mesmo que tenha precisado de umas decisões drásticas... – eles sorriram. – E era por isso que você não precisava falar, era por isso que essa conversa não era necessária. A gente já sabe a verdade – ela levantou da poltrona, caminhou até Ron e colocou seus braços em volta do pescoço dele. –, já sente a verdade...

Ela o beijou. Calma e apaixonadamente. Ron colocou uma mão em sua cintura e a outra perdia-se entre os cachos revoltos de Hermione. A sensação de que eles finalmente estavam bem tomava conta de ambos e eles pareciam dois adolescentes com os hormônios à flor da pele, mas a serenidade do beijo transformava o momento em pura mágica.

Eles se afastaram. Ele sorria, ainda de olhos fechados. Ela acariciou o rosto daquele homem que a tinha por completo, desde sempre. Ele, então, abriu seus olhos e invadiu os de Hermione da maneira mais profunda que um olhar permite. E ela viu, dentro daqueles olhos azuis, o que não precisava ser dito. Que ele a amava. E que era muito, muito mais que só amor.

Ainda sem dizer uma palavra, ela pegou a mão dele e foi puxando-o em direção ao quarto. Os quadros com montagens de fotos deles no corredor mostravam toda a felicidade que o casal, em silêncio, gritava por dentro. Chegando à porta do quarto, Hermione virou de frente para Ron e foi puxando-o para dentro de costas, segurando o ruivo pela camisa.

Eles se encaravam no mais profundo silêncio e diziam, pelo olhar, tudo aquilo que sentiam: a paixão, o desejo, a saudade.

Ele passou a mão por entre os cabelos dela, segurando alguns cachos entre os dedos. Hermione fechou os olhos ao toque dele e se aproximou, o cheiro do corpo dele começando a invadi-la. A outra mão de Ron, sem que ele ao menos percebesse, já se encontrava encaixada na cintura de Hermione, fazendo com que seus corpos ficassem ainda mais colados.

Os dois caminharam lentamente em direção a cama e deitaram-se. Suspiros, carícias, vontades e exigências que o tempo tornara urgente. E o desejo...

~*~

Os primeiros raios de sol que passavam pela pesada cortina já banhavam o quarto e o casal deitado na cama. Os dois encontravam-se abraçados: Hermione de costas para Ron e este com a cabeça recostada entre seu ombro e seu pescoço. Ele não dormia. Tinha a respiração lenta, calma e olhava para um ponto fixo situado mais acima.

E, por mais que a noite tivesse sido maravilhosa com a mulher dos seus sonhos, ele não conseguia parar de pensar em uma coisa: seu pai. Agora, naquele momento, com Hermione adormecida em seus braços, a união dos dois, o amor e toda a felicidade, ele não conseguia parar de pensar em como seu pai e sua mãe tiveram toda uma vida juntos e que tudo isso fora quebrado, abruptamente. Pensar em perder Hermione – só pensar –, já doía. Perder seria, com certeza, uma dor imensa. Maior, talvez, da que ele sentira por seu próprio pai. E perder, num dia aparentemente normal, de repente...

O estômago de Ron parecia revirar dentro de sua barriga. Eles se amavam tanto. Mereciam mais tempo. Ah, Merlin sabia como ele seria capaz de fazer o que fosse para fazer com que seus pais se vissem mais uma vez, para que a família estivesse junta mais uma vez... Mesmo que fosse a última...

Hermione se remexeu ao seu lado e ela a olhou. Ela agora estava de frente para ele, sorrindo. Ainda tinha sono, seu cabelo tomava conta quase totalmente do travesseiro e, ainda assim, continuava linda.

- Você não dormiu. – ela disse, simplesmente. E ele confirmou balançando a cabeça. – Eu não quero isso. Vem... – ela aconchegou Ron em seu colo, abraçando-o e acariciando o alto de sua cabeça. – Dorme. É o que você precisa... A gente ainda tem uma vida toda.

Ele sorriu. Medo e esperança misturando-se. Mas cedeu ao sono nos braços de Hermione, a mulher que ele sabia: se tudo acabasse hoje, o sentimento dele por ela seria eterno.

I know I'm praying for much, to much
(Sei que estou pedindo muito, muito mesmo)
But could You send back the only man she loved
(Mas Você poderia mandar de volta o único homem que ela amou)
I know You don't do it usually
(Eu sei que Você não faz isso normalmente)
But dear Lord she's dying
(Mas Senhor, ela está morrendo de saudade)
To dance with my father again
(De dançar com meu pai de novo)

Every night I fall asleep and this is all I ever dream

(Toda noite quando adormeço, isso é tudo com que sonho)

***

N/A: Eu seeeeeeeeeeeeei. Demorei hor-ro-res! Mas tah aew! Espero q me perdoem e gostem do cap. E ah, comentem, okeis? Isso faz autores felizes... ahsuhaushas
Garanto que o próximo não vai demorar tanto!
Bjos! =*

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