A Amarga Derrota



Nota Bia: Demorou, mas valeu a pena! Esse capítulo também foi escrito por Gi, que escreveu uma boa parte de LHP1 e alguns de LHP2, lembram? Pois é. Espero que gostem dessa ótima surpresa.
Review: Izabella Bella Black~~> Não tem problema, eu sei que ás vezes ficámos bem ocupadas. O único problema de Ben Barnes é tem poucos filmes (apesar que vai lançar o Sétimo Filho, que é dele, no cinema daqui a pouco). Remus é perfeito, só não escrevo muito sobre ele porque realmente não tem o que colocar aqui. Nem me fale a palavra "quadribol" - traumatizada (no fim do cap você vai ver porque). O jogo de xadrez foi bom lembrar, já tinha esquecido (vergonha), mas a parte das roupas vai ser muito bom... Regulus é o que eu considero um dos maiores erros de Harry Potter, porque ele quase não é mencionado e tipo é meio estranho o fato de Harry não querer saber mais sobre ele (nos livros) porque ele é o irmão do homem que ele mais admira e, mesmo sendo comensal, ele fez a coisa certa no final. Eu acho que JK podia ter - pelo menos - falado mais sobre ele. Adoro escrever sobre ele, principalmente aqui.
Essa cena de Sirius nunca vai sair da minha cabeça kkkk. É um perigo juntar Lily e Hermione em qualquer coisa. Eu acho o apanhador a posição mais importante, por causa da quantidade de pontos.  Ri demais escrevendo essa parte de James. Verdade, ele é uma causa perdida. 
Eu adorei escrever sobre o Sirius sentindo ciúme do irmão e do afilhado dele. Eu acho que James não ficaria com ciúmes porque ele vê mais como somente um amigo do filho dele, e não tem nenhuma relação com Regulus, então ele não acha que vá ficar esquecido, feito Sirius achou. 
Eu gostei de escrever a cena no final, porque agora Sirius sabe que ele teve um bom motivo.
Beijos! 




Capítulo 9 - A amarga derrota

 


O Prof. Dumbledore mandou todos os alunos da Grifinória voltarem ao Salão Principal, onde foram se reunir a eles, dez minutos depois, os alunos da Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina, todos parecendo extremamente atordoados.


- Claro, todos são humanos – falou Alice.


- Sempre os grifinórios primeiro – resmungou Snape.


- O perigo estava mais perto deles dessa vez – falou Regulus, mandando um olhar de aviso pro outro. Eles estavam no meio de grifinórios.


— Os professores e eu precisamos fazer uma busca meticulosa no castelo


- No castelo inteiro? – Frank perguntou incrédulo.


- Pode levar um tempo – comentou Lyssi.


— disse o diretor aos alunos quando os professores McGonagall e Flitwick fecharam as portas do salão que davam para o saguão. — Receio que, para sua própria segurança, vocês terão que passar a noite aqui.


- Falar em segurança e pensar em grifinórios e sonserinos dormindo no mesmo lugar não é algo que eu pensei em ver um dia – comentou Lene.


Quero que os monitores montem guarda nas saídas para o saguão e vou encarregar o monitor e a monitora chefes de cuidarem disso.


- E agora o ego de Percy deve ter passando do limite – resmungou Jorge.


Eles devem me informar imediatamente qualquer perturbação que haja


- Ou seja, um bando de dedos duros – brincou Gina. Os monitores dali se ofenderam.


— acrescentou Dumbledore dirigindo-se a Percy,


- Não piore – gemeu Fred.


que assumiu um ar de enorme orgulho e importância.


Rony revirou os olhos.


— Mande um dos fantasmas me avisar.


- Novo tipo de mensageiro – comentou Frank.


O Prof. Dumbledore parou, quando ia deixando o salão, e disse:


— Ah, sim, vocês vão precisar...


Com um gesto displicente da varinha, as longas mesas se deslocaram para junto das paredes e,


- Isso é algo fora do comum – comentou Alex.


com um outro toque, o chão ficou coberto por centenas de fofos sacos de dormir de cor roxa.


- Tão divertido. Todos dormindo juntos – ironizou Harry.


— Durmam bem


Regulus levantou uma sobrancelha. Tecnicamente, tinha um assassino a solta no mesmo local que os adolescente e queriam que eles dormissem? Bem sensato. Só que não.


— disse o Prof. Dumbledore, fechando a porta ao passar.


O salão imediatamente começou a zumbir com as vozes excitadas dos alunos;


- Nada quanto fofocar quanto teoricamente tem um assassino a solta – falou Lene e acrescentou para Sirius – Só tecnicamente. Eu sei que você não é capaz dessas coisas.


Sirius sorriu, antes de a puxar um abraço apertado.


os da Grifinória contavam ao resto da escola o que acabara de acontecer.


- Até a Sonserina – contou Harry para Regulus.


- Claro. Vocês não iam conseguir esconder nada assim mesmo – Regulus deu um sorriso provocativo de brincadeira.


- Claro que conseguiríamos... – resmungou Rony.


- Ele está brincando – Harry interrompeu antes que começasse uma discussão – E realmente não conseguiríamos – admitiu – Alguém ia acabar falando uma hora.


Regulus sorriu vitorioso.


— Todos dentro dos sacos de dormir! — gritou Percy. — Andem logo e chega de conversa!


- Mas foi menos de um minuto – protestou Dorcas.


As luzes vão ser apagadas dentro de dez minutos!


- Porque ninguém tem uma varinha para fazer Lumus – murmurou Lily sarcástica.


— Vamos, gente — disse Rony a Harry e Hermione; e eles apanharam três sacos de dormir e os arrastaram para um canto.


- Vocês sempre se excluem – Gina acusou.


- Desculpe amor.


- Nada de desculpas, Harry Potter – falou irritada.


- Nós vamos melhorar. Juro – Harry prometeu.


Gina não cedeu e continuou o encarando irritada. E teria continuado se Harry não a tivesse puxado para um beijo fazendo a esquecer da discussão boba.


— Vocês acham que Black ainda está no castelo?


- Acho que não entraria ai só para rasgar um quadro – zombou Sirius.


- Ei. Pare de se culpar – resmungou Harry. Quase dizia que tinha sido para o salvar, mas isso traria muitas perguntas de Lily que levariam a questão de Peter e que James não acreditaria nele.


— cochichou Hermione, ansiosa.


— É óbvio que Dumbledore acha que ele ainda pode estar — respondeu Rony.


- Mesmo se não achasse, ele teria que tomar providências – afirmou Alice.


— É uma sorte ele ter escolhido esta noite,


- Não foi sorte – falou Rony.


sabem — comentou Hermione quando entravam, completamente vestidos, nos sacos de dormir e apoiavam o corpo nos cotovelos para conversar. — A única noite em que não estávamos na Torre...


Sirius revirou os olhos. Ele não machucaria ninguém.


— Calculo que ele tenha perdido a noção do tempo, já que está fugindo — disse Rony.


- Era uma boa hipótese, Rony – comentou Harry – Embora não tivesse certa.


- Então por que naquela noite?


- Porque era o Dia das Bruxas.


— Não percebeu que era Dia das Bruxas.


- Eu teria que ser cego para não perceber – falou Sirius, irritado. Burro ele não era.


Do contrário teria invadido o salão.


Hermione estremeceu.


A toda volta, os colegas se faziam a mesma pergunta: Como foi que ele entrou?


- Essa é uma boa pergunta. A segurança de Hogwarts não é mais a mesma – falou Snape.


- Acho que percebemos isso desde o primeiro livro – falou James. Ele estava de péssimo humor por ser obrigado a ouvir essas coisas sobre o melhor amigo dele.


— Vai ver ele sabe "aparatar" — sugeriu uma aluna da Corvinal, próxima. — Aparece de repente, sabe, sem ninguém ver de onde.


Frank revirou os olhos com a burrice dessa menina (como ela entrou na Corvinal de qualquer jeito?). É claro que Hogwarts teria segurança contra o meio de transporte mais comum do mundo mágico.


— Provavelmente se disfarçou - disse um quintanista da Lufa-Lufa.


Snape revirou os olhos. Só um lufano pra dizer isso.


— Vai ver ele voou — sugeriu Dino Thomas.


- É um com uma teoria pior que outra – bufou Josh.


— Francamente, será que eu fui a única pessoa que se deu ao trabalho de ler Hogwarts, uma história?


- Provavelmente.


- Eu li também – sorriu Lily e as duas começaram a conversar animadamente sobre isso.


— perguntou Hermione, zangada, a Rony e Harry.


— Provavelmente — disse Rony. — Por quê?


- Eu nem devia responder.


— Porque o castelo não está protegido só por paredes, sabem. Recebeu todo o tipo de feitiço, para impedir as pessoas de entrarem escondidas.


- Hogwarts é um lugar difícil de invadir – concordou Neville.


Ninguém pode simplesmente aparatar aqui. E eu gostaria de ver qual é o disfarce que é capaz de enganar os dementadores.


O clima ficou sombrio com a lembrança desses seres horríveis.


Eles estão guardando todas as entradas da propriedade.


- E eles realmente não precisam de uma desculpa para atacar – comentou Rony.


Teriam visto se Black entrasse voando. E Filch conhece todas as passagens secretas


- Isso é mentira – afirmou Rony.


e os funcionários terão coberto todas...


— As luzes vão ser apagadas agora! — anunciou Percy. — Quero todo mundo dentro dos sacos de dormir, de boca calada!


- Que pena que nem sempre podemos ter tudo que queremos.


Todas as velas se apagaram ao mesmo tempo.


- Que bruxaria. Literalmente.


A única luz agora vinha dos fantasmas prateados,


- Ou seja, quase nada.


que flutuavam no ar em sérias conversas com os monitores,


- Provavelmente a única vez que alguns ficaram sérios.


e do teto encantado, que reproduzia o céu estrelado lá fora.


Hermione suspirou. O céu de Hogwarts era muito lindo.


Com isso e mais os sussurros que continuavam a encher o salão, Harry se sentia como se estivesse dormindo ao ar livre, tocado por um vento suave.


Lily sorriu. Isso não era tão ruim. Principalmente porque sabia que Harry não estava em perigo.


De hora em hora, um professor aparecia no salão para verificar se estava tudo calmo.


- Supreendentemente estava.


- Vocês não são animais.


- Mas um bando de adolescente sim.


- Justo.


Por volta das três horas da manhã, quando muitos alunos tinham finalmente adormecido, o Prof. Dumbledore entrou no salão.


- Onde ele estava antes?


- Quem sabe?


Harry observou-o procurar por Percy, que estivera fazendo a ronda entre os sacos de dormir, ralhando com as pessoas que continuavam a conversar.


Jorge revirou os olhos.


O monitor-chefe estava a uma pequena distância de Harry, Rony e Hermione, que depressa fingiram estar dormindo ao ouvirem os passos de Dumbledore se aproximarem.


- Dumbledore não vai cair nessa – Remus revirou os olhos.


- Ele caiu.


Todos os encararam sem acreditar. Como assim o bruxo mais poderoso do século não pode dizer quando três adolescentes estão fingindo dormir?


— Algum sinal dele, professor? — perguntou Percy num cochicho.


— Não.


Lene sorriu aliviada. Sabia que Sirius era inocente. Mas os outros não.


Está tudo bem aqui?


— Tudo sob controle, diretor.


— Ótimo. Não tem sentido transferir os alunos agora.


- Só ia causar confusão – Lyssi concordou. Até porque alguns alunos já estavam dormindo.


Arranjei um guardião temporário para o buraco do retrato na Grifinória. Você poderá levá-los de volta amanhã.


- Não que tenha mudado muita coisa de manhã – resmungou Harry.


— E a Mulher Gorda, diretor?


— Escondida em um mapa de Argyllshire no segundo andar. Aparentemente se recusou a deixar Black entrar sem a senha, então o bandido a atacou.


Sirius olhou para o chão.


- Você não faria isso – Lene o tranquilizou.


Mas a verdade é que Sirius sabia que podia fazer. Dependo do motivo. Mas a questão é por que ele estava tão desesperado para entrar?


Ela ainda está muito perturbada, mas assim que se acalmar, vou mandar Filch restaurá-la.


- É mais provável Flich quebrar alguma coisa do que restaurar – comentou Neville.


Harry ouviu a porta do salão se abrir mais uma vez, rangendo, e novos passos.


— Diretor? — Era Snape.


Snape ficou tenso. Lá vinha insultos a ele.


Harry ficou muito quieto, prestando a maior atenção. — Todo o terceiro andar foi revistado. Ele não está lá. E Filch verificou as masmorras; não há ninguém, tampouco.


— E a torre da Astronomia? A sala da Profª. Trelawney? O corujal?


— Tudo revistado...


- Não acredito que tudo tenha sito revistado – comentou Lily.


— Muito bem, Severo. Eu não esperava realmente que Black se demorasse.


Sirius não podia deixar de achar estranho ouvir Dumbledore falando sobre ele. Não que isso tenha sido o mais estranho da situação.


— O senhor tem alguma teoria sobre o modo com que ele entrou, professor?


- Duvido que não tenha alguma – resmungou James.


— perguntou Snape.


Harry levantou a cabeça um pouquinho para destampar a outra orelha.


- E mesmo assim ninguém percebeu – falou Neville. Incrédulo. Nenhum professor pensou que teria alguém acordado ainda?


— Muitas, Severo, cada uma mais improvável do que a outra.


- Bem, é uma situação improvável.


Harry abriu os olhos minimamente e espiou para o lado onde os três se encontravam;


- Nada de se arriscar – ironizou Lene.


Dumbledore estava de costas para ele, mas dava para ver o rosto de Percy inteiramente absorto e o perfil de Snape, que parecia zangado.


- Você queria que eu estivesse feliz?


- Ei, eu não escrevi o livro.


— O senhor se lembra da conversa que tivemos, diretor, antes... Ah... Do começo do ano letivo? — perguntou Snape, que mal abria os lábios para falar, como se quisesse impedir Percy de ouvir.


- Mas se até Harry ouviu duvido que tenha conseguido – comentou Sirius.


— Lembro, Severo — disse Dumbledore, e sua voz tinha um tom de aviso.


- Assunto perigoso, pelo visto – Alex comentou.


— Parece... Quase impossível... Que Black possa ter entrado na escola sem ajuda de alguém aqui dentro.


- Você suspeita de mim – comentou Remus.


- Bem, é lógico – defendeu Regulus.


- Não o estou culpando. Só comentando.


Expressei minhas preocupações quando o senhor nomeou...


- Tenho certeza que fez isso – resmungou James e recebeu um olahr de aviso de Lily.


— Não acredito que uma única pessoa no castelo tenha ajudado Black a entrar — disse Dumbledore, e seu tom deixou tão claro que o assunto estava encerrado que Snape se calou.


- Eu sei respeitar autoridades – resmungou Snape – Eu não sou burro.


— Preciso descer para falar com os dementadores — disse Dumbledore. — Prometi que avisaria quando a nossa busca estivesse terminada.


Regulus conteve o nojo que sentia. Não era natural fazer acordos com coisas assim.


— Eles não quiseram ajudar, diretor? — perguntou Percy.


— Ah, claro — disse Dumbledore com frieza. — Mas receio que nenhum dementador irá cruzar a soleira deste castelo enquanto eu for diretor.


Lily suspirou aliviada. Uma coisa a menos para se preocupar.


Percy pareceu ligeiramente desconcertado.


- Ainda bem que Percy não é o diretor – falou Dorcas e recebeu olhares ameaçadores dos Weasleys e completou – Nada pessoal. Ele é uma boa pessoa, mas se fosse diretor...


Dumbledore saiu do salão rápida e silenciosamente. Snape continuou parado um instante observando o diretor com uma expressão de profundo rancor no rosto; em seguida também saiu.


Harry olhou de esguelha para Rony e Hermione. Os dois também tinham os olhos abertos nos quais se refletia o teto estrelado.


- E nem Percy nem Dumbledore nem Snape tinham notado vocês – Josh estava incrédulo.


- Eles estavam concentrados.


— De que é que eles estavam falando?


- De mim – falou Remus.


- E de mim – completou Sirius, com um sorriso frio.


— perguntou Rony, apenas com o movimento dos lábios.


Nos dias que se seguiram não se falou de mais nada na escola senão de Sirius Black.


- Bando de fofoqueiro sem nada pra fazer – rosnou Lene, ameaçadora.


As teorias sobre o modo com que Black entrara no castelo se tornaram mais e mais delirantes;


- Pelo menos dessa vez não era sobre você – falou Sirius. Era horrível que tivessem falando sobre ele, a única coisa boa era que não era sobre Harry.


- Preferia que tivesse falando sobre mim – falou Harry, sorrindo para o padrinho – Desculpa... Por antes – falou arrependido.


Sirius balançou a cabeça.


- Não foi nada demais. Você estava tentando me ajudar – admitiu.


Ana Abbott, da Lufa-Lufa, passou a maior parte da aula conjunta de Herbologia, contando para quem quisesse ouvir que Black era capaz de se transformar em um arbusto florido.


Silêncio confuso na sala.


- Como assim...?


Sirius olhou chocado para o livro.


- Eu nunca fui tão insultado na minha vida.


Isso causou risadas incontroláveis de Remus e James que finalmente saíram do choque da frase.


- Você seria um arbusto lindo – provocou Lily.


- Se saia – resmungou Sirius.


Lene riu da cara emburrada de Sirius. Parecia que ele era uma criancinha pequena que perdeu um brinquedo.


- Sempre suspeitei que você era meio viado, Almofadinhas – falou James.


- Desculpa, Pontas, mas qual sua forma animaga, mesmo? – Sirius retrucou.


(Frases de Gi, a linda que todo mundo ama. Oi, mana)


- É um cervo!


- É um viado.


- Cervo!


- Viado!


- Desculpa interromper, mas queremos avisar que vamos lembrar-nos de te mandar um arbusto de natal, Sirius – comentou Fred, sorrindo.


- Mas cuidado para não querer ficar com ele só porque são da mesma espécie – falou Jorge falsamente sério.


Sirius mandou um olhar feroz na direção dos dois.


A tela rasgada da Mulher Gorda fora retirada da parede e substituída pela pintura de Sir Cadogan e seu gordo pônei cinzento. Ninguém ficou muito feliz com a troca.


- E não é porque alguém amava a Mulher Gorda – falou Hermione.


O cavaleiro passava metade do tempo desafiando os garotos a duelar


- Hogwarts é um lugar muito violento – brincou Dorcas.


e no tempo restante inventava senhas ridiculamente complicadas, que ele trocava no mínimo duas vezes por dia.


- Foi ótimo – ironizou Neville, que já tinha problemas em decorar as senhas antes.


— Ele é completamente doido — protestou Simas Finnigan, aborrecido, com Percy. — Será que não podiam nos dar outro?


- Não seria nenhum sacrifício – falou Lene.


— Nenhum dos outros quadros quis o lugar


Lyssi revirou os olhos. Quanta coragem.


— disse Percy. — Se assustaram com o que aconteceu com a Mulher Gorda. Sir Cadogan foi o único que teve coragem suficiente para se voluntariar.


- Ou loucura o suficiente – falou Regulus.


O cavaleiro, porém, era a menor das preocupações de Harry.


- Então por que ouvimos mais de um parágrafo inteiro sobre ele?


Ele agora estava sendo vigiado de perto.


James ficou irritado, enquanto Lily ficou aliviada. Ela ainda não entendia o que estava acontecendo, mas sabia que seu filho tinha um grande talento para entrar em problemas.


Os professores procuravam desculpas para acompanhá-lo quando ele andava pelos corredores,


- Isso é estranho – falou Dorcas.


- Até eu? – perguntou Remus para Harry.


- Sim, você era um dos primeiros – falou Harry. Lupin realmente se preocupava muito com ele.


e Percy Weasley (agindo, suspeitava Harry, por ordem da mãe) seguia-o a toda parte como um cão de guarda extremamente pomposo.


- Bem, é a cara de mamãe mandar ele fazer isso – comentou Rony – mas não sei porque não eu.


- Porque ela sabe que você vive se metendo em confusão também – explicou Gina.


- E nós? – perguntaram os gêmeos.


- Vocês são a confusão.


- Obrigado – sorriram os gêmeos.


Para completar, a Profª. Minerva chamou Harry à sua sala, com uma expressão tão sombria no rosto que o garoto achou que alguém devia ter morrido.


- Não, essa é só a cara normal dela – brincou Sirius.


— Não adianta lhe esconder isso por mais tempo, Potter — começou ela em tom muito sério. — Sei que vai ser um choque para você, mas Sirius Black...


— Eu sei, está querendo me pegar — disse Harry cansado.


- Nada como estar cansado de ser perseguido. Não aterrorizado. Cansado – falou Alex incrédulo – Faz parte do dia a dia.


- Quando se é Harry Potter sim – retrucou o moreno.


- Então você devia tentar se outra pessoa – ameaçou Lily.


- Eu estou vivo, não estou? – Harry deu um sorriso triste para ela.


- Não quero você simplesmente vivo, eu quero você bem – contradisse a ruiva.


Harry ficou calado. Ele não sabia o que era estar bem.


— Ouvi o pai de Rony contar à Sra. Weasley. O Sr. Weasley trabalha para o Ministério da Magia.


A professora pareceu muito espantada.


- Isso é algo novo.


Encarou Harry por um instante e em seguida falou.


— Entendo! Bem, neste caso, Potter, você vai compreender por que não acho uma boa ideia você treinar Quadribol à noite.


- NÃO – choramingou James. Seu filho precisava treinar.


Lá fora no campo só com os outros jogadores, é muito exposto, Potter...


- Ela não confia na gente para te proteger – Fred fez uma cara magoada.


— O nosso primeiro jogo é agora no sábado!


- No sábado? Você realmente precisa jogar! – falou Sirius, ansioso.


— exclamou Harry, indignado. — Preciso treinar, professora!


- Ele precisa treinar – concordou James.


Minerva mirou-o com muita atenção. Harry conhecia o grande interesse da professora pelas perspectivas da equipe da Grifinória;


- Uma coisa ao seu favor – James suspirou aliviado.


afinal fora ela que o recomendara como apanhador, para início de conversa.


- Fora a torcida louca que ela faz – comentou Hermione, desapontada. Ela esperava mais da professora.


Por isso aguardou, prendendo a respiração.


— Hum... — a Profª. Minerva se levantou e contemplou pela janela o campo de Quadribol, quase invisível na chuva. — Bem, Deus sabe que eu gostaria de nos ver ganhando finalmente a Taça... Mas mesmo assim, Potter...


- Não... – falou James.


Eu ficaria mais satisfeita se um professor estivesse presente.


James suspirou aliviado. Tudo bem. Seu filho treinaria.


Harry riu da expressão de James. Quadribol era realmente tudo para o seu pai.


Vou pedir à Madame Hooch para supervisionar os seus treinos.


O tempo foi piorando dia a dia, à medida que a primeira partida de Quadribol se aproximava.


- Só para o jogo não ser fácil.


Sem desanimar, a equipe da Grifinória treinava com mais vigor que nunca sob o olhar vigilante de Madame Hooch.


- Eu não sei como ela não reclamou. Vocês estavam quase se matando – falou Hermione.


- Que nada. Só estávamos focados.


Hermione fez uma careta. Não era isso que ela lembrava.


Então, no último treino antes do jogo de sábado, Olívio Wood deu ao time uma notícia indesejável.


— Não vamos jogar com Sonserina!


- Isso não seria bom? – Lily se encolheu dos olhares que recebeu.


- Não. Queríamos jogar contra eles e já tínhamos armado todo o jogo com o estilo da Sonserina – explicou Harry – Não da Lufa-Lufa.


— disse aos companheiros, parecendo muito zangado.


- Feliz ele não ia tá...


— Flint acabou de me procurar. Vamos jogar contra Lufa-Lufa.


- Um pouco diferente – ironizou Frank.


— Por quê? — perguntou o restante do time em coro.


— A desculpa de Flint é que o braço do apanhador do time ainda está machucado


- Ninguém liga para Malfoy estar machucado – resmungou Rony – Era para jogar assim mesmo.


— respondeu Olívio, rilhando furiosamente os dentes. — Mas é óbvio por que estão fazendo isto. Não querem jogar com tempo ruim. Acham que vai reduzir as chances deles...


- Ou Malfoy pode realmente contar que está machucado – defendeu Regulus – Não que ele tivesse sendo sincero, mas não teria como os outros saberem.


Tinha ventado forte e chovido pesado o dia inteiro e mesmo enquanto Olívio falava ouvia-se o ronco distante do trovão.


Lily olhou para Harry. Ela não gostou nada disso.


— Não há nada errado com o braço do Malfoy! — disse Harry, furioso.


- Isso aí! – se animaram Sirius e James.


— É tudo fingimento.


— Eu sei disso,


- Todos sabem.


mas não podemos provar — argumentou Olívio amargurado. — E temos treinado todos esses lances na suposição de que íamos jogar com Sonserina,


Harry olhou para Lily, com cara de "viu?".


e, em vez disso, será com Lufa-Lufa, que tem um estilo muito diferente.


- Muito – falou Snape.


Agora eles estão com um capitão novo que também é o apanhador, Cedrico Diggory...


Silêncio triste. Todos se lembraram da morte de Diggory, mas não nenhum tão bem quanto Harry, que ficou branco.


- Alguém morreu? – Lily perguntou hesitante.


Ninguém respondeu.


Angelina, Alicia e Katie tiveram um repentino acesso de risadinhas.


— Quê? — exclamou Olívio, fechando a cara para esse comportamento alegre.


- Olívio não gosta pensa mentos felizes quando ele está irritado. Principalmente por causa de Quadribol.


— É aquele alto e bonito, não é? — perguntou Angelina.


— Forte e caladão — concluiu Katie, e as três recomeçaram a rir.


— Ele só é caladão porque é burro demais para juntar duas palavras


- Sinto ciúme.


— comentou Fred, impaciente.


- Humm... Fred tem uma queda por Angelina ou Katia – provocou Sirius.


- Não tenho não – negou rapidamente. Rápido demais.


Sirius sorriu vitorioso.


— Não sei por que você está preocupado, Olívio, Lufa-Lufa é brincadeira de criança. Da última vez que jogamos com eles, Harry capturou o pomo em cinco minutos, não se lembram?


Harry sorriu orgulhoso enquanto Regulus e James olhavam para ele impressionados.


— Estávamos jogando em condições completamente diferentes — gritou Olívio, os olhos saltando ligeiramente das órbitas.


Lene encarou o time curiosa, que estava tranquilo, como se aquilo fosse completamente normal.


— Diggory armou uma lateral muito forte! E é um excelente apanhador!


- Agora virou pessoal – resmungou Harry.


Eu estava com medo que vocês fizessem essa leitura falsa! Não podemos relaxar!


- Relaxar é a última coisa que faremos.


Temos que manter o nosso foco! Sonserina está tentando nos prejudicar! Precisamos ganhar!


- Ele sempre diz isso – falou Fred.


— Olívio, vê se se acalma! — disse Fred, ligeiramente assustado. — Estamos levando Lufa-Lufa muito a sério.


- Foi a frase mais estranha da minha vida – comentou Fred.


- Isso é bullying – resmungou Alice – Os Lufanos são ótimos e inteligentes! – defendeu a casa dela.


Sério.


Um dia antes da partida, o vento começou a uivar e a chuva a cair com mais força que nunca.


- Só para melhorar.


Estava tão escuro nos corredores e salas de aula que foi preciso acender mais archotes e lanternas. Os jogadores do time da Sonserina estavam de fato com um ar muito presunçoso e Malfoy mais que todos.


Harry revirou os olhos.


— Ah, se ao menos meu braço estivesse um pouquinho melhor! — suspirava ele


- Totalmente convincente – Lene revirou os olhos.


enquanto a tempestade lá fora açoitava as janelas.


Lily olhou preocupada para o livro.


Harry não tinha lugar na cabeça para se preocupar com coisa alguma exceto o jogo do dia seguinte.


Hermione fez uma careta. Claro, com um suposto assassino atrás dele o mais importante era o Quadribol.


Olívio Wood não parava de correr para ele nos intervalos das aulas para lhe passar novas dicas.


- Ele já tentou entrar na nossa aula uma vez – falou Jorge, balançando a cabeça.


A terceira vez que isto aconteceu, Olívio falou tanto tempo que Harry, de repente, percebeu que se atrasara dez minutos para a aula de Defesa contra as Artes das Trevas


- Logo a minha aula? – Remus estava desapontado.


- Desculpa.


e saiu correndo com Olívio gritando atrás dele.


— Diggory muda de direção muito rápido, Harry, quem sabe você tenta cercá-lo...


Harry parou derrapando diante da classe de Defesa contra as Artes das Trevas, abriu a porta e entrou correndo.


- Que classe – Sirius revirou os olhos.


— Me desculpe o atraso, Prof. Lupin, eu...


Mas não foi Lupin quem levantou a cabeça para olhá-lo da escrivaninha do professor;


- Ahn?


foi Snape.


- Ah, agora entendi – James ironizou.


- Seja paciente – brigou Dorcas.


— A aula começou há dez minutos, Potter, por isso acho que vou tirar dez pontos da Grifinória. Sente-se.


Mas Harry não se mexeu.


- Rebelde.


— Onde está o Prof. Lupin? — perguntou.


— Ele disse que hoje está se sentindo mal demais para dar aula


Olhares preocupados em direção a Remus, mesmo dos que sabiam da verdade.


— respondeu Snape com um sorriso enviesado. — Acho que o mandei sentar-se?


Lily olhou feio para Severus que pediu desculpas.


Mas Harry continuou onde estava.


— Que é que ele está sentindo?


Os olhos negros de Snape reluziram.


— Nada que ameace a vida dele


- Ainda bem. Eu acho – falou Dorcas.


- Eu vou sobreviver – falou Remus.


— disse, com cara de quem gostaria que assim fosse. — Cinco pontos a menos para Grifinória, e se eu tiver que pedir para você se sentar novamente, serão cinquenta.


- Nada de exagero – ironizou James.


- Ele estava claramente me desrespeitando – falou Snape, se defendendo. Uma coisa era Lily brigar com ele, outra coisa era Potter.


Harry dirigiu-se lentamente ao seu lugar e se sentou. Snape olhou para a turma.


— Como eu ia dizendo antes de ser interrompido por Potter, o Prof. Lupin não registrou os tópicos que já abordou até hoje...


- Tem certeza? – Remus estava duvidoso. Não parecia com ele.


— Professor, por favor, já estudamos os bichos-papões, os barretes vermelhos, os kappas e os grindylows — informou Hermione depressa — e íamos começar...


— Fique calada — disse Snape friamente. — Não lhe pedi informação, estava apenas comentando a falta de organização do Prof. Lupin.


- Severus! – Lily reclamou – Isso não foi profissional.


- Desculpe.


- Não para mim – resmungou a ruiva – Para Hemione.


- Não precisa – falou a morena, querendo evitar conflitos.


- Não, tudo bem. Eu estava errado – Snape respirou fundo – Desculpes – falou e parecia que ia passar mal.


- Obrigada. Eu estava errada também – admitiu Hermione.


— Ele é o melhor professor de Defesa contra as Artes das Trevas que já tivemos


Remus levantou uma sobrancelha, surpreso.


— falou Dino Thomas corajosamente, e ouviu-se um murmúrio de aprovação do resto da turma.


Remus sorriu. Era ótimo saber que seria bom no que fazia.


Snape pareceu mais ameaçador que nunca.


— Vocês se satisfazem com muito pouco.


- E mesmo assim ninguém te quer – James deu um sorriso provacativo.


Snape olhou para ele com ódio.


- JAMES! – Lily gritou, irritada.


James fechou a cara.


Snape deu um pequeno sorriso vitorioso.


Lupin não está puxando nada por vocês. Eu esperaria que alunos de primeiro ano já pudessem cuidar de barretes vermelhos e grindylows.


- Mas ele não era o professor no primeiro ano...


Hoje vamos discutir...


Harry observou-o folhear o livro-texto até o último capítulo, que ele certamente sabia que a turma não poderia ter estudado.


- Eu não ia dar algo que já tivesse sido estudado – falou Snape, dando de ombros.


—... Lobisomens — disse Snape.


Troca de olhares entre os Marotos.


— Mas, professor — protestou Hermione, aparentemente incapaz de se conter


Hermione corou.


— não podemos estudar lobisomens ainda, vamos começar os hinkypunks...


— Srta. Granger — disse Snape com uma voz letalmente calma — eu tinha a impressão de que era eu que estava dando a aula e não a senhorita. E estou mandando todos abrirem a página 394 do livro.


Sirius fez uma careta com o tamanho do livro.


— Ele correu os olhos pela turma outra vez. — Todos! Agora!


Com muitos olhares rancorosos de esguelha e gente resmungando, a turma abriu os livros.


Snape revirou os olhos.


— Qual de vocês sabe me dizer como é que se distingue um lobisomem de um lobo verdadeiro? — perguntou Snape.


Todos ficaram calados e imóveis; todos exceto Hermione, cuja mão, como acontecia tantas vezes, se erguera imediatamente no ar.


- Eu sabia a resposta – ela deu de ombros.


— Alguém sabe? — insistiu Snape, fingindo não ver a mão da garota. Seu sorriso enviesado reaparecera. — Vocês estão me dizendo que o Prof. Lupin sequer ensinou a vocês a diferença básica entre...


- Não. Eu não cheguei ai ainda – resmungou Remus. Snape não podia o culpar por isso.


— Nós já lhe informamos — interrompeu-o Parvati de repente — ainda não chegamos aos lobisomens, ainda estamos...


Remus sorriu grato. Ele nem sabia quem era a menina, mas gostou dela.


— Silêncio! — mandou Snape com rispidez. — Ora, ora, ora, nunca pensei que um dia encontraria uma turma de terceiro ano que não soubesse reconhecer um lobisomem quando o visse.


- No final do ano talvez, mas no começo não – falou Lily, olhando desapontada para Snape.


Vou fazer questão de informar ao Prof. Dumbledore como vocês estão atrasados...


- Eles não estão atrasados – protestou Josh.


— Professor, por favor — tornou a pedir Hermione, cuja mão continuava erguida — o lobisomem se diferencia do lobo verdadeiro por pequenos detalhes. O focinho do lobisomem...


— Esta é a segunda vez que a senhorita fala sem ser convidada


- O que você queria? Ela nunca ia ser convidada a falar – Rony resmungou.


— disse Snape friamente. — Menos cinco pontos para Grifinória por ser uma intragável sabe-tudo.


- Não acho isso justo – falou Lyssi, calmamente.


Hermione ficou vermelhíssima, baixou a mão e ficou olhando para o chão com os olhos cheios de lágrimas.


Lene olhou com pena para ela.


Um sinal do quanto à turma detestava Snape era que todos olharam feio para ele, porque todos os alunos já tinham chamado Hermione de sabe-tudo pelo menos uma vez,


- Mas não fazíamos para ofender – lembrou Rony – Era como um xingamento entre amigos – enrolou.


e Rony, que xingava Hermione de sabe-tudo pelo menos duas vezes por semana,


Hermione olhou feio para ele.


falou em voz alta:


— O senhor nos fez uma pergunta e Hermione sabe a resposta! Por que perguntou se não queria que ninguém respondesse?


James sorriu para Rony.


A turma percebeu instantaneamente que o colega fora longe demais. Snape caminhou até Rony lentamente, e a sala prendeu a respiração.


— Detenção, Weasley


- Podia ser pior – consolou Dorcas.


— disse Snape suavemente, o rosto muito próximo ao do garoto. — E se algum dia eu o ouvir criticar o meu modo de ensinar outra vez, o senhor vai realmente se arrepender.


- Severus!


Snape não respondeu porque sabia que não tinha desculpas para o que tinha feito.


Ninguém mais deu um pio durante o resto da aula.


- Isso dá medo.


Ficaram sentados copiando dados sobre os lobisomens do livro-texto, enquanto Snape rondava as filas de carteiras, examinando o trabalho que os alunos tinham feito com o Prof. Lupin.


- Você não podia esperar terminar a aula não? – Lene perguntou irritada.


— Uma explicação muito insuficiente...


- Nunca seria suficiente para Snape – falou Neville.


Isto está errado, o kappa é encontrado mais comumente na Mongólia... O Prof. Lupin deu nota oito em dez? Eu teria dado três...


Lene olhou para Snape incrédula.


Quando a sineta finalmente tocou, Snape reteve a turma.


— Cada aluno vai escrever uma redação para me entregar, sobre as maneiras de reconhecer e matar lobisomens.


Os marotos olharam estranhamente para Snape. Parecia pessoal. Será que ele ainda acreditava que Remus era um lobisomem?


Quero dois rolos de pergaminho sobre o assunto e quero para segunda-feira de manhã. Está na hora de alguém dar um jeito nesta turma.


- A turma nem é sua – Alex reclamou.


Weasley, você fica, precisamos combinar a sua detenção.


- Sempre me lasco – comentou Rony.


Harry e Hermione saíram da sala com o resto da turma,


- Deve ter sido triste se separarem pela primeira vez – brincou Snape irônico.


que esperou até estar bastante longe para não ser ouvida e prorrompeu em furiosos discursos contra Snape.


Snape revirou os olhos.


— Snape nunca foi assim com nenhum dos outros professores de Defesa contra as Artes das Trevas,


- Pelo menos alguém me defende – Snape sorriu.


mesmo que quisesse o cargo deles


- Não é bem assim... Eu amo Poções – Snape se defendeu.


— comentou Harry


Snape olhou surpreso em ver que tinha sido Potter Júnior que o tinha defendido.


com Hermione. — Por que está perseguindo o Lupin?


- Porque eu sou amigo de James e Sirius – Remus falou.


- Ei! – protestaram os dois.


- Vocês sabem que sim.


- Provavelmente é verdade – concordou Snape.


Você acha que tudo isso é por causa dos bichos-papões?


- Não sou infantil assim – protestou Snape.


— Não sei — disse Hermione pensativa. — Mas vou realmente torcer para o Prof. Lupin melhorar logo...


Rony alcançou-os cinco minutos depois, com uma raiva descomunal.


— Vocês sabem o que aquele... — (e xingou Snape de uma coisa que fez Hermione exclamar "Rony!")


Snape olhou feio para Rony.


- Hermione pareceu a mamãe agora – Gina falou sorrindo.


- Obrigada. Eu acho – falou Hermione.


— vai me obrigar a fazer? Tenho que lavar as comadres da ala hospitalar sem usar magia!


- Duvido que ele fosse capaz de dizer se você usou magia ou não – comentou Frank – Não com os feitiços certos depois.


Todos os encrenqueiros de plantão acenaram.


— O garoto respirava fundo, os punhos cerrados. — Por que o Black não podia ter se escondido na sala de Snape, hein?


- Porque eu não queria ficar junto do seboso... – Sirius falou.


- SIRIUS! – Lene reclamou – Não na frente de Lily – acrescentou para ele.


Podia ter acabado com ele para nós!


Snape revirou os olhos. Quanto amor.


Harry acordou extremamente cedo na manhã seguinte; tão cedo que ainda estava escuro.


Regulus olhou com ele como se estivesse o acusando de cometer um crime.


- Por que tão cedo?


- Não lembro – Harry deu de ombros.


Por um momento pensou que tinha sido acordado pelos rugidos do vento. Então, sentiu uma brisa gelada na nuca e sentou-se na cama de um salto – Pirraça, o poltergeist,


- Estranho – Lily fez uma careta de nojo. Não foi a única.


andara flutuando ao lado dele, soprando com força em seu ouvido.


— Para que você fez isso?


- Porque ele é um filho...


- James...


-... De uma mulher que era bastante infeliz e não deu educação a ele – falou James inocentemente – O que você achou que eu diria?


- Eu sei exatamente o que você diria – Lily falou brava.


- Então sabe o que eu vou fazer agora? – James falou provocativo.


- Posso imaginar – ela devolveu sorriu um pouco.


- Me diga se acertar... – James sorriu e se inclinou para a beijar.


Os dois ficaram ali até serem lembrados que existiam outras pessoas ali (Harry ainda não estava acostumado ao ver seus pais juntos e estava quase passando mal).


- Sim – Lily sorriu.


- O quê? – James perguntou fora do ar.


- Eu acertei.


— perguntou Harry, furioso.


Pirraça encheu as bochechas de ar, soprou com força e disparou de costas para fora do dormitório, dando gargalhadas.


- Ele pode ser horrível ás vezes – falou Fred.


- Ás vezes? – Regulus deu um sorriso irônico – Tente sempre.


Harry tateou procurando o despertador e olhou para o mostrador.


Eram quatro e meia.


- Eu matava Pirraça – sugeriu Regulus.


- Ele já está morto – lembrou Harry.


- Mas ainda dá para colocar medo nele – contradisse Regulus.


Amaldiçoando Pirraça, ele se virou e tentou voltar a dormir, mas era muito difícil, agora que estava acordado,


- Nunca tive esse problema – comentou James.


não dar atenção à trovoada que roncava no céu, ao vento que fustigava com violência as paredes do castelo e às árvores que rangiam ao longe, na Floresta Proibida.


- Ham... Algumas coisas parece muito fáceis de não dar atenção – falou Dorcas.


Dentro de algumas horas ele estaria lá fora no campo de Quadribol, enfrentando a tempestade.


Lily não podia deixar de pensar o quanto odiava Quadribol.


Por fim, ele perdeu as esperanças de voltar a dormir, se levantou e se vestiu, apanhou a Nimbus 2000 e saiu silenciosamente do dormitório.


- Harry, acho que você ouviu Olívio demais – comentou Jorge, preocupado.


Quando abriu a porta, alguma coisa passou roçando por sua perna.


- O quê...?


Ele se abaixou bem a tempo de agarrar Bichento pela ponta do grosso rabo e arrastá-lo para fora.


Hermione sorriu.


— Sabe, acho que Rony tem razão sobre você — disse Harry, desconfiado, a Bichento.


- Desconfiando de um gato?


- Estamos em um mundo de animagos – defendeu Regulus, antes mesmo que Harry pudesse falar.


Harry sorriu para ele.


— Há uma quantidade de ratos no castelo – vá caçá-los. Vá indo — acrescentou o garoto, empurrando Bichento com o pé para fazê-lo descer a escada.


Hermione lançou um olhar irritado a Harry.


— Deixa o Perebas em paz.


O ruído da tempestade era ainda mais alto na sala comunal.


- Adorável.


Harry sabia que não adiantava imaginar que a partida seria cancelada;


- Que bom que você sabe disso, filho – falou James.


as disputas de Quadribol não eram desmarcadas por ninharias como trovoadas.


- Imagina se fosse – James concordou.


Ainda assim, ele estava começando a se sentir apreensivo. Olívio lhe apontara Cedrico Diggory no corredor;


Harry deu um sorriso triste.


o garoto era aluno do quinto ano e muito maior do que Harry.


- Tamanho não significa nada – consolou Sirius.


Os apanhadores geralmente eram leves e velozes,


Regulus e Harry sorriram.


mas o peso de Diggory seria uma vantagem com um tempo desses porque seria menor a probabilidade do apanhador ser tirado de curso.


- Nada que habilidade não possa resolver.


Harry matou as horas até amanhecer diante da lareira, levantando-se de vez em quando para impedir Bichento de tornar a subir, escondido, a escada para o dormitório dos garotos.


- Esse gato tá me assustando – comentou Dorcas.


Finalmente, ele calculou que já devia ser hora do café da manhã, então se dirigiu sozinho ao buraco do retrato.


- Que triste.


— Pare e lute, seu cão sarnento! — berrou Sir Cadogan.


— Ah, cala essa boca — bocejou Harry.


- Que bom que o dia começa bem.


Ele se reanimou um pouco com uma grande tigela de mingau de aveia, e, no momento em que começou a comer torradas, o restante da equipe aparecera no Salão.


- Todos combinaram de chegar na mesma hora – brincou Josh.


— Vai ser uma partida dura — comentou Olívio, que não queria comer nada.


- Ele nunca quer – Harry revirou os olhos.


— Pare de se preocupar, Olívio — disse Alicia para tranquilizá-lo — não vamos derreter com uma chuvinha à toa.


Era muitíssimo mais do que uma chuvinha.


Lily olhou preocupada para Harry, que desviou os olhos.


Mas tal era a popularidade do Quadribol que a escola inteira apareceu para assistir à partida, como sempre.


- Bando de fanáticos – resmungou Hermione.


- Você estava lá – acusou Rony.


- Só por causa de Harry, Fred e Jorge – replicou.


Os jogadores, no entanto, desceram os jardins em direção ao campo, as cabeças curvadas contra a ferocidade do vento, os guarda-chuvas arrancados de suas mãos.


Regulus olhou preocupado para Harry, era horrível jogar em tempos assim.


Pouco antes de entrar no vestiário, Harry viu Malfoy, Crabbe e Goyle, rindo e apontando para ele protegidos por um enorme guarda-chuva, a caminho do estádio.


- Vão se fo...


- James...


- Eles merecem!


O time vestiu o uniforme escarlate e aguardou o discurso de Olívio que antecedia as partidas, mas não houve discurso.


- Isso é novo – falou Frank.


O capitão tentou falar várias vezes, fez um ruído esquisito de quem engole, depois sacudiu a cabeça, desalentado, e fez sinal para os companheiros o seguirem.


- Pobre Olívio – falou Gina.


- Ele estava realmente preocupado com o jogo – falou Fred.


E deveria estar, pensou Harry.


O vento estava tão forte que eles entraram em campo cambaleando para os lados. Se os espectadores estavam aplaudindo, os aplausos eram abafados por novos roncos de trovão.


- Mas estávamos – falaram Rony e Gina.


A chuva batia nos óculos de Harry. Como é que ele ia enxergar o pomo desse jeito?


- Com uma ajuda de Hermione – falou sorrindo, lembrando-se do feitiço que a amiga fez.


Os jogadores da Lufa-Lufa se aproximavam pelo lado oposto do campo, usando vestes amarelo-canário.


Lene fez uma careta. Odiava amarelo.


Os capitães foram ao encontro um do outro e se apertaram as mãos; Diggory sorriu para Wood, mas este agora não conseguia abrir a boca, parecia estar sofrendo de tétano,


- Ele realmente precisa se controlar – James disse, levantando uma sobrancelha. Que imagem um capitão passava do time assim?


e fez um mero aceno com a cabeça. Harry viu a boca de Madame Hooch formar as palavras "Montem em suas vassouras".


- Ui, Harry sabe fazer leitura labial – Neville brincou.


Ele puxou o pé direito pingando lama e passou-o por cima de sua Nimbus 2000. Madame Hooch levou o apito à boca e soprou, um som agudo e distante – e a partida começou.


- Finalmente – falou Sirius ansioso. Era bom ter algo leve depois de tanto tempo.


Hermione revirou os olhos, afinal, como um esporte poderia atrair e apaixonar tantas pessoas? Só não oferecia o livro para outro, para evitar uma empolgação excessiva. Precisavam ler todos os livros logo.


Harry subiu depressa, mas o vento puxava sua Nimbus ligeiramente para o lado. Ele a segurou o mais firme que pôde e deu uma guinada, apertando os olhos contra a chuva.


Os jogadores de quadribol presentes pareciam entender tudo, enquanto os leigos apenas ignoravam.


- Odeio jogar na chuva, tudo parece um borrão. - Comentou Sirius.


- Isso porque você não usa óculos, eu sim só enxergo borrões. - Disse James a contra-gosto. - Aquele feitiço que deixa os óculos impermeáveis salvou a minha vida esportiva umas mil vezes.


- Falando assim parece até que você tem uma carreira no quadribol. - Remus revirou os olhos.


- Não tenho porque ainda não tive o reconhecimento merecido! - James empinou o nariz.


Cinco minutos depois, estava molhado até os ossos e enregelado, mal conseguia ver os companheiros de equipe e muito menos o minúsculo pomo.


- Cego. - Rony alfinetou.


- Desculpa, mas eu enxergo um pomo de ouro, e você que mal consegue cuidar da goles? - Harry contra-atacou.


Todos ovacionaram o corte que Rony havia ganhado, e o ruivo estava o mais vermelho que sua pele podia ficar.


- Desculpa - Harry pediu, mesmo que com uma risada.


- Ok, eu admito que essa foi boa...


Voou para frente e para trás cruzando o campo e deixando pelo caminho vultos difusos vermelhos e amarelos, sem ter a menor ideia do que estava acontecendo no resto da partida. Não conseguia ouvir os comentários por causa do vento.


- Aposto que se fosse a Luna narrando, você prestaria mais atenção. - Neville comentou rindo.


- Ué, por quê? - Remus estava curioso.


- Digamos que nossa amiga é tem um jeito bem peculiar de ser. - Gina explicou, mas pela cara dos outros, não adiantou muito. - Uma hora vocês vão entender.


Os espectadores se ocultavam sob um mar de capas e guarda-chuvas arrebentados. Duas vezes Harry esteve muito perto de ser derrubado por um balaço; seus óculos estavam tão embaçados pela chuva que ele não os vira se aproximar.


Lily parecia se segurar para não dar nenhum sermão no filho, com pouco tempo de convivencia já persebera que Harry nunca pensava na sua segurança, o que só a preocupava mais e mais.


Harry perdeu a noção do tempo. Tinha cada vez maior dificuldade de se manter aprumado na vassoura. O céu escurecia, como se a noite tivesse decidido chegar mais cedo. Duas vezes Harry quase colidiu com outro jogador, sem saber se era um companheiro de equipe ou um oponente; todos agora estavam tão encharcados, e a chuva tão grossa que ele mal conseguia distinguir alguém...


- Em uma das vezes era eu - Jorge riu. - Harry me atrapalhou e acabei acertando um balaço na Angelina. Ela nunca me perdoou.


- Ops - Harry riu sem graça. - Mas se foi você em uma das vezes, na outra também foi, oras. Era a mesma pessoa.


- Acha mesmo, Harry? - Fred riu macabramente.


- Ahn... Agora tudo faz sentido. - Harry comentou confuso.


Com o primeiro relâmpago ouviu-se o som do apito de Madame Hooch;


Harry conseguiu mal e mal discernir, através da chuva, os contornos de Olívio, que fazia sinal para ele pousar. O time inteiro enfiou os pés na lama.


 Eu pedi tempo!  berrou Olívio para seu time.  Venham até aqui embaixo...


- Só Merlim sabe como os berros de Olivio conseguem superar os trovões! - Jorge lamentou.


Os jogadores se agruparam na borda do campo debaixo de um grande guarda-chuva; Harry tirou os óculos e enxugou-os, apressado, nas vestes.


- Isso nunca funciona - James suspirou. Harry concordou tristemente.


 Qual é o placar?


 Estamos cinquenta pontos na frente  informou Olívio  mas a não ser que capturemos logo o pomo, vamos jogar noite adentro.


- Mas, claro, não estamos precionando ninguém - Josh usou de sua ironia.


- Apanhadores sempre são os que sofrem mais pressão. - Lissy bufou.


- Oras, mas achar e pegar o pombo é a tarefa deles, tem que pressionar mesmo. - Josh revirou os olhos


- Vamos discutir isso numa sala com varios apanhadores, Josh? Vamos mesmo? - Alex alertou.


Josh deu um riso sem graça e pediu para Hermione continuar a leitura, quase em desespero.


 Não tenho a menor chance com isso aqui  disse Harry exasperado, agitando os óculos.


- Olha o que sempre falamos sobre precisar ser mais calmo, Harry! - Os gêmeos alertaram em brincadeira. Harry mandou um sinal nada bonito para os dois, ganhando um olhar de repreensão de Lily.


Naquele exato instante, Hermione apareceu do lado dele; segurava a capa por cima da cabeça e inexplicavelmente tinha um largo sorriso no rosto.


- Aposto que estava dando uns pegas com o Roniquinho. - disse Fred.


Os mais novos coraram até a raiz dos cabelos.


- Nós tínhamos uns 13 anos, Fred! - Hermione disse com raiva.


- Eu com 13 anos fazia coisas bem piores, oras!


- Poupe-me dos detalhes! - Ela finalizou o assunto.


 Tenho uma ideia, Harry! Me dá seus óculos, depressa!


O garoto entregou os óculos e, enquanto o time observava espantado, Hermione deu uma pancadinha neles com a varinha e disse:


 Impervius!


- Também conhecido como: salvação. - Disse James.


- Eu quem o diga. - Harry apoiou o pai.


- Dramas de família. - Sírius revirou os olhos.


 Pronto!  disse, devolvendo os óculos a Harry.  Isto vai repelir a água!


Wood fez cara de quem seria capaz de beijá-la.


Hermione corou, mas revirou os olhos também, afinal, aquilo fora apenas modo de dizer, e ela sabia que geraria alguns comentários maldosos.


- EITA! RONY, CONCORRENTE A VISTA! - Gritou Jorge. "Tão revesível" Pensou Mione.


- Eu nunca confiei muito no Livio mesmo! - Fred incentivava.


- No fundo ele sempre quis roubar nosso irmãozinho! - Jorge exaltava-se, causando risos na maioria.


- Pelo amor dos deuses, parem com isso! - Rony escondia a cabeça com os braços tentando, inutilmente, esconder seu constrangimento.


- Irmãos. - Alex revirou os olhos, gerando alguns risinhos.


 Genial!  gritou rouco para a garota que desapareceu no meio dos espectadores.  Muito bem, time, agora vamos arrebentar!


- Credo, esse cara parece o James as vezes. Até nas palavras bregas de incentivo eles são iguais! - Sírius comentou com falsa surpresa.


- Nem vem! Meus discursos sempre ajudaram o time!


- Acho que sempre nos esforçamos mais para vencer e não precisar ouvir seus discursos de derrota, que, cara, são ainda piores. - O Black fingiu lembrar dos tais discursos e fez algumas caretas.


- Eu te odeio Almofadinhas. - James disse emburrado.


- Me ama!


- Deixo esse papel para a Marlene. - James alfinetou.


- Há! Pode ficar pra você, James. - A morena riu.


- Sou gostoso o suficiente para os dois me amarem sem precisar brigar.


- Não se valorie tanto, caro amigo.


O feitiço de Hermione resolvera o problema. Harry ainda estava insensível de tanto frio, ainda mais molhado do que jamais estivera na vida, mas conseguia ver. Cheio de renovada determinação, ele impeliu a vassoura pelo ar turbulento, espiando para todos os lados à procura do pomo, evitando um balaço, mergulhando por baixo de Diggory, que voava na direção oposta...


Ao ouvir o nome de Cedrico, Harry sentiu-se mal. Lembrou das cenas no cemitério e em tudo que aconteceu depois daquele dia. Um aperto em sua mão, vindo de Gina, foi o que o ajudou a disfarçar os sentimentos que o atingiram naquele instante.


Ouviu-se novamente o trovão, acompanhando um raio bifurcado. A partida estava ficando mais perigosa a cada minuto. Harry precisava chegar ao pomo depressa...


- Afinal de contas, ele é o apanhador. - Regulus revirou os olhos, e alguns sons de risadas sendo seguradas preencheram o local.


Ele se virou, tencionando rumar para o centro do campo, mas naquele momento, outro relâmpago iluminou as arquibancadas e Harry viu algo que o distraiu completamente... A silhueta de um enorme cão negro e peludo, claramente recortada contra o céu, imóvel na última fila de cadeiras vazias.


Sírius ficou tenso novamente, e os marotos trocaram olhares.


As mãos dormentes de Harry escorregaram do cabo da vassoura e sua Nimbus afundou alguns palmos. Sacudindo a franja encharcada para longe da testa, ele tornou a apertar os olhos para ver as arquibancadas. O cão desaparecera.


- É, acho que você estava ficando meio louco, Harry. - Disse Albus, que nunca acreditara muito em surperstições como Sinistro.


 Harry!  ele ouviu a voz angustiada de Wood vinda das balizas da Grifinória:  Harry, atrás de você!


Harry olhou a toda volta desesperado. Cedrico Diggory subia em grande velocidade e havia entre os dois um grãozinho dourado brilhando no ar varrido de chuva...


- Eita porr...


Com um tremor de pânico, Harry se achatou contra o cabo da vassoura e disparou em direção ao pomo.


 Anda!  rosnou ele para a Nimbus, a chuva fustigando seu rosto.  Mais depressa!


- Vassouras nos entendem? - Perguntou Dorcas, confusa.


- Claro que sim! - Os amantes dos ares responderam, antes que Hermione pudesse dizer qualquer coisa; a mesma apenas bufou e voltou a ler.


Mas alguma coisa estranha estava acontecendo. Um silêncio inexplicável foi caindo sobre o estádio. O vento, embora continuasse forte, se esqueceu momentaneamente de rugir. Era como se alguém tivesse desligado o som,


como se Harry, de repente, tivesse ficado surdo. Que é que estava acontecendo?


Todos do passado se faziam a mesma pergunta.


Então uma onda de frio terrivelmente familiar o assaltou, penetrou seu corpo, no mesmo instante em que ele tomava consciência de algo que andava lá embaixo no campo...


Antes que tivesse tempo para pensar, Harry desviou os olhos do pomo e olhou para baixo.


James segurou o impulso de gritar para Harry ganhar logo o jogo.


No mínimo cem dementadores apontavam os rostos encapuzados para ele. Era como se houvesse água gelada subindo até o seu peito, cortando os lados do seu corpo.


James e Lily pareciam empalidecer conforme Mione lia aquele parágrafo.


- Meu. Merlin. - James murmurou.


Ambos pareciam muito preocupados, e olhavam em expectativa para Harry, mas os olhares traziam algo junto com a preocupação: medo, pena.


Harry não os culpava, entendia que como pais, era de se esperar tamanha aflição com aquilo.


- Eu fiquei bem - tentou tranquilizá-los, mesmo que não obtivesse muito sucesso.


E então ele ouviu outra vez... Alguém gritava, gritava dentro de sua cabeça... Uma mulher...


Harry trancou a respiração, sabia muito bem o que viria a seguir.


"O Harry não, o Harry não, por favor o Harry não!"


"Afaste-se, sua tola... Afaste-se, agora...


"O Harry não, por favor, não, me leve, me mate no lugar dele..."


Um silêncio predominou a sala, como se todods entendessem o que o livro descrevera. Apenas Alice teve a atitude de falar:


- Era... A Lily?


Lily não esperou resposta e, sem dizer nada, foi abraçar o filho, segunrado as lágrimas.


- Ainda me sinto tão mal por você ter sofrido tanto.


Harry abraçou a mãe de volta.


- Eu sofre? Mãe, você sempre me protegeu, até o fim.


Ambos ficaram se abraçando e deixaram algumas lágrimas escorrer, nem mesmo James se meteu no momento, um pouco por ainda estar em choque, e um pouco por não saber como reagir. Seu filho vivera tanta coisa, e seua amor também, mas... onde ele estava naquele momento?


Após algum tempo, Harry pediu para que Hermione continuasse.


Uma névoa anestesiante rodopiava enchendo o cérebro de Harry... Que é que ele estava fazendo? Por que é que estava voando? Precisava ajudá-la... Ela ia morrer... Ia ser assassinada...


Ele foi caindo, caindo sem parar pela névoa gelada.


- Da vassoura? - James ficou assustado. - Por favor, digam que não aconteceu o que eu estou pensando.


Os do presente ficaram quietos. Harry deu um sorriso sem graça.


- Ao menos Gilderoy não estava lá para cuidar de mim novamente.


James suspirou derrotado, mas sorriu.


- Ás vezes até eu tenho vontade de te dar uns tapas pra deixar esse lado maroto, filho.


Harry sentiu um calor dentro de si ao ser chamado assim. Sorriu para o pai.


"Harry não! Por favor... Tenha piedade... tenha piedade..."


Uma voz aguda gargalhava, a mulher gritava, e Harry perdeu a consciência.


- De novo? - Fred provocou, só para não perder o costume.


- Ah, vá se danar. - O Potter riu.


— Que sorte que o chão estava tão mole.


— Achei que ele estava mortinho.


- Achamos alguém tão positivo quanto o Harry! - Comentou Remus.


— Mas ele nem quebrou os óculos.


- E outro tão inteligente quanto o Potter. - Snape deixou escapar. James revirou os olhos e ignorou tanto a provocação de Snape quanto as risadas dos amigos.


Harry ouvia as vozes murmurarem, mas não faziam sentido algum.


- Tão inteligente quanto o pai. - Sírius não pode deixar de provocar o amigo, mesmo que a piada fosse do Seboso.


- Virou complo contra mim?


- É divertido. - Disseram Remus e Sírius.


Não tinha a menor ideia de onde estava ou como chegara ali, ou o que andara fazendo antes de chegar. Só sabia que cada centímetro do seu corpo estava doendo como se ele tivesse levado uma surra.


- Ou caído de uma grande altura. - Comentou Lissy


— Foi a coisa mais apavorante que já vi na vida. Mais apavorante... A coisa mais apavorante... Vultos negros encapuzados... Frio... Gritos...


Harry abriu os olhos de repente. Estava deitado na ala hospitalar. O time de Quadribol da Grifinória, sujo de lama da cabeça aos pés, rodeava sua cama. Rony e Hermione também estavam ali, parecendo que tinham acabado de sair de uma piscina.


Alguns deram risadas, mas Sírius caiu na gargalhada.


- HAHAHAHA IMAGINEM A CENA, MEU MERLIM! HAHAHAHAHHAHAHA


Hermione precisou esperar que todos se acalmassem para continuar a leitura.


— Harry! — exclamou Fred, cujo rosto estava extremamente pálido sob a lama. — Como é que você está se sentindo?


- Chega a ser estranho imaginar o Fred falando sério. - Remus comentou.


- Hey, eu não sou essa mistura deliciosa e ruiva de perfeição e piadas sempre, ok? - O mesmo se defendeu.


- É, não dá pra imaginar. -Remus reafirmou, fazendo com que muitos concordassem consigo, inclusive Jorge.


- Como se você fosse muito diferente! - Fred acusou o irmão.


- São coisas da vida. - Jorge deu de ombros.


Era como se a memória de Harry estivesse avançando em alta velocidade. O relâmpago, o Sinistro, o pomo e os dementadores...


- Muita coisa pro Harry assimilar. - Gina brincou.


— O que aconteceu? — perguntou, sentando-se na cama tão de repente que todos reprimiram um grito de surpresa.


- Imaginei a cena de novo. - Sírius disse rindo.


- Eu também, mas apesar de cômica, eu também me assustaria. - Disse Remus.


— Você caiu da vassoura — contou Fred. — Deve ter caído... De uns quinze metros!


— Pensamos que você tivesse morrido — disse Alicia trêmula.


Hermione fez um barulhinho esganiçado. Tinha os olhos muito vermelhos.


- Awn, não é sempre que a Mione demonstra seu amor por mim. - Harry disse mandando um coração para a amiga.


- Não é sempre que você cai de 15 metros... Ah, pera, você faz coisas piores que isso! - Ela acusou.


- Não é sempre minha culpa. E eu sei que você e Rony sempre estarão lá pra me salvar, no fim.


- Não vamos discutir isso agora, Harry. - Hermione bufou, mas no fundo queria apenas desviar a atenão de si, antes que percebessem seu sorriso convencido.


— Mas o jogo — perguntou Harry. — Que aconteceu? Vamos jogar outra vez?


- Tem que ser filho do Potter mesmo! - Lily disse revoltada. - Se preocupando mais com um jogo do que consigo mesmo!


- Preciso lembrar que o filho é seu também, Lírio? - James disse com um sorriso.


Lily corou, tanto pelo apelido, quanto pela expressão marota de James.


Ninguém disse nada. A terrível verdade penetrou em Harry como uma pedrada.


— Nós não... Perdemos?


Lily revirou os olhos. Aquela era a terrível verdade? Ao menos ele estava vivo, Caramba!


— Diggory apanhou o pomo — informou Jorge. — Logo depois de você cair. Ele não percebeu o que tinha acontecido.


- Malandro, esse cara! - Frank acusou.


Quando olhou para trás e viu você no chão, tentou paralisar o jogo. Queria um novo jogo. Mas tiveram uma vitória justa... Até Olívio admite isso.


Frank ficou calado enquanto cruzava os braços e bufava. Odiava julgar alguém injustamente, mas era quase um reflexo!


— Onde está Olívio? — perguntou Harry, percebendo subitamente a ausência do capitão do time.


— Ainda está no banho — respondeu Fred. — Achamos que ele está tentando se afogar.


- O mais engraçado é que o Fred pareceu falar tão sério. - Marlene riu.


- E eu falei. - O ruivo disse sério, novamente.


A morena ficou calada.


Harry abaixou a cabeça até os joelhos, agarrando os cabelos com as mãos. Fred segurou-o pelos ombros e o sacudiu com força.


— Anda, Harry, você nunca perdeu o pomo antes.


— Tinha que haver uma primeira vez — disse Jorge.


- Viu como somos ótimos amigos? Estamos tentando animá-lo! - Disseram os gêmeos.


— Mas a coisa não terminou aqui — disse Fred. — Perdemos por uma diferença de cem pontos, certo? Então se Lufa-Lufa perder para Corvinal e vencermos Corvinal e Sonserina...


— Lufa-Lufa terá que perder, no mínimo, por duzentos pontos — disse Jorge.


— Mas se eles vencerem Corvinal...


— Nem pensar, Corvinal é bom demais. Mas se Sonserina perder para Lufa-Lufa...


— Tudo depende do número de pontos, uma margem de cem pontos a mais ou a menos...


Todos lançaram olhares acusadores para os gêmeos.


- Ok, admitimos que talvez não conseguimos animar tanto assim, mas ao menos tentamos!


Harry ficou deitado ali, sem dizer uma palavra. Tinham perdido... Pela primeira vez na vida, ele perdera uma partida de Quadribol.


- Acontece, Harry, para todos, e sempre vai doer. - James disse, obtendo muitos acenos de concordancia.


Passados mais ou menos uns dez minutos, Madame Pomfrey veio dizer aos garotos que deixassem Harry em paz.


- Pompey nunca muda mesmo. - Sírius deu um meio sorriso.


— A gente volta para ver você mais tarde — disse Fred. — Não fique se martirizando, Harry, você ainda é o melhor apanhador que já tivemos.


- Até hoje me pergunto se isso foi um bom elogio. - Disse Harry, olhando em direção ao ruivo.


- Bom, vou deixar essa dúvida pra você por mais uns tempos. - Respondeu Fred com um largo sorriso.


O time saiu, largando lama pelo caminho. Madame Pomfrey fechou a porta depois que eles passaram, uma expressão de censura no rosto. Rony e Hermione se aproximaram mais da cama de Harry.


— Dumbledore ficou realmente furioso — contou Hermione com a voz trêmula. — Nunca vi o diretor assim antes. Ele correu para o campo quando você começou a cair, agitou a varinha e você meio que desacelerou antes de bater no chão. Depois, virou a varinha para os dementadores. Disparou uma coisa prateada contra eles. Os caras abandonaram o estádio na mesma hora... Ele ficou furioso que os dementadores tivessem entrado nos terrenos da escola. Ouvimos ele...


- Dumbledore herói - Lily suspirou aliviada.


- Meu Deus, eu PRECISO ver o Dumbledore puto da vida assim um dia. - Disse Sírius com so olhos brilhando.


- Boa sorte, nem eu quero participar dessa. - James já foi deixando claro.


- Unf, aposto que esses dois camaradas estarão comigo. - Sírius sorriu para os gêmeos.


- Já tivemos o suficiente de emoções com o Dumbledore nos 5 anos que dividimos Hogwarts com o Harry, obrigado. - Disse Jorge fingindo estar cansado.


- Por que a culpa semprea acaba em mim? - Perguntou Harry.


- Porque você é o Harry Potter - Fred não deixou a piada morrer. (Ler LHP1 para entender melhor)


— Aí ele usou a magia para botar você numa padiola — disse Rony. — E saiu a pé até a escola, com você flutuando do lado, na padiola. Todo mundo pensou que você estava...


Lily tacou uma almofada em Rony.


- Nem pense naquilo que você pensou, Weasley! - Ameaçou.


- C-calma! Convivendo tanto com o Harry você acaba se preocupando cada vez mais! - Rony se defendeu.


Lily achou aquela uma ótima explicação, tão boa que até pediu desculpas ao ruivo.


A voz dele foi morrendo, mas Harry nem notou. Estava pensando no que os dementadores tinham feito a ele... Na voz que gritava. Ergueu os olhos e deparou com Rony e Hermione observando-o com tanta aflição que na mesma hora ele procurou uma coisa banal para dizer.


- Você sempre fala coisas banais nesses momentos. - Rony revirou os olhos. - Ao mens agora eu sei que é proposital, e não algum probleminha que você pudesse ter.


- Bom saber o que meu amigo pensava de mim. - Comentou Harry.


- De nada, parceiro. - Rony riu.


— Alguém apanhou a minha Nimbus?


Lily deu um tapa em sua própria testa, Snape revirou os olhos. "Potters" pensou.


Rony e Hermione se entreolharam depressa.


- Isso nunca é bom. Amigos se entreolhando... - Comentou Alice.


- Ou eles estavam apenas trocando um olhar de casal, vai saber. - Comentou Sírius como quem não quer nada. Harry riu.


- Sempre imaginei.


Rony mandou o amigo ir pastar.


— Hum...


— Que foi? — perguntou Harry, olhando de um para o outro.


— Bem... Quando você caiu a vassoura foi levada pelo vento — disse Hermione, hesitante.


— E?


— E bateu... Bateu... Ah, Harry... Bateu no Salgueiro Lutador.


- PORRA! - Gritaram os marotos.


Remus sentiu um peso enorme nos ombros, algo como culpa.


As entranhas de Harry reviraram. O Salgueiro Lutador era uma árvore violenta que se erguia sozinha no meio da propriedade.


— E? — insistiu ele, temendo a resposta.


— Bem, você conhece o Salgueiro Lutador — disse Rony. — Ele... Ele não gosta que batam nele.


- RIP Nimbus 2000. - Disse Marlene tristemente.


— O Prof. Flitwick trouxe a vassoura de volta pouco antes de você recuperar os sentidos — disse Hermione com uma voz mínima.


Devagarinho, ela foi se abaixando para apanhar uma saca aos seus pés, despejou-a, e caíram na cama uns pedacinhos de madeira e gravetos, tudo que restava da fiel vassoura de Harry, enfim derrotada.


Todos ficaram em silêncio, alguns em forma de luto, pela vassoura, outros por falta do que dizer, e alguns ainda achando tudo um grande drama.


- Pai... - falou Harry.


- O quê, filho?


- Me desculpa por ter perdido o jogo - falou triste. Sabia que James estava decepcionado.


- Só tem um jeito de eu te desculpar – James sorriu, brincando.


- Qual? – perguntou Harry.


- Se você aceitar jogar Quadribol comigo.


Harry sorriu.


- Feito.


Foram até o campo de Quadribol. Foi uma confusão para dividir os times, mas por fim ficou no time A:


Artilheiros – Frank e Gina


Batedor – Fred


Goleiro – Rony


Apanhador – Harry


E no time B:


Artilheiros – James e Sirius


Batedor – Jorge


Goleiro – Marlene


Apanhador – Regulus


Cada grupo se reuniu para decidir como jogariam.


- Harry, você pode pegar o ponto com 30? 40? Pontos de vantagem, mas não mais que isso – falou Gina, sorrindo para o namorado.


- Rony, se concentre em Sirius – avisou Frank – É normal James fazer uma distração enquanto Sirius marca.


Rony assentiu.


- E você, Fred, não alivie com Jorge – avisou Rony para o irmão.


- Não planejo aliviar pra ele. Nem mesmo para Marlene – Fred sorriu maroto – Vocês acham que Sirius vai ficar muito preocupado.


- Com o que?


- Marlene – e Harry sorriu com o plano do gêmeo.


No outro grupo...


- Ok, James e Sirius, vocês precisam ter muito cuidado com os balanços – avisou Jorge – Meu irmão é bom.


Os dois assentiram.


- E vocês devem provocar Rony. Ele é um goleiro muito bom, menos quando está se sentindo inseguro – continuou.


- Jorge, você vai ter que ficar perto de mim. Eu não sou acostumada a jogar como goleira – falou Marlene, ainda um pouco emburrada. Ela era uma batedora, e não uma goleira, mas por causa da quantidade de gente teve que jogar nessa posição agora.


O ruivo assentiu e hesitou antes de virar para Regulus.


- Você precisa jogar sujo com Harry – falou seriamente – Ele é o melhor apanhador que eu já vi, não o subestime. E ele não liga muito se vai acabar no hospital depois...


Regulus levantou uma sobrancelha.


- Ok. Assim que estivermos com uma pequena vantagem eu tento pegar o pomo;


Pessoas que não iam jogar...


- Quem vocês acham que ganham? – perguntou Lyssi.


- O time de Rony – falou Hermione na mesma hora – Já vi a maioria jogar e quase sempre ganhar.


- Não, mas James e Sirius são muito bons – contradisse Alice.


- E Regulus e Marlene? – perguntou Neville curioso.


Alice deu de ombros.


- Não lembro.


- Eu aposto no time de Marlene... – falou Alex, causando olhares surpresos de Lyssi e Josh e continuou rapidamente –... Se Regulus for tão bom quanto Harry. Fred e Jorge são exatamente o mesmo nível. Frank e Gina provavelmente são bons mas não tanto quanto James e Sirius. Jorge vai conseguir ajudar Marlene a evitar os gols e Rony... Eu não sei. Mas considerando tudo isso, o time de Regulus – finalizou.


Josh fez uma careta.


- É difícil dizer só pelo que os outros dizem. Mas ainda acho que o talento de Harry vai compensar esses problemas do time dele - opinou.


- Eu não entendo Quadribol – Lily suspirou irritada.


- Lá vão eles – falou Snape.


Mal o jogo começou e ficou claro que os dois times eram excelentes. A maior vantagem do time de Marlene era James e Sirius, que eram um poucos mais rápido de que Gina, porque eles estavam acostumados com esse tipo de vassoura.


- Gina, pare de focar nessa maldita vassoura e foque na bola – gritou Rony carinhosamente para a irmã.


Gina reagiu ao grito do ruivo rapidamente, o que aliviou Frank que agora recebia apoio maior e pode marcar duas vezes seguidas (sob o xingamento de Marlene), fazendo o placar ficar 30 a 40, para o time de James ainda.


Harry avistou o pomo e foi atrás rapidamente (ele queria uma pontuação maior, mas sabia que não seria fácil vencer James e Sirius), sendo prontamente seguido por Regulus, que já tinha avistado o pomo, mas estava mais longe e tinha esperado que Harry não percebesse se ele não se movesse.


Regulus voou o mais rápido que pode, mas sabia que não conseguiria chegar lá a tempo.


- Jorge! – gritou e soube que o ruivo entendeu, mandando um balaço atrás de Harry.


Harry estava tão concentrado na captura do pomo e ansioso para vencer James que não percebeu o balaço até ser tarde demais, sendo diretamente atingido no braço.


- Harry! – gritou Fred. Ele não conseguira avisar Harry a tempo porque estava vendo mais um ponto marcado por Gina, ficando assim 40 a 40.


- Estou bem – gritou de volta.


Aproveitando a distração, Sirius roubou a gole de Gina e marcou um ponto.


Gina se recuperou rapidamente e ia marcar um ponto, mas Marlene conseguiu fazer uma defesa rápida e passar a bola a James que arremessou a bola no caminho certo do aro, mas Rony a defendeu.


Harry observou o pomo quase no chão e passou a subir mais alto, sabendo que Regulus o observava. Voou na direção certa do pomo, mas mirando o alto. Regulus o seguia perto, mais alto que ele.


Harry desceu de repente em linha reta e em toda velocidade. Três segundos depois de começar a fazer isso, o Black percebeu a intenção dele, mas era tarde demais.


Poucos metros de bater no chão, Harry parou de descer, pois já estava na altura do pomo, que tentou se afastar, mas ele rapidamente o pegou.


Todos saíram elogiando o outro pelo excelente jogo, especialmente Harry e Regulus. Harry nunca tinha encontrado um adversário tão bom, assim como Regulus.


Os dois continuaram a jogar, só um contra o outro por um bom tempo, enquanto todos relaxavam, aproveitando a paz um pouco.




Nota Bia: Nunca mais escrevo uma cena de Quadribol na vida. Muito complicado, quase não consegui fazer e nem ficou a melhor, mas promessa é promessa...


Nota da... GIO!
QUEM TAVA COM SAUDADES ME ABRAÇAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ~desvia de vários chutes~
Eita ): eu ainda amo vocês Emoticon heart
Nossa, saudades de alguns nomes que conheço, e prazer em conhecer os leitores novos õ/
desculpem por eu ter dumido gente, mas eu realmente estava sem cabeça para a fic :c acabei me viciando muito em yaoi/slash e me foquei em ler e escrever originais no Nyah!
Mas a Bia precisou de ajuda com esse cap e tcharan! Surgi!
Espero que gostem, apesar de eu ter perdido o jeito com o mundo de LHP Emoticon colonthree desculpem casa tenha algo estranho, mas, eu admito, não li todos os caps da fic ~foge da Bia e da Mila~ Prometo me atualizar x.x
Quero aproveitar e dizer que vou ajudar em alguns capítulso ainda, e, quem sabe, eu volte a ajudar definitivamente na fic mais pra frente? Mas não sei se vai ser esse ano, porque estou no último ano da escola, e ainda preciso me preocupar com vestibulares, enem, faculdade etc, espero que entendam!
Mas eu tenho uma perguntinha: Vocês curtiram o extra de LHP1? Sentiram falta disso em LHP2? Querem mais extras na fic?
Tenho uma propostas (antiga, mas que não fizemos):
Mandem perguntas para os personagens, ou até mesmo para as autoras, e faremos um extra no fim de LHP3! eeeba!
Mas Gio, como assim?
Seguinte povo, tá aí o que pensei: faríamos meio que um extra UA, onde todos nós estaríamos em uma sala e responderíamos perguntas de vocês, exemplo:
Sírius, qual sua cor favorita?
Sírius: Preto.
Gio, qual seu twitter?
Giioreolon (hehe, sigam-me!)
Fred, por que ainda não pediu a Gio em casamento?


E por aí vai, haha. Digam nos comentários se gostaram da ideia e mandem perguntas
Até mais, da autora fantasma que assombra a fic, Gio.

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Comentários (2)

  • Izabella Bella Black

    Bia, somente agora é que consegui ver o video que você fez do Supernatural e adorei, ficou maravilhoso e a musica combinou muito com a serie.

    2015-02-08
  • Izabella Bella Black

    Olá, realmente concordo com você, eu lembro que quando li o livro fiquei super curiosa para saber como o Regulus era realmente, principalmente por tudo o que ele fez. Snape não é muito esperto em falar que sempre os grifinorios primeiro, estando no meio de muitos grifinorios, pelo menos o Regulos conseguiu contornar a situação. Gostei de ver a conversa entre o Regulus e o Harry, gosto de ver os dois enteragindo. Concordo com o James deste o primeiro livro já descobrimos que a segurança de Hogwarts era pessima. Verdade foi uma teoria pior que a outra. Na verdade Hogwarts não é um lugar dificil de invadir, não se você souber por onde entrar. Nessa parte eu fico em duvida, pois ao mesmo tempo parece que Dumbledore não iria cair em algo assim, que ele perceberia que eles estava acordados, mas o livro indica que não, é muito confuso. Sobre os dementadores eu sempre fico indecisa se tenho medo ou se tenho nojo deles, mas acho que é um pouco dos dois. A indignação do Sirius com a teoria do arbusdo florito, ri muito nessa parte, e o James falando que sempre suspeitou que o Sirius fosse meio viado, é o sujo falando do mal lavado, pois olha só a forma animaga dele e os gemos são de mais, adoro eles. Eu fico imagnando a cena do Remo tentando achar uma desculpa para acompanhar o Harry e a cena que me vem é muito engraçada. Snape pedindo desculpas para a Hermione, fiquei muito chocada. Concordo com James de novo, mesmo os alunos se satisfazendo com tão pouco nenhum deles quer o Snape. Potter Junior foi muito boa, e prefiro acreditar que o Harry não estava defentendo o Snape estava só comentando sobre o assunto, pois mesmo depois de tudo eu ainda não vou muito com a cara do Snape. Gostei do momento love do James e da Lily. Concordo com a Lene tambem odeio amarelo. Amei/Adorei o corto do Harry no Rony, o Harry apesar de tudo tem que enxergar o pomo, olha a diferença de tamanho do pomo para a goles. O Josh está pedindo para morrer falando daquele jeito dos apanhadores com o Harry e o Regulus ali. Ri com o momento James e Sirius. O James falando que tem horas que ate ele tem vontade de dar uns tapas no Harry por causa do lado maroto dele, foi engraçado, mesmos com o momento tenso. Adorei a cena do jogo do Quadribol. Seja bem vinda de volta Gio. Gostei sim da ideia de fazer um extra na fic como na primeira. Beijos. 

    2015-02-05
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