O Patrono



Nota Bia: Desculpem a demora, é porque o meu computador quebrou do nada e eu tive que mandar para o concerto.


LilyLuppin2~~> Obrigada! O terceiro livro é umm dos melhores porque é um dos mais leve :). Apesar de eu querer ver as partes em que Regulus vai ser mencionado logo. Mas ainda vai demorar. Obrigada pelo review! Beijos.
Izabella Bella Black~~> Obrigada.
Pois é, eu iria querer saber. Ainda amais porque Harry não tem mais ninguém.
Harry devia fazer um tratamento para raiva, mesmo sendo totalmente justificável pelo que ele já viveu (eu seria muito pior). Hm... Os Marotos realmente não vão ser impedidos por ninguém xD 
Eu não iria gostar muito, mas mesmo assim me sentiria emocionada. 
Eu queria ter um namorado que tvesse o cabelo de James~chorando.
Eu sei, mas é difícil seguir em frente em alguns casos, especialmente quando a pessoa morre, eu acho.
Acho que nesse dia, JK tava cansada quando escreveu a parte da foto. 
Sirius é perfeito demais, apesar de eu amar Regulus também. Irmãos Black são perfeitos.
Para mim, antes de James e Lily morrerem, Sirius ouvia a infância dele. Depois, a morte dos dois. 
Concordo, tem coisas que a gente precisa passar sozinho antes. 
Eu também imaginava. Mas acho que ninguém acreditou quando Neville falou isso, achou que fosse só uma brincadeira sem gosto.
Ninguém consegue estudar a quantidade de coisa que Hermione estudava não.
É triste lembrar de animais que partira.
Verdade, eu nunca tinha imaginado que Sirius não era um traidor até o final.
Pois é, eu não tenho paciência para pessoas o tempo todo pedindo desculpa.
Hogwarts é a escola mais perfeita do mundo, sem discusão.
Malfoy é muito mimado, mas eu amo ele demais. Imagina como seriam as coisas com Malfoy aqui?
Jorge é muito surpreendente.
Gina era só uma criança na época, não podia ter feito nada.
É uma cena muito engraçada, queria que tivesse um vídeo kkkk.
Eu também não, mas é uma ideia inteligente.
Foi muito surreal mesmo kkkk.
Minnie perde a cabeça com coisas idiotas assim kkk.
Ainda não sei como James não morreu ao saber da vassoura.
Quero terminar o terceiro livro logo, mas está um ano agitado ai estuo me atrasando.  




Capítulo 12 - O patrono


Harry sabia que Hermione tivera boa intenção,


- Eu estava preocupado com a sua vida! – resmungou – Da próxima vez deixo você morrer mesmo.


mas isso não o impedia de estar aborrecido com a amiga.


- Sei como é – disse Remus lançando um olhar para Sirius e James, que sorriam culpados.


Ele fora dono da melhor vassoura do mundo por breves horas e


- Já está se achando – brincou Gina.


agora, por interferência dela, não sabia se iria rever a vassoura.


- Que bom que você não é materialista – ironizou Lily.
Harry tinha certeza de que, no momento, não havia problema algum com a Firebolt,


- Claro que não.


mas em que estado ela ficaria depois de ser submetida a todo tipo de teste antifeitiço?


- Num estado normal – Hermione revirou os olhos – Você acha que Minerva iria estragar a vassoura? 
Rony também estava furioso com Hermione. Na sua opinião, desmontar uma Firebolt nova em folha era nada menos que um ato criminoso.


- Como você é dramático – Hermione revirou os olhos.


- Vou tirar página por página dos seus livros para ver se você acha bom – ameaçou Rony. Mione olhou com pura fúria para ele – Viu só?


- É diferente.


- Diferente como?


E eles entraram em mais uma discussão.


Harry revirou os olhos enquanto fazia o papel de pacificador até conseguir acabar com a discussão. 
Hermione, que continuava convicta de que agira visando o bem do amigo,


- Porque eu estava.


começou a evitar a sala comunal.


- Claro, iria para lá só para ouvir acusações?


Os dois garotos supunham que ela se refugiara na biblioteca e não tentaram persuadi-la a voltar.


- Não acredito que a amizade de vocês tenha sido ameaçada por causa de uma vassoura – resmungou Neville incrédulo.


Em tudo por tudo, eles ficaram felizes quando o restante da escola voltou,


- Não que vocês sejam sociais – comentou Fred.


- Nós somos! – retrucaram Harry e Rony.


- Não – Jorge encarou eles, se perguntando se eles estavam loucos – Vocês são um grupo fechado.


pouco depois do Ano-Novo, e a Torre da Grifinória novamente se encheu de gente e ruídos.


- Assim como deve ser – Lene falou satisfeita. 
Olívio procurou Harry na véspera do novo trimestre começar.


- Para o tempo dele, demorou – comentou Jorge.
— Teve um bom Natal? — perguntou ele e, em seguida, sem esperar resposta,


- Que pessoa educada – ironizou Lily.


se sentou, baixou a voz e disse: — Andei pensando durante o Natal, Harry.


- Que bom, porque eu iria ficar preocupado se você não pensasse – Sirius falou.


Depois da última partida, entende. Se os dementadores forem ao próximo...


Sirius fez uma careta, já prevendo onde isso iria chegar.


Quero dizer... Não podemos nos dar ao luxo de você... Bem...
Olívio parou, parecendo constrangido.


Fred e Jorge arregalaram os olhos. Nunca tinham visto algo assim. Olívio constrangido? E olha que eles tentaram.
— Já estou cuidando disso — falou Harry depressa. — O Profº. Lupin prometeu que me ensinaria a afastar os dementadores.


- Mas não vai ser um processo fácil – alertou Lupin – Nem rápido.


Devemos começar esta semana. Ele falou que teria tempo depois do Natal.


- Remus é uma pessoa muito ocupada – zoou Sirius.
— Ah — respondeu Olívio, o rosto se desanuviando. — Bem, nesse caso... Eu não queria realmente perder você como apanhador,


- Me sinto um objeto – resmungou Harry.


Harry, já encomendou uma vassoura nova?


- Não, porque ele não precisa nem encomendar – esnobou Josh.
— Não.
— Quê! É melhor você se mexer, sabe, não vai poder montar aquela Shooting Star contra o time da Corvinal!


Gina deu um risinho maldoso.


- Ou em qualquer jogo.
— Ele ganhou uma Firebolt de Natal — disse Rony.
— Uma Firebolt? Não! Sério? Uma Firebolt de verdade?


- Não, um desenho de uma e é porque isso que eles estão te falando – Alex revirou os olhos.
— Não precisa se excitar, Olívio — disse Harry deprimido. — Não está mais comigo. Foi confiscada.


- Ela vai voltar – disse Alice, revirando os olhos. Gostava de Quadribol, mas é um exagero.


— E explicou tudo sobre a Firebolt e como estava sendo verificada para saber se fora enfeitiçada.


- Sinto que Harry queria que as pessoas se emocionassem com ele e xingassem a vida – falou Dorcas, filosófica. Só que não. 
— Enfeitiçada? Como poderia ter sido enfeitiçada?


- Com uma varinha – resmungou Snape. Esse povo não era muito inteligente, era?
— Sirius Black — disse Harry, cansado. — Dizem que ele está querendo me pegar.


- Harry fala como se fosse algo comum – falou Lyssi.


Então McGonagall calculou que poderia ter me mandado a vassoura.


- McGonagall calculou – repetiu Fred, na voz de Harry, rindo.
Descartando a informação de que um assassino famoso estava atrás do seu apanhador,


- Meros detalhes – ironizou Sirius.


- Eu achei que Olívio ficaria preocupado com isso, mesmo que seja só pelo fato que se Harry fosse morto, ele não poderia jogar – falou Jorge surpreso.


Olívio disse:
— Mas Black não poderia ter comprado uma Firebolt! Ele está fugindo!


- Ele ainda pode fazer compras, é só ser criativo – Dorcas falou.


O país inteiro está à procura dele! Como é que iria simplesmente entrar na Artigos de Qualidade para Quadribol e comprar uma vassoura?


- Eu podia convencer alguém a comprar para mim – Sirius deu um sorriso malicioso.
— Eu sei, mas ainda assim McGonagall quer desmontá-la...
Olívio empalideceu.


- É o mesmo que falar que ele iria morrer. 
— Vou falar com ela, Harry — prometeu. — Vou chamá-la à razão... Uma Firebolt...


- Porque é ela que tá doida – Hermione falou irônica.


Uma autêntica Firebolt, no nosso time... Ela quer que Grifinória ganhe tanto quanto nós... Vou fazê-la ver o absurdo. Uma Firebolt...


- É provável que Olívio case com uma vassoura.
As aulas recomeçaram no dia seguinte. A última coisa que alguém ia querer fazer era passar duas horas lá fora em uma fria manhã de janeiro,


- Mesmo no frio, é melhor ter aula fora do que nas salas – discordou Neville.


mas Hagrid providenciara uma fogueira cheia de salamandras para alegria dos alunos,


- Não que tenha esquentado muito.


- Você que tem muito frio, Hermione.


- Cala a boca, Rony.


que passaram uma aula incomumente boa juntando madeira e folhas secas para manter o fogo alto enquanto os bichinhos, que adoram chamas, subiam e desciam pelas toras embranquecidas de calor.


- Foi muito boa essa aula – concordou Rony.


A primeira aula de Adivinhação do novo trimestre foi bem menos divertida;


- Como assim? Uma aula dessa qualidade? – Hermione debochou.


a Profª. Sibila estava agora começando a ensinar quiromancia à turma


Sirius deu um risinho irônico. Não acreditava em nada dessas coisas.


e não perdeu tempo para informar Harry de que ele possuía a menor linha da vida que ela já vira.


- Claro – Regulus revirou os olhos. Tinha vontade de bater nessa professora, mulher idiota.
Mas era à aula de Defesa contra as Artes das Trevas que ele estava ansioso para chegar;


Gritos de comemoração para Remus.


depois da conversa com Olívio, queria começar as aulas antidementadores o mais cedo possível.


- E eu posso ser meio insistente – Harry corou.
— Ah, é verdade — disse Lupin quando Harry o lembrou da promessa no final da aula.


- Você nem lembrava disso – James falou desapontado.


- Desculpa.


— Vejamos... Que tal às oito horas da noite na quinta?


- Um horário bom – aprovou Alex.


A sala de aula de História da Magia deve ser suficientemente grande...


- Não sei, nunca entrei – brincou Josh. Mas era quase verdade.


Tenho que pensar muito como vamos fazer. Não podemos trazer um dementador real ao castelo para praticar...


- Claro que não – concordou Frank, pensando no problema.
— Ele continua com cara de doente, não acha? — perguntou Rony quando caminhavam pelo corredor para ir jantar.


- Remus é um doente – corrigiu Sirius e Remus fez uma careta para o amigo.


— Que é que você acha que ele tem?


- Aposto que eles não vão adivinhar – James sussurrou para Sirius que riu.
Ouviram um alto muxoxo de impaciência atrás deles. Era Hermione que estivera sentada ao pé de uma armadura, rearrumando a mochila, tão cheia de livros que não fechava.


- Tem um feitiço bom para isso – indicou Alice.
— E por que é que você esta fazendo muxoxo para a gente? — perguntou Rony, irritado.


- Pelo menos eles se falaram – comentou Gina.
— Por nada — respondeu Hermione em tom de superioridade,


- Odeio esse tom – Rony reclamou.


- Eu sei – falou Hermione e sorriu.


passando a mochila pelo ombro.
— Nada, não — disse Rony. — Eu estava imaginando qual seria o problema de Lupin, e você...
— Bem, será que não está óbvio? — disse a garota com um olhar de superioridade de dar nos nervos.


Lupin olhou surpreso para Hermione. Ela já tinha descoberto?


- Você...?


- Sim.


Remus sabia que Harry, Rony e Hermione deveriam saber o seu segredo (ás vezes, eles pareciam saber tudo).
— Se você não quer dizer, não diga — retrucou Rony com rispidez.
— Ótimo — disse Hermione, arrogante, e foi-se embora.


- Adoro discussão de casal – brincou Gina.


- Quer ficar no meu lugar? – ofereceu Harry, cansado.
— Ela não sabe — disse Rony, olhando, rancoroso, para a garota que se afastava. — Só está tentando fazer a gente voltar a falar com ela.


- O que seria uma ótima ideia – comentou Lyssi.
Oito horas da noite de quinta-feira, Harry saiu da Torre da Grifinória para a sala de História da Magia. Quando chegou, a sala estava escura e vazia, mas ele acendeu as luzes com a varinha e já estava esperando havia uns cinco minutos quando o Profº. Lupin apareceu,


- Atrasado, que coisa feia.


trazendo uma grande caixa, que depositou em cima da escrivaninha do Profº. Binns.
— Que é isso? — perguntou Harry.
— Outro bicho-papão


Frank sorriu, entendendo a ideia. Era genial.


— respondeu Lupin tirando a capa. — andei passando um pente fino no castelo desde terça-feira e por sorte encontrei este aqui escondido no arquivo do Sr. Filch.


- Um dementador junto do outro, nenhuma surpresa – falou Alex.


É o mais próximo que chegaremos de um dementador de verdade,


Lily deu um suspiro, aliviada.


o bicho-papão se transformará em um dementador quando o vir, então poderemos praticar.


- Que útil que esse é o seu medo – falou Dorcas.


Gina a encarou.


- Desculpe – pediu Dorcas ao perceber que podia ter sido insensível.


- Tudo bem – Harry sorriu para acalmar a garota.


Posso guardá-lo na minha sala quando não estiver em uso; tem um armário embaixo da minha escrivaninha de que ele vai gostar.


- Que fofo, se preocupando com o bicho-papão – Sirius perturbou.
— Tudo bem — disse Harry procurando falar como se não estivesse nada apreensivo, mas apenas feliz por Lupin ter encontrado um substituto tão bom para um dementador real.


- Desculpe – pediu Remus – Mas era o jeito mais rápido e efetivo de aprender.
— Então... — O Profº. Lupin apanhou a varinha e fez sinal para Harry imitá-lo. — O feitiço que vou tentar lhe ensinar faz parte da magia muito avançada, Harry, muito acima do Nível Normal de Bruxaria.


- Esse nome é estranho – falou Gina, rindo sozinha.


É chamado o Feitiço do Patrono.


Frank começou a dar uma explicação para o nome, até que foi calado por Alice.
— O que é que ele faz? — perguntou Harry nervoso.
— Bem, quando funciona corretamente, ele conjura um Patrono, que é uma espécie de antidementador, um guardião que age como um escudo entre você e o dementador.


- É lindo – Hermione suspirou. Era incrível ver um Patrono e ela era muito orgulhosa de conseguir conjurar um.
Harry teve uma súbita visão de si mesmo agachado atrás de um vulto do tamanho de Hagrid segurando um enorme bastão.


Todos riram.


- Acho que é um pouco diferente – comentou Rony.


- Me deixem – Harry corou.


O Profº. Lupin continuou:
— O Patrono é um tipo de energia positiva, uma projeção da própria coisa de que o dementador se alimenta: esperança, felicidade, desejo de sobrevivência, mas ele não consegue sentir desesperança, como um ser humano real, por isso o dementador não pode afetá-lo.


- É uma magia muito inteligente – comentou Frank, impressionado, pensando em como teria sido criada.


Mas preciso preveni-lo, Harry, de que o feitiço talvez seja demasiado avançado para você.


- Você está duvidando da capacidade do meu filho? – James fingiu estar ofendido.


- Bem, ele é o seu filho. Isso não dá muita credibilidade – Remus implicou.


James arregalou os olhos.


- O que você está sugerindo, seu aluado?


- Nada, Pontas, nada – falou Remus entre uma crise de risos.


Os outros acompanharam a cena divertidos.


Muitos bruxos habilitados têm dificuldade de executá-lo.


- É porque existem muitas pessoas infelizes – falou Dorcas, séria.


- Você está certa – concordou Alex.
— Que aspecto tem um Patrono? — perguntou Harry, curioso.
— Cada um é único para o bruxo que o conjura.


- Não entendo porque disso – Hermione falou curiosa e Frank e Remus explicaram tudo para ela.
— E como se conjura?
— Com uma fórmula mágica, que só fará efeito se você estiver concentrado, com todas as suas forças, em uma única lembrança muito feliz.


- Essa parte é a mais difícil – falou Gina – Ter que se concentrar em algo feliz quando tem um dementador na sua frente.
Harry procurou em sua mente uma lembrança feliz. Com certeza, nada que tivesse lhe acontecido na casa dos Dursley iria servir.


Caretas de todos. Já tinham até esquecido deles.


Por fim, decidiu-se pelo momento em que voou numa vassoura pela primeira vez.


- Não é forte o bastante – falou Remus, triste pelo fato de essa ser a memória feliz que Harry tinha pensado. Ele não tinha nada bom na vida?


- Eu achei uma forte o bastante – e sorriu para Rony e Hermione, mesmo que pensando que agora a memória que usaria seria de uma das pausas durante a leitura, em que todos estavam relaxados.
— Certo — disse, procurando lembrar o mais exatamente possível da maravilhosa sensação de voar.


- É tranquilizante – James concordou.


- Como se James Potter soubesse o que é tranquilidade – Lene provocou.


- Você também não sabe, McKinnon – e os dois riram.
— A fórmula é a seguinte — Lupin pigarreou para limpar a garganta. — Expecto Patronum!
— Expecto Patronum! — repetiu Harry em voz baixa —, Expecto...
— Está se concentrando com todas as forças em sua lembrança feliz?
— Ah... Estou


- Senti que não.


— respondeu Harry, forçando depressa seu pensamento a retornar àquele primeiro vôo de vassoura.


- Não foi a melhor aula – falou, dando de ombros.


— Expecto patrono. Não, patronum... Desculpe...Expecto Patronum! Expecto Patronum!... — Alguma coisa se projetou subitamente da ponta de sua varinha; parecia um fiapo de gás prateado.


- Isso é impressionante – falou Regulus, orgulhoso como se ele que tivesse conseguido.


- É mesmo, para a primeira aula.


- Obrigado – Harry sorriu para Regulus e Lily.
— O senhor viu isso? — perguntou Harry, excitado. — Aconteceu uma coisa!
— Muito bem — aprovou Lupin sorrindo. — Certo, então, está pronto para experimentar com um dementador?


- Nossa, que rápido – comentou Gina.
— Estou — disse o garoto, segurando sua varinha com firmeza e indo para o meio da sala de aula deserta.


James sorriu orgulhoso. Muitos estariam tremendo só de pensar em um bicho papão (ainda mais um com forma de dementador) e lá estava seu filho.


Tentou manter o pensamento no vôo, mas alguma coisa não parava de interferir...


- Acho que várias coisas.


A qualquer segundo agora, poderia tornar a ouvir sua mãe...


Lily sentiu um arrepio ao pensar em seu filho ouvindo sua voz enquanto ela morria. Não tinha ideia de como devia ser para ele.


Mas ele não devia pensar nisso ou tornaria a ouvi-la, e ele não queria... Ou será que queria?


- Harry... – Gina falou preocupada.


- Só não falem nada, por favor. Eu sei.


Respeitando o pedido dele, todos ficaram calados. Mas Remus, Regulus, James, Sirius, Hermione, Rony, Gina e Lily não conseguiam parar de lançar olhares preocupados.


Regulus sabia que fazia sentido ele considerar isso. Mas estava longe de ser saudável e ele queria o que era saudável para Harry, assim como os outros.
Lupin segurou a tampa da caixa e levantou-a.


- É agora - murmurou Neville.
Um dementador se ergueu lentamente da caixa,


- Isso é assustador.


o rosto encapuzado virado


- Virado?


para Harry, uma mão luzidia, coberta de cascas de feridas, segurando a capa.


Lily estava inquieta com o pensamento do bebê dela enfrentando tais coisas terríveis. 
As luzes em volta da sala de aula piscaram e se apagaram.


- Efeito de filme de terror de primeira.


O dementador saiu da caixa e começou a se deslocar silenciosamente em direção a Harry, respirando profundamente, uma respiração vibrante.


- Essa é uma coisa que eu nunca achei que fosse ouvir na vida – comentou Josh, para descontrair.


Uma onda de frio intensa o engolfou...


Lily estremeceu.
— Expecto patronum! — berrou Harry. — Expecto Patronum!
Mas a sala e o dementador foram se dissolvendo... Harry se viu caindo outra vez por um denso nevoeiro branco, e a voz de sua mãe mais alta que nunca,


Todos encararam Lily, que desviou o olhar. Não queria ouvir sobre a morte dela, mas se era o que faria Harry ter uma vida melhor depois, que seja.


ecoava em sua cabeça... "Harry não! Harry não! Por favor... farei qualquer coisa..."


James deu um sorriso fraco enquanto ouvia sobre a sua mulher lutando contra o destino cruel do seu filho. Por um lado, estava orgulhoso em como Lily era corajosa e pela causa que ela escolheu. Por outro, só queria que ela parasse e se salvasse.
"Afaste-se. Afaste-se, menina..."
— Harry!
Harry de repente recuperou os sentidos.


Todos suspiram aliviados.


Estava deitado de costas no chão. As luzes da sala tinham reacendido. Ele não precisou perguntar o que acontecera.


- Harry sabe tudo sem perguntar, acho que ele faz adivinhação – comentou Lene.


- Ele faz mesmo.


- Calem a boca.


— Desculpe — murmurou, se sentando e sentindo o suor frio escorrer por dentro dos óculos.


- Eca! – Alice não pode evitar falar. 
— Você está bem?


- Perfeito.


— perguntou Lupin.


- Remus, eu não acredito que você perguntou isso – James revirou os olhos.
— Estou... — Harry usou uma carteira para se levantar, apoiando-se nela.


- Agora é que ficou mais acreditável ainda. 
— Tome aqui — Lupin lhe deu um sapo de chocolate.


- Nunca achei que chegaria o dia em que Remus daria chocolate – falou Sirius surpreso.


- Ele tem que te amar muito – concordou James.


- Eu amo – falou Remus, sorrindo para Harry, que sorriu de volta emocionado.


Harry amava todos que estavam ali (com exceção de Snape e talvez do trio misterioso de irmãos) e sabia que faria tudo por aquelas pessoas, mas era bom ver que elas também o amavam.


— Coma isso antes de tentarmos outra vez. Eu não esperava que você conseguisse da primeira vez;


- Ainda bem. Achava que você estava doido já – comentou Dorcas.


- Nossa, muito obrigado – Remus comentou sarcástico de volta.


Mas os dois sorriram um para o outro logo depois.


de fato, ficaria assombrado se tivesse conseguido.


- E isso é alguma coisa – comentou Frank. Remus era uma pessoa bastante difícil de impressionar. Talvez porque era um maroto.
— Está piorando


- Eu não entendi como isso pode piorar – murmurou Harry e Hermione se lançou em uma explicação científica sobre isso.


— murmurou Harry, mordendo a cabeça do sapo. — Eu a ouvi mais alto dessa vez... E ele... Voldemort.
Lupin parecia mais pálido do que de costume.


- Tá pior que a Gina quando viu o Harry lá em casa – comentou Rony e todos riram, enquanto a garota ficava vermelha.


- Vocês não podem esquecer isso? – pediu Gina.


- Não – fizeram todos em coro.


- É uma cena preciosa demais para ser esquecida – concordou Jorge.
— Harry, se você não quiser continuar, vou compreender muito bem...


- Agora é que ele vai continuar – Lily revirou os olhos pensando em como Harry e James eram parecidos em algumas coisas. Era fácil convencer James a fazer quase qualquer coisa, era só dizer que ele não conseguia. 
— Eu quero! — exclamou Harry com vigor, enfiando o resto do sapo de chocolate na boca. — Tenho que continuar!


- Na verdade, não – apontou Neville – Isso é uma aula extra que você está fazendo porque quer.


- Não, porque eu precisava – corrigiu Harry.


O que vai acontecer se os dementadores aparecerem na partida contra Corvinal?


- O jogo não é tão importante quanto a sua vida – falou Alice firmemente.


Harry olhou para ela em duvida.


- Eu não teria mais uma vida se eu caísse de novo, Olívio teria certeza – brincou por fim.


Não posso me dar ao luxo de cair outra vez. Se perdermos a partida, perderemos a Taça de Quadribol!


- E você não se preocupa com a queda, mas com a taça – Hermione falou reprovadora. 
— Muito bem, então... — disse Lupin. — Talvez queira escolher outra lembrança, uma lembrança feliz, quero dizer,


- Não, uma triste – Sirius revirou os olhos.


para se concentrar... Essa primeira parece que não foi bastante forte...
Harry fez um esforço mental e concluiu que sua emoção quando Grifinória ganhara o Campeonato das Casas, no ano anterior, fora decididamente uma lembrança muito feliz.


Gina olhou para ele sem acreditar nisso. Esse era um dos momentos mais felizes da vida dele? Logo após ele ter saído do hospital?


Segurou a varinha com força, outra vez, e tomou posição no meio da sala.
— Pronto? — perguntou Lupin segurando a tampa da caixa.
— Pronto — disse Harry, tentando por tudo encher a cabeça de pensamentos felizes sobre a vitória de Grifinória,


- Acho que você não ficou muito focado – falou Frank em um tom duvidoso.


em lugar dos pensamentos sombrios sobre o que ia acontecer quando a caixa se abrisse.


- Me lembrei da caixa de pandora agora – falaram Remus e Hermione juntos e se encararam surpresos.


E como não podia deixar de ser, os dois começaram a discutir o mito e a sua representação na sociedade, enquanto os outros quase caiam no sono. 
— Já! — disse Lupin destampando a caixa. A sala ficou gelada e escura mais uma vez. O dementador avançou deslizando, inspirando com força; a mão podre estendida para Harry...


Neville tremeu. Odiava dementadores mais que tudo. Eles eram seres desprezíveis que só serviam para aterrorizar as pessoas.
— Expecto Patronum! — berrou Harry. — Expecto Patronum! Expecto Pat...
Um nevoeiro branco obscureceu seus sentidos... Vultos grandes e difusos moveram-se à sua volta... Então ele ouviu uma nova voz, uma voz de homem, gritando em pânico..."Lílian, leve Harry e vá! É ele! Vá! Corra! Eu o atraso..."


James olhou para baixo. Era horrível ler sobre a sua própria morte (porque ele não duvidava por um segundo que o seria o homem do lado de Lily quando ela morresse).


Lily estendeu a mão para ele, passando forças para ele. Sabia exatamente como ele se sentia e não era nada bonito.
Os ruídos de alguém saindo aos tropeços de uma sala... Uma porta se escancarando... Uma gargalhada aguda...


- O psicopata estava rindo? – falou Sirius indignado. Não que tenha sido o único a se sentir assim. Todos os outros da sala, inclusive Snape, se sentiam ultrajados com isso.
— Harry! Harry. Acorde...
Lupin dava tapinhas em seu rosto. Desta vez levou um minuto até Harry entender por que estava deitado no chão empoeirado de uma sala de aula.


Lily olhou com tristeza para o filho. Ele não devia ter que aprender a se defender dos dementadores.
— Ouvi meu pai — murmurou Harry — É a primeira vez que o ouço, ele tentou enfrentar Voldemort sozinho, para dar à minha mãe tempo de fugir...


Isso, pensou Frank, resumia o tipo de homem que James era. Alguém que lutaria até o último segundo se isso desse a chance dos outros que amava sobreviverem. James era nobre desse jeito.


Lily deu um sorriso para James. Não queria que ele tivesse feito isso, mas sabia que nada que ela falasse mudaria a decisão de James de se sacrificar por ela e por Harry. E estava grata pela tentativa de seu filho ter uma vida melhor.
O garoto de repente percebeu que havia em seu rosto lágrimas misturadas ao suor.


- Que bom que eu não tinha que te beijar nessa hora – falou Gina para relaxar o ambiente.


Harry deu um sorriso travesso.


- Vou me lembrar disso, Ginevra, da próxima vez que eu estiver assim.


Gina estreitou os olhos, irritada pelo uso do seu nome.


- Espero que não haja uma próxima vez, Harry James Potter – ameaçou.


James não pode evitar de rir, mesmo se sentindo estranho com o fato de falarem James Potter não estarem se referindo a ele. Mesmo com o Harry antes.


Abaixou a cabeça o mais que pôde e enxugou as lágrimas nas vestes, fingindo estar amarrando um sapato,


- Muito convincente.


para Lupin não ver.


- Não vá me dizer que homem não chora – Marlene revirou os olhos.
— Você ouviu James? — disse Lupin numa voz estranha.


- Deve ser estranho ouvir meu filho falando de mim mesmo – concordou James.
— Ouvi... — O rosto seco, Harry ergueu a cabeça. — Por quê... O senhor conheceu meu pai?


- Sim, tive que aturar ele por vários anos – Remus revirou os olhos.
— Eu... Para falar a verdade, conheci.


- Conheci? Conheci? – repetiu James incrédulo – Assim parece que eu era só da mesma escola que você.


- Desculpe – pediu Remus corando. Ele não sabia porque não quis dizer que eles eram melhores amigos, irmãos.


Fomos amigos em Hogwarts.


- Melhores amigos – corrigiu James, magoado. O que ele tinha feito para Remus negá-lo assim?


Escute, Harry... Talvez devêssemos parar por hoje.


Remus então entendeu. Ele não queria que Harry perguntasse mais sobre o tempo de escola, porque teria que falar sobre Sirius.


Este feitiço é absurdamente avançado... Eu não devia ter sugerido que você se submetesse a essa...


Hermione e Harry se encararam, lembrando que foi ótimo que ele tenha aprendido o feitiço, porque só assim os dois estavam vivos ainda (ou seres humanos normais, no caso).


- Eu aprendi mesmo porque eu sou muito talentoso – brincou Harry.


- Você aprendeu mesmo? – perguntou Frank, interessado.


- Não sei, talvez – falou Harry misterioso, não querendo tirar a graça do momento que ele conseguiu pela primeira vez.
— Não! — disse Harry e tornou a se levantar. — Vou tentar mais uma vez! Não estou pensando em lembranças muito felizes, é só isso...


- Era isso mesmo e prática – confessou.


Espere aí...
O garoto puxou pela memória. Uma lembrança realmente, mas realmente feliz... Uma que ele pudesse transformar em um Patrono válido e forte...


Regulus deu um sorriso triste ao perceber o quanto era difícil para Harry achar momentos em que ele fora feliz de verdade. Harry não merecia isso. Se Regulus pudesse, ele faria de tudo para mudar isso. 
O momento em que ele descobrira que era bruxo e ia deixar a casa dos Dursley para frequentar Hogwarts!


- Mas acho que você ainda estava muito confuso – opinou Alex – E talvez com medo do que podia estar te esperando.


Harry o encarou surpreso. Por que aquele menino conseguia adivinhar o jeito que ele pensava?


Se isso não fosse uma lembrança feliz, ele não sabia qual seria...


- Eu sei que eu tenho que estar no meio da sua memória feliz – brincou Fred, fazendo biquinho.


Concentrando-se com todas as forças no que sentira quando compreendeu que ia deixar a Rua dos Alfeneiros,


Caretas. Não havia como ninguém que todos odiavam os Dursleys.


Harry se levantou e ficou de frente para a caixa mais uma vez.


- Bem, é verdade que você é teimoso – Lyssi deu de ombros
— Pronto? — perguntou Lupin, que parecia fazer isso contrariando o seu bom senso.


- Eu estava – confirmou.


Harry revirou os olhos.


— Concentrou-se com firmeza?


- Se você ficar falando, ele vai se desconcentrar.


Muito bem... Já!
Ele tirou a tampa da caixa pela terceira vez, e o dementador se levantou; a sala esfriou e escureceu.
— EXPECTO PATRONUM! — berrou Harry. — EXPECTO PATRONUM! EXPECTO PATRONUM!


- Eu imagino Harry gritando isso e já fico com dor de cabeça – comentou Fred.


- Eu não sou tão ruim assim.


- Não, claro que não, você é pior – falou Jorge.
A gritaria dentro da cabeça de Harry recomeçara — exceto que desta vez, parecia vir de um rádio mal sintonizado


- Nada como ouvir um rádio mal sintonizado – ironizou Sirius.


— fraca e forte e fraca outra vez... ele continuava a ver o dementador — que parara — então, um enorme vulto prateado irrompeu da ponta de sua varinha


Todos gritaram animados.


- É o começo de um Patrono? – perguntou Dorcas.


e ficou pairando entre ele e o dementador, e, embora suas pernas tivessem perdido as forças, Harry continuava de pé, por quanto tempo ele não tinha muita certeza...


Gina olhou preocupada para o namorado. Nunca tinha pensado em como aprender um patrono podia ser difícil quando não era Harry ensinando.
— Riddikulus. — bradou Lupin saltando à frente.


- Lupin salvador – falou Josh.
Ouviu-se um estalo muito alto e o diáfano Patrono desapareceu juntamente com o dementador; o garoto afundou em uma cadeira, sentindo a exaustão de quem correra mais de um quilômetro, e as pernas trêmulas.


- Meu filho é um sedentário! – exclamou James, falsamente desapontado.


Harry revirou os olhos.


Pelo canto do olho, viu o Profº. Lupin enfiar, à força, o bicho-papão na caixa, com a varinha;


- Remus tem talento – comentou Harry, honestamente.


- Obrigado – sorriu para Harry.


ele se transformou mais uma vez em uma bola prateada.


Todos que não sabiam do segredo olharam confusos para Remus que ficou calado.


Regulus percebeu que Sirius sabia porque o medo de Lupin era esse ou ele já estaria perturbando Remus.


Snape deu um sorriso convencido. Ele estava certo, então. Remus era realmente um lobisomem.
— Excelente! — exclamou Lupin, aproximando-se do garoto. — Excelente Harry! Decididamente foi um começo!


- Um fim com certeza não foi né – comentou Lene.
— Podemos tentar mais uma vez? Só mais umazinha?


- E é desse jeito que você tem um esgotamento mágico – comentou Lily, preocupado. Seu filho tinha uma maneira de exagerar.
— Agora, não — disse Lupin com firmeza. — Você já fez o bastante por uma noite.


Lily agradeceu Remus por cuidar direito do bebê dela. Ele prometeu que sempre iria cuidar de Harry, não importava o quê.


Harry e James sorriram para Remus.


Tome...
E deu a Harry uma enorme barra do melhor chocolate da Dedosdemel.


- Isso foi estranho – comentou Sirius – Como você pode ter certeza que não está envenenado?


Remus lançou um olhar assassino para Sirius.
— Coma bastante ou Madame Pomfrey vai querer me matar.


Harry sorriu com carinho a menção da enfermeira.


À mesma hora na semana que vem?


- Era uma vez por semana só? – Neville perguntou incrédulo. Não sabia como Harry tinha conseguido aprender assim.
— Ok — concordou Harry. Ele deu uma dentada no chocolate enquanto observava Lupin apagar as luzes que tinham reacendido com o desaparecimento do dementador.
Acabava de lhe ocorrer um pensamento.


- Bem, estou feliz que você pense – comentou Dorcas.
— Profº. Lupin, se o senhor conheceu meu pai, então deve ter conhecido Sirius Black, também.


- Claro que eu conhecia – Remus falou.
Lupin se virou na mesma hora.


- Não consegue disfarçar que me ama – brincou Sirius.
— Que foi que lhe deu essa idéia? — perguntou ele com rispidez.


- Bem o fato que você é um dos melhores amigos dele? – perguntou Lene, tentando controlar a raiva que sentia pelo Lupin do futuro.
— Nada... Quero dizer, eu soube que eles também eram amigos em Hogwarts...


- Melhores – corrigiu James.


Sirius deu um sorriso fraco para ele.
O rosto de Lupin se descontraiu.
— É, eu o conheci — disse brevemente. — Ou pensei que o conhecia.


- Doeu – falou Sirius, realmente magoado. Nunca iria imaginar que Remus iria dizer que pensava que o conhecia. Remus era o que mais o conhecia de verdade, depois de James, e talvez Regulus. Ele era aquele que era capaz de adivinhar suas frases e brincadeiras estúpidas antes mesmo dele dizer.


- Desculpe, desculpe – pediu Remus desesperado, sentido raiva do seu futuro eu. Por que ele tinha que magoar Sirius? Ele já estava péssimo e com certeza Remus não tinha melhorado nada fazendo isso – Eu sou um idiota.


- Não, você está certo, eu não sou confiável.


- Claro que é. A pessoa mais confiável que eu conheço.


Regulus deu um riso irônico. Um Black confiável era novidade.


Sirius ficou calado, encarando o amigo em duvida.


- Vou ser melhor no futuro, ok? – falou Remus.


É melhor você ir andando, Harry, está ficando tarde.


- Você fala como se meu filho devesse ligar para isso – falou James.


- E ainda o expulsar – acrescentou Lene.


- Onde estão seus modos? – perguntou Fred.


Remus corou, enquanto a sala ria da cara dele.
O garoto saiu da sala, andou um pouco pelo corredor, dobrou um canto, depois se desviou para trás de uma armadura e se sentou em sua base para terminar o chocolate,


- Esse é o meu garoto – falou James.


Snape fez uma careta com o pensamento de filhos do Potter.


- Se for para comer chocolate, vale a pena burlar regras – falou Remus seriamente.


desejando que não tivesse mencionado Black,


Sirius também desejava isso. Estava sendo uma leitura tranquila até agora.


pois Lupin obviamente não gostava de tocar nesse assunto.


- Não precisamos falar só de assuntos que as pessoas gostam.


Então os pensamentos de Harry foram vagando aos poucos para sua mãe e seu pai.
Eles sorriram.


Ele se sentiu esgotado e estranhamente vazio,


Eles pararam de sorrir.


ainda que estivesse empanturrado de chocolate.


- Chocolate não ter nada haver com isso não.


Por mais horrível que fosse ouvir os últimos momentos de seus pais repassarem por sua cabeça,


Todos estremeceram.


eles tinham sido os únicos em que Harry ouvira as vozes dos dois desde que era pequeno.


Hermione soltou um suspiro. Era tudo muito triste para o seu amigo.


- Agora eu já tenho momentos novos – Harry sorriu feliz.


Lyssi trocou um olhar com Josh.


Mas ele não seria capaz de produzir um Patrono adequado se ficasse desejando ouvir os pais novamente...


- Isso pode complicar as coisas – Regulus concordou.
— Eles estão mortos — disse a si mesmo com severidade. — Estão mortos e ficar ouvindo seus ecos não vai trazê-los de volta. É melhor você se controlar se quiser aquela Taça de Quadribol.


- E essa obsessão com o Quadribol? – perguntou Dorcas.
Ele se levantou, atochou o último pedaço de chocolate na boca e rumou para a Torre da Grifinória.
Corvinal jogou contra Sonserina uma semana depois do inicio do semestre.


Só agora eles notaram que não tinha nenhum corvino na sala. Não que tenha feito diferencia.


Sonserina ganhou,


- Claro – Regulus revirou os olhos e cumprimentou Snape, como se eles que tivessem jogado.


mas foi uma vitória apertada.
Segundo Olívio, isto era uma boa notícia para Grifinória, que tiraria o segundo lugar se também batesse Corvinal.


- Se Harry não se distrair com Cho... – comentou Rony, o que fez James dar um sorriso malicioso e Harry se encolher no lugar. Gina fez uma careta.


- Você é muito lerdo com meninas – comentou Sirius, desapontado verdadeiramente. Sempre imaginara o filho de um Maroto como pegador. Exceto se fosse um de Peter.


Portanto, o capitão aumentou o número de treinos para cinco por semana.


- Por que ninguém tem mais nada pra fazer na vida – comentou Lily sarcasticamente.


Isto significou que com as aulas antidementadores de Lupin, que em si eram mais exaustivas que os treinos de Quadribol,


Jorge e Fred olharam impressionados para Harry. Era raro achar algo mais pesado que treinos de Olívio.


só sobrara a Harry uma noite por semana para fazer todos os deveres de casa.


- Ou você pode fazer entre as aulas – sugeriu Alice.


Harry balançou a cabeça.


- Dá muito trabalho.


Ainda assim, ele não estava aparentando tanto desgaste quanto Hermione,


Gina olhou preocupada para amiga.


cuja imensa carga de trabalho parecia estar finalmente cansando-a.


- Eu estava cansada – admitiu e Lene a olhou com pena.


Todas as noites, sem falta, Hermione era vista a um canto da sala comunal, várias mesas cheias de livros, tabelas de Aritmancia, dicionários de runas, diagramas de trouxas levantando grandes objetos e ainda fichários e mais fichários de extensas anotações;


- Você estava tomando quantas matérias? – perguntou Frank desconfiado.


Hermione deu de ombros.


ela pouco falava com os colegas e respondia mal quando era interrompida.


- Isso não é algo muito saudável – comentou Neville.
— Como é que ela está fazendo isso?


- Quem sabe?


— murmurou Rony para Harry certa noite, quando este se sentara para preparar uma redação difícil sobre venenos


- Porque só tem temas normais – ironizou Dorcas.


indetectáveis pedida por Snape.


- Tinha que ser – falou Sirius.


Harry ergueu a cabeça. Mal conseguiu divisar Hermione por trás da pilha instável de livros.


- Ei, não exagere – pediu a morena.


- Eu não estava exagerando – falou Harry sério. Hermione tinha que aprender a controlar melhor o tempo e as prioridades dela.


- Eu não sou tão ruim assim.


- Você é pior – comentou Rony.
— Isso o quê?
— Assistindo a todas as aulas!


- Sendo responsável? – sugeriu Lene.


- Sei que parece difícil, mas alguns conseguem – brincou Gina.


- Não era assim, ok? – Rony falou emburrado.


— disse Rony. — Ouvi Mione conversando com a Profª. Vector, aquela bruxa da Aritmancia, hoje de manhã. Estavam discutindo a aula de ontem, mas Mione não podia ter estado lá, porque estava conosco na de Trato das Criaturas Mágicas!


- O engraçado é que Rony nem o horário dele sabe, mas o de Hermione – Jorge deu um sorriso malicioso.


E Ernesto McMillan me disse que ela nunca faltou a nenhuma aula de Estudos dos Trouxas,


- Desde quando você conversa com Ernesto? – Hermione fez uma careta.


mas metade das aulas são no mesmo horário de Adivinhação, e ela também nunca faltou a nenhuma lá!


- Deve ter uma explicação – todos encaram Hermione.


Hermione deu de ombros.


- Eu não quero acabar com a graça - sorriu.


- Vai ver ela tem um vira-tempo! – zoou James.


O trio trocou olhares.
Harry não tinha tempo, naquele momento, para desvendar o mistério dos horários impossíveis de Hermione;


- Me senti deixada de lado agora – Hermione reclamou.


- Desculpe.


- Só estou brincando, Harry.


ele realmente precisava terminar o trabalho para Snape.


- Você realmente passa muito trabalho – comentou Frank.


Snape deu de ombros.


- Alguma coisa eles devem aprender.


Dois segundos depois, no entanto, foi novamente interrompido, desta vez por Olívio.


- Me deixa adivinhar? Era algo sobre Quadribol – falou Fred com uma expressão pensativa.


- Acertou!


A sala riu.
— Más notícias Harry. Acabei de ir falar com a Profª. McGonagall sobre a Firebolt. Ela... Hum... Foi um pouco grossa comigo.


- Ela deve ter ficado irritada – Hermione estava satisfeita.


Me disse que as minhas prioridades estavam trocadas.


- Parece que isso é uma tendência em Hogwarts – comentou Alice.


Parece que entendeu que eu estava mais preocupado em ganhar a Taça do que com as suas chances de sobrevivência.


Lily olhou irritada para o livro enquanto os outros que não tinham conhecido Olívio estavam incrédulos. Os que conheciam estavam só rindo.


Só porque eu disse que não me importava se a vassoura o derrubasse, desde que você apanhasse o pomo primeiro.


- Alguém precisa rever as prioridades.


— Olívio sacudiu a cabeça, incrédulo. — Francamente, o jeito como ela gritou comigo dava até para pensar que eu tinha dito alguma coisa horrível...


- Talvez porque você tenha dito – sugeriu Regulus, irritado. Como assim para ele o pomo era mais importante que Harry? Ele era maluco?


Então perguntei quanto tempo mais ela ia ficar com a vassoura...


- Alguém precisa saber a hora de recuar – comentou Josh.


— Olívio amarrou a cara e imitou a voz severa da professora: "O tempo que for preciso, Wood"...


- Podia ter sido muito pior – falou Neville.


Acho que está na hora de você encomendar uma vassoura nova, Harry.


James ficou empolgando, já imaginando sobre os modelos de vassoura do futuro.


Tem um formulário de pedido no final do Qual... Vassoura... você podia comprar uma Nimbus 2001, como a do Malfoy.
— Não vou comprar nada que Malfoy ache bom


Gina revirou os olhos.


— disse Harry em tom definitivo.


- Que implicância – falou Lily, olhando para James em seguida. Harry tinha que herdar isso do pai.


- Nem olhe para mim, Lírio. Ele é o nosso filho – falou James, sorrindo largamente no nosso – O que é culpa minha, é sua também.
Janeiro transitou para fevereiro imperceptivelmente, sem alteração no frio extremo que fazia.


- Estranho as coisas estarem tão calmas em Hogwarts – comentou Josh.


A partida contra Corvinal estava cada dia mais próxima, mas Harry ainda não encomendara a vassoura nova.


- Sempre deixando as coisas para última hora – comentou Alex, rindo.


Lene riu com ele feliz por vê-lo sorrindo. Era algo raro. Mesmo que sua intuição dissesse que não era assim antigamente.


Ele agora pedia à Profª. McGonagall notícias da Firebolt depois da aula de Transformação.


- Ela deve te amar muito para te aguentar – comentou Dorcas.


- Ela tem uma queda pelos Potters – comentou James.


Rony parava, cheio de esperança, ao lado dele, Hermione passava depressa com o rosto virado.


- Sempre opostos – brincou Gina.
— Não, Potter, ainda não posso devolvê-la — disse a professora na décima segunda vez que isto aconteceu,


Lily revirou os olhos. Por que Harry tinha que puxar o pai? Era tudo culpa de James.


antes mesmo que ele abrisse a boca para perguntar.


- Você está ficando previsível, cara – comentou Sirius.


— Já a verificamos com relação à maioria dos feitiços comuns, mas o Profº. Flitwíck acredita que a vassoura possa estar carregando um Feitiço de Velocidade.


- Isso é só para atrasar por causa do jogo – reclamou James.


- James – reclamou Lily – Flitwick é uma pessoa boa.


- Eu sei, eu sei – se desculpou – É só que... Quadribol.


Lily revirou os olhos.


Eu o informarei quando tivermos terminado a verificação. Agora, por favor, pare de me pressionar.


- Ela está se irritando – comentou Lyssi.
Para piorar as coisas, as aulas anti-dementadores não estavam correndo tão bem quanto Harry esperara.


Gina, Fred, Neville e Jorge olharam surpresos para Harry. Sempre esqueciam que ele teve que aprender a fazer um dementador, que ele não nasceu sabendo. Era estranho imaginá-lo com dificuldades em algo que ele fazia tão facilmente hoje em dia.


Em várias sessões ele fora capaz de produzir um vulto indistinto e prateado,


- Isso já é ótimo, Harry – Regulus falou orgulhoso do garoto – Não sei se conseguiria – falou, pensativo. Um Patrono era algo muito puro e ele não podia fingir que era uma pessoa pura.


Harry se aproximou de Regulus e sussurrou baixinho.


- Eu sei fazer um Patrono. Eu te ensino – falou baixo porque não queria ter que ensinar todos de 1977 a fazerem um patrono, mas também não queria que Regulus ficasse triste do jeito que estava.


Regulus olhou animado para Harry. Não podia acreditar que o menino sabia fazer um e mais ainda que ele iria o ensinar.


- Quando?


- No fim desse capítulo.


todas as vezes que o dementador se aproximara dele, mas era um Patrono demasiado fraco para afugentar o dementador.


- Você só tem treze anos – relembrou Lyssi.


A única coisa que fazia era pairar no ar, como uma nuvem semitransparente, e esgotar a energia de Harry enquanto o garoto lutava para mantê-lo presente.


- Uma nuvem já é quase uma forma.


Harry sentiu raiva de si mesmo, e culpa pelo desejo secreto de ouvir mais uma vez as vozes dos pais.


- Eu acho que se você não quisesse isso, já teria conseguido – comentou Dorcas, docemente.


- Obrigado, Dorc – Harry sorriu para ela. Gostava da paz que a garota lhe transmitia. 
— Você está esperando demais de si mesmo


- Parece alguém que eu conheço – falou Remus, olhando para James e se lembrando de como o Maroto não tinha dormido direito até ser forçado a parar de pensar na animagia.


- Não tem nada de errado nisso.


- Mas em não ter limites sim – interveio Lene, olhando feio para James. Será que todos Marotos não tinham limites? Ok, pergunta estúpida.


— disse o Profº. Lupin com severidade, na quarta semana de treino. — Para um bruxo de treze anos, até mesmo um Patrono pouco nítido é um grande feito.


- Mas Harry consegue mais que isso – falou Gina, orgulhosa. Ela tinha um namorado talentoso e esforçado.


Você não está desmaiando mais, não é?


Lily olhou feio para o filho. Não podia concordar com nada que fizesse seu filho desmaiar.
— Eu pensei que um Patrono... Transformasse os dementadores em alguma coisa — disse Harry desanimado. — Fizesse-os desaparecer...


- E faz, quando está... correto – falou Frank.
— O verdadeiro Patrono de fato faz isso. Mas você já conseguiu muito em pouquíssimo tempo.


- Eu estava sendo sincero – falou Remus.


Se os dementadores aparecerem na sua próxima partida de Quadribol, você poderá mantê-los à distância em tempo suficiente para voltar ao chão.


- Isso é ótimo – Alex sorriu para Harry.
— O senhor disse que é mais difícil quando há um monte deles.


- Bem, isso é lógico – falou Dorcas.
— Tenho total confiança em você — respondeu Lupin sorrindo.


Harry e Remus sorriram um para o outro.


- Sei que ás vezes não parece, mas eu já te considero um filho – Remus falou.


- Você é o meu padrinho. Junto com Sirius e Regulus.


Regulus abriu um sorriso enorme. Harry o considerava o seu padrinho. Isso era muito legal, porque o garoto não tinha motivo nenhum para isso, fora a amizade que os dois tinham.


Sirius por sua vez sorriu em ver o tom de orgulho de Harry e o sorriso de Regulus. Ele amava muito esses dois.


— Tome... Você mereceu uma bebida,


- Uísque? – sugeriu Sirius.


uma coisa do Três Vassouras. Você não deve ter provado antes...
O professor tirou duas garrafinhas da maleta.
— Cerveja amanteigada! — exclamou Harry sem pensar.


- Esse é o seu filho – falou James para Lily.


- Como assim? – replicou ela revoltada – Ele não pens meu filho?


- Não quis dizer isso... – falou James rapidamente.


- Mas disse. Sabe por quê? – ela abriu um sorriso malicioso – Porque você não pensa.


James a olhou admirado. Adorava quando Lily fazia coisas assim. Era tão... estranhamente sexy.


— Ah, eu gosto disso!


- É um bêbado – brincou Lyssi. Desistiu quando viu que muitos não entenderam.
Lupin ergueu uma sobrancelha.
— Ah... Rony e Hermione trouxeram para mim de Hogsmeade — mentiu Harry depressa.


- Harry mentindo não engana ninguém.
— Entendo — disse Lupin, embora continuasse a parecer ligeiramente desconfiado.


- Eu sou um Maroto – falou Remus ofendido – Não vou ser enganado por Harry.


- Hey! – protestou o moreno.


- Você não sabe mentir – falou Sirius.


Harry ia discutir, mas olhando para todos na sala, desistiu.


— Bem... Vamos brindar à vitória de Grifinória sobre Corvinal!


- Sempre vai ser um orgulho quando a Grifinória vence – falou James, sorrindo.


Não que, como professor, eu deva tomar partido... — acrescentou ele depressa.


- Ninguém está tomando partido.


- Claro que não – Neville riu.
Os dois beberam a cerveja amanteigada em silêncio, até que Harry disse uma coisa que o estava deixando intrigado havia algum tempo.


- Sinto que vai vir alguma coisa viajada – falou Lene.
— Que é que tem por baixo do capuz do dementador?


- Não é que eu acertei? – Lene sorriu.


- Quem é que pensa nisso? – questionou Frank.


- Mas qual é a resposta? – questionou Dorcas depois de um momento de silêncio.


- Nada lindo, aposto – falou Alex.
O professor baixou a garrafinha pensativo.
— Hummm... Bem, as únicas pessoas que realmente sabem não estão em condições de nos responder.


Todos estremeceram sabendo o que isso significava.


Sirius não pode evitar o nojo em pensar que ele estava condenado a isso no futuro. Porque ele sabia que por ser um fugitivo todos teriam medo dele suficiente para aprovar o beijo do dementador.


Veja, o dementador tira o capuz somente para usar sua última arma, a pior.
— Que é qual?
— O Beijo do Dementador — disse Lupin com um sorriso enviesado. — É o que dão naqueles que eles querem destruir completamente. Suponho que devam ter algum tipo de boca sob o capuz, porque ferram as mandíbulas na boca da vítima... E sugam sua alma.


- Não fique falando esse tipo de coisa pro meu filho – falou Lily horrorizada.


- Mãe, eu não era mais uma criança.


James concordou com Harry.
Harry, sem querer, cuspiu um pouco de cerveja amanteigada.


- Não estava acostumado a ter uma condenação tão séria no mundo mágico.


Hermione assentiu.


- Lembro-me de ter pensado o mesmo. Parece com a cadeira elétrica.


Harry estremeceu. Odiava a ideia da cadeira elétrica.


- O que isso? – Rony questionou.


Os nascidos trouxas trocaram um olhar e explicaram o que era.


- Mas... isso é horrível – falou Lene, pálida.


- Não sei – falou Regulus lentamente – Tem melhores jeitos de matar uma pessoa, claro, mas... Algumas pessoas merecem.


E então todos na sala começaram uma grande discussão sobre isso, na qual não tiveram um consenso.
— Quê... Eles matam...?
— Ah, não — disse Lupin. — Fazem muito pior. A pessoa pode viver sem alma, sabe, desde que o cérebro e o coração continuem trabalhando. Mas perde a consciência do eu, a memória... Tudo. Não tem chance alguma de se recuperar. Apenas... Existe. Como uma concha vazia. E a alma fica para sempre... Perdida.


- É uma ideia inteligente, mas fria demais – falou Lyssi que decididamente era contra essa punição para qualquer um.


- É só uma maneira de poder dizer que eles não matam os criminosos, mas dão um jeito neles – concordou Hermione.
Lupin bebeu mais um pouco da cerveja, depois continuou:
— É o destino que espera Sirius Black.


Silêncio na sala. Todos estavam surpresos, menos Sirius.


- Eu sou perigoso. Mas se eu não conseguir fazer mais nada, eu não sou mais – Sirius falou logicamente.


- E daí? Eu não quero ver você assim – falou James irritado.


- Nem eu – completou Regulus.


- Ninguém quer – falou Remus, firmemente.


- Não a nada que vocês possam fazer para mudar isso – Sirius deu de ombros.


Harry, Rony e Hermione trocaram olhares.


Li no Profeta Diário hoje de manhã, o ministro deu aos dementadores permissão para fazerem isso se o encontrarem.


- E é claro que eles precisam divulgar isso para o mundo todo – resmungou Lene.
Harry ficou confuso por um instante com a ideia de alguém ter a alma sugada pela boca.


- É, pode ser meio estranho – concordou Alice, verde.


Mas depois pensou em Black.
— Ele merece — disse de repente.


Sirius recuou, magoado. Uma coisa era aceitar que iria praticamente virar um vegetal, outra era ouvir seu afilhado dizendo que ele merecia.


- Desculpe. Eu... – falou Harry envergonhado – Eu achava que você tinha... Eu... Não te conhecia.


— Você acha? — perguntou Lupin sem pensar muito.


- Como você pode falar tão racionalmente sobre Sirius...? – perguntou James, irritado.


- Acho que aconteceu algo mais entre os Marotos que os livros não citam – sussurrou Remus – Veja, eu acreditava que Sirius tinha te traído. O mundo acredita que Sirius matou Peter. Vocês não confiaram em mim para o feitiço – falou por fim o que pensava faz tempo.


James e Sirius queriam rejeitar essa ideia imediatamente. Não tinha sentido que os Marotos tenham tido algum tipo de problema. Mas o futuro dos Marotos que o livro mostrava não fazia sentido nenhum também.


Harry, Hermione e Rony ficaram calados. Sabiam que os Marotos não acreditariam se eles falassem sobre Peter. Eles não iriam querer acreditar. Mas com o livro, eles teriam.


— Você acha mesmo que alguém merece isso?


- Não.


- Sim.


Começou outra discussão na sala.
— Acho — disse Harry resistindo. — Por... Causa de umas coisas...
Ele gostaria de ter contado a Lupin a conversa que ouvira no Três Vassouras a respeito de Black ter traído seus pais,


- Eu teria gostado de saber – comentou Remus.


mas isto teria implicado em revelar que fora a Hogsmeade sem autorização, e ele sabia que o professor não ia gostar nem um pouco disso.


- Normalmente, eu não me importaria. Mas como... acreditavam que tinha um assassino a solta as coisas seriam diferentes – explicou Remus.


Então, terminou a cerveja amanteigada, agradeceu a Lupin e deixou a sala de História da Magia.
Harry gostaria de não ter perguntado o que havia por baixo do capuz de um dementador, a resposta fora horrível,


- Há coisas na vida que é melhor não saber – concordou Snape.


e ele ficou tão perdido em considerações sobre o que seria ter a alma sugada que deu um encontrão na Profª. Minerva no meio da escada.


- Na tia Minnie não – brigou James.


Harry revirou os olhos.
— Preste atenção por onde anda, Potter!
— Desculpe, professora...
— Estive agorinha mesmo procurando você na sala comunal da Grifinória. Bem, tome aqui, fizemos tudo que pudemos imaginar, e parece que não há nada errado com a vassoura.


Gritos de comemoração de todos fãs de Quadribol.


Lily fez uma careta. Não gostava nada disso. Mas se o seu filho iria jogar, melhor que fosse com uma vassoura boa.


Você tem um ótimo amigo em algum lugar, Potter...


- Mais de um – falaram os gêmeos revoltados. Só porque não eram ricos, não queria dizer que não eram ótimos amigos.
O queixo de Harry caiu. A professora estava lhe devolvendo a Firebolt, cujo aspecto continuava magnífico como sempre fora.


- Viu só?- provocou Hermione.


- Não tinha nada na vassoura – devolveu Rony.
— Posso ficar com ela? — perguntou Harry com a voz fraca. — Sério?
— Sério — disse a professora sorrindo. — Acho que você vai precisar pegar o jeito dela antes da partida de sábado, não?


- Isso é fácil – James sorriu, empolgado.


E Potter... Faça força para ganhar, sim? Ou vamos ficar fora do campeonato pelo oitavo ano seguido, como o Profº. Snape teve a bondade de me lembrar ainda ontem à noite...


Snape e Regulus deram um sorriso convencido. O time da Sonserina era bom, aparentemente.
Sem fala, Harry carregou a Firebolt escada acima para a Torre da Grifinória.


- Exibido.


Quando dobrou um canto, viu Rony, que corria ao seu encontro, rindo de orelha a orelha.


- É legal quando devolve a vassoura do seu amigo.
— Ela devolveu? Que maravilha! Escuta, posso dar aquela voltinha? Amanhã?
— Claro... Qualquer coisa... — disse Harry seu coração mais leve do que estivera naquele último mês.


- Tudo por causa de uma vassoura? – falou Lily, incrédula.


- Não é  uma vassoura – corrigiu Harry.


— Quer saber de uma coisa... Devíamos fazer as pazes com a Mione... Ela só estava querendo ajudar...


- Agora vocês percebem – Hermione falou revoltada. Lembrava-se de toda a tristeza que sentira por causa da separação dos amigos e toda a solidão.


- Desculpe – pediu Harry, mas Rony ficou calado. Ainda achava que estava certo.
— Tudo bem — concordou Rony. — Ela está na sala comunal agora, estudando, para variar...


- Alguém tem que estudar – falou Hermione, olhando para Rony e Harry que reviraram os olhos.
Quando entraram no corredor para a Torre da Grifinória, viram Neville Longbottom


- Olha eu!


insistindo com Sir Cadogan, que aparentemente se recusava a deixá-lo entrar.
— Eu anotei! — dizia Neville com voz de choro. — Mas devo ter deixado cair em algum lugar!


Neville corou. Sempre fora péssimo com senhas.
— Vou mesmo acreditar! — bradou Sir Cadogan.


- Pois devia – resmungou.


Depois, avistando Harry e Rony. — Boa noite, meus valentes soldados! Venham meter este louco a ferros. Ele está tentando entrar à força nas câmaras interiores!


- Wow, essa frase soou estranha – falou Sirius com um sorriso malicioso.
— Ah, cala a boca — exclamou Rony quando ele e Harry emparelharam com Neville.
— Perdi a senha!


- A gente imaginou.


— contou o garoto, infeliz. — Fiz Sir Cadogan me dizer quais eram as senhas que ia usar esta semana, porque ele não para de mudar


- Assim ninguém decora – concordou Josh, por solidariedade.


agora não sei o que fiz com elas!


- Deixe isso para lá – aconselhou Alice para o filho.
— Odsbôdiquins — disse Harry a Sir Cadogan,


- Isso é a senha? – Frank estava incrédulo.


- Mas que porra é essa? - questionou Sirius.


- SIRIUS!


- Desculpa, Lily.


que ficou desapontadíssimo


- É muito triste ter que deixar crianças entrarem com a senha certa – Lene fez uma cara de luto.


Alex e Neville riram.


e, com relutância, girou o quadro para a frente para deixá-los entrar na sala comunal. Houve um súbito murmúrio de excitação em que todas as cabeças se viraram


- Já disse que esse povo é fofoqueiro – Lily revirou os olhos


e, no momento seguinte Harry foi cercado pelos colegas que exclamavam, assombrados com a Firebolt.


James sorriu orgulhoso.
— Onde foi que você arranjou essa vassoura, Harry?
— Deixa eu dar uma voltinha?


- Claro que não. Essa é só minha – brincou Harry.
— Você já andou nela, Harry?
— Corvinal não vai ter a menor chance, o pessoal lá usa Cleansweep Sevens!


James fez uma careta, mesmo sem saber que vassoura era essa.
— Me deixa só segurá-la um pouquinho, Harry?
Passados uns dez minutos mais ou menos, durante os quais a Firebolt passou de mão em mão, e foi admirada de todos os ângulos, a garotada


- A garotada – imitou Fred na voz de Harry. Todos riram.


se dispersou e Harry e Rony puderam ver Hermione direito, a única pessoa que não tinha corrido ao encontro dos garotos,


- Sou a única normal, desculpa.
curvada sobre seu trabalho, evitando encontrar o olhar deles.


- Não estava a fim de falar com vocês na hora – murmurou Hermione.


Harry e Rony se aproximaram da mesa e finalmente Hermione ergueu a cabeça.


- Claro, ela não tinha mais opção – falou Neville.


- Assim você me machuca – falou Rony.
— Me devolveram a vassoura — disse Harry, sorrindo para a amiga e erguendo a Firebolt no ar.


- Você parecia um idiota – murmurou a morena.
— Está vendo, Mione? Não havia nada errado com ela — disse Rony.


- E os dois vão começar de novo – Gina revirou os olhos.
— Bem... Mas podia ter havido! Quero dizer, pelo menos agora você sabe que ela é segura!


Lily sorriu para Hermione agradecida. Ela apreciava o que a garota tinha feito, de verdade.
— É, suponho que sim — disse Harry. — É melhor eu ir guardá-la lá em cima...
— Eu levo! — disse Rony ansioso. — Tenho que dar o tônico a Perebas.


Caretas.
Rony apanhou a vassoura e, segurando-a como se fosse de vidro, levou-a escada acima para o dormitório dos meninos.


- Acho que você só queria segurar a vassoura, mas tudo bem – falou Alice.


Sirius deu um malicioso com a frase de Alice.


- Pare de ver tudo com um duplo sentido – brigou Lene.


- Olha quem fala.


— Posso me sentar, então? — perguntou Harry a Hermione.
— Suponho que sim — disse a garota, tirando uma grande pilha de pergaminhos de uma cadeira.


- Não adianta fingir, eu sei que você me ama – Harry falou para Hermione.


- Acredite no que quiser.
Harry deu uma olhada na mesa atravancada, no longo trabalho de Aritmancia em que a tinta ainda estava molhada,


Regulus mexeu os dedos impaciente. Queria que esse capítulo acabasse logo para ter a aula com Harry.


no trabalho ainda mais longo de Estudos dos Trouxas ("Explique por que os trouxas precisam de eletricidade") e na tradução de runas em que Hermione trabalhava agora.


- Ok, eu não sei como tu não fica doida – murmurou Lene, estressada só de pensar.
— Como é que você está conseguindo dar conta de tudo isso?


- Fazendo o impossível – disse Hermione, dando um sorriso de lado.


Rony não resistiu ao ver como a namorada estava linda e a beijou.


— perguntou o garoto.
— Ah, bem... Você sabe, trabalhando à beça. — De perto, Harry viu que ela parecia quase tão cansada quanto Lupin.


Remus olhou preocupada para Hermione. Não era fácil alguém normal parece tão cansado quanto um lobisomem.
— Por que você não tranca algumas matérias? — perguntou o garoto, observando-a erguer os livros para procurar o dicionário de runas.


- Runas é uma matéria incrível – falaram Frank e começou uma discussão com Hermione sobre o assunto.
— Eu não poderia fazer isso! — respondeu Hermione, escandalizada.


- Você precisa – falou Lily, olhando seriamente para Hermione. A menina precisava diminuir a carga dela urgentemente.
— Aritmancia parece horrível


- E é – concordou Rony.


— comentou Harry, apanhando uma complicada tabela numérica.
— Ah, não, é maravilhosa! — respondeu Hermione séria. — É a minha matéria favorita!


- Sério? – falou Lily surpresa.


- Eu também amo – concordou Remus.


É...
Mas exatamente o que era maravilhoso na Aritmancia, Harry jamais chegou a saber.


- Se quiser, eu explico agora – ofereceu Hermione empolgada.


- Não, valeu.


Naquele exato momento, um grito estrangulado ecoou pela escada do dormitório dos meninos.


- Nada como um novo mistério – resmungou Sirius.


- Vocês não conseguem passar um dia normal em Hogwarts? - perguntou Josh.


- Não – respondeu Neville.


Todos na sala se calaram e olharam petrificados para a subida. Então ouviram os passos apressados de Rony, cada vez mais fortes... E em seguida ele apareceu, arrastando um lençol.


- Não vou nem comentar – falou Lyssi.
— OLHA! — berrou ele, se dirigindo à mesa de Hermione. — OLHA! — berrou de novo, sacudindo o lençol na cara da garota.


Hermione fez uma careta.
— Rony, que...?
— PEREBAS! OLHE! PEREBAS!
Hermione procurava afastar o corpo, com uma expressão de total perplexidade.


- Compreensível.


perplexidade.


- Compreensível.


Harry olhou para o lençol que Rony segurava. Havia alguma coisa vermelha nele.


Snape franziu a testa. Não podia ser.
Alguma coisa que se parecia horrivelmente com...
— SANGUE!


- Sangue? – Alice ficou pálida e o clima ficou tenso na sala.


— bradou Rony no silêncio de atordoamento que invadiu a sala. — ELE DESAPARECEU! E SABE O QUE TINHA NO CHÃO?
— N... Não — respondeu Hermione com a voz trêmula.
Rony atirou uma coisa em cima da tradução de runas de Hermione. Ela e Harry se curvaram para ver.


- Harry curioso.
Em cima das estranhas formas pontiagudas havia vários pêlos de felino, compridos e amarelo-avermelhados.


- Ops.


- Podemos fazer uma pausa? – pediu Lene, agoniada de passar tanto tempo lendo.


Os outros concordaram.


- Vamos? – Harry sorriu para Regulus. Ele sorriu de volta.


Regulus estava ansioso para aprender a fazer um Patrono. Claro que sabia que era um processo demorado e que não aprenderia agora, mas sabia que era esforçado e que se alguém podia ensinar a fazer um Patrono bom era Harry. Regulus tinha certeza disso.


Os dois saíram da sala, causando olhares curiosos, mas não foram seguidos.


- E então? Eu prático como? – perguntou Regulus quando os dois ficaram sozinhos em um dos quartos da enorme casa.


Harry parou para pensar por um momento.


- Não vamos poder ter certeza que o seu Patrono realmente funciona até encontrarmos um Dementador, mas acho que é possível treinar sem eles e mesmo assim aprender a fazer um bom - Regulus assentiu e Harry continuou a falar – Acho que você vai aprender rápido.


E então Harry explicou como ele fazia para produzir um Patrono, falando com um carinho impressionável por esse tipo de magia, e deixou que Regulus tentasse.


Obviamente, não aconteceu nada na primeira nem nas próximas vezes.


Regulus se deitou no chão frustrado. Estava cansado e ainda não tinha conseguido fazer nada. Mesmo Harry sendo um professor ótimo e paciente.


- Você é ótimo – disse Harry sorrindo para ele.


- Não sou não.


- É sim – Harry falou e se deitou no chão também – Você é talentoso. Mas parece que não acredita que vai conseguir fazer esse feitiço. E não acho que você seja assim normalmente – disse pensativo.


Regulus ficou em silêncio. Ficava feliz que Harry pensasse que ele era talentoso. Mas ele realmente tinha razão em achar que Regulus tinha uma dificuldade com esse feitiço especifico. Ficou em duvida se contava ou não a razão para Harry.


- Eu não sei se minha vida foi boa o suficiente para eu conseguir fazer um Patrono – confessou.


Harry não sabia como era a vida de Regulus, mas sabia como deveria ser uma vida que ele merecesse.


- Bem, isso não importa. Porque eu faço questão que você tenha uma vida excelente daqui pra frente – falou Harry firme.


Regulus sorriu para ele, pela primeira vez sem preocupação nenhuma. Ele parecia mais novo quando sorria assim.


- Obrigado por ser um irmão para mim, Harry – falou sem pensar.


- Sou estou sendo o que você é para mim - Harry disse de volta.




Nota Bia: Eu amei esse capítulo, principalmente o final. Achei um dos melhores.

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Comentários (3)

  • Gio BlackMcGonagall

    Oi! Eu realmente amo essa fic e acho (tenho certeza) que é a primeira vez que comento nela. Autoras, vocês arrasam! Eu me emocionei muito em vários momentos da fic, como por exemplo quando eles descobrem que Sirius seria futuramente um prisioneiro e mesmo assim ficam do lado dele. Eu amo muito a amizade dos Marotos, para mim não existe amizade mais linda do que a deles. Sabe, eu estou bem curiosa para ver vocês escrevendo todos os livros, vai ser incrível, por favor não desistam. Seria legal ter mais partes do Sirius com o Régulo, porque eles são os personagens mais legais aí (junto com o Remito e os Viados Potters) e eles são irmãos fofos demais. Não é normal ver fanfics onde eles se entendem e esse é um dos motivos de eu amar essa fic. Estou prevendo altas brigas aqui envolvendo o Veado Sênior. Ele realmente ama o Sirius e acho que vê-lo próximo do irmão de verdade o faria sentir muito ciúmes, e eu amaria ver isso. Seria tipo ciúmes de ser trocado pelo irmão verdadeiro de seu irmão, ou algo muito confuso do tipo. Já fazia sim um tempinho que vocês não postam e fiquei preocupada, mas quando você atualizou fiquei super hiper mega feliz. De verdade, amo essa fic. Me desculpem por não ter comentado antes. Enfim, estou muito ansiosa para os próximos capítulos!

    2015-06-11
  • Yoko Takamoto

    Já disse e repito amo muito o seu trabalho, amo poder ver esse tipo de visão dos personagens continuem!!!!!

    2015-06-09
  • Izabella Bella Black

    Olá, amei o capitulo ri muito com ele.Eu tambem quero um namorado com o cabelo do James kkk. Tambem imagino que seja mais dificil pelo fato da Lily ter morrido, mas ainda acho que ele podia ter seguido em frente, mas concordo que poderia demorar um pouco. Você não deixa de estar certa, mais ainda acho que Siriua alem de ouvir a morte de James e Lily, deve ouvir a traição do Pedro, o fato dele não ter cuidado do Harry quando este era um bebê, a morte do irmão. Tem algumas fanfic em que o Malfoy está no meio, que ele volta com o pessoal para o passado, mas nenhumas delas tem continuidade, mas seria legal, mas imagino que ate o quinto livro eles já teriam matado o Malfoy, ou pelo menos batido nele, mas seria legal. Eu viro uma ferra se alguem ameaçar estragar meus livros, eu lembro ate hoje que quando eu emprestei meus livros do Harry Potter para uma amiga ler, fiquei super xateada por ela ter sujado algumas paginas, lembro que xinguei ela bastante por isso, imagino que não é diferente pois para um jogador de quadribol a vassoura é o mesmo que os livros para Hermione, isso é uma coisa que ela tem que intender. Realmente Olivio tem as prioridades dele trocadas, mas foi engraçado essas parte, pois para ele não importava se o Harry morrese deste que este capiturase o pomo. Isso seria muito engraçado, um casamento com uma vassoura kkkkk. Eles não paressem que sabem de tudo, eles sabem de tudo. kkkk, rindo muito com a discução do Remus e do James, ele é seu filho e isso não dá muita credibilidade kkkk. Imagino que cada patrono é unico para um bruxo, por que as pessoas não são iguais. Realmente Lily teve muita coragem, mas imagino que muitas mães no lugar dela terriam feito o mesmo. Realmente Remus tanto chocolate para alguem é raro, imagino que só sirva no caso de dementadores, pois caso contrario imagino que ele jamais daria. Realmente a cena em que a Gina vê o Harry na Toca é uma das melhores kkk. Não me fale na caixa de pandora, meu professor de filosofia contou sobre esse conto na aula, em plena segunda feira, nada contra eu ate gosto de mitologia, mas estava com sono e foi dificil não dormir. Pelo menos para mim esse é um dos piores momentos ler sobre a morte de James e de Lily tambem. Harry apesar de tudo gosta de provocar a Gina, kkk e isso acaba sendo sempre engraçado. A cada momento fico ainda masi curiosa para saber quem realmente são os três irmãos, tenho algumas teorias, mas é melhor esperar para saber se estou certa. Imagino que Harry é assim por que não teve a influencia de James e Sirius. James acabou de matar a charada sem nem perceber. Sei o quando  é estranho, mas não nascemos sabendo, Harry é igual a qualquer um ele precisou aprender primeiro e precisava de um pouco de pratica, afinal quando ele precisou ele conseguiu fazer o patrono. Imagino o quando essas aulas do Harry com Regulus seram divertidas. Achei super fofo o momento Remus, Harry, Sirius e Regulus. Sobre a cadeira eletrica cocondo com James. Foi de certa forma emocionante o final, gostei muito...

    2015-06-06
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