Batalha das naves.



Capítulo 88 (ou 37).
Batalha das Naves.

- Ah!- a vassoura de Vítor virou chamas com um feitiço das Fadas, por sorte Leonardo Culler estava ao lado e acabou salvando os dois.

- Carolina está sabendo controlar mesmo o mundo - gemeu Krum olhando em sua volta e esfregando os músculos com as mãos - O mundo está destruído, será que hoje é o último dia disso tudo?

Draco todo molhado apoio as mãos nos cotovelos e levantou-se apoiando em Krum e no Sr. Weasley.

- Nunca pensei que houvesse alguém pior do que Voldemort!

- Acredite, nós também não pensávamos isso - afirmaram o Sr. Weasley puxando o braço longe de Draco como se tivesse repugnância e deu alguns passos em direção à cidade com as varinhas em punhos.

~~

Harry desviou com um salto mortal de um feitiço imperdoável. Então, uma das Fadas acionou o laiser que começou a dividir novamente a montanha em duas partes.

- SAI DAÊ!- berrou Mundungo se jogando ao lado do garoto evitando que ele fosse torrado pelo calor do laiser - Essa Carolina quer mesmo acabar com a gente.

Harry se levantou, sem tempo para limpar as vestes, correu na direção oposta do laiser que fazia uma curva, tentando seguir seus passos.

- Está com a varinha?- perguntou Mundungo puxando a sua ficando de frente ao laiser pronto para atacar. As pernas de Harry continuaram no mesmo ritmo da correria e agora estavam bambas.

- Ecusson! - uma meia esfera de metal se fixou ali entre eles.

- Segura firme - rezava Harry segurando a varinha sem necessidade, torcendo para que o laiser não partisse o escudo ao meio.

O laiser se aproximava, então ele sentiu os flashs de sua vida passando, Hermione... Rony... Seus pais... Dumbledore. Era o FIM.

Então o flash vermelho atingiu a lâmina, fazendo uma curva em seguida surgiu um barulho ensurdecedor que invadiu o local, eles foram atirados ao chão com violência ganhando várias cicatrizes pelo corpo, sentindo um calor intenso como se tivesse derretendo-os, a temperatura havia subido exageradamente de modo que eles nunca tinham sentido tanto calor em suas vidas. Harry ficou de cara colada no chão, sentindo o peso de um elefante cortando suas costas, e respirando o ar vindo das gramas que coçavam suas narinas que estavam em busca de oxigênio, e isso era irritante. Estava praticamente virando pó, fez um esforço máximo para se desgrudar do chão, mas era praticamente impossível, estava fixo ali, esmagado.

Então o laiser começou a fazer a curva descendo da bola de metal, o garoto tentava sibilar uma oração para que eles sobrevivessem, quando o laiser atingiu o barulho cessou, e o peso elefantórico saiu de suas costas, em seguida, sentiu o corpo mole ganhar vida ainda que estivesse cansado. Um vento frio dominou o lugar, e Harry sentiu que no lugar do suor um gelo deslizava pelo seu corpo, só então notou que a barreira não estava mais ali, e a nave continuava a voar com o laiser, deixando a floresta sem vida e negra. Abriu os olhos e pode ver Mundungo deitado no chão, como se tivesse morrido. Imediatamente uma força criou vida internamente e ele pulou do gramado indo em direção ao amigo.

- Mundungo! - gritou Harry puxando o amigo pelo colarinho, a barreira não existia mais e a nave não se encontrava muito longo dali, pelo visto, estava contente, imaginando que eles teriam morrido, parou de detonar tudo, o laiser que fazia um ângulo de trinta graus diminuiu até virar um só e aprofundou nas turbinas.

- Escapamos, Mundungo, acorda!- Harry o sacudia.

Ele abriu os olhos com dificuldade, espantado, em seguida os olhos ficaram arregalados.

- HARRY! – berrou - HARRY!- tentou apontar com o dedo mas não tinha forças o suficiente.

Ele não conseguiu verificar o que era, pois uma mão de ferro gigante agarrou sua cintura e ali fixou, os pés na mesma hora saltaram do gramado, as cores da floresta viraram borrões verdes e azuis, seu óculos quebrado deslizou pelo nariz, mas por sorte não chegou a cair, os cabelos e tudo mais ficaram de ponta cabeça, e ele sentiu sendo sugado para dentro da nave. Com a varinha em punhos apontou para o braço metálico e berrou depressa.

- Estupefaça - o feitiço fez uma ponte entre a varinha e o braço, logo a nave se agitou e ele viu que causara um dano no braço que o puxava, em seguida as garras perderam vida e soltaram o garoto que caiu de costas no chão sentindo perder metade das costelas. Começou a correr em seguida, e outro braço fora lançado tentando, sem sucesso, agarrar sua cintura.

- Crucio! - gritava agora, sem muita força para correr. As garras tinham ganhado muita velocidade pois desviaram na hora e pegaram Harry, encaixando as garras perfeitamente em seu tronco.

Novamente estava preso às celas de ferro. A nave deu um solavanco indo em disparada em direção às outras. Ele grudou o rosto na janela e viu a floresta (agora negra) ficando para trás.

~~

Mundungo levantou e executou alguns feitiços que ricochetearam a nave não fazendo efeito.

- Harry, volta aqui! HARRY!- berrou ficando para trás, agora que a nave partia para cidade de Londres.

~~

- Draco, aqui - Vítor puxou Draco pelo braço atrás de uma árvore tentando tampar a visão das naves que passavam investigando o local.

A nave passou, por sorte, sem identificar eles.

Aliviado, Draco deu um passo para o lado, foi então que um barulho irritante começou a soar, em um piscar de olhos, Draco estava de ponta cabeça, sendo arrastada para dentro da máquina.

- SOCORRO!- berrou agarrando no tronco de uma árvore mas estava rasgando tudo seus braços.

- DRACON!- Vítor puxou a varinha e apontou para as garras de metal da nave, cerrando os dentes, gritou:

- Agüenta! - um litro d'água saiu de sua varinha mas não teve muito sucesso, pois a mão de Draco deslizou pela árvore fazendo cortes profundos- DRACON, VOLTA!

Vítor gritava inutilmente, uma outra garra saia da nave e ia em sua direção, este foi mais esperto, se jogou no chão e as garras enterraram com tudo em uma árvore, fazendo ele ganhar tempo para fugir.

- SALVE-SE QUEM PUDER! - Vítor começou a correr tentando fazer zigue-zague, facilitando sua fuga, sentindo as pernas deslizarem ao invés de correr.

Vítor foi de cara no chão, estava perdido, mas então o Sr. Weasley e Leonardo apareceram, jogavam feitiços nas garras, contudo Vítor foi arrastado para dentro, já que não tinha escapatória, o Sr. Weasley e Leonardo começaram a correr, então a nave voltou a voar normalmente, os deixando em paz.

~~

A nave que Harry se encontrava ia em direção a Londres, onde Rony controlava uma delas e estava batalhando com as outras.

Elas se jogavam uma nas outras soltando faísca e a população parecia um formigueiro correndo apavorada, ninguém assistia aquilo como um filme que viam na televisão.

Harry tentava escapar da jaula, mas dessa vez não tinha piercing, tentou conjurar um, mas o feitiço nada saia, talvez pela acumulação de raiva que guardava.

- Então, como está, Harry James Potter?- perguntou a voz da Fada saindo das caixas de sons instaladas ao redor das jaulas.

- Vá se foder, filha-da-mãe!- berrou em resposta, furioso.

- Ora, ora, isso definitivamente não é nada delicado.

Então ele se lembrou de um feitiço, um bem forte e muito bom, apontou para a fechadura, tentando se concentrar.

- BOMBARDA!- a fechadura explodiu e a poeira se ergueu, um apito irritante começou a invadir seus ouvidos - PI PI PI PI PI.

No meio da poeira, agarrado à varinha, ele saiu correndo sabendo onde encontraria a Fada controlando a nave, ela estava em pé, deixou o piloto automático e ia à direção de Harry.

- Expendia! - berrou ela soltando os feitiços com as mãos. Harry desviou de lado encolhendo a barriga, o feitiço passou raspando e estourou a parede da nave, deixando o frio entrar.

- É o melhor que pode fazer?- perguntou irônico acertando um Expusore Corparianis e ela foi arremessada pela vidraça por 30 metros da nave, deixando o vidro rachado.

- Agora vocês vão ver o que é batalha de verdade - ele mexeu no câmbio e com um solavanco ele partiu para guerra, colando o corpo na poltrona enquanto os cabelos voavam para trás, e seus lábios tremiam incontrolavelmente pelo modo que corria.

~~

Harry parou sua nave ao lado de Rony e Hermione que estavam no painel de controle, decidindo que botão aperta.

- Rony! Mione!- gritava pelo buraco onde o vidro estava quebrado - Desçam agora daí, agora! AGORA! - ele dizia isso com sinais.

- O que você vai fazer, Harry?- eles gritaram em uníssono, deixando o painel de lado.

- DESÇAM! EU TO MANDANDO! - berrou - ISSO TUDO VAI EXPLODIR!

Rony e Hermione abandonaram o painel, Harry não esperou para ver se eles tinham pulado ou não, fez a curva tomando distância, parou vendo as três naves paradas no ar do tamanho de pratos, brigando.

- Agora, vocês vão se ver comigo.

Ele mexeu no câmbio e no motorista automático, colocou velocidade máxima.

- Salve-se realmente, quem puder!

Harry pegou o pára-quedas e se jogou, ainda no ar, viu sua nave pegando no tranco e indo em direção ao restante, as quatro trombaram no ar, explodiram no instante e a fumaça predominou o local, fim, isso era o fim. A guerra pelo menos ali, acabara. Aparentemente.

Harry parou com o pára-quedas ao lado de Leonardo.

- Então, você viu Rony e Hermione saltando da nave?

- Não, Harry, só uma pessoa saltou da nave.

- Quê?- perguntou incrédulo vendo a fumaça se dissipar, e mais nada no céu, além das estrelas que surgiam.

~~

- Rony, vamos.

Rony ainda controlava a nave, enquanto Hermione procurava uma saída.

- Você tem certeza?

- Absoluta, deve ter alguma saída.

Hermione empurrou uma portinhola que avistou, não teve tempo de responder pois na velocidade que estavam ela caiu de lá, transfigurou um pára-quedas.

- Hermione?- perguntou Rony assustado - Hermione?

Silêncio...

- CADÊ VOCÊ?

Ele saiu do painel, então o silêncio foi preenchido pelas turbinas da Nave Especial na qual Harry estava controlando para explodir tudo, tudo tremia como se vários aviões tivessem preparando para voar.

- HERMIONE!!! - berrou se atirando no chão, tentando agarrar o ar.

As aves colidiram uma nas outras.

BOOOM! Tudo virou cinzas e se espalhou pelo ar, formando uma nuvem.
Os olhos de Harry brilharam em lágrimas.

~~

Draco e Krum não tinham a mínima noção do que estava acontecendo lá fora, na força bruta eles conseguiram escapar da jaula e arrebentar a Fada em duas, controlaram a Nave até Londres, abandonaram por lá e foram na direção de Hermione.

- Cadê o Rony? Cadê o Rony?- berrava desesperado.

Ela estava desacordada, sacudiu a cabeça respondendo "não sei..."

- Cof! Cof!- em seguida desmaiou nos braços de Draco.

Krum saiu correndo para dentro das Naves quebradas e pegando fogo, puxou a varinha e foi procurando Rony.

- Rony? Rony?- o barulho de chamas ardendo parecia não acabar, aquilo ia explodir, mas ele arriscaria sua vida, tudo o que precisasse para salvar a pessoa que mais amava neste mundo.

Rony estava caído, desmaiado em um canto, todo cortado.

- Rony? Amor?- deu alguns tapinhas em seu rosto - Fala comigo.

Rony não falou. Rony não ia responder.

- Rony?- lágrimas escorriam com velocidade de seu rosto - Rony? - e abraçou o namorado com força. Será que nunca mais ouviria as palavras meigas e doces do garoto que sempre colocava Krum como a pessoa mais importante de toda face da Terra?

-=-=-
Obs: o próximo capítulo se chama "o velório" hau hua hau *sorriso maligno*
bye

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.