Escutando Conversa



Capítulo 20.

Escutando conversa.



Harry entrou na frente de Rony e de Hermione procurando uma justificativa.

- Eu não tenho certeza ainda.

- Ah, Ok, tudo bem, já é bom eu ir me acostumando mesmo- disse Rony dando os ombros e entrando na sala.

- Desculpa, eu sei que vacilei- disse Hermione assustada, mas Harry a beijou.

- Fica tranquila- e sorriram.



Sábado amanheceu com um tempo nada legal, um tempo nublado, mas nem por isso Harry continuou na cama, em breve iria para Hogsmeade com sua namorada.

Arrumou a cama de qualquer jeito, deixando ela com pequenas ondas de ar, pegou o travesseiro e jogou na cabeceira da cama e foi satisfeito para o banheiro, o dia seria perfeito.

Após sair do banheiro, Rony ainda estava deitado na cama, com o olhar desanimado, então Harry deu uns cutucões nele e disse.

- Vamos?

- Ah, não, vou fazer o que? Ver você e a Hermione se beijando?- disse ele virando para Harry.

- Pára Rony- disse Harry puxando ele- Vai ser um dia legal.

- Eu preferia quando éramos só nós três, sem beijos, eu sinto falta do passado.

Harry sorriu sem graça.

- Como assim? Não está feliz por mim?

- Harry, pensa bem, não somos mais a mesma coisa, quando éramos crianças os seus segredos eram nossos, agora é só seu e da Hermione, não paramos de brigar hoje em dia e -mas Harry interrompeu.

- Desculpa, mas você e a Hermione viviam brigando.

- Eu sei, mas era aquela briguinha de criança, hoje as brigas são por amor, veja aonde chegamos, o ponto que estamos, Harry, não somos os mesmo.

- A vida muda, tudo muda, Rony.

- Eu sei, tudo muda mesmo- disse ele pegando o travesseiro e tampando a cara- Portanto vão sem mim.

- Pára com isso- e Harry puxou ela a força- Trata-se de se trocar.

Rony resmungou.

- Eu só queria um vira-anos para voltar ao passado.

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Harry contou tudo a Hermione na primeira oportunidade que tiveram, que foi no Salão Principal, quando Neville e Rony jogaram uma partida de xadrez, o tempo foi curto para Harry contar tudo, mas contou o principal.

Assim que os alunos se agruparam para ir em Hogsmeade, Rony parecia o único garoto aborrecido dali e não se animou até a chegada em Hogsmeade.

- Rony, se anime- disse Hermione dando um empurrãozinho no ombro dele.

- Me esquece, está bem?- murmurou ele.

- Ok, não brinco mais- disse ela chateada.

Rony cerrou os punhos e parou em frente a uma vitrine.

- Olha, artigo para quadribol.

Harry começou a dar asa para ele deixando Hermione por fora do assunto, então ela cruzou os braços esperando o namorado.

- Ah, vamos tomar uma cerveja amanteigada?

Antes que Rony pudesse falar que adoraria, alguém gritou pelo seu nome.

- RONY- gritava alguém as pressas.

Luna e Gina corriam na sua direção.

- Oi - cumprimentaram os três se virando.

- A gente podia conversar?- perguntou Luna animada e sorridente.

- Claro- respondeu Rony corado.

- Estamos sobrando- disse Gina entrando no meio de Harry e Hermione e puxando eles para longe.

- Vamos para onde?- Harry escutou Luna perguntar para o Rony.

- Para o três vassouras- disse Luna.

Harry, Hermione e Gina continuaram sorrindo e caminhando.

- Acho que eu estou sobrando agora- disse Gina.

- Não, fica com a gente- disse Hermione sorridente.

Gina sorriu, corada.

- Ok, onde vocês pretende ir?

Harry com as duas mãos tampou a boca das duas e empurrou elas no meio de duas lojas, num corredor sujo e porco, cheio de ratos.

- Harry- tentava dizer Hermione mas era impossível.

- Quietas- respondeu Harry.

Hermione e Gina se entreolharam assustadas, e Harry colocou o ouvido na parede, as duas fizeram o mesmo.

- Então, vamos para a Casa dos Gritos?- perguntou uma voz fraquinha.

Hermione pareceu assustada.

- Vamos- disse a voz rouca de Snape- Temos muito o que conversar.

Harry puxou a mochila o mais rápido que pode, e então Harry esticou os braços erguendo a capa, assim os três iam ficar invisíveis.

Harry ficava na ponta dos pés, esticando a capa lá em cima com os dedos, e os braços bem no alto.

Depois que os professores passaram Harry guardou a capa.

- Vamos, precisamos escutar o que eles estão falando.

Harry, Hermione e Gina corriam para escutar os passos deles, mas então Neville parou Gina.

- Ah, então, eu precisava falar urgente com você.

- Harry, Hermione, vão sem mim, eu alcanço vocês depois.

Os dois piscaram e continuaram atrás dos professores, o último a entrar na casa foi o professor Bryam Sind, Harry e Hermione se aproximaram então escutaram o barulho das cadeiras se arrastando, eles tentavam escutar, mas o máximo que escutavam eram ruídos.

- Vamos entrar pelo porão- disse Hermione apontando o dedo para uma janelinha abaixo deles ali.

Harry foi até lá e abriu a janela, era um lugar escuro, então eles pediram ajuda as varinhas e entraram na escuridão.

As portas se lacraram sozinhas, eles tentaram abrir novamente, com feitiços, mas era impossível, então ficaram em silêncio tentando escutar a conversa.

Então Harry enxergou uma luz vindo de uma pequena bolinha, se aproximou com a Hermione e espiou por cima, logo um pé tampou no burraco, era um sapato, Harry resolveu colocar o ouvido então, e pode escutar a conversar por completo.

- Severus, pelo que eu sei McClagan entrou na Floresta Proibida.

- Eu sei que entrou, não estou discordando Profa.
Sprout, só acho queria saber o que ele estava fazendo uma hora dessas na Floresta Proibida.

- Simples, caçando criaturas para o Campeonato de sua matéria- respondeu Minerva.

Hermione parecia pálida.

- Eu não sei se era isso mesmo não- resmungou Snape.

- Diga outra coisa que ele poderia estar fazendo- retrucou Flitiwinck.

- Conversando com o Lord das Trevas.

- Ele é uma pessoa mestiça- disse um dos professores.

- E dai?- perguntou Snape.

- E dai que Voldemort e seus aliados estão acabando com pessoas metade trouxa e metade bruxo, só esta noite duas famílias morreram em Londres, e o Ministério está abafando o caso.

- Estão atacando Londres- disse Minerva.

- Tem pais de alunos que moram lá- murmurou Bryam sem graça- Aquela tal de Hermione mesmo, os pais dela moram lá.

- Mas ainda acho que McClagan estava na Floresta Proibida por motivos misteriosos.

- CALE A BOCA- Harry escutou alguém gritar, essa voz era de McClagan- Legal vocês né? Fazendo reuniões secretas e falando de mim, muito legal.

Minerva e Sprout tentavam se desculpar.

- Não é nada disso que você está pensando.

- Eu sei muito bem irmãzinha o que vocês estão tramando, só vim aqui dizer, que estou indo embora de Hogwarts, adeus- e bateu a porta com violência.

Harry escutou algumas cadeiras se arrastarem e alguns pareciam correr atrás de McClagan, e então Snape disse alguma coisa para alguém.

- Argh! Eu já não via a hora desse tal mestiço ai ir embora.

- Não diga isso, Severus- resmungou o Prof.
Vector.

- Por que não? Eu tenho sempre toda razão, se lembra de alguns anos atrás? Lupin estava ajudando Sirius a entrar no castelo, se lembra disso?

- Eu não acho que Lupin tenha feito isso.

- Mas eu acho- e uma cadeira caiu no chão com um baque e pelo visto só o Professor Vector tinha ficado ali.

Harry e Hermione apagaram as luzes da varinha, então alguém entrou pelo porão.

- Vamos, vamos, rápido- dizia Gina- Quase me pegaram, vem, vem.

Harry e Hermione deram uma última olhada no porão antes de sair dali, e junto com Gina eles acharam o melhor meio de não serem vistos pelos professores que discutiam em frente a Casa dos Gritos.

- Eu não entendo o porque eles fariam uma reunião ali- disse Harry.

- Simples, ninguém vai ali- disse Hermione sorrindo.

- Mas o que o McClagan estava fazendo ali?

- Ai não me pergunte.

Harry, Hermione e Gina passaram em frente ao Três Vassouras e olharam um pouco ali, Luna e Rony não estavam mais ali.

- Aonde será que eles foram?

- Eu não sei- disse Gina cruzando com Colin- Olá Colin, bom, Harry, Hermione podem andar sem mim, eu preciso conversar uns negócios com o Colin, sobre Monitores- e piscou para os dois.

Harry e Hermione sorriram sem graça e sairam, de mãos dadas continuaram a caminhar por Hogsmeade, pensando sobre as loucuras de Snape, por que odiava tanto McClagan?

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Gina tirou Colin do seu caminho assim que dobraram o quarteirão, dizendo a verdade, que precisava procurar Luna.

A ruiva corria aflita pelas ruas de Hogsmeade, tentava procurar pela cor dos cabelos, era mais fácil de achar a garota desse jeito.

Por mais que rodava não tinha achado ninguém, então resolveu dar mais uma volta na Casa dos Gritos e se surpreendeu ao ver Snape descontando 50 pontos da Corvinal por ela estar ali.

- Mas professor, eu só estava passeando.

- Nada de mas, você está em um território proibido.

Então Gina subiu as escadinhas podre da varanda e se intrometeu.

- Pelo que eu saiba estamos em Hogsmeade e não em Hogwarts, e também professor já foi provado que nessa Casa só possuía um lobo que dava medo nas pessoas, mas creio eu que ele já foi embora.

Minerva veio aos prantos e dispensou as duas dizendo que estava tudo bem.

Assim que Gina deixou a Casa dos Gritos para trás, percebeu que Luna não estava bem, parecia triste.

- E então?

- Levei toco- respondeu Luna não olhando nos olhos da amiga- Mas você vai ver, ele me paga.

- Luna, o que você estava fazendo ali?

- O mesmo que você.

Gina sorriu e Luna disse.

- Você não sabe o que eu ouvi.

- Diga- pediu Gina.

- McClagan se demitiu de Hogwarts, e então o professor Bryam perguntou o porque do ódio do Snape pelo McClagan, e ele contou tudo.

- E o que ele contou?



Era uma tarde ensolarada, Snape tinha os seus 22 anos, ainda parecia jovem e seus cabelos não eram tão longos assim, eram ondulados o que o deixava muito bonito, possuía os olhos negros e sem alegria e parecia feliz naquela manhã, estava numa sala de aula com mais ou menos uns 50 alunos, McClagan estava na carteira ao lado, tinha a mesma aparência de leão como sempre, estavam na faculdade, logo no fundo estava Tiago, o pai de Harry, e Sirius.

Rabicho e Lupin não pareciam estar ali, talvez porque não estavam cursando a faculdade.

Um professor explicava alguma matéria chata aos alunos que não pareciam prestar atenção.

- Então, a profecia diz, que o Herdeiro de Gryffindor seria conhecido como o Príncipe Mestiço e estragaria a profecia do Herdeiro de Slytherin, na qual muito de nós sabemos quem é o último Herdeiro de Slytherin.

Alguns murmuram que sabiam de quem se tratava, obviamente "Voldemort".

- E então sabemos que uma pessoa só vai matar vocês-sabem-quem, mas ele não é o único, não mesmo, o tal do Príncipe Mestiço vai ajudar nisso, ele irá trazer uma grande arma que poderá acabar para sempre com vocês-sabe-quem, mas quem vai usar essa arma, é um rapaz que em breve estará no nosso mundo- Tiago que não sabia de nada trocava bilhetinhos com Lílian a sua frente- Pois bem, muitas pessoas ainda não sabem quem possa ser esse tal de Príncipe Mestiço, mas a sua hora de descobrir vai chegar.

Uma mulher levantou a mão.

- Quem vai dizer isso para o Príncipe Mestiço?

- Ele vai encontrar a coroa da sua vida.

- Que tipo de coroa?- perguntou Lílian Evans.

- Uma coroa que está escondida na base de vocês-sabem-quem.

- Isso quer dizer que a pessoa tem que entrar lá para pegar?

- Tem.

- E se ela não for?- perguntou um rapaz assustado.

- Ele vai, o destino mandará ele ir.

- Mas que graça tem ser o Príncipe Mestiço?- perguntou Lílian- O que ele vai ganhar com isso?

- O Príncipe Mestiço é um Deus enviado a nossa terra, a única pessoa capaz de controlar o tempo, e ajuda a matar vocês-sabem-quem, e acaba se tornando, imortal.


- Foi só o que me escutei.

- Isso quer dizer que McClagan é o Príncipe Mestiço?

- Não sei, talvez Snape também seja, ou queria ser, sei lá, isso são suas conclusões.

- Eu preciso contar isso para Hermione, quando ela souber disso, ela vai cair de costas.

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Harry e Hermione se apresaram para chegarem a Hogwarts, Rony estava lá, brincando com a comida no prato, então cada um sentou ao lado dele e perguntou.

- E então, como foi a conversa com a Luna?



Rony empurrou a porta para Luna entrar, ela agradeceu.

- Obrigada, você é muito gentil.

Rony corou e sorriu, ele queria pegar uma mesa perto da vitrine, mas a garota disse que era melhor sentarem no fundo para evitar fofocas e olhares curiosos e foi o que fizeram.

- Então Rony, eu vou ser direta no assunto, eu não aguento mais esconder e acho que você já percebeu tudo, eu gosto de você.

- Eu também gosto de você.

Luna corou e olhou nos olhos dele, ficando bem próxima a ele que se afastava e segurava a mesa com as mãos para não cair pra trás.

- Eu quis dizer no sentido de amar.

- Ah, Luna, você sabe, eu amo outra pessoa.

Luna voltou para o seu lugar, inquieta.

- Não vai me dar uma chance?

- Por que eu daria uma chance para você, se eu amo Hermione?

Luna sentiu uma fúria imensa pelo corpo e disse.

- Posso ao menos tentar fazer você esquecer a Hermione?

- Pode.

Luna então colocou suas duas mãos no rosto de Rony e puxou ele para mais perto, Rony fechou os olhos sentindo que iria dormir se continuasse mais algum tempo assim, Luna se aproximou lentamente e quando seu nariz tocou no de Rony, ele se distanciou fazendo a cadeira cair para trás com estrondo, ela só conseguira dar um selinho nele.

- Não Luna, eu não posso fazer isso, de maneira alguma- e saiu furioso do Três Vassouras.

Luna colocou o braço sobre a mesa e caiu no choro.


- Foi isso- narrou Rony sem graça deixando Hermione corada.

- Harry, eu vou procurar a Luna, ela deve estar arrasada.

- Não Hermione, eu acho que você e o Rony tem muito o que conversar- disse Harry saindo do Salão Principal.

Hermione sem entender nada sentou de frente ao Rony, e apertou suas mãos.

- Entenda, eu não amo você.

- Ao menos poderia me dar um beijo?

- Não, não posso, eu amo o Harry.

- Um beijo, ele não vai ficar sabendo.

- Não- disse ela quase aos berros- Não e não, já imaginou Hogwarts inteira saberia disso, estamos no Salão Principal.

- Poderíamos ir na Sala Precisa, e agora só tem pirralhos aqui.

- Rony, entende, não é não.

- Mas Hermione eu te desejo desde os meus onze anos de idade, não é justo chegar um idiota qualquer e tomar você de mim.

- Ronald Weasley, eu nunca fui sua, e esse idiota é o seu melhor amigo.

- Seria o meu melhor amigo se não beijasse você.

- Rony, pára de ser criança- e nisso lágrimas escorriam do rosto do garoto- Pára, entende?

- É isso que você acha de mim? Um criança, um tapado.

Era isso mesmo, mas não nesse contexto, ela achava o garoto um criança e um tapado sim, mas não era tanto assim, então Hermione disse que ele estava ficando obscecado.

- Estou obsecado de amor, de ódio, de inveja do Harry, ele sempre consegue tudo.

- Pára Rony- disse Hermione colocando as mãos na cabeça- Olha, vamos dar uma volta, assim a gente pode esfriar a cabeça.

- Não, tudo o que eu tenho que dizer a você, eu posso dizer agora mesmo, você só escolheu ele porque ele é famoso.

- Está me chamando de interesseira?

- Estou- disse Rony zangado.

Foi um tabefe só o suficiente para deixar um roxo na cara de Rony, Hermione entrou em lágrimas e com as duas mãos cobriu a cara cheia de lágrimas, estava arrependida.

Rony se virou lentamente para Hermione como se tivesse quebrado o pescoço e disse.

- Eu só quero isso de você- e puxou a gravata de garota para perto de si, Hermione só tirou as mãos da cara e gritou a tempo.

- NÃO- berrou histericamente antes de ser beijada e ao mesmo tempo enforcada, tentou empurrar, mas Rony apertava a gravata dela quando ela tentava recuar, então quando ele tomou outro tapa na cara, ele disse.

- Eu só queria isso, só isso, estou satisfeito, vale a pena tomar cinco tapas por você.

- Vale a pena você perder a amizade do Harry também, não?

- Não, mas ele roubou a minha garota, agora é minha vez de roubar a garota dele.

- Fique sabendo Rony, eu sempre vou amar o Harry, sempre.

Hermione ia saindo do Salão Principal que estava lotado de alunos do primeiro e segundo ano que não podiam ir a Hogsmeade, mas Rony puxou ela e disse.

- Se você falar isso para o Harry vai ferrar para nós três, eu vou perder ele e você, pois eu digo que você se entregou e vai ser a sua palavra contra a minha.

Hermione engoliu em seco, não podia estar fazendo aquilo, nunca, não, teria de enganar Harry, essa com toda certeza era a pior situação de sua vida.



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Nota do Autor: Ai doeu escrever esse capítulo e eu fiz ele em homenagem a Marcela que me disse hoje.

- Na guerra do amor, vale tudo, até mesmo arriscar as nossas amizades.

E é isso que está acontecendo comigo na vida real, da mesma maneira que está acontecendo comigo, eu era certinho até a Marcela me falar isso, depois disso eu jogo pra valer nessa guerra do amor, e assim vai ser daqui pra frente, estou numa barra tão grande povo, estou amando a namorada do meu melhor amigo...
isso já está fazendo um tempo, descobri que gostava dela justo quando eles começaram a namorar...
hoje estamos meio brigados porque eu beijei ela e ele ficou sabendo, a atitude do Rony é idêntica a minha.
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