Sala de Ativação.



Capítulo 38
Sala de Ativação.

Era um enorme prédio, possuía uns 30 andares, por fora aparentava ser um prédio de pessoas de classe média, pelo contrário do que era estar por dentro.
- Boa tarde- disse uma mulher loura, com os cabelos até a cintura, atendendo o telefone, ao mesmo tempo que girava em sua cadeira.
- Eu gostaria de conversar com Carolina Chiyto.
- Sou eu mesma, com quem eu falo?
- Suzana Jones.
- O que a Srta Jones deseja?
- Código 17- por um instante Carolina achou que ela fosse uma mulher comum, mas não, fazia parte da Sede.
- Código 27?- perguntou Carolina.
- Exatamente, Código 37- respondeu Suzana.
Se alguém ouvisse aquilo, obviamente não entenderia nada, mas era simples, elas estavam conversando em código.
Carolina não era uma mulher comum, para se falar com ela precisava conhecer seus códigos.
- Nos vemos daqui meia hora, cafeteria da esquina do meu trabalho- disse Carolina sorridente desligando o telefone.
Carolina Chiyto arrumou levemente seu terno branco, penteou os cabelos com as mãos sem utilizar o pente ou o espelho e abandonou a escrivaninha.
Empurrou a enorme porta sem ter dificuldades, os seguranças assentiram com as cabeças, abaixando os bonés que usavam.
- Somente Welton- respondeu ela sem olhar para trás, enquanto os quatro seguranças disputavam para segui-la.
Welton, um dos seguranças de Carolina, perseguiu ela o tempo todo.
- Por favor, Valéria- disse ela olhando para a secretária e debruçando na meia lua de vidro para conversar melhor com Valéria- Se alguém me ligar, anota o recado e diga que comprar umas bandagens ali na esquina.
- Sim, senhora- respondeu a secretária sorridente.
Carolina arrumava o seu terno branco a cada segundo, suas roupas eram extremamente bonitas, usava sempre uma roupa branca e um pernilongo se destacava facilmente em suas roupas se sentasse em qualquer parte delas, usava uma saia grudada nas coxas, uma saia muito curta que ficava mais acima dos joelhos, sempre andava com um salto enorme, atravessou a rua, acompanhada por Welton que estava em silêncio.
- A Farmácia fica à esquerda- lembrou o segurança.
- Não perguntei- respondeu secamente.
Welton continuou em silêncio pelo resto do caminho.
Carolina parou em frente a cafeteria, limpou os pés e entrou, enquanto isso Welton ficou na porta, conversando com outro guarda.
- Suzana Jones?- perguntou Carolina esticando as sobrancelhas.
- Eu mesma- respondeu ela se levantando e esticando a mão- Sente-se, vamos tratar de negócios.
Carolina puxou uma cadeira, depositou a pasta em cima da mesa e repetiu.
- Isso mesmo, negócios.
Carolina esticou o braço e pediu um cafézinho junto com Suzana, começou a revirar as pastas como se ali fosse o seu escritório, ignorando os olhares zangados dos garçons.
- Obrigada- agradeceu Carolina depois de receber o café e continuou mostrando alguns papéis para Suzana.
- Exatamente- respondeu Suzana- Agora vou exata, não estou aqui para falar sobre isso.
Carolina liberou uma risada sem graça e olhou profundamente nos olhos de Suzana.
- De que assunto se trata então?- e começou a reunir os papéis.
- Harry Potter.
Como se ela tivesse tido um palavrão, Carolina olhou feio para ela e perguntou.
- O que aconteceu?
- Os seus amigos invadiram a Sede do seu marido.
Ela levou um susto e tampou a boca com as mãos, pois uma não foi o suficiente, suas sobrancelhas se elevaram sumindo na sua franja.
- Preciso voltar ao meu escritório- Carolina tirou alguns dólares do bolso e depositou na mesa.
- Não tão cedo- disse Suzana com um sorriso falso na voz segurando Carolina pelo braço, puxou uma arma e apontou para ela- Vamos nós duas.
Os garçons se esconderam lentamente e Suzana teve a nítida impressão de que eles não se importariam se ela fosse embora sem pagar nada.
- Vamos lá, Carolina, diga ao seu segurança que você vai ficar mais alguns minutos, depois nós voltaremos para o seu escritório, juntas.
- Ok, apenas me solte- respondeu furiosa com um certo ar de nojo.
Suzana continuou com a arma apontada para Carolina enquanto ela inventava uma desculpa qualquer para Welton.
- Volte para o escritório, eu vou demorar um pouco.
- Mas eu espero ...
- Se quiser manter o seu emprego, volte- ordenou Carolina.
Welton abaixou o boné como um pedido de desculpa e sumiu pelo movimento dos carros, Carolina voltou para Suzana forçando um sorriso.
- Vamos voltar?
- Você quem decide.
Suzana guardou a arma nas vestes mas a todo momento lembrava Carolina que ela tinha a arma ali, com ela.
- Eu sei- dizia Carolina toda hora, furiosa.
Assim que chegaram lá, a secretária encheu Carolina de lembranças, dizendo que várias pessoas ligaram.
- Ok, depois eu ligo para elas, continue inventando essas desculpas para as pessoas que ligarem, estarei em minha sala, conversando com Suzana, sobre assunto importantes.
Suzana sorriu para a secretária que retribuiu e sumiu com Carolina no elevador.
Carolina caminhou até a sua sala, acompanhada de Suzana, assim que chegaram lá, ela ofereceu uma bebida para Suzana que recusou.
- O que você deseja falar comigo, Suzana?
- Harry Potter e seus amiguinhos invadiram a casa do seu marido e estão em vantagem.
- Como assim, em vantagem?- perguntou Carolina assustada socando a mesa.
Suzana piscou os olhos várias vezes esperando Carolina se acalmar, assim que isso foi possível ela retornou a dizer.
- Exatamente, eles estão em vantagem, acredito eu, que a Sala de Ativação terá de ser aberta.
- Mas, não vou matar ele.
- Ou você mata o seu marido, colega, ou vamos todos nós para o saco.
Carolina encarou ela com um certo olhar de dúvida.
- Estou fugindo do país.
Carolina se levantou assustada e berrou.
- Vai abandonar a gente, numa hora como essas?
Suzana tirou o óculos de sol que acabara de colocar e disse.
- Quer que eu morra junto com você?
Carolina bufou dizendo "Covarde", enquanto Suzana acenava, ela pegou o telefone e berrou.
- Seguranças, prendam essa mulher que acabou de sair do escritório, não deixem ela sair.
Após alguns berros fora da Sala, finalmente Suzana fora capturada, alguns minutos mais tarde ela fora presa e finalmente Carolina pode respirar aliviada.
- Sinto muito marido- disse Carolina apalpando o retrato do seu marido que estava na escrivaninha, na foto estava Lord Voldemort, com uma capa preta- Realmente, sinto muito- ela girou a cadeira, jogou o porta-retrato pela janela e se levantou, desfilou até os seguranças e disse.
- Sigam-me, todos vocês.
Eles se agitaram com orgulho e a seguiram por várias quadras, até então ela empurrou com suas mãos delicadas a porta que dava acesso à Sala de Ativação.
Carolina arrumou sua mini-saia branca, que estava grudada com suas coxas e foi até o centro da Sala de Ativação, lá se encontrava uma enorme bola na qual Carolina puxou a parte de vidro, deixando um botão vermelho exposto ao ar.
- Srta, você não pode fazer isso- berraram os guardas tentando impedir uma catástrofe.
Ela sorriu maquiavelicamente para os guardas e disse.
- Não vou morrer no lugar dele.
- Como assim?
- Voldemort está em perigo, se ele morrer nas mãos do Potter, nós morremos também, mais tarde, pois eles vão acabar descobrindo a gente, então prefiro explodir a mansão dele.
- Mas isso não- protestavam os guardas.
- A única forma de explodir tudo aquilo é apertando aquele botão- murmurou Carolina apontando para o botão vermelho.
- A Sra é cruel- disse um deles tremendo.
Carolina passou suas unhas grandes e bem pintadas de rosa em volta do botão e disse.
- Adeus, maridinho- e enterrou suas unhas no botão vermelho, afundando-o, em menos de alguns segundos a Sede de Lord Voldemort explodiria, e todos que estavam nela, morreria, era por isso que ela tinha o apelido de Avon Mianigi.
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Tonks e McClagan aparataram em frente a Sede de Lord Voldemort.
- Enfim, chegamos no fim- respondeu McClagan contemplando a Mansão.
- E você vai ficar aí, parado?- perguntou Tonks assustada.
- Você tem razão, está na hora de agir, até mais- acenou McClagan.
Tonks se surpreendeu pela atitude, puxou o braço dele com violência, olhos nos seus olhos e disse.
- Boa sorte.
- Obrigado- agradeceu, aflito.
Tonks grudou em seu pescoço dele, como se fosse a última vez da vida deles e murmurou em seu ouvido.
- Salve os garotos.
- Eles sabem se cuidar.
Tonks se distanciou, grudou as mãos na gravata de McClagan e puxou ele para um longo beijo, sim, ele era 8 anos mais velho que ela, mas isso não era importante.
- Você me faz lembrar o Lupin ...
- Tonks, você me fortaleceu- disse McClagan e correu em direção à Sede para acabar de vez com essa guerra.


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Nota do autor: amei escrever esse capítulo, pelo menos saiu um pouco da rotina de só HARRY POTTER... então fiz esse capítulo, o próximo vai ser mais sobre a Guerra mesmo.
Dentro do apelido de Carolina, Avon Miagini... tem uma teoria, basta separar as letras e formarem novas palavras ... vocês vão descobrir qual a função de Carolina, futuramente na minha fanfic^^
bjs

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