Quer uma dica? Apenas morra.



 Mais tarde eu fui descobrir que Molly estava chorando por causa de um bicho-papão. Eu a entendo. O meu bicho-papão também me faz chorar. Merlin, eu tenho 36 anos e choro com medo de um simples bicho-papão... Tá esquece, eu tenho os meus motivos. Bem, ai eu fui para casa. O clima ficou meio pesado depois que Molly desceu com o rosto ligeiramente vermelho.
 Os meninos voltaram para Hogwarts no dia seguinte. Eu preferi não me intrometer. Se só eu deixava a casa de cabeça para baixo quando ia voltar para o castelo, imagina seis adolescentes super agitados?! Não, não, não. Vou deixar que o resto cuide disso e não eu.
 Se passou... Vejamos, uma semana? Quando eu estava na sede (para variar) e Sirius foi contar para os membros da Ordem ali presentes (eu, Remo, Emelina Vance e Estúrgio Podmore) da nova professora de DCAT.
- UMBRIGE?! - Eu praticamente gritei indignada - Dolores Umbrige? O demônio de rosa?!
- Essa mesmo - Sirius comentou - Pelo menos foi o que Harry disse
- Como diabos Dumbledore deixou aquela megera entrar no corpo de professores?! - Eu exclamei ainda indignada
- Bem, ele contratou você e o Remo, então a coisa deve estar mesmo faia lá... - Sirius brincou
- Não tem graça Sirius. - Remo cortou mais agressivamente que o normal - Aquela mulher é detestável. Odeia qualquer ser de sangue não puro. E é a maior...
- Puxa-saco do ministro que poderia existir. Ela vai fazer de tudo para que Fudge não seja negado. - Eu completei
- Ela não permite que usem magia na aula dela. É somente aula teórica. - Sirius continuou
- O QUE?! - Eu e Remo exclamamos ao mesmo tempo
- Não existe Defesa contra Artes das Trevas teórica! Pelo menos não no quinto ano! - Emelina exclamou - Isso é um absurdo! O que ela pensa? Que os alunos vão se virar contra ela?!
- Talvez seja! - Estúrgio comentou - Fudge está completamente paranóico e ela é, como Giucci disse, a maior puxa-saco que ele poderia ter.
- Não basta ela ter tornado a minha vida um inferno, ainda vai ter que tornar a dos meninos?! - Eu exclamei revoltada - Ai dela se fizer alguma coisa...
- Como assim? - Sirius perguntou confuso
- Eu fui assistente dela por um ano. Eu estava ganhando pouco e me doaram aquele cargo. Eu juro, não consigo nem olhar para a cor rosa até hoje...
- Isso por que pelo menos você trabalha! - Remo disse - Ela aprovou uma maldita lei que proíbe que os lobisomens trabalhem!
- Ela já deu uma detenção para o Harry. - disse Sirius agora um pouco transtornado - Ela é realmente um demônio... Merlin, como eu queria estar em Hogwarts agora...
- Por quê?! - Eu perguntei confusa
- Por que eu e James iríamos aprontar muito com ela... Seria um máximo - Ele disse com um ar meio sonhador. Então o olhar ficou triste e o leve sorriso sumiu de seus lábios.
- Fred e Jorge estão lá, não? - Eu comentei divertida - Olha, desde que ela não toque em Harry, Neville, Colin e Dennis, tudo ótimo!

--------------------------------------

 E não é que a vadia tocou?! PUTA QUE PARIU EU QUERO MATAR ELA! Oh merda... Nesse minúsculo ataque de raiva, eu acabei quebrando a minha janela. Hehehe, merda. A consertei com um Reparo rapidamente. Bem, janela consertada, vou continuar a maldita narração. Bem, primeiro, desculpe pelos palavrões, MAS AQUELA VADIA FUDEU COM A PORRA DO TIME DE QUADRIBOL DA GRIFINÓRIA! PUTA MERDA! LOGO COM O QUADRIBOL?!
 O quadribol sempre vem na frente... E o menino que se ferre, hein? Não enche que eu estou irritada! Okok Bem, a vaca proíbiu todo tipo de grupo não autorizado por ela. Isso inclui, é claro, os times de quadribol, os clubes, etc. Mas não é só isso! Não! É claro que não! A Tonks também faz questão de dar em cima de Remo, NA PORRA DA MINHA FRENTE! O Sirius também, está deprimido pra caralho. E eu, estou de TPM. G-E-N-I-A-L.
 Por isso, resolvi ir caçar. Isso mesmo que você ouviu. Caçar. Eu vou me transformar em raposa e atacar a primeira coisa que vir. Ajuda sabia? É claro que não sabia, você não é animago como eu! Hahaha, trouxa! Tá, esquece. Quando eu acabei de sair de casa para estravassar o estresse, andando em direção ao bosque adivinha? Eu ouço uma voz vindo da minha bolsa (Eu também não sei por que estava carregando uma bolsa, talvez para trazer a carcarça de quem me perguntasse se eu to de mal-humor...) dizendo o meu nome. Peguei o espelho dupla-face e vi Mcgonagall me olhando.
- Sim, Minerva? - Eu tentei parecer agradável, mas a minha voz saiu tediosa
- Giucci, reunião na sede, agora. Estamos a sua espera. - Ela disse parecendo um pouco ofendida com o meu tom de voz.
- Estou indo. - Suspirei
 Como se eu não praticamente vivesse na sede, quando eu vou para casa, me chamam de volta! O QUE DIABOS ESSE POVO QUER?!

(n/a: AVISO URGENTE! GIUCCI NA TPM É COMO UMA BOMBA RELÓGIO QUE PODERÁ EXPLODIR A QUALQUER MOMENTO! CUIDADO! PERIGO PARA TODA A HUMANIDADE!)

 Fingirei que a autora acabou de bater no meu orgulho e vou aparatar para a bendita, ok?

---------------------------------------------

 Tá, eu recebi uma proposta de missão que viola completamente os meus direitos.
- ESPIÃ?! NUNCA! - Protestei
- Nós sabemos que é perigoso... - Dumbledore tentou me acalmar
- Alvo, eu nunca vou entrar naquele ninho de cobras se não for para matar alguém, está claro?! - Eu continuei, agressivamente. - E, além disso, quem em sã consciência, acharia que eu realmente viraria uma espiã?! Me desculpe, TODOS devem saber que pertenço à Ordem. Para ficar mais na cara, só se estivesse escrito na minha testa com marcador colorido!
 Dumbledore sorriu e desistiu de me infiltrar lá no meio dos fãs do tio Voldy. Continuou dando as novas missões para os mebros. Eu me distraí enquanto observava Remo. Merlin, eu amo esse homem. Até neste estado assassino eu admito, por que ele quis só amizade? Não pode ter sido só para não me magoar...
- Entendido, Julieta? - Dumbledore falou, me despertando do transe
- Hã? – Eu disse saindo do transe
- Preste mais atenção da próxima vez. Estamos em guerra, Julieta, não dá para ficar viajando no meio das reuniões. - Dumbledore continuou
- Cert, desculpe. - Eu disse emburrada
--------------------------------

Seres humanos em volta de mim. Seres humanos me criticando. Seres humanos respirando. Seres humanos, POR QUE DIABOS VOCÊS EXISTEM!? Aquela vontade de pegar aquelas coisas que os trouxas explodem e jogar no meio de uma rua movimentada... Ai eu iria para aAzkaban enquanto meus amigos trabalhariam em Hogwarts... ARG EU QUERO MORRER! Ou matar, também é uma opção...
- Giucci, o que houve? - Sirius perguntou se sentando na minha frente
- Quer uma dica? Apenas morra. - Eu cortei friamente
- Delicada como um elefante. - Ele resmungou saindo do cômodo
- REPETE NA CARA CACHORRO! - Eu explodi. Tá, não ofendeu, mas eu to estressada e quero descontar em alguém.
- O que deu em você hoje?! - Ele perguntou com uma careta - Você tá meio agress...
- Não ousaria... - Eu disse ameaçadoramente
- Mulheres e suas bipolaridades! - Ele disse olhando para o teto - O que eu fiz?!
- Calado. - Eu rugi saindo do cômodo
 Andei bem rapidamente pelos corredores da sede. Uma dor intensa pulsando na minha cabeça. Resolvi tomar um chá de camomila. Sabe, tentar relaxar.
 É, droga. Remo estava na cozinha, eu provavelmente vou ter um ataque de nervos. Eu sempre desconto nele...

FLASHBACK

 Eu andava pela casa de James, onde estávamos passando as férias após o sétimo ano e antes do começo da carreira. Então achei o meu alvo, jogando snap explosivo com o Potter na sala, que continha Anne, Sirius, Pedro, Alice, Frank e uma amiga dos marotos, Marlene McKinnon. Sentei-me ao seu lado e cruzei os braços, olhando impacientemente o jogo.
- Bom dia. - Ele sorriu para mim. Não respondi. - Tem alguma coisa errada
- Tem. As pessoas respiram. Isso me dá raiva. Por que vocês não param de respirar, seus amantes de ar?! - Rugi. Levantei-me logo em seguida, e saí marchando escadas a cima até o meu quarto.
- Julieta? O que houve? - Ele perguntou batendo na porta
- Ora, você sabe falar o meu nome! Parabéns. - Eu disse ironicamente - Com licença, quero ficar sozinha.
- Fala pra mim o que aconteceu. - O gênio sentou na nossa cama (divido o quarto com ele) e ficou me olhando
- Você não está vendo? As pessoas respiram! As pessoas vivem! Eu só quero que todos morram! Argh! O mundo é um bando de gente inútil que fica perguntando o que houve! EU SIMPLISMENTE NÃO POSSO FICAR COM RAIVA SEM MOTIVO REAL?!  - Terminei a frese gritando. Ele me olhava com medo
- Julieta quer ajuda com algo, ou alguma coisa... - Ele tentou
- NÃO ME CHAMA DE JULIETA! ISSO ME IRRITA! PARECE ATÉ QUE EU TENHO SEIS ANOS! E SIM, VOCÊ PODERIA PARAR DE RESPIRAR POR UMAS DUAS HORINHAS, SERIA ÓTIMO
- Ai eu vou morrer. - O ser mais inteligente da Terra comentou
- Essa.é.a.intenção. - Eu disse chegando perigosamente perto dele e depois saindo do quarto, furiosa

 FIM DO FLASHBACK

 Para evitar que ele fale comigo, eu liguei o fogão com a varinha e comecei a ferver água. Ai a gênia toca na porra da chaleira super quente. Com todos os dedos. Ai eu começo a chingar todas as gerações do mundo.
- Julieta! O que...? - Ele falou se levantando ao ver a minha expressão de dor e que os meus dedos estavam extremamente vermelhos - Se queimou?
- Não Remo, eu gosto de apertar os dedos e eu os tingi de vermelho hoje cedo. - Respondi sarcástica - É claro que eu queimei os dedos seu inútil!
 Remo se surpreendeu com a resposta agressiva ai sacou que se ele saísse um mísero milímetro da linha, era um homem morto, então chegou perto de mim e sacou a varinha.
- Deixe-me ver. - Ele pediu estendendo a mão para mim
 Hesitei. E o olhei desconfiada. Será que ele ia cortar a minha mão e vender no mercado negro? Isso, vai nessa! Tá, desisto! Estendi a minha mão ferida para ele. Remo a pegou com uma delicadeza anormal, como se estivesse segurando algo prestes a explodir. Fechei a cara enquanto ele murmurava um encantamento que fez o ferimento desaparecer e a dor passar. Tentei cortar o contato físico retirando minha mão de perto da dele.
- Espere. - Ele pediu segurando a minha mão com firmeza - Falta uma coisa.
 Eu fiquei confusa. A maldita queimadura já tiva sumido, o que ele queria agora? Cortar a minha mão e... ELE NÃO QUER CONTRABANDEAR A SUA MÃO GIUCCI! PARA DE ALUCINAR Ok, calma, não precisa ser grossa! Então, voltando ao mundo fora da minha cabeça, Remo balançou a varinha e uma onda de calma se misturou por meu corpo, como se a paz se misturasse ao meu sangue e percorresse por minhas veias. Sorri abobada.
- O que você fez? - Perguntei serenamente
- Feitiço para acalmar. - Ele sorriu - Não gosto de ver você com vontade de matar quem respira.
 Eu ri alegremente. Cara, parecia que eu estava bêbada... Tá, eu só fiquei bêbada uma vez, e eu nem me lembro daquela noite, mas acho que devia ser assim...
- Você é demais sabia? - Perguntei sorrindo.
 Ele corou de leve e sorriu. Então desviou os olhos dos meus e desligou o fogão. Engraçado que a chaleira estava apitando e eu nem percebi. Só conseguia pensar em três coisas: Como o mundo era lindo, como o ser na minha frente era perfeito e como eu queria dormir... Ééé... eu realmente não estava bem.
- Remo... Eu to me sentindo bêbada... - Eu falei franzindo as sobrancelhas
- Isso é bom ou ruim? - Remo perguntou
- Eu não sei - Comecei a rir - Eu to meio aérea demais... Acho que eu não to legal...
 Ele riu de mim. Eu ri junto. Então, aproveitando a situação, me aproximei perigosamente dele. E infelizmente, o lobinho percebeu.
- O que está fazendo? - Ele parou de rir instantanêamente e me olhou desconfiado
- Eu tava tentando te beijar, posso? - Só em efeito de feitiço mesmo pra eu falar isso... Merlin, eu to bêbada de alma...
- Julieta, nós não tinhamos combinados de ser só amigos? - Ele falou
- Eu nunca disse que concordava - Sorri marotamente
- Ei, não vai acontecer. - Ele disse num tom desanimador
 Fiz cara de raposinha abandonada e olhei para ele.
- Okay. - Disse tentando me virar para ir embora. 
 Mas senti uma mão segurando meu pulso e me puxando de volta. Dei de cara com Remo. Deixei um sorriso bobo se formar em meu rosto quando ele segurou a minha cintura e me beijou.
 Perdi a noção do que estava faznedo. Naquele abençoado momento era somente eu, ele e nossas línguas se enrolando uma na outra. Eu sentia suas mãos passando ora na minha cintura, ora nas minhas costas. Eu brincava com seu cabelo grisalho na região da nuca. Mas na verdade eu não prestei muita atenção nos movimentos que fazíamos. Eu não prestava atenção em nada na verdade. Era só eu e ele.
- Tá falando sério? DE NOVO?!
Ou não, né?
 Abri os olhos e me separei de Remo. Foi ai que caiu a ficha que el estava sentado na bancada da cozinha e eu estava... bem, sentada no colo dele, de frente, numa posição um tanto quanto... bem, indecente? E o causador do grito, adivinha? Foi preso, foi um dos maiores galinhas que Hogwarts já teve e está preso em cativeiro no momento. Se você falou alguém que não seja Sirius Black, você tem probleminha mano. Bem, como era de se esperar, nós dois ficamos mais vermelhos que os cabelos de todos os Weasleys juntos. Eu meio que pulei de cima dele e ele saiu de cima da bancada.
- Você me dá uma bronca do tamanho do mundo só por que eu pergunto se você está bem e fica fazendo uma cena pornô com o Lupin?! Então se eu quero saber do seu estado você me manda morrer mas se ficar com ele por um mísero momento já dá um jeito de começarem a se engolir?! - Ele protestou
- Sirius, a gente não estava se engolindo. - Eu disse ainda naquele tom meio aéreo - Foi só um beijo Six!
- Vocês iam fazer uma criança se eu não tivesse falado nada! - Sirius protestou novamente
- Sim Sirius, obrigado por impedir isso. - Remo disse ainda meio corado - Mas o que houve com você?
- Como assim? - Ele respondeu um tanto grosseiramente
- Normalmente quando nós nos beijamos, você dá um sorriso malicioso e faz um comentário sarcástico - Eu expliquei - Por que você deu um ataque, Six?
 Ele abriu a boca para falar mais de sete vezes e foi embora. Eu olhei para Remo e ele olhou para mim ao mesmo tempo. Coramos de leve.
- Bem, tchau Remo. - Eu disse olhando para um ponto além de seus olhos - Só uma pergunta... Quando o efeito do feitiço vai passar?
- Hum... provavelmente em... - Ele olhoi o relógio - Minutos. Uns cinco minutos.
- Okay, to indo para casa. - Eu disse serenamente - Até mais Remo.
- Até mais. - Ele disse timidamente
 Eu saí da cozinha e saí da sede. Andei por uma rua estreita pelo fato de ter alguns trouxas na rua ( eu não podia aparatar com eles me olhando, né?! ) e aparatei para casa.
 Assim que bati a porte de casa e acendi as luzes a calma toda foi embora. Uma vontade de arrancar os membros das pessoas dominou o meu corpo e veio uma dorzinha de cabeça que me atormentava antes do feitiço. Ai a cena com Remo se passou na minha cabeça novamente. Eu senti meu rosto ficar quente, mas não era de vergonha.
- SIRIUS BLACK ESPERE ATÉ EU ACHAR VOCÊ!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (2)

  • Julieta Giucci

    Você vai ver o que vai acontecer em breve, mas eu repito: Ele não se livrará de nós tão fácil. O próximo capitulo tá vindo, ok? Obrigada pelo coment :D-

    2011-12-03
  • Polyane

    Eue stou amando demais essa história, mas eu peço de todo o coração, não deixa o Sirius morrer, ele é meu personagem preferido! POR FAVOR!

    2011-12-03
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.