Um caso com um professor



Algumas semanas se passaram. Eu estou realmente angustiada com as invasões de Black, mas tudo bem. A angústia virou uma sensação tão constante na minha vida que eu até já me acustumei. Ouve mais um passeio à Hogsmeade( na minha época eram uns dois por ano... aff). Chegaram as férias de Páscoa, a qual eu, como professora trabalhando, então, os exames estavam chegando.
 Eu passava a maior parte do tempo planejando os exames que iria dar. Nenhum seria similar ao outro. Seriam todos bem diferentes, seria algo bem mais criativo... Bem mais Giucci, entendem? Mas fazer algo bem mais Giucci, dava trabalho. Eu passava todo o meu tempo livre montando os malditos.
 Nossa... vida de professora não é fácil não, hein? Era bem mais fácil ser aurora, que era só entrar, mandar uns estupefaças nos manolos e ir embora. Aqui a gente realmente trabalha! Tem que montar aulas, dar aulas, montar exames, dar exames, dar bom exemplo, não ser odiada pelos alunos, aturar o Snape, me controlar para não beijar o Remo a cada momento que o vejo( essa é a parte mais difícil...), dar detenções, vigiar as detenções, ter que ouvir os relatórios dos monitores, parar brigas pelos corredores, corrigir lições, mater a minha boa aparência, ser simpática com meus colegas de trabalho, fazer os alunos respeitarem a minha e as regras da escola e ainda tomar cuidado para não ser assassinada pelo Black!  
 Isso que é vida.
 Bem, passando para a narração, eu tinha acabado de sair da cabana de Hagrid. O coitadinho do Bicuço, dessa vez, já era de verdade. O carrasco virá em breve junto com umas pessoas do ministério. Pobre Hagrid... Mas bem, eram umas sete e meia da tarde( da tarde pois ainda estava claro), eu tinha acabado de pegar os projetos de exame, quase prontos que eu iria acabar hoje, já que começam amanhã. Eu estava lá, linda, andando distraídamente feliz pelos corredores junto com o meu precioso trabalho... ai eu escorrego na porra de uma poça e caio no chão.
 Eu disse poça? Ahhh, não. Na verdade, o corredor estava totalmente alagado. Eu, estava toda molhada, meus preciosos exames, empapados.  Me levantei completamente chocada, vi no canto, dois sonserinos me olhando com culpa, aflitação, e prendendo o riso.
- QUEM FEZ ISSO?! - Berrei para eles. Os meninos, apontaram um para o outro - DETENÇÃO PARA OS DOIS! POR TRÊS SEMANAS! MEUS EXAMES! EU ESTOU A SÉCULOS TRABALHANDO NISSO! FORA DAQUI! - Continuei completamente enfurecida. Os meninos saíram correndo. Eu senti vontade de chorar. Eu não sei se você leitor já perdeu um trabnalho de séculos num simples moviimento, mas é horrível. Eu me ajoelhei e peguei os papéis, arrasada. A tinta estava dissolvendo, ou seja, sendo apagada pela água. O pergaminho virou uma bolinha de papel mastigado gigante.
- Droga de crianças... - Murmurei enquanto o pergaminho se partia em dois e um pedaço caía de volta na água.
- O que? Wow! O que aconteceu aqui?!
 Me virei a sala de Remo ficava exatamente ao lado de onde eu estava ajoelhada. E ele estava na porta com uma expressão confusa.
- Alunos alagaram o corredor. - Eu disse sem emoção
- E iss ai na sua mão é...
- Meus projetos de exame que eu estava quase acabando - Continuei no mesmo tom - Você acha que ainda dá pra salvar?
 Ele ficou calado por um momento.
- Entra. Vou ver o que consigo fazer.
 Me levantei. Agora, metade do meu corpo estava encharcado. Eu peguei a varinha. Primeiro me sequei, depois fiz o resto de meu trebalho duro flutuar. Entrei em sua sala.
- Ponha eles na mesa - Remo disse
 Eu fiz o que ele pediu. Ele se sentou, pegou sua varnha e começou a murmurar encantamentos. Os pergaminhos secavam, molhavam, giravam, mudavam de cor, mas nada. Eu sabia que não ia ter jeito. Eu teria que improvisar alguma coisa no último momento...
 Remo então baixou a varinha e me olhou de forma que eu saiba oque significava. É... pelo menos eu tentei
- Não tem jeito? - Perguntei desanimada
- Não. Sinto muito. - Ele respondeu
- Malditas crianças... - Murmurei furiosa -eu to a duas semanas trabalhando nisso sem parar e dois garotinhos destroem! Ahhh eles vão ter a pior deteção de suas vidas... Tá rindo de que?
 Remo realmente ria baixinho, isso me irritou.
- É muito irônico ver você falando em dar detenções - Ele disse divertidamente
- Irônico? - Eu disse entrando na provocação - Irônico como... um nerd bebendo uísque?
 Ele se surpreendeu e continuou com um sorriso maroto
- Mais irônico.
- Então eu deveria ser uma grande causadora de desordem, certo?
- Bem... é. Você não era nenhuma santa...- Ele riu
- Uma santa... Hmmm, como você era? Um menino comportado? - Provoquei apoiando na mesa e me inclinando para ficar com o rosto perto do dele
- Não sou comportado. - Ele protestou
- Não? - Eu ri - Claro que não... imagina!
- Pelo menos eu não arranquei um pedaço da língua de outra pessoa. - Ele provocou com um sorriso
- POR QUE DIABOS TODO MUNDO TEM QUE ME LEMBRAR DISSO?! - Eu protestei, fazendo ele rir - E não foi um pedaço! Não exagera!
- Se você pode exagerar por que eu não posso? - Ele perguntou se aproximando
- Exatamente - Eu respondi me aproximando mais ainda
 Nós dois estávamos perigosamente perto. Remo foi se aproximando mais e então recuou percebendo  que estava fazendo. Eu também recuei. Tá, é claro que eu não queria recuar, mas nós somos professores, não dá!
- Bem, então eu vou indo - Falei pegando os restos de meu trabalho
- Etão tá. - Ele disse se levantando e indo até a porta
 Ele segurou a maçaneta para abrir a porta, mas sem tirar os olhos de mim. Então ele hesitou. Largou a porta e passou a mão de leve pelo meu rosto. Fechei os olhos ao seu toque. Ele sorriu e me beijou. Larguei os pergaminhos no chão e retríbui. Remo segurou minha cintura, com uma firmeza fora do normal. Como se não decidisse se queria me puxar para perto ou me afastar. Pus minhas mãos sobre as dele. Emtão ele me puxou para mais perto intensificando ainda mais o beijo.
 Tirei minhas mãos das dele e entrelacei meus braços por sua nuca. Ele deu um passo para trás, me puxando junto. Outro e  outro. Foi me guiando pela sala. Suas mãos acharam a porta de seu quarto. Ele a abriu e me puxoupara lá dentro. Então lá, num quartinho em sua sala, nos deixamos render um pelo outro novamente após doze anos.

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 Ao acordar, a primeira coisa que percebi foi uma respiração pesada logo atrás de minha orelha. Depois, um braço envolvendo minha cintura. Abri os olhos. Sorri ao perceber que a noite passada realmente aconteceu. Me virei para olhar. Remo estava do meu lado, seus ombros nus a mostra e dormindo serenamente. Sorri de novo e me aconcheguei em seus braços. Ele acordou com isso.
- Bom dia. - Sorriu
- Bom dia - Respondi me virando para ele
 Aí a ficha caíu em nós dois ao mesmo tempo. E de preferência uma ficha bem pesada... ai! Tá, éramos dois professores! PROFESSORES NÃO DEVEM PASSAR A NOITE NA CAMA DE OUTROS! 
- Ahhh não! - Murmurei
- Droga. - Ele resmungou - Julieta não podemos deixar isso acontecer! Isso é errado!
- Eu sei! - Respondi aflitivamente - Vira pra lá! - Apontei para a parede atrás de Remo
- Por que? - Ele perguntou desconfiado
- Tudo bem, eu vou levantar e me vestir, eu achei que voce iria ficar constrangido, ams se não vai, eu to indo. - Respondi me levantando e começando  pegar minhas roupas largadas no chão. 
 Me virei para ele. Estava sentado de costas para mim e olhando a parede. Eu sabia... Muito bem, eu não posso ficar tirando satisfações de seu constrangimento! Argh, eu sou uma idiota! FINALMENTE CAIU NA REAL! Sai daqui que ninguém te quer voz inútil! Opa, chefa estressada, *saindo de fninho* Maldição de voz!
- Já pode olhar Remo. - Eu avistei vestindo minha capa - Eu vou indo, ok?
- Tudo bem, hã... Tchau Julieta - Ele disse virando para me olhar
 Saí de seu quarto rapidamente, saí de sua sala, desci a escadinha em espiral que levava à sua sala de aula e saí definitivamente de sua sala. Fui andando rapidamente pelos corredores nervosa. Como eu deichei isso acontecer? Não é que não foi bom ou que eu não gostei... ARGH EU TO FALANDO MERDA! Isso não pode acontecer! AHHHH UM MORCEGO GIGANTE! Iiii não, é só o Snape.
- Giucci. - Ele falou - Meio cedo para ficar dando voltinhas no castelo, não?
- Digo o mesmo Snape. - Eu disse cruzando os braços 
 Ele me fuzilou com os olhos e me olhou de cima a baixo. Então balançou a cabeça negativamente 
- Eu sei o que você fez noite passada Giucci. - Ele sibilou
- Sabe? - Eu perguntei tentando ignorar a afirmativa sinistra que ele acabou de fazer
- Seu cabelo te denuncia. - Ele disse sorrindo sinicamente
- E seu cabelo denuncia que você não toma banho há dias. - Eu respondi -Com licença Snape? Eu preciso ir para a minha sala.
 Ele ficou vermelho e saiu do caminho. Eu fui andando corredor acima. Ao chegar na minha sala tranquei a porta e saí correndo procurar um espelho.
 MALDIÇÃO! POR QUE EU NÃO DEI UM JEITO NOS CABELOS AINDA NA SALA DO REMO?! Argh, que raiva de mim! Agora Snape sabe! Ranhoso não sabe, ele desconfia! É diferente! Tem razão voizinha... valeu Nada não chefa :) 

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 Bem, acabou que os exames ficaram exatamente o contrário do que eu queria. Só para voce^ter noção, o do tercerio ano foi cuidar de uns vermes que creçem melhor sosinhos. Mas pelo menos eu não tive que reprovar ninguém... Tá, esquece.
 Se passaram três dias. Estava de noite e minha porta começou a bater novamente. Fui abrir aborrecida.
- Black invadiu? - Perguntei para Percy Weasley, o monitor chefe que estava parado na minha porta
- Como sabe? - Ele perguntou impressionado
- Era de se esperar... - Resmunguei - Já vou indo, vá avisar os outros.
- Na verdade o professor Dumbledore quer falar com a senhora na ala hospitalar. - Ele disse rapidamente
- Muito bem, então eu vou procurá-lo. Pode continuar o que estava fazendo antes. 
O ruivo concordou e saiu andando pelo corredor
 Mudei de roupa rapidamente e saí para a ala. Lugar estranho para me encontrar quando Black está solto por ai... Entrei na ala. Dumbledore estava falando com o ministro da magia e com Snape num canto. Haviam três macas ocupadas. E, aparentemente, por Harry Rony e Hermione estavam as ocupando.
- O senhor mandou me chamar Alvo? - Perguntei chegando perto do diretor
- Julieta! Sim, venha... - Ele disse aparentemente satisfeito com o fato de eu ter aparecido, me guiando para a porta
 Andamos até a passagem de sua sala. Entramos pela gárgula e entramos no gabinete do diretor. Ele se sentou e indicou uma das cadeiras. Me sentei.
- Bem, imagino que queira saber por que interrompi seu sono, certo? - Ele começou
- Black invadiu - Eu disse sem emoção - Mas diretor... por que estamos conversando e não fazendo buscas?
- Sirius está preso. - Ele disse sério - Na sala de Filio no sétimo andar. Acontece que ele entrou no castelo, foi achado por Harry, Rony e Hermione na casa dos gritos. Remo os achou e foi para lá resgatar os seus alunos. Severo viu Remo entrando no salgueiro e o seguiu. Porém ao voltarem a lua cheia bateu no céu... e bem, Remo não tomou sua poção hoje.
 Fiquei em estado de choque. Remo se transformou, da forma perigosa ao lado de três aluninhos do terceiro ano? Ou melhor, do lado do filho de seu melhor amigo e os amiguinhos dele.
- Ai meu Merlin! - Exclamei - E o que aconteceu?!
 O diretor suspirou
- Bem, não havia ninguém totalmente consiente na hora em que ele se transformou além de Sirius e os meninos. Só veio ao meu conhecimento que logo depois Harry, Sirius e Hermione foram atacados por uns cem dementadores. Então Severo os encontrou, os pôs em macas e os trouxe para cá. Sirius está preso agora na sala de Filio e em breve levará um beijo de dementador.
- E Remo? - Perguntei preocupada
Dumbledore sorriu ao ouvir a pergunta. Mas logo seu sorriso se desfes.
- Embrenhado na floresta. - Ele disse pensativamente
- Mas... Alvo, por que me chamou aqui? Eu não vi nenhum outro professor além de Snape e o caso parece estar resolvido...
- Eu acho, que a senhorita deveria ir ver Sirius. - Ele disse me olhando
 Eu engasguei com a resposta
- Como? Senhor... eu odeio esse homem! - Disse incrédula
- Não o odeie. - Ele disse sorrindo tristemente
- Como não o odiar professor? Esse homem traiu meus melhores amigos! - Eu protestei
- Julieta, tudo deve ser explicado em seu tempo. Só não o odeie ainda. Vá vê-lo, mesmo que não fale nada, vá.
 Fiquei realmente confusa com o que o diretor me disse. Então me levantei.
- Eu vou vê-lo diretor. - Eu disse de má vontade
 Dumbledore sorriu com minha resposta. Eu me virei e saí de sua sala. Fui andando pelos corredores. Comecei a subir as escadas. Cheguei a porta da sala do Prof Flitwick.
 A porta da sala tinha uma janela enorme então eu conseguia ver tudo que havia do lado de dentro e vice-versa. Cheguei perto da porta e apoiei minhas mãos levemente na porta. Olhei para a sala. Lá estava, iluminado pelo luar, pele macilenta esticada sobre os ossos do rosto dando-lhe a aparência com cabelos pretos, longos e mal-tratados. Sirius Black sentado num canto. Ele percebeu minha aparição e virou-se para me olhar. Ao nosso olhar se encontrar, lágrimas afloraram em meus olhos. Percebi que os seus brilharam também. Ele abriu a boca algumas vezes, tentando pegar fôlego para dizer algo, mas acho que meu olhar de ódio o intimidou. Uma lágrima riscou meu rosto agoniado. Ele fez uma expressão sofrida ao ver aquilo. Eu, então me virei me preparando para ir embora.
- Giucci, não vai! - Ouvi uma voz baixa e rouca dizer do lado de dentro da sala
- Eu não quero ver a sua cara nunca mais Sirius. Desapareça da minha vida, por favor. - Eu disse olhando para ele enquanto mais lágrimas cobriam meu rosto
- Não me deixe! - Ele disse aflitiva e sofridamente - Por favor!
- Não destrua o mínimo de respeito que eu ainda tenho por você. - Disse friamente me virando para ir embora
 O mundo caíu naquela noite. O tempo pareceu voltar atrás. Ver Black... me machucar internamente... Não ter o ombro amigo de Remo quando preciso... meus alunos feridos... sosinha no undo novamente.
 Fui para a minha sala. A única coisa que consegui fazer foi chorar até não me sobrarem mais forças. Por que eu estou chorando? Bem, nem eu sei ao certo. Mas acho que ver aquele monstro de cabelos pretos foi como uma faca fulmegante espetando meu coração. Acabei adormecendo com lágrimas ainda escorrendo pelo rosto.

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 No dia seguinte eu acordei bem cedo. Me vesti e fui dar uma volta pelo castelo. É uma mania que eu tenho desde que sou pequenininha. Gosto de andar para clarear as idéias. Alguns bebem, eu ando.
 Então percebi que o café-dda-manhã já estaria sendo sevido e me apressei para o Salão Principal.
 Me sentei ao lado de Minerva, que estava numa conversa animada com a professora de Aritmancia.
- Bom dia. - Comprimentei
- Bom dia Giucci. - Minerva comprimentou - Já soube do que ouve?
- Depende... o que?
- Black fugiu novamente. - Flitwick explicou - De algum jeito conseguiu fugir.
- Como?! - Eu disse assustada
- Isso mesmo... - Minerva comentou - Ninguém sabe ao certo como. Já que a porta estava trancada e a sala é numa torre, não dá nem para fugir pela janela...
- Isso é terrivel! - Eu disse incrédula
 Então percebi um murmúrio no outro canto da mesa. Estiquei o pescoço e vi Snape revirando os olhos. Lancei um olhar indgnado e me voltei para minhas panquecas. Continuei conversando sobre o que aconteceu. Minerva saiu do salão logo depois, pois parecia que ela tinha algum tipo de compromisso a fazer. Eu continuei conversando com Filio e Septima ( professora de aritmancia ) por um bom tempo.
 Então as portas do salão principal se abriram e um Remo Lupin cansado e machucado apareceu na porta seguido por Minerva. Na mesma hora, Snape disse distraídamente para mesa da Sonserina:
- Pois é né... O Lupin é um lobisomem.  
 Os alunos, todos, se viraram para Remo. A maior parte com olhares medrosos. Remo sorriu tristemente e saíu do salão.
- Severo, como pôde?! - Minerva disse olhando para ele incrédula
- Como ousa?! - Eu disse mais alto me levantando para encarar aquele morcegão ensebado - Entregar um colega de trabalho sem nenhum motivo?!
- Ahhh é... Me esqueci por um momento... que está tendo um caso com o lobisomem, não é Giucci?- Snape sibilou
 Uma onda de murmúrios e exclamações indgnadas cobriram o salão principal.
- Não sei do que está falando. - Eu disse cruzando os braços
- Giucci, todos nós sabemos que você tem uma certa adoração por monstros, não venha negar...
 Nesse momento eu saquei a varinha e lancei um feitiço estuporante nele, enfurecida. Mas ele bloqueou e sorriu vitoriosamente.
- GIUCCI! - Minerva bronqueou
 Eu me virei e saí marchando em direção a porta. Ao chegar nela, sendo seguida por olhares dos alunos, me virei e encarei Snape.
- SÓ ESPERO TE ENCONTRAR NO INFERNO RANHOSO! - Gritei e saí marchando para minha sala. Todos os alunos que eu encontrei começavam a cochichar entre si ao me avistar. Até que fui barrada por dois ruivos idênticos
- Professora, nós não contamos nada ao Snape! - Jorge começou
- Eu sei. - Eu disse nervosa - Podem me deixar passar?!
- Professora, a gente... pode dizer que fomos os primeiros a saber? Bem, você sabe...
- Eua cho que vocês vão ficar devendo explicações de por que sabiam e não contaram nada a ninguém. - Eu expliquei ainda nervosa, aos ruivos - Agora com liçensa Weasleys.
 Eles ficaram assustados e me deixaram passar. Marchei até minha sala. Bati a porta com força e comecei a fazeras malas. Claro que eu iria ser demitida... Teria outro jeito? Acho que não...
 Então a porta bateu. Fui atende-la. O diretor estava na minha porta sorrindo.
- Diretor. - Eu exclamei assustada - Eu...
- Não precisa explicar Julieta - Dumbledore sorriu - Realmente achava que que meu convite de emprego não tinha segundas intenções?
 Fiquei em estado de choque.
- Diretor, acho melhor o senhor entrar e me explicar melhor isso, por que eu estou confusa. - Eu disse dando passagem ao barbudo homem na minha frente. Ele sorriu e se sentou em uma das cadeiras. Me sentei na minha.
- Explique, por favor.
- Julieta, a doze anos, quando soube da separação de vocês, realmente acha que eu fiquei indiferente a noticia? Quando Remo me pediu o emprego, a primeiro coisa que perguntei a ele foi sobre você. Quando Hagrid foi suspenso, você foi a minha primeira opção, não só por sempre ter sido órtima na matéria, mas também por que eu queria ver vocês felizes novamente. Não pense que eu não a acho boa no que fez, não. Vopcê foi uma óima professora, até melhor do que eu imaginava - Ele acrecentou com um risinho - Mas a maior parte do motivo, foi para vocês sorrirem mais constantemente, entende?
- Então o senhor queria que tivéssemos um caso?! - Perguntei incrédula
- Não um caso... Mas queria que se acertassem, que ficassem juntos após este ano. Mas não nego que fiquei feliz ao saber que o amor que vocês sentem um pelo outro é tão grande que nem pode esperar. - Ele sorriu
- Diretor... Isso é muito bonito de sua parte... mas eu não vejo sentido nisso. O senhor vai deixar que nós continuemos a trabalhar aqui?
- Mais é claro! - Ele sorriu - Mesmo que Remo tenha se demitido...
- REMO O QUE?! - Interrompi
- Ele diz que os pais não iriam aprovar alguém como ele dando aula para seus filhos. Por mais que eu tenha insistido... Bem, ele está fazendo as malas no momento.
 Suspirei
- Eu também diretor.
- Não acredito! Dois professores no mesmo dia?! Isso é um récorde! - Ele exclamou - Mas por que?
- Diretor, se o senhor me permite dizer... eu mandei um professor para o inferno no meio do salão principal e tive um caso com outro. - Eu expliquei. Dumbledore riu -Acho que não vai dar para eu continuar a trabalhar aqui...
- Bem, você iria sair de qualquer jeito, não? - Ele perguntou - Está bem. Foi bom passar o ano trabalhando com você Julieta. 
- Digo o mesmo diretor. 
- Por favor, me chame de Alvo - Dumbledore sorriu - Temo que ainda iremos nos ver Julieta. Por isso não suma muito do mapa, certo?
- Nunca mais sumirei diretor. - Sorri para ele

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 Eram sete da noite, mas o céu ainda estava claro. Carreguei meu malão para fora da escola com uma pequena ajuda de Hagrid, que vinha tagarelando sobre seu hipogrifo, Bicuço, que aparentemente fugiu da execussão sosinho. Cheguei aos enormes portões. Será que seria a última vez que eu iria vê-los? Espero que não...
- Foi bom te ver novamente Giucci. - Hagrid disse apertando minha mão( minha mão quase saiu, sério) - Espero que voltemos a nos encontrar.
- É muito difícil se livrar de mim Hagrid - Eu sorri - Você me verá novamente, juro.
 Ele sorriu. Eu estendi minha varinha na estrada. Um ônibus roxo berrante de três andares parou
- Até mais. - Sorri entrando no noitibus andante
- Até mais. - Hagrid sorri pondo minha mala para dentro
 O noitibus começou a andar (ou melhor, correr) enquanto eu olhava paraa paisagem lá fora. Para o castelo.
- A senhorita vai para onde? - Lalau Shunpike, o condutor, perguntou
- Caldeirão Furado. Fica em Londres - Sorri

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