Avada Kedrava!





26 de dezembro de 2008  17:30 hs


Depois de ter sentido o frio dos Dementadores, o frio da morte estava chegando.


Mas não para mim. Não dessa vez!


– AVADA KEDAVRA! – Uma voz soou de atrás de mim e Lúcio.


Suas mãos, que me tocavam, se tornaram iguais a da morte, que insistia em me perseguir.


E me soltaram.


Minhas mãos se entrelaçaram em minha costela machucada e eu encontrei o chão novamente.


Tão frio, tão gelado.


Mais nada comparado a morte, e nem aos Dementadores.
De trás de mim e de Lúcio, agora caido, se encontrava Draco!
Machucado e em meio a lágrimas. 


Falando neles, onde eles estariam?


E Harry? Ele ficou bem?


Draco, em que momento ele chegou?


Minha visão fosca e que escurecia rapidamente chegou ao encontro a de Harry.


Minha ultima visão até fechar os olhos era de Harry, um tanto mais descansado.


 


 


26 de dezembro de 2008  24:54 hs


Eu me acordei delicadamente, e com o corpo totalmente inclinado.


Era a Ala Hospitalar da escola.


Eu olhei a minha volta, várias camas estavam ocupadas.


Eu tirei o lençol de cima de mim, delicadamente e me levantei.


Olhei cama por cama.


Graças a Deus, nenhum aluno.


Suspirei aliviada.


– Preocupada Weasley? – perguntou Vítor.


Ele estava na ultima cama.


Eu encontrei seus olhos petrificastes.


– Com os alunos, sim. Porque a pergunta? – ele era misterioso.


Isso me intrigava.


– Curiosidade. O seu noivo estivera ai há alguns minutos.


– Como ele e o pessoal estão?


– Draco sofreu uma fratura no braço. E está deitado em uma das camas. – ele disse olhando para a cama que Draco se encontrava.


Eu acompanhei os olhos dele.


Fui até o lado de Draco.


Eu o admirava, por um ponto.


Ele mudou, ele largou tudo para poder mudar.


Matou seu próprio pai.


Ele conhecia todos os movimentos que um comensal faria.


Acho que foi por isso que ele fez aquilo.


– Gina? – a voz de Rony ecoou pelo lugar.


– Oi – eu ri.


Ele veio em minha direção, e logo atrás Harry e todos os outros.


Harry estava feliz, e todos eles também.


Harry me abraçou.


– Tudo acabou? – eu perguntei choramingando.


– Sim. Eu prometo! – ele beijou minha testa.


A nossas vidas estavam voltando ao normal. Eu gostava disso.


 

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