A mudança de Draco Malfoy





04 de janeiro de 2008  12:23 hs


Mamãe começou a fazer um almoço em grande quantidade. Tínhamos 3 visitantes ilustres.


Primeiro, Luna e Xenofílio com uma noticia que não tinha sido revelada.


Depois, Malfoy aparece totalmente acabado.


Rony trouxera uma bacia com água morna e um pedaço de pano.


Luna se mostrou desesperada.


O levamos para o meu quarto. O deitamos no colchão que Harry dormiu.


Harry também estava preocupado, como eu.


– Gina eu estou apavorada. – disse Luna em meio a lágrimas de pavor.


– Luna o que aconteceu? – perguntei.


Rony e Hermione estavam em um canto do quarto, Harry estava encostado na porta e o senhor Lovegood fez questão de contar para papai e mamãe tudo com suas palavras, na cozinha.


– Ele – ela se referia a Draco – chegou na minha casa ontem a noite. Assim. Todo machucado, sangrando..– ela estremeceu.


Draco estava deitado, com o pano em sua testa.


– E o que mais Luna?


– Ele me contou, enquanto eu tentava curar ele, que fugiu e antes disso enfrentou seu pai. Eles descobriram uma coisa de Dumbledore.


Virei para Harry, ele estava olhando apreensivo para mim. E logo depois olhamos para Rony e Hermione. Os três saíram do quarto.


Luna se sentou ao lado de Draco e tirou o pano de sua testa. O molhou de novo, torceu e colocou em sua testa, suas lágrimas não pararam.


– Gina, eu estou em pânico. – ela disse, virando seu rosto para mim.


– Eu sei por que – apertei os lábios. – Calma Luna, tudo vai se resolver.


 


 


 


FLASH BACK***


 


– Ok, só não vale mentir Luna!


Disse Gina. As duas estavam no jardim, era uma tarde livre de estudos.


As duas estavam planejando conversar sobre garotos a um bom tempo.


– Ah Gina, qual é, eu nunca menti para você!


Disse a loira.


– Me diga, aquele dia na aula de História da Magia. Aonde você foi?


– No final do ano passado? No sexto ano?


– Sim!


As duas estavam no começo de seu 7º ano.


– Ah Gina – Luna passou a mão em seu cabelo loiro e ficou vermelha.


– Quem está lhe mandando aquelas flores? – Gina levantou a sobrancelha – E você foi para onde aquelas tardes nas férias. Você dizia para o Xenofílio que ia para minha casa e nunca ia.


– Aaaaaaaai Gina! – ela riu. – Você sabe, no 6º ano ele estava super diferente também. E no 7º nos ajudou, de certa forma.


– Nãaao! – Gina riu.


– É, a pessoa que todos odeiam está me agradando muito. Me leva para sair e tudo mais. – Luna estava vermelha, de novo – Gina ele está diferente.


 


FIM DO FLASH BACK ***


 


 


 


 


04 de janeiro de 2008  14:25 hs


Luna preferiu almoçar no quarto e ficar ao lado de Draco. O esperando acordar e quem sabe ele aceitar a comer um pouco, ele precisava. Luna também estava tentando curar os ferimentos de Draco. Pelo que pude ver, pareciam ser profundos.


Draco estava precisando de força.


Na mesa,a ninguém comentou nada durante o almoço todo.


– O que está acontecendo? – perguntou Rony. – Luna não consegue falar, o que descobriram sobre Dumbledore senhor Lovegood?


Ele respirou. Largou os talheres.


– Ronald, – disse papai – na mesa não!


– Calma Arthur – disse Xenofílio. – Eles tem de saber, cada minuto é precioso!


Todos se olhamos, sorte que já tínhamos terminado de comer. Mamãe teria ficado muito triste se não tivéssemos almoçado igual uma família normal.


– A muito tempo, Dumbledore foi responsável por uma criança.


– O que ele fez? – perguntou Harry.


– O que ele não fez! – lembrou Xenofílio – Dumbledore a escondeu no mundo trouxa. E os comensais descobriram isso. Através da Penseira  de Dumbledore.  Mas Dumbledore foi esperto por um lado, ele mandou Snape deixar a criança no mundo trouxa. Agora, o ruim é que Snape não está mas entre nós. E será uma corrida contra o tempo para ver quem vai chegar até a criança. – Disse Lovegood.


– E o que essa criança tem de mais? – perguntei.


– Ela tem algo que  Dumbledore também tinha. – Xenofílio estava agoniado e com medo.  – Em seu testamento, Dumbledore a chama de Alice. E a deixa a direção da escola, claro que é um pretesto. Acho que é uma forma de deixar claro que tem mais alguem para Potter investigar. Mas o ministério abafou essa história.


– Gente, o Draco acordou! – disse Luna, radiante. Ela tinha descido até metade das escadas e logo voltou correndo para cima.


Ela quebrou o clima tenso que estava dentro da cozinha. E logo após mamãe começou a recolher os pratos. Já bastava aquele assunto naquele momento!


04 de janeiro de 2008  16:28 hs


Luna estava com Draco em meu quarto. E todos estavam lá em baixo.


Eu estava caminhando pelo corredor para ir até meu quarto, quando uma mão cobriu meu ombro.


– Venha aqui! – disse Potter.


– Está maluco? – eu disse o empurrando delicadamente. – Se quer me assustar, conseguiu!


– Fala baixo Gina! – ele disse fechando a porta do quarto dele. – a quase dois meses você me pediu para fazer algo – ele disse tirando de um alçapão um pequeno caldeirão.


– A poção polissuco! – sussurrei. – Como eu fui esquecer. Espere! – eu disse.


Eu estava indo em direção a porta. Não consegui alcançar o trinque, uma mão atacou meu pulso.


– Não Gina – disse Harry, me encarando – Hoje não.


– Hoje não o que? – disse Rony – O que vocês estão fazendo aqui no quarto?


Rony nunca fora muito favorável o meu romance com Harry. Não tinha nada contra, mas quase nada a favor. O simples fato de eu ser a caçula da família e eu ser a única mulher já eram bastante convincentes, mas não. Eu ainda me apaixonei pelo seu melhor amigo.


– Nada de mais Rony. – eu disse, colocando uma mecha de meu cabelo para trás de orelha.


– Aham sei. Essa não é a resposta que eu queria escutar, poderia arrumar uma desculpa mais idiota Gina, francamente – ele pegou um livro em seu armário e ia em direção a porta.


Eu e Harry o seguimos.


– O que houve? – perguntei, preocupada.


– Malfoy – ele disse, de mal gosto, entrando no quarto.


Hermione e Luna estavam com as varinhas envoltas a Draco.


Ele se contorcia. E Luna estava sem muita concentração


– Tire-a daqui – disse Hermione, sem me olhar nos olhos e folhando o livro – ela só vai piorar as coisas.


– Não – disse Draco, enquanto tentava não se mexer e não gritar de dor.


Fora a primeira vez que escutei a voz de Draco. Sua voz completmente rouca, e fui perceber naquele momento que estava sem camisa. Seu corpo escultural, não se comparava a Harry e nem Rony.


Ao contrário de Harry, que tinha músculos, mas não tão bem definidos. E Rony, que era grande, porem sem tantos músculos.


Draco estava com músculos extremamente definidos, que combinavam perfeitamente com seu tom pálido e cabelos claros.


 Os olhos profundos e cativantes enlouqueceriam qualquer garota.


– AGORA GINA! – Gritou Hermione.


Coloquei a mão nos olhos de Luna e sai do quarto.


Draco gritou de dor. Mamãe e papai estavam no corredor com Xenofílio.


 Gina abraçou seu pai. Estávamos todos preocupados.


 


04 de janeiro de 2008  17:00 hs


Após uma espécie de cirurgia bruxa, Draco estava com uma faixa em seu abdômen.


– Ele reagiu bem – dizia Hermione – Mas está fraco. Vai precisar de bastante vitamina.


– O que aconteceu? – perguntou Xenofílio.


Luna não estava mais no corredor. Estava ao lado de Draco. Mesmo ele dormindo.


– Lúcio deve ter feito alguma coisa, o feriu por dentro. É a forma mais dolorosa de matar uma pessoa fisicamente. Ele não tinha como explicar sua dor. É agôniante.


– Como você sabe disso Hermione?


Hermione nunca se interessou muito sobre a força das trevas, e por incrível que pareça falou isso como um texto decorado. Era estranho a nova Hermione.


– Ao contrário de você, eu estudei um pouco de coisas bruxas. Não fugi e deixei todos preocupados! – ela arqueou uma das sobrancelhas.


Eu bufei.


Virei minha cabeça para o lado, tentando me acalmar.


Hermione estava estranha e sempre me tirando a paciência.


Não bastava ela ter notado meu brinco aquele dia, e ter beijado Harry.


– Eeei, chega! – disse papai.


Naquele momento eu daria tudo por estar sozinha com ela, para mim poder enfiar minha mão na cara dela. Não sei porque, mas desejei isso.


 


04 de janeiro de 2008  22:16 hs


Eu estava encostada na porta, olhando Luna ao lado de Draco.


Ela estava sentada, e dormindo. Com a cabeça de Draco em seu colo.


Eu tinha colocando algumas almofadas nas suas costas e cabeça.


Cobertores em Draco e Luna.


– Não acha que ela estava fazendo cena demais? – disse Harry, aparecendo misteriosamente atrás de mim.


– Não – eu disse.


– Hermione disse que não havia motivos para ela estar assim.


– E se fosse eu? Se fosse eu que ao invés de desmaiada e acordado depois, aparecesse cheia de sangue e quase morrendo na sua porta? – perguntei, irritada.


– Não tinha pensado por esse lado.


– Então pense.


Irritei-me. Hermione parecia estar colocando todos contra Draco. Não parecia querer ele ali.


– Porque ele foi atrás de Luna? – Harry estava confuso.


– Eles se amam Harry! – afirmei.


– Lovegood e Malfoy? – ele arregalou seus olhos.


– Desde a escola. No sexto ano, Draco estava diferente. Um dos motivos era por Luna. No sétimo ano dele, eles ficaram distantes um tanto. Mas mesmo assim, as férias eram usadas para os dois se encontrarem.


– Que romântico – ele fez uma cara estranha.


– Ele tem muito a contar para nós, mas não teve oportunidade! Eu tenho certeza!


– Como pode ter tanta certeza?


– Porque ele lutaria com seu pai? Concerteza não está a favor de algo.


– Hum.


– Vamos falar com Xenifílio, Luna vai dormir aqui hoje. – afirmei.


 


05 de janeiro de 2008  07:08 hs


Ninguém dormiu direito aquela noite.


Os passos de todos estavam nítidos, e as respirações preocupadas também.


Os únicos que dormiram profundamente foram Luna e Draco.


Meu quarto estava sendo ocupado por Luna e Draco.


Fiz questão de dar meu colchão para Luna, e colocá-lo ao lado ao de Draco.


Não estava com sono. Mas acabei dormindo na sala.


Acordei com o sol e o cheiro de pão na sala.


– Bom dia mamãe – eu disse, ainda com os olhos fechado.


– Bom dia querida. – eu sorri.


 


05 de janeiro de 2008  08:59 hs


Todos estávamos na sala. Eu, como todos, esperávamos colocar em prática algum plano.


– Bem, conte a eles Draco – disse Luna, sentada ao seu lado.


– Quando eu descobri que meus pais tinham fugido de Azkaban, eu tentei vir aqui o mais rápido possível. Mas fui trancado no calabouço da mansão.


Depois de alguns dias minha mãe convenceu meu pai e me soltar.


Foi estranho, momento que descobri que eles iriam armar contra Gina eu quis avisar vocês, e fugi de casa. Mas eles me pegaram e me torturaram. Me deixando machucado e sozinho pelas ruas de Londres. – Draco respirou fundo.


– Então, você queria nos ajudar? – perguntou Harry, desconfiado.


– Por favor Potter, eu peço que acreditem! – suplicou Draco.


– É, se ele foi exposto a uma cirurgia ele estava machucado mesmo – eu disse.


– Bem, é verdade. – concluiu Harry.


– Mas temos que começar a nos mexer, e eles estão planejando ir atrás da herdeira de Dumbledore – disse Draco.


– A final o que essa menina tem de tão importante? – disse Rony.


– Ela guarda consigo uma marca, Dumbledore passou grande parte de sua inteligência e conhecimento para ela, quando a deixou no mundo trouxa. – disse Draco, friamente.


– Então temos uma nova bruxa super poderosa? – riu ironicamente Hermione.


– É o que sei. Não falaram mais nada em minha presença. – falou Draco.


– Pelo que eu entendi, eles querem que ela fique com eles. Ou querem matar ela? – perguntei, confusa.


– Na verdade não sei. – disse Malfoy.


– Ao que tudo indica, eles querem ela com eles. – disse Luna.


– Também acredito nesse teoria – disse Harry pensativo.


– E precisamos pensar no que vamos fazer logo! Eles agem e nós ficamos parados? – disse Rony.


– Acho melhor começarmos a organizar o que levaremos – disse Harry se levantando – Partiremos no final da tarde!


 

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