O encontro




N/A: Galera, estou muito decepcionada. Já postei cinco capítulos e só recebi cinco comentários, e das mesmas duas garotas. 22 pessoas já passaram por essa fic. Por favor, pelo menos dêem uma chance a ela e leiam, e mesmo que não gostem, comentem, dando sua sugestão. Obrigada e comentem!


Capítulo Seis - O encontro


Lily franziu as sobrancelhas, intrigada, e andou até a janela, abrindo as vidraças e olhando para a noite escura.


– Aqui, Lily – disse uma voz alguns centímetros abaixo do parapeito.


– Potter? – indagou Lily, debruçando-se na janela e olhando para baixo. – Você escalou a parede da torre?


– Claro que não, bobinha. – riu James, flutuando até o nível dos olhos dela, montado em sua vassoura. – Vem, sobe.


– O quê? – sussurrou Lily para não acordar as amigas. – Ficou louco?


– Só se for por você. – e Lily revirou os olhos. – Venha.


– Nem pensar. – sussurrou ela. – Eu vou cair e quebrar o pescoço.


– Não vou deixar você cair. – sorriu James sinceramente. – Confie em mim.


James estendeu a mão para ela e Lily respirou fundo. Segurou a mão dele, apoiando a outra mão no ombro dele e subindo no parapeito. Delicadamente ela passou uma perna pelo cabo da vassoura e abraçou James pela cintura.


– Sabe, eu tenho medo de alturaaaaaaaa – o final da frase se estendeu quando Lily gritou desesperadamente quando James se inclinou para a frente e eles ganharam velocidade, cortando a noite.


O vento batia no rosto de Lily balançando seus longos cabelos ruivos. Ela apertava os olhos e mexia a cabeça para tentar enxergar direito. James olhou para ela e riu, sorrindo marotamente. Lily riu também e deitou a cabeça nas costas dele, fechando os olhos. Quase adormeceu, sequer sentindo o vento ou o movimento da vassoura. De repente eles pararam e ela pôde sentir os pés sobre algo sólido. James ajudou-a a descer da vassoura e sorriu para ela. Lily, sequer sabendo por quê, retribuiu o sorriso.


– Obrigada por aceitar sair comigo, Lily. – disse James, apoiando a vassoura na parece da Torre de Astronomia. Estavam no espaço plano e a céu aberto da Sala de Astronomia, designado somente para a observação do céu.


– Eu não tive escolha – disse Lily, olhando para o sorriso dele, que rapidamente se desfez.


James sentou no chão de pedra, olhando para o céu. Lily o imitou, sentando ao lado dele. Foi quando ela percebeu o motivo dele ter marcado o encontro para as cinco horas da manhã. A lua crescente brilhava lindamente no céu pontilhado de pequeninas estrelas cintilantes.


– Por isso marcou para tão cedo? – perguntou ela. – Para ver a lua?


– Não – respondeu James, serenamente.


– Por que, então? – questionou Lily, curiosamente.


– Você vai descobrir logo. – disse ele virando para ela e sorrindo.


Lily sorriu, constrangida. Estava desesperada para descobrir o motivo. Afinal, ele havia atiçado sua curiosidade. Então ele tirou do bolso da calça um pedaço de pergaminho dobrado e entregou à ela. Lily desdobrou o pergaminho e leu.



Relutante, Lily olhou para ele procurando qualquer sinal de segundas intenções, mas ele apenas sorriu para ela. Lily fechou os olhos, esperando pelo beijo que ele provavelmente daria e pelo tapa que ele provavelmente receberia. Mas ao invés disso, ela apenas sentiu alguma coisa cair em seu colo.


– Abra os olhos, Lily. – disse James.


Lily abriu os olhos, vendo uma pequena caixinha negra aveludada. Seu coração bateu acelerado e ela sentiu como se todo o oxigênio tivesse acabado.


– Está me pedindo em casamento? – perguntou, confusa, erguendo uma sobrancelha.


– Não – riu James. – Ainda não.


Lily suspirou e abriu a caixa, vendo uma corrente dourada e um pingente em forma de coração. Ela sorriu levemente para o presente.


– Obrigada – disse ela.


– Leia atrás do pingente. – disse ele.


Lily pegou o pingente nas mãos e leu o verso.



– Oh – fez Lily, sentindo o coração amolecer. Ela olhou para James que sorria para ela e retribuiu o sorriso. – Muito obrigada.


James pegou a corrente e passou pelo pescoço dela, fechando atrás. Lily tocou levemente o gelado pingente dourado e sorriu levemente para si mesma.


– Essa é a surpresa? – perguntou ela.


– Não. – respondeu James.


– Ai meu Deus – gemeu Lily, cobrindo o rosto com as mãos.


– O que foi? – perguntou James, intrigado.


– Você vai fazer alguma coisa na frente de todo mundo e que vai me constranger muito, não é? – questionou ela.


– Provavelmente – riu James.


De repente ele se aproximou dela e passou os dedos pelo comprimento dos cabelos dela. Olhou fixamente dentro dos olhos verdes de Lily e sorriu marotamente.


– Você vai me beijar? – perguntou ela, relutante.


– Só se você quiser. – disse ele chegando mais perto.


Lily engoliu em seco.


– Eu não vou beijar você só porque me deu um colar dizendo para confiar em você – disse ela tentando manter a seriedade na voz.


– Veja – disse James apontando para o céu. – O motivo de eu ter te trazido aqui tão cedo.


O céu, antes negro, começou a clarear, mesclando-se de laranja, cor-de-rosa e azul. As nuvens tornaram-se coloridas e os pássaros sobrevoaram a Floresta Proibida, numa linda coreografia. Logo o sol surgiu, iluminando a copa das árvores e fazendo o céu colorido tornar-se de um azul incrível, lindo e pontuado por fofas nuvens brancas.


– O nascer do sol – murmurou Lily, extasiada, sorrindo abertamente.


– Quando você quiser – disse James. – eu trago você aqui para ver o pôr-do-sol.


– Eu quero – sorriu Lily.


– Vai ser tipo – disse James sorrindo marotamente. – um segundo encontro?


– Acho que isso não está nas regras. – riu Lily.


– Quem liga para regras, afinal? – riu ele.


– Você não, principalmente – disse Lily sorrindo para ele.


– Posso beijar você agora? – perguntou ele, chegando mais perto dela.


– Acho que não é muito educado beijar uma garota no primeiro encontro. – disse Lily.


– Quando eu trouxer você para ver o pôr-do-sol eu vou poder beijar você? – perguntou James, com um sorriso enorme.


– Talvez sim – disse Lily fingindo mistério. – Talvez não.


James sorriu e se levantou para pegar uma grande cesta de vime e depositar entre ele. Lily olhou para a cesta, intrigada.


– Uma cesta de piquenique? – indagou.


– Exato – disse James abrindo a cesta. – Com o seu café da manhã preferido.


– Como você sabe qual o meu café da manhã preferido? – perguntou Lily.


– Perguntei para Sinead. – confessou James.


James tirou de dentro da cesta uma perfumada pilha de panquecas de chocolate e uma garrafa com suco de abacaxi.


– Sabe – disse ele. – o seu café da manhã preferido é muito bom.


Lily sorriu.


– Aonde conseguiu essas coisas? – perguntou ela.


– Eu fiz – disse ele sorrindo.


– Então acho melhor não comer – disse Lily.


– Por quê? – perguntou James.


– Deve estar cheio de Poção do Amor ou coisa parecida – disse ela.


– Lily – disse James seriamente. – Lembre-se do que está escrito no pingente.


Lily instantaneamente tocou o pingente dourado e suspirou.


– Certo – disse ela. – Vou confiar em você.


– Então experimente – disse ele dando a ela uma garfada de panquecas.


– Puxa – disse ela. – São as melhores que eu já comi.


– Está falando sério ou é só para me deixar feliz? – perguntou ele com uma sobrancelha erguida.


– Confie em mim – disse ela com um sorriso maroto.



Assim que amanheceu Elizabeth vestiu o suéter rosa algodão-doce de gola rulê e o par de jeans favoritos e desceu para o Salão Comunal, sentando-se no sofá na frente da lareira, ansiosa para saber sobre o encontro entre Lily e James. Enquanto observava as chamas bruxuleantes na lareira, Sirius desceu as escadas do dormitório e se aproximou sorrateiramente por detrás do sofá, sussurrando no ouvido dela:


– Bom dia, Lizzie.


Elizabeth pulou de sustou, para então ver o rosto animado de Sirius e revirar os olhos.


– Não me chame de Lizzie. – disse ela, secamente.


– Tudo bem – disse ele com um sorriso maroto. – Me contento chamando você de Liz.


Elizabeth bufou.


– O que você quer? – perguntou ela.


– Este é o Salão Comunal – disse ele. – Tenho tanto direito de estar aqui quanto você.


– Eu sei disso – disse Elizabeth, irritada. – Mas por que está falando comigo? Eu sou apenas uma mera mortal. Você devia estar correndo atrás das deusas desse castelo.


– Você é uma deusa – sorriu Sirius marotamente.


– Então das suas tietes – sibilou Elizabeth.


– Você está na TPM? – perguntou Sirius, franzindo as sobrancelhas.


– Você é um canalha. – disse ela, massageando as têmporas.


– Isso é um sim, Lizzie? – questionou ele.


– Não me chame assim – disse Elizabeth. – Você nem me conhece.


Sirius sorriu e começou a andar ao redor do sofá.


– Será que não? – disse ele. – Deixe-me ver... você adora panquecas com geléia de mirtilo, só bebe café com leite e bastante açúcar, seu livro preferido é Razão e Sensibilidade, você sabe tocar piano, dorme de lado abraçada no travesseiro, adora rosas cor-de-rosa, conheceu sua melhor amiga Lily no trem na vinda para Hogwarts, quando ela tropeçou e derrubou uma tortinha de abóbora na sua blusa...


– Você pesquisou bastante – disse Elizabeth. – Isso não significa que me conheça.


– Você é fria e indiferente porque no segundo ano um garoto chamado Alexander Brooks disse que você devia parar de gostar dele senão uma garota chamada Beverly Simmons não sairia com ele. – contou Sirius cruzando os braços.


Inesperadamente, uma lágrima escorreu pelo rosto aveludado de Elizabeth.



Comentários:


Melody Weasley Malfoy: Fiquei feliz que gostou a capa. Beijos!

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