Um visitante no ministério

Em Hogwarts

Aletheia terminou de fazer as suas orações, ela não tem tido muito tempo pra isso ultimamente. Não que esteja realmente atarefada, mas sim porque não anda conseguindo se focar nisso nos últimos dias

Ela não admite nem para si mesma, mas seus dias no convento parecem cada vez mais distantes. Ela sente uma saudade imensa da madre prioresa e das demais freiras, mas Aletheia sabe que não é lá que ela deve estar, ao menos não agora

Nestes quase dezessete anos não houve um só dia em que ela não tenha pensado em seu amado, algumas vezes com saudade outras com tristeza, mas nestes últimos tempos ela vem pensando de forma diferente, ela vem se lembrando de Régulos Black com determinação, a determinação de que a sua morte não tenha sido em vão. Não é ódio ou vingança, Aletheia tem esta consciência, mas sim uma questão de justiça. Ela sabe que a grande batalha não tardará e Aletheia sabe que irá lutar, ela vai fazer isso com todas as suas forças, por Reg, por ela mesma e por todos aqueles que merecem que o mundo bruxo seja um lugar mais digno e melhor

Neste momento um patrono interrompe seu devaneio, ela está sendo chamada...

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Em outra parte do castelo

Barbara acaricia os cabelos do filho enquanto a angústia assola seu coração, mas esta sensação é uma velha conhecida sua, ela pode contar nos dedos os dias em que não se sentiu angustiada nos últimos tempos

Seu pequeno continua perguntando pelo pai todos os dias, mas alguma coisa está diferente. Antes ele chorava e se revoltava todas as vezes que a mãe dizia que o pai não podia voltar, agora ele fica triste, mas resignado. É como se o garotinho de alguma forma soubesse que existe algo muito sombrio lá fora

Por mais que ela tenha esperança que as coisas melhorem, Barbara tem consciência que elas podem piorar muito antes de melhorar, a jovem mulher só espera que apesar de tudo seu pequeno possa abraçar o pai outra vez

Seus pensamentos são interrompidos por um patrono, ela está sendo chamada...

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Em algum lugar das masmorras

Tédio seria o nome do meio de Draco Malfoy neste exato momento, por incrível que pareça ele até gostaria que o garotinho o procurasse agora. Ao menos ele teria algo pra fazer ao invés de ficar olhando para o tempo e pensando em tudo que aconteceu ou no que pode acontecer

Ele sabe que as coisas estão quietas demais e que isso não é do feitio do Lorde das Trevas e Draco se vê desejando com todas as forças que algo aconteça logo, não que ele queira algo ruim, o que ele quer é que esta situação se defina logo para que ele possa rever a sua mãe e dar um rumo em sua vida

Neste momento ele sente como se seus anseios tivessem sido ouvidos, um patrono o manda se dirigir a sala da diretora. Algo aconteceu...

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Na Toca

Molly Weasley tenta levar a sua vida tão normal quanto possível devido às circunstâncias. Seu marido está no trabalho, as crianças na escola ou trabalhando. Ela acena a sua varinha fazendo que a louça suja na pia se lave sozinha, Molly sabe que está atrasada que em outros tempos ela jamais deixaria a louça do café ficar tanto tempo suja, mas ultimamente a última coisa que importa pra ela são alguns copos dentro da pia

A matriarca da família sabe que as coisas estão ruins, se não pelo fato de você sabe quem estar de volta, também pela postura que o ministério tomou por causa dos supostos ataques trouxas

A senhora Weasley não pode deixar de se preocupar principalmente com seus filhos mais novos, que de uma forma ou de outra estão no centro dos acontecimentos, ou seja, ao lado de Harry Potter e ela tem certeza que eles permanecerão lá aconteça o que acontecer. Ao mesmo tempo em que ela se orgulha da coragem e da amizade que eles nutrem pelo menino que sobreviveu, embora ela saiba que não pode chamar o que a sua caçula sente por ele de amizade, ela teme que algo aconteça

Neste momento seu coração falha uma batida. Ela acaba de receber um patrono pedindo que se dirija a escola imediatamente. Algo aconteceu...

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Em Hogwarts

A chave de portal deixa Harry e os amigos nos portões da escola, o menino que sobreviveu força a sua memória tentando lembrar de algo mais que tenha acontecido durante os breves momentos em que esteve na mente de Voldemort, em vão. Harry suspira frustrado, do que adianta ter esta conexão com o maldito se ele não consegue descobrir seus planos?

Ele procura não pensar nisso, o mais correto a fazer é ir rapidamente até a diretora e relatar o que aconteceu. Com sorte o quadro de Dumbledore ajudará no que for preciso

Eles se dirigem rapidamente à sala de Minerva McGonnagall e surpreendentemente a mesma se encontra lotada. Todos os professores, vários alunos, alguns membros da ordem, os Weasleys, além de alguns aurores estão lá. Eles olham para Harry como se o aguardassem, o menino que sobreviveu olha para os amigos, talvez algum deles tenha mandado um patrono para avisar, mas ele sabe que se isso tivesse acontecido ele saberia, afinal eles estiveram juntos o tempo todo. Neste momento um clarão surge na sua mente, aconteceu alguma coisa

O que aconteceu? – ele se vê perguntando – houve algum ataque?

Acalme-se Potter – Minerva diz enquanto indica cadeira pra que ele se sente, mas o menino que sobreviveu está agitado demais pra sentar, ele repete a pergunta – o que aconteceu?

Você sabe quem está no ministério – Arthur Weasley diz, ele pode ver as expressões chocadas de todos

Ele invadiu o ministério? – Harry pergunta enquanto pensa que este era o motivo da felicidade do maldito

Não – Tonks diz a sua feição é desoladora – ele entrou pela porta da frente

Harry tenta falar alguma coisa, mas ele está abismado demais. Sua boca se abre e fecha sem que ele emita som algum e seu semblante é de pura perplexidade – o que você está dizendo? – ele finalmente consegue balbuciar

Exatamente o que você ouviu, Harry – todos se voltam e vêem que o quadro de Dumbledore está presente – Tom entrou pela porta da frente aparentemente com uma oferta de paz

Uma oferta de paz? – Hermione diz sem se dar conta que a sua voz saiu extremamente aguda – e o ministro acreditou isso? Não é possível! Qualquer criança pode ver que existe algo por trás disso, como os aurores deixaram?

Ordens do próprio ministro – Arthur informa – ele ordenou que ninguém interferisse – ele suspira – e eu acredito que muitos não se atreveram a contradizer por puro medo, o que vamos concordar não é algo totalmente insano. Ele solicitou uma audiência com o ministro alegando que seu último pronunciamento trás muito do que ele acredita e por este motivo não teria sentido lutarem e colocarem sangue mágico em risco

Os presentes se entreolham. Isso pode ser até pior do que um ataque, eles sabem que agora que você sabe quem entrou no ministério nada será capaz de tirá-lo de lá e que se o ministro se atrever a contradizê-lo, seus minutos estarão contados

Podemos dizer que de uma forma ou de outra o ministério foi tomado – todos se voltam e vêem que é Draco Malfoy que pronuncia estas palavras – agora vai ser uma questão de tempo para que o lorde das trevas... – ele olha para Harry – venha atrás de você, menino que sobreviveu, algum plano em mente?

Vários – Harry diz – cada um mais louco que o outro e cada um mais furado que o outro – ele suspira – enquanto não conseguirmos eliminar todas as horcruxes, não temos chance alguma

Neste momento uma coruja chega pela janela. Minerva solta o pergaminho preso à perna do animal e os presentes percebem que seu semblante empalidece – estou sendo chamada ao ministério – ela diz

A senhora não pode ir! – Hermione diz e é possível notar o desespero em sua voz – você sabe quem está lá e qualquer um sabe que a senhora não vai se submeter ao que ele propor – ela olha para os demais presentes e vê que eles assentem com a cabeça – ir ao ministério agora seria suicídio!

Antes que a diretora fale alguma coisa, o zelador chega parecendo espantado – diretora – ele diz – a senhora precisa ver isso, por favor, venha comigo

Minerva até pensa em dizer que agora não é o melhor momento, mas o semblante de seu funcionário faz com que mude de idéia, então ela segue o homem até o salão principal

É muito raro que Minerva McGonnagal não saiba o que dizer, mas neste momento ela não encontra palavras. A diretora vê o salão repleto. Vários pais de alunos, ex-alunos, funcionários do ministério, grande parte do grupo de aurores e também pessoas comuns. Minerva não entende o que eles estão fazendo lá até que uma mulher miudinha que ela reconhece como uma das funcionarias do departamento de mistérios chega até ela – a senhora deve saber que você sabe quem entrou no ministério com a anuência do ministro – ela vê que a diretora assente com a cabeça – nós não concordamos com esta atitude e não podemos compactuar com o que quer que esteja sendo planejado, viemos para prestar nossa solidariedade e nos colocar a disposição da escola

- Não podemos aceitar isso! – um homem barbado se pronuncia ao fundo – o ministro enlouqueceu! Minha esposa é trouxa – ele completa e todos podem ver que a sua voz treme, é evidente que ele tem medo do que possa acontecer

Minerva olha para a multidão. Ela fica pensando como estas pessoas conseguiram entrar tão facilmente na escola e por um momento ela teme que a segurança esteja aquém do necessário para o momento, mas depois ela se lembra de algo que ela leu há muito tempo, quando era apenas uma menina atazanada por seus irmãos por causa do seu amor aos livros, algo que ela leu em Hogwarts uma história. Hogwarts sempre estará aberta para proteger aqueles que realmente precisam, então ela diz

- Senhores, Hogwarts agradece a confianca que lhe é depositada, faremos o que for preciso para garantir o bem estar de todos, independente de serem mestiços sangues puros ou nascidos trouxas – ela respira fundo – não vou tentar amenizar a situação, pois é mais do que evidente que as coisas ficarão mais difíceis ainda a partir de agora – ela olha para os demais que assentem com cabeça em concordância – e devo dizer que a nossa escola será muito visada e que talvez não seja assim um local tão seguro – ela vê que murmúrios se levantam – sim, senhores, isso é verdade. Não é segredo pra ninguém que a maioria dos fundadores tinha em mente um local onde pudessem ensinar a todos independente do sangue e que seguimos este ideal

Ela ouve o burburinho que se segue após estas palavras, como se alguns estivessem ponderando a sua declaração, então uma jovem que ela identifica como sua aluna há alguns anos se pronuncia – nós sabemos disso, senhora. Não podemos negar que correremos risco aqui também, mas queremos ficar – ela vê que várias cabeças assentem em concordância – e se preciso for lutaremos. Por Hogwarts e por nós!

Por Hogwarts e por nós! – o grito ecoa no salão principal e todos podem ver que a diretora enxuga uma lágrima furtiva enquanto diz – providenciaremos acomodações e comida para vocês – ela respira fundo – e obrigada em meu nome e de todos aqueles que lutaram pela liberdade

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Enquanto isso

Harry ainda tenta conectar seus neurônios e entender tudo que aconteceu nestas poucas horas. No início da manhã ele estava visitando o túmulo de seus pais e jurando fazer justiça e pouco depois ele fica sabendo que o assassino de seus genitores entrou no ministério pela porta da frente

Draco Malfoy perguntou com todas as letras o que ele pretende fazer, mas o menino que sobreviveu sabe que ele apenas externou o que intimamente todos estavam se perguntando e Harry infelizmente não tem nada concreto pra responder e ele teme que não haja muito tempo pra fazer alguma coisa

Concentre-se Harry. O menino que sobreviveu fala para si mesmo. Você não acha mesmo que aquela coisa iria ficar esperando até você conseguir reunir as horcruxes para derrotá-lo, não é mesmo? Ele respira fundo enquanto olha para aquelas pessoas, algumas visivelmente emocionadas pelo discurso da diretora. Ele também não pode negar que as palavras dela tocaram seu coração, mas agora não é hora de ser sentimental é hora de pensar no que fazer para resistir até que as horcruxes sejam destruídas e o maldito possa ser derrotado

Neste momento ele se dá conta que não contou que havia entrado na mente de Voldemort e neste momento ele se dá conta também das palavras proferidas por ele. Esta noite... Mas ele entrou no ministério durante o dia... E Harry, aterrorizado, chega à conclusão que mais alguma coisa irá acontecer

Rapidamente ele se dirige à professora que está dando instruções para acomodar os visitantes inesperados, ele precisa passar as novas informações para que se preparem o melhor possível para o que virá

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Enquanto isso, na floresta proibida

Hagrid segue o seu caminho com uma determinação ferrenha, a determinação de alguém que recebeu uma missão muito especial e que fará de tudo para cumpri-la de qualquer forma

Ele sabe sem falsa modéstia que é a pessoa mais indicada para fazer o que foi solicitado e ele sabe também que não será muito difícil encontrar o que procura. Sim, esta parte será fácil, agora conseguir o que ele foi buscar aí já é outra coisa, isso sem falar que mesmo após todo o trabalho nada garante que as coisas sairão como planejado

Ele sabe que o tempo urge e que cada minuto conta, então o meio gigante respira fundo e se dirige a uma clareira onde eles foram vistos da última vez

Hagrid respira fundo. Ele sabe que estas criaturas são naturalmente tímidas e arriscas, não poderia ser diferente uma vez que a sua pureza faz com que sejam presas relativamente fáceis, mas se existe alguém que pode conseguir, esta pessoa é ele

O meio gigante dirige-se cautelosamente para a clareira pedindo aos céus que tudo saia como planejado

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De volta ao castelo

Harry está novamente reunido com parte da comitiva, ele acabou de contar o que aconteceu quando estava na casa onde seus pais foram assassinados, o que é claro deixou a todos mais apreensivos ainda

Então ele planeja mais alguma coisa – Minerva chega à mesma conclusão que os demais presentes

Tudo indica que sim – Harry diz – ele foi bem claro quando disse essa noite

Ele já entrou no ministério – Tonks diz – o que mais ele poderia querer?

Acho que todos nós sabemos o que ele poderia querer – todos se voltam e vêem que quem diz as palavras que todos temiam é Luna Lovegood

Sim, todos sabem o que mais você sabe quem poderia querer. Harry sente os olhares se voltarem para ele, mesmo sem querer o menino que sobreviveu não pode deixar de sentir uma pontada no estômago. Não, ainda não, ele ainda não está pronto, ainda faltam destruir duas horcruxes, mas não há muito a fazer a não ser se prepararem para o que virá

Ele sente uma pressão no seu ombro e mesmo sem se voltar sabe que é a sua amada. Ela não diz nada, mas Harry não precisa de palavras. Só de estar com Gina, ele se sente revigorado, ele não sabe o que irá enfrentar, mas a sua ruiva lhe dá a força que ele precisa

Neste momento uma figura conhecida surge e mesmo que ele não tivesse todo aquele tamanho, a sua presença não seria difícil de ser notada devido ao arrebatamento com que atravessa a sala e se dirige a Hermione – consegui – ele diz ofegante

Ignorando o olhar curioso dos presentes a jovem se dirige ao meio gigante com um sorriso radiante e se lança em seus braços abraçando o com gratidão – eu sabia que você conseguiria, Hagrid! Você é realmente o melhor!

Poxa, Hermione, obrigado. Significa muito ouvir isso de você – Hagrid diz sem esconder a emoção – eu fiz o que pude

Sem querer interromper o momento – Draco diz com um ligeiro desdém – dá pra vocês explicarem o que está acontecendo, eu acho que eu não sou o único que não está entendendo nada

Detesto concordar com o Malfoy aqui – Rony diz – mas acho que todos aqui estão curiosos em saber o que de tão importante o Hagrid conseguiu

O meio gigante olha para Hermione. Na verdade, ele não sabe direito como o que ele conseguiu vai ser assim tão importante, mas ele confia demais naquela bruxa brilhante para seguir as suas instruções cegamente e foi isso que ele fez

Na verdade, eu não tenho certeza que vai dar certo – Hermione diz, meio sem jeito – é só uma idéia que eu tive para tentarmos destruir a horcruxe. Já que não temos nada ainda, achei que poderíamos tentar

Então vamos logo – Harry diz sentindo um calor gostoso no peito. Se Hermione tem uma idéia a sua convivência com a amiga diz que ela terá êxito, sempre foi assim nestes sete anos e ele tem certeza que desta vez não será diferente

No entanto, ele nota que Hermione não parece assim tão confiante, o que não lhe tira totalmente a esperança, ele sabe que a sua amiga tem a tendência em esperar demais de si mesma, é só lembrar como ele ficava após um exame final. Ele chega até a amiga e a abraça dizendo – até agora não tivemos uma idéia sequer de como destruir aquela horcruxe, você foi a única a apresentar um plano sobre isso, então seja o que for vamos tentar

Até porque não temos outra escolha, não é mesmo – Draco diz e sustenta arrogante o olhar furioso dos presentes – podem me azarar se quiserem, mas eu tenho razão, e se o maldito disse para o testa rachada que algo aconteceria essa noite não é preciso ser inteligente pra saber que vem algo mais por aí, ainda por estas horas

Esse é o problema – Hermione diz com um suspiro – a idéia que eu tive precisa de tempo, não sei se consigo fazer isso antes que Voldemort aja

Mas não temos muita escolha – Gina diz com uma expressão decidida que Harry já conhece – e ficar aqui esperando não vai ajudar muito, ainda temos algum tempo até anoitecer, então mãos a obra

Tudo bem – Harry toma a palavra, ele sabe que todos esperam que ele tome a frente mesmo que lá no fundo o menino que sobreviveu saiba que não é o mais indicado pra isso – Mione, você vai tentar fazer com que a sua idéia dê certo e se precisar de ajuda é só pedir, o restante vai cuidar da segurança do castelo – ele olha para a diretora – a senhora vai atender ao chamado do ministério – ele respira aliviado ao ver que Minerva McGonagal diz que não em alto e bom som

Ele olha para Hermione – não vou perder tempo pedindo pra você explicar o que está pensando em fazer. Quanto tempo você acha que precisa?

A morena pensa por um instante antes de dizer – ao menos umas doze horas, isso sendo otimista e pensando que minha idéia dará certo

Vai dar – o menino que sobreviveu a anima, ele olha para os demais – quando o ministro perceber que o seu chamado não foi atendido, ninguém sabe o que ele fará, tanto pode mandar outro aviso quanto pedir para que os aurores vejam buscar a diretora, o que não pode acontecer. Temos que ficar preparados para tudo

Vamos reforçar as proteções – Minerva diz e recebe a concordância dos demais professores, ela olha para o meio gigante – Hagrid, por favor, vá novamente até a floresta e recrute as criaturas que estão do nosso lado, veja quais podem nos ajudar com a segurança do castelo

O meio gigante assente com a cabeça e se retira novamente sabendo que é mais uma vez a pessoa indicada para a missão

Minerva suspira e olha para o local onde o quadro de Dumbledore deveria estar, mas o antigo diretor não se encontra neste momento crucial. A atual diretora continua confiando nele com a própria vida, mas não pode deixar de se perguntar onde ele foi parar justo agora

Ela permanece mais alguns segundos olhando para o quadro, em vão. Então com um suspiro a diretora deixa a sala para preparar a si mesma e aos outros para o que virá

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NOTA DA AUTORA

Na verdade nem tenho palavras pra me desculpar pela demora que a cada capítulo está se tornando maior. Eu andei pensando durante algum tempo e cheguei à conclusão que não posso mais usar como desculpa a falta de tempo (embora ela exista) o problema não está sendo apenas meu tempo escasso, as quatro fics etc e tal. Eu cheguei a conclusão que meus atrasos estão cada vez maiores principalmente porque não estou conseguindo me organizar com as fics. E cheguei também a conclusão que se eu não mudar a minha forma de escrever vou continuar atrasando cada vez mais e que provavelmente um dia vocês vão se cansar de aguardar e desistir das minhas fics.

Por favor! Não façam isso! Estou começando a me organizar! Se tudo der certo a distância entre as postagens vai diminuir consideravelmente. Não vai ser tipo postar toda semana, mas vão ser mais frequentes eu prometo

Dito isso, espero que tenham gostado do capítulo. Quem puder deixar uma palavrinha eu agradeço imensamente

Bjos e por favor não desistam de mim

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