Ganhos e Perdas



Novamente, Harry acordou sozinho na cama, porém diferentemente do dia anterior, ao meio-dia. Ele decidido pegou o frasco da poção, e começou a analisar a poção, graças a ajuda de Hermione e do professor Slughorn, em seu sétimo ano Harry havia melhorado bastante a sua habilidade como preparador de poções, como dizia Horácio: "É incrível, bastou algumas aulas e já está ao nível da mãe".
- Vamos pensar, Harry, vamos raciocinar - disse a si mesmo. Abriu o frasco e colocou a poção em um copo, puxou a varinha - Specialis Revelio - A poção, antes púrpura, agora assumia um tom esverdeado, o mesmo tom das luzes produzidas por um feitiço que Harry conhecia muito bem - Já era para eu estar com mais vitalidade, faz quase uns 8 dias que estou aqui e estou cada vez mais cansado - Harry pegou um pergaminho e nele escreveu:

Cara, Minerva

Preciso lhe falar urgentemente.
Atenciosamente,
Harry.

- Dobby! - chamou ele do quarto. Um estalo e Winky apareceu - Winky?!
- Winky veio no lugar de Dobby, Dobby é... eh... muito ocupado, é isso... isso mesmo... Winky veio porque Dobby ocupado.
- Estranho. Bom, entregue isso a professora McGonagall, o mais rápido possível.
- Pode deixar com a Winky, se Winky não for a mais rápida elfa, Winky vai se atirar da Torre de Astronomia, subir de novo e se atirar de novo.
- Deixe de lado a parte de se atirar da torre, apenas entregue a carta, sim?
- Pode deixar com a Winky, Winky muito esperta - disse Winky fazendo uma reverência.
- É eu sei - disse ele sorrindo. E ela desapareceu.
Poucos minutos se passaram, o suficiente para Harry colocar seus trajes de professor, antes que a passagem de seu quarto é aberta.
- Você não devia estar de pé...
- A questão não é essa agora, veja - ele pegou a garrafa com a poção esverdeada e entregou a Minerva.
- O que é isso?
- Poção Revitalizadora.
- Mas não devia ser púrpura...
- Foi por isso que lhe chamei, preciso saber o que isso faz.
- Eu tenho ótimos contatos no St. Mungus, creio que não demorará muito. Você tem urgência?
- De certa maneira.
- Então daqui a três horas, receberá a resposta - disse ela fazendo menção de sair.
- Poderia me fazer mais um favor, Minerva?
- Sim, claro.
- Eu não consigo abrir essa portinha de ferro, é pesada, porque estou fraco demais.
- E ainda teima em ficar de p...
- Só estou lhe pedindo para abrir uma porta...
- Certo - ela deu alguns passos e abriu a porta, estava meio enferrujada, porém não teve dificuldade em abrí-la. Harry foi até a portinha, onde guardava alguns ingredientes para poções e encontrou o que procurava. - Para que o bezoar?
- Precaução, Minerva, precaução.
Ela levantou os ombros, e saiu em seguida. Harry um pouco tonto, com efeito do bezoar, desmaia, por sorte na cama, pois conseguiu dar alguns passos e lá permanece inconsciente.
Seus olhos se abrem e ele se levanta rapidamente, tudo se esvaie, exceto sua memória, que lhe faz lembrar fielmente de seu sonho:

"Floresta Proibida, é a tarde, o céu alaranjado demonstra um pôr-do-sol magnífico, o Sol desce calmamente saindo da Grande Dança, dando espaço a formosa Lua, enquanto isso Harry estava sentado observando o Lago Negro, onde os tentáculos da lula-gigante dançavam alegremente, Hermione ao seu lado lia um livro calmamente, ora Harry brincava com os suaves cachos do cabelo de Hermione, ora passava suavemente as costas de sua mão no rosto de Hermione:
- Harry, você está me atrapalhando, não consigo ler. - disse Hermione emburrada o livro que lia se chamava "Viver a minha nova Vida".
- Hermione, eu te amo.
- Já vai começar, é? Você não me deixa "Viver a minha nova Vida". Harry, eu não te amo.

E uma forte chuva começou a cair, do céu que a pouco tempo estava limpo. Hermione se levantou e saiu correndo em direção ao castelo, onde a meio caminho estava Victor Krum parado com um sobretudo preto e um grande guarda-chuva, ela se abraçou a ele, olhou para Harry e beijou Victor, neste momento uma luz muito forte, de origem indefinida veio ao campo de visão de Harry"

E ali estava ele se lembrando daquele sonho maluco, onde a mulher de sua vida não o amava, e tentava levar uma nova vida ao lado de seu arqui-rival. Ele desabou em lágrimas, chorava, e junto a ele pingos de chuva vinham de encontro a janela e se espatifaram formando as gotículas, que logo se transformaram em gotas e escorriam pelo vidro, a chuva que a pouco se formava deixou o céu triste e anil, um salgueiro chorão desabava água sobre os alunos que por ele passavam, logo atrás sem muita demora um professor alto e ruivo que cobria a cabeça com uma pasta, corria ainda mais rápido que os alunos. Já passava das três da tarde, Harry, muito melhor agora, a tontura havia passado e sua dor se acalmado decidiu visitar a sala ao lado, onde uma professora de cabelos púrpura dispensava os alunos da última aula.
- Harry! O que faz aqui? Devia estar de cama, não? - perguntou Tonks aflita correndo ao encontro do rapaz.
- Talvez devesse era estar curado. Quanto tempo, demora para uma poção revitalizadora fazer efeito?
- Uns 3 ou 4 dias talvez.
- Pois bem, já se foram 8 dias, e até algumas horas atrás eu ainda estava de cama.
- Engraçado. Mas a Poppy, não foi te visitar?
- Quem?
- Papoula, oras.
- Isso realmente é estranho.
- Eu não entendo o porquê desse sumiço da Papoula, McGonagall teve de mandar todos os doentes para o St. Mungus, mas ela disse alguma coisa sobre uma curandeira do St. Mungus vir para cá...
Tonks não teve tempo de contar a Harry tudo o que estava acontecendo nos últimos dias, pois alguém batia na porta:
- Desculpar interrupção. No sé si atrapalhar? - disse uma fina e delicada voz que surgia da porta da sala, Harry acompanhou o som achando sua origem em uma jovem garota, com olhos bem verdes e cabelos ruivos, com um sorriso em uma expressão bem angelical, e uma pele bem branca, exceto pelas bochechas que assumiam um tom rosa. Ela usava uma linda saia bege com desenhos de gato e uma blusa branca, onde se podia notar claramente pendurado em seu pescoço uma gargantilha de prata, com um pingente dourado, que se Harry não estava enganado, parecia ser uma miniatura de pomo de ouro. - A Professor McGonagall, pedir para eu conversar com o professor Potter.
- Ah sim, claro - disse Tonks que só agora parecia ter reconhecido outra voz na sala. - Com licença, Harry. E senhorita, aliás como se chama, meu bem?
- Lílian. Lílian Evans. - Harry arregalou seus olhos, a aparência era vísivel a olho nú, agora o nome?!
- Pois bem, Srta. Evans. Deve ser muito importante, até logo. Melhoras Harry. - disse-lhes dando um tchauzinho, mas mesmo assim não conseguia esconder o seu rosto de surpresa.
- Obrigado, Tonks. Por favor, sente-se, Evans, não é mesmo?
- Yes, but please, me chamar de Lílian. Because esse negócio de chamar per sobrenome is enjoativo, per isso eu não vir muito para United Kingdom, vocês ser muito formais. - disse ela sorrindo. Harry a achou muito simpática.
- Pelo seu modo de falar você deve ser da América.
- Yeah, eu morar em New York, no Queens, você ouvir falar?
- Sim. E a quanto tempo você está no Reino Unido?
- Há dois meses, moro em Privet Drive, 9. No Little Whinging, Surrey.
- Rua dos Alfeneiros, em Little Whinging?! - Harry se pôs admirado. Aquele era um bairro extremamente trouxa, nos dois sentidos da palavra, nem o mais burro dos bruxos escolheria morar lá. - Você está brincando?!
- Não, eu falar sério. Achar o bairro bem quietly. Minha casa is very arrumada, nenhum muggle aparecer desde que me mudar para lá. Também, eu não parar nenhum right minute. - riu ela. Harry achou engraçado, era a primeira vez que alguém elogiava aquele fim de mundo, muito menos um bruxo. - Bom, mas não ser sobre apresentations que eu vir aqui. Professor McGonagall, pedir para eu conversar com professor Potter...
- Você mesma disse, que não gostava de formalidades, pode me chamar de Harry.
- Ok. Harry. Professor McGonagall pedir para falar a respeito disto. - e lhe mostrou um pequeno tubo de ensaio, onde o mesmo líquido que Harry pediu para que Minerva descobrisse o que era. - Realmente que deu isso a você, is um ser very bad, com um coração maligno, isso se ter coração, essa criature perversa!
- Por favor, me diga, o que é isso?
- Isto ser, a poção do Sono eterno.
- Sono eterno, mas qual o efeito?
- Bom, eu crer que você acordar cada dia uma hour mais tarde, aren't you?
- Sim, mas..
- E é esse exatamente o efeito, cada dia uma hora mais tarde, e depois de twenty four dias, nunca mais acordar. Desculpar mas o meu inglês britânico is horrible.
- Não se preocupe, há gente aqui neste castelo, que nem grunhir o inglês sabe direito.
- Você deve estar falando do Professor Krum, mas eu não achar que o inglês dele seja mal não.
- Bom, pelo menos você diz algumas palavras no seu inglês que nós entendemos, agora ele quando não sabe, puxa os errrrres é horrrrível - disse Harry imitando Krum, arrancando o primeiro riso da moça desde a sua chegada.
- Você ser very funny!
- Não se preocupe mesmo, daqui alguns dias você já pegará o jeito.
- É acho que sim. - concordou ela. Harry suspirou um pouco tristonho. - Aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu, minha namorada, se é que continuaremos sendo, está com algum problema.
- Por que, o que aconteceu?
- Bom, ontem a noite, ela não se lembrava do meu nome, e bem, se lembrava de todo o resto, mas não estava me tratando muito bem.
- Você perceber alguma mudança muito significativa nela?
- Não. Ela age da mesma maneira, comigo é que está sendo diferente.
- Estranho, mas se você diz que ela agir da mesma maneira com os outros, não é possível que ela tenha tomado Amortentia, senão, ela ficaria obsessiva, mmm, very estranho. Eu poder investigar, eu ser auror mesmo?
- Afinal, como você tão nova...
- Nova, thank you, eu ter apenas 18. - ela riu de novo. 'He's very simpático'.
- Mas tem aparência de 16.
- Eu só me cuidar só isso, bom pelo jeito você ia me perguntar como eu consegui ser auror tão nova, não é isso?
- Isso.
- Eu fazer curso intensivo, me formar mês passado. Me especializei em Crime Scene Investigation.
- Legal.
CRASH! Ouviram vidro se quebrando no quarto ao lado, Harry se adiantou e correu até a porta, abriu-a devagar e surpreendeu-se com o que viu.

---- Alguns minutos atrás no Jardim de Hogwarts...

- Hey, Victor! - corria Hermione até o búlgaro.
- Orra Hermione, não esperrava vê-la hoje.
- Foi meio de impulso sabe... Bom, mas é que eu vim aqui lhe dizer uma coisa muito importante.
- Entón, diga.
- Você é alto, abaixa um pouco - ele cedeu e abaixou a corpo até a sua cabeça estar na altura de Hermione, ela envolveu o pescoço dele com os braços e lhe deu um beijo, que ele sem sombra de dúvidas, tratou logo de retribuir ela acariciava a sua nuca, e ele a envolvia mais profundamente no beijo, segurando a cintura da garota, a puxando mais pra si. Ela parou o beijo, o olhou mordendo os lábios, e lhe estendeu uma mão - Vem.
- Prra onde?
- Não importa, vem. Os alunos estão em aula agora.
E subiram, paravam freqüentemente em um ou outro corredor vazio e se beijavam de novo. Até chegar em um corredor com vários quadros de gatos.
- Hermione, você não está indo aonde eu penso que você vai, não é?
- Virou adivinho Vitinho? - Ela abriu a passagem do quadro, e mal entraram e ela lhe agarrou pelo colarinho do uniforme, lhe dando um beijo de tirar o fôlego, ele querendo tomar o controle da situação, a jogou na cama, onde depois de poucos minutos eles já depidos tentavam carícias um pouco mais audaciosas, ele a beijou no pescoço fazendo com que ela perdesse alguns sentidos fazendo o pequeno vaso do criado-mudo se espatifar.
----

- Mas o que estar acontecendo in there? - perguntou a ruiva.
- Não sei, mas seja o que for, não parece ser nada bom. - Usando de força ele arrombou a porta que só se abria por dentro do quarto e adentrou no cômodo, e viu o que ele não gostaria de ter visto. - Mas o que é isso? - perguntou ele impressionado e indignado com a cena.
- Potter?!
- Harry? Eu pensei que você tinha ido ao St. Mungus?
- Não foi preciso, McGonagall pediu a Lilian que viesse. Mas isso não vem ao caso! O que diabos vocês estavam fazendo e na nossa cama, Hermione?
- Eu não lhe devo satisfações, do que eu faço ou deixo de fazer, Potter! - bradou ela em resposta.
- Realmente não me deve mais nada mesmo, Granger! Está tudo acabado. - disse Harry nervoso, atirando a aliança de noivado no chão. E podem ficar com o quarto, eu é que não durmo mais neste lugar! Vamos, Lilian. Deixa ela com esse Trasgo Montanhês que ela tem de estimação! - saiu com Lilian pelo buraco que antes era uma porta. Saíram da sala de DCAT, atravessaram vários corredores até chegar a torre de Astronomia. Harry sentou em um dos bancos que lá havia e se encolheu. Lilian que vinha logo atrás sentou-se junto a ele, e alisando os cabelos rebeldes do rapaz, tentou acalmá-lo.
- Harry, não ficar assim. Ela deve estar com algum spell or evil potion, ela voltará ao normal.
- Você não entende, Lilian. Esse é o normal da Hermione, há vários dias. E o que eu pude fazer para evitar isso? Nada. Absolutamente nada. Não movi uma palha para impedir isso.
- Mas nem poderia, você estava de tratamento de recuperation.
- Me diga, o que vai ser de mim sem ela?

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.