Confusões Amorísticas



"Caros, Harry e Hermione.
Este vai ser um ano muito turbolento devido a mudanças na grade docente, sei que vocês serão ótimos professores, assim como foram ótimos alunos, amanhã pela manhã teremos uma reunião após o café para decidirmos algumas coisas. Espero que gostem do quarto se vocês perceberam transferi as salas de aula para ficar mais próximas ao seu aposento.
Sejam Bem vindos a mais um ano em Hogwarts!
Atenciosamente,
Minerva McGonagall

P.S.: Durante o ano letivo tentem não fazer muito barulho."

- O que será que ela quis dizer? - perguntou Harry, como se não soubesse o que Minerva queria dizer.
- Você sabe muito bem, meu amor. Agora me ajude a desfazer as malas. - dizendo isso Hermione apontou com a varinha para a mala que se abriu rapidamente e expelia as roupas direto no guarda-roupas. Harry fez o mesmo.
- Eu te amo muito, sabia? - disse Harry dando uma abraço por trás dela enchendo de beijinhos em seu pescoço.
- Sabia, porque eu também te amo muito. - ela se virou e eles se entregaram em um longo beijo, que emanava amor a todos os cantos.
- Vamos dormir, estou com muito sono. - disse Harry abrindo a boca e soltando um leve bocejo.
- Eu também.
Logo haviam se trocado e já estavam abraçados na cama.
- Eu sonhava em ter uma noite assim com você, sabia? Assim abraçadinho, recebendo carinho, te enchendo de beijos. - dizia Harry com um sorriso que expressava realmente o que estava sentindo naquele momento.
- Eu também, queria ter você assim comigo pro resto da vida.
- Por que queria? Não quer mais?
- Lógico que quero meu amor, mas pra que isso aconteça precisamos nos casar.
- Essa é uma ótima idéia, mas creio que essa não é a melhor para lhe pedir em noivado, está muito tarde, não lhe preparei nada de especial e nem comprei alianças de noivado, eu quero que esse momento seja inesquecível.
- É tem razão. Mas não demora tá?
- Por que a pressa?
- É que eu estou louca para esfregar a aliança na cara da Cho.
Os dois riram, até se cansarem e resolveram dormir.
No dia seguinte Hermione acordara sozinha na cama, olhou para os lados, foi até o banheiro, procurou Harry em todo quarto, resolveu entrar na sala de DCAT (Defesa Contra as Artes das Trevas, lá estava um Harry muito atrapalhado com vários livros e pergaminhos sobre a mesa, ela olhava todo o sacrifício de Harry pela fresta da porta, até que ela houve um suspiro mais parecido com "Ufa!" e Harry agita a varinha fazendo com que os livros fossem para o armário e os pergaminhos cada um para seu devido lugar, ela fechou devagar a porta, e foi para o banheiro, realmente Harry estava entusiasmado com as aulas, "deve ter levantado da cama muito cedo e eu dormi até o sol aparecer, que preguiçosa estou me saindo" pensou Hermione. Lavou o rosto, colocou sua melhor veste e foi ver o que Harry estava fazendo, abriu de novo a porta, mas a sala estava vazia. Quando voltou para o quarto ouviu um barulho vindo da sala de Feitiços, correu até lá e viu um Harry muito desesperado em limpar um pote de tinta que havia caído, com um gesto da varinha ele desapareceu com a sujeira e de novo guardava livros e pergaminhos.
- Harry... Era para eu preparar as aulas.
- Eu pensei que você fosse dormir mais um pouco, eu estava tão entusiasmado com as aulas, que já as preparei pro mês inteiro, tanto as minhas quanto as suas.
- Ai Harry... Vamos tomar café, vamos. - dizendo isso enlaçou-se no braço de Harry e foram para a cozinha.
No caminho uma figura um tanto desagradável trombou com eles, não era Malfoy, não. Para Harry, ele preferiu até que fosse Malfoy, mas era nada mais, nada menos que Victor Krum.
- Orra, orra se não é o poderroso Potterr, o Eleito para darr a paz ao mundo. - disse Krum sarcasticamente.
- A quanto tempo não é mesmo Krum, ué ficou velho demais para jogar quadribol e decidiu dar aulas de vôo para criancinhas? - trovejou Harry. Agora os dois travavam uma luta de olhares sérios. Até que Krum percebeu que Harry estava acompanhado.
- Olha só que mundo pequeno, Herrrmion. A quanto tempo, não? - e pegou a mão de Hermione graciosamente e a beijou. Nesse mesmo instante Krum percebeu que a outra mão estava ocupada, se enlaçando no braço de Harry. - Entón, se encontrrarram agorra a pouco no corrredor?
- Sim a muito tempo - disse Hermione alegre, afinal a tempos não encontrava seu amigo e este a muito mais tempo não enviava cartas, desde de que ela lhe disse que gostava de Harry.
- Não, Krum, nos encontramos a um mês, em minha mansão em Londres, agora estamos namorando, em breve estaremos noivando, e não demorara muito para que você dê aulas aos nossos filhos. Bom, vamos indo Hermione, McGonagall disse para que não nos atrasemos para a reunião, com licença. - e puxou Hermione dali, ela por educação se virou para Krum e lhe deu um tchau com a mão desocupada.
- Harry, não precisava ser tão grosso.
- Eu não fui grosso o suficiente, creio que não demorara muito para ele nos importunar novamente.
- Mas ele sabe que eu te amo. E espero que você também saiba...
- Eu sei que você me ama, e também te amo muito. E se o Krum sabe, parece que ele a muito vem tentando esquecer. E nem precisa comentar, confesso que estou me remoendo de ciúmes - dizendo a última frase, abraçou Mione. Ele cochichou em seu ouvido - Espero que nunca venha duvidar do amor que eu sinto por você, eu sou capaz de enfrentar qualquer coisa, qualquer um que se interponha entre nós, porque eu te amo mais do que a minha própria vida, por isso sou capaz de morrer por você. Eu te amo muito, Mione. - E Harry soltou algumas lágrimas que Hermione sentiu no ombro, ela as limpou e lhe deu um longo beijo.
- Harry, eu te amo muito...
Harry se ajeitou, passou o seu braço no dela, deu-lhe um lindo sorriso e recomeçaram a caminhar, ele nunca esteve tão alegre na sua vida, e ela nunca esteve mais apaixonada por ele, o quanto estava naquele momento. Chegaram na sala dos professores, e encontraram muitos rostos conhecidos, dentre eles os mais queridos, (Rony, Hagrid, McGonagall, Neville e Madame Pomfrey), outros menos importantes e dois dos quais, Harry e Mione, respectivamente, tinham raiva e certo ódio, Victor Krum e Cho Chang.
- Bom - começou Minerva - já que estamos todos aqui, vamos começar. Os alunos chegaram as exatas 6 horas da tarde, Firenze, que não pode vir na reunião hoje, pois está com um pequeno problema com um dos cascos, disse que não a previsão de atraso, nem de mau tempo. Harry e Hermione, vocês vão ficar responsáveis pela recepção dos primeiranistas, Hagrid você ficará responsável, como todo ano, pela travessia dos alunos do Expresso até os portões de Hogwarts. Neville e Ronald, ficarão responsáveis pela comida e escolherão o cardápio do jantar, deverão se encontrar hoje com os elfos na cozinha as duas da tarde. Cho e Victor ficarão responsáveis pela decoração do Salão Principal. Bom, espero que os senhores já tenham preparado as aulas de amanhã. - Rony e Neville se entreolharam, engoliram em seco, e voltaram a prestar atenção ao que Minerva dizia - E antes de dar por encerrada esta reunião, devo apresentar duas pessoas das quais admiro muito e que irão trabalhar conosco esse, e espero que muitos anos, podem entrar os novos supervisores de Hogwarts, Remo Lupin e Tonks. - E os dois que pareciam mais jovens que nunca sentaram-se junto a Harry e Mione que se entusiasmaram com a presença do casal - Bom, os supervisores vigiaram a ações dos alunos e coordenaram os monitores e monitores-chefes, ajudarão os professores no que for preciso e darão aulas de reforço nos finais de semana. Bom é só isso mesmo, sejam todos bem-vindos senhores e senhoritas a mais um ano letivo em Hogwarts!
Todos saíram da sala calmamente, quer dizer, todos menos Rony e Neville, que saíram quase correndo da sala.
- Pelo jeito os dois esqueceram de preparar as aulas - comentou Mione a Harry.
- Bom, eu vou mandar uma coruja para a loja de artefatos e criaturas maléficas para trazer novos barretes vermelhos, porque os que tem lá na estufa de conservação, já estão velhos, vem comigo?
- Claro.
Chegando no corujal, Hermione se lembrou de algo que nem mesmo vocês lembram, talvez alguns se lembrem.
- Harry, você lembra que eu te disse para me contar sobre aquele seu desmaio, acho que até você esqueceu.
Harry não havia esquecido, tanto que voltou a sonhar com a morte de Voldemort, mais uma vez essa noite, dessa vez ele voltou a ver os olhos castanhos, o cabelo ruivo e nesta noite, o sonho revelou mais uma parte do quebra-cabeça, duas lindas e angelicais asas. Harry nunca havia visto tal coisa, seria um anjo? Ou seria novamente a sua mãe que o salvou.
- Acho melhor descartar a idéia de ser sua mãe - disse Hermione - afinal ela tem olhos iguais ao seu, verdes, e não castanhos.
- Você andou lendo a minha mente ?
- Bom, digamos que... o fato é que... bem eu... é eu li, e não é só porque Voldemort morreu, que você vai esquecer de bloquear a sua mente quando estiver pensando ou refletindo. Alerta constante, Harry.
- É você tem razão... Eu não sabia que você era Legilimente.
- Bom, eu também não sabia, até agora, você parou de repente e ficou com um olhar pensativo, daí eu imaginei, o que será que o Harry tá pensando, e bom, sua voz começou a surgir na minha cabeça, mas eu não via sua boca se mexendo. Bom, se é assim que lê mentes, então eu sou uma Legilimente.
- Hermione, isso é incrível, muito mais que incrível, você nem precisou estudar o assunto, você... tem um dom. Assim como a Tonks é Metamorfomaga, você é Legilimente, um dom. - Harry a abraçava contente, Hermione também ficou orgulhosa de si mesmo. "Hermione, você é demais", pensava ela alegre.

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