A verdadeira face de Gina Weas



- Mas o que ela fez de tão grave? - perguntou Harry.
- Bom, por onde começar.. Já sei. Lembra quando ela namorava o Dino?
- Lembro sim, mas o que isso tem a ver?
- Não era ela.
- Como?
- Não era ela, a Gina se faz de bobinha, mas de boba ela não é nem um pouquinho. A Gina que você viu, era um holograma, produzido por um feitiço de duplicação, a Gina verdadeira ficou todo esse tempo na casa dos Gritos, fazendo poções do amor. Ela produziu trinta frascos de Amortentia, dos quais vinte e oito ela usou em você.
- Ela o que?
- Harry, pense, lembre, como você dorme num dia e acorda no outro morrendo de amor pela Gina?
- Eu não sei... Eu...
- Não consegue explicar, não é? Eu consigo, três gotas de Amortentia em seu suco de abóbora antes de você dormir. A Amortentia da Gina, não é comum Harry, ela usou Pedra da Lua, e algas da Ilha de Vênus, Harry! Três gotas diluídas em qualquer líquido faz com que a pessoa fique apaixonada por você por três longos dias, e o pior ela faz com que a pessoa que a tomou pense que todas as atitudes que ela está fazendo, sejam gravadas na memória, quando o estoque de Gina acabou, acabou entre aspas, eu que joguei ralo abaixo, quando encontrei debaixo da cama dela; a poção foi perdendo a força e você foi se sentindo menos atraído por ela, até que você terminou com ela.
- Aquela vaca! Como ela pode?
- A Gina, Harry, não é flor que se cheire, ela já usou Obliviate no Rony, para ele esquecer que a viu colocando Amortentia no seu copo de leite, e ela fez o pior de tudo Harry, ela usou a Maldição Cruciatus em mim, para me impedir de te contar tudo isso, Harry você não sabe o quanto eu sofri, ela dizia que se eu te contasse ela o mataria, porque se você não fosse dela, não seria de mais ninguém.
- Mas, como o Ministério não detectou a Maldição?
- A Gina usou Magia das Trevas, Harry. Magia que em meus maiores devaneios me atreveria a fazer, sei que ela usou algum feitiço anti-rastreamento, ou outra coisa qualquer. A Gina já passou de ser uma menininha tímida, sem jeito, ela é um demônio.
- Você tem cerrrteza de que isso realmente funciona, Weasley?
- Claro que funciona, Krum!
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- Meu bem? - disse ela a Rony.
- Sim, Luna.
- Acho que a Gina está armando alguma...
- Por que você diz isso?
- Ela está com aquele olhar de maléfica, só falta ela gargalhar, para ficar mais assustadora.

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- Bom, vamos jantar em Hogwarts, né amor?
- Você não quer jantar, aqui, Mi?
- É que eu queria ir arrumar as minhas coisas, para amanhã me mudar para cá.
- Bom, se é assim vamos. - Harry ía andando até as escadas quando teve uma visão, e sem querer pulou um degrau, o que o fez descer rolando pelas escadas da mansão, até estatelar na porta principal. Hermione se permitiu um grito antes de descer correndo a escada e ir até Harry:
- HARRY!! - Hermione chegou mais próximo dele, e começou a dar tapas em seu rosto para tentar fazê-lo esboçar alguma reação. Mas nada aconteceu - Dobby! Venha aqui, me ajudar. Harry caiu da escada. Harry, meu amor acorde. Vamos.
- Dobby estava na cozinha senhora, Dobby não ouv... Por Merlim, senhor, meu senhor, Dobby vai ajudar o seu sehor. - e Dobby estralou os dedos e Harry, Hermione e Dobby, desaparataram e aparataram em Hogwarts, na Enfermaria.
- Dobby, mas... como... isso é impossív...
- Leu, Hogwarts, uma história , não é mesmo? O que o livro não fala, é que os elfos da cozinha podem aparatar e desaparatar, ou como a senhora acha que nós serviamos a comida, as teletransportando, obviamente.
- É realmente, isso explica muita coisa, mas vá chamar a Papoula, não vamos ficar conversando enquanto o Harry está machucado.

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- Winky!
- Sim, professor Krum. O que deseja?
- A Prof. Grrranger, pediu para que lhe fosse serrrvido hoje no jantar, macarronada e que no molho vocês acrrrescentasse trrrês gotas disso aqui. - disse Krum entregando a ela um pequeno frasco.
- Pode deixar, que a Winky, não esquece. Winky muito esperta.
- Obrigado - disse ele saindo da cozinha.
- Oh, Merlin. O que está acontec... - e Papoula nota que uma das camas da enfermaria está ocupada - Prof. Potter, mas o que houve Hermione?
- Ele rolou as escadas, Papoula, até se estatelar na Porta Principal da casa dele.
- Ufa, deu certo...
- O que você disse?
- Absolutamente nada. Apenas: 'Ufa! e menos mal...'
- Menos mal? Ele está inconsciente.
- Acalme-se Hermione. Estou dizendo menos mal, porque isso é muito simples de curar, vá jantar e eu irei cuidar dele. Quando você chegar no seu dormitório ele já estará lhe esperando acordado.
- Tudo bem - deu-se Hermione por vencida, a fome já estava lhe apertando e sabia que Madame Pomfrey era a melhor. Foi até o rosto de Harry deu lhe um selinho em seus lábios e saiu porta a fora.
Papoula, trancou a porta e numa fração de segundos desapareceu, dando lugar a uma Gina com cara de 'Eu consegui!', mas alguém havia visto a transformação, mas logo foi pega.
- Devia ter mais cuidado onde aparata, Dobby.
- Srta. Weasley, Dobby está impressionado com sua crueldade. Dobby vai contar tudo para o seu senhor, assim que o seu senhor acord...
- Crucio! - bradou Gina para Dobby. - Isso vai lhe ensinar a ficar de bico calado, sua criaturazinha irritante. Finite! - disse ela cancelando o feitiço. Dobby tremia no chão, sua cabeça doía, seus olhos queriam pular das órbitas, suas enormes orelhas ouviam um barulho inexistente, mas pertubador. - E espero que isso o marque como sinal de segredo de tudo o que viu aqui, SECTUMSEMPRA!
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Mesmo preocupada, Hermione estava no salão comunal, sentada a mesa com os outros professores, mas lhe batia toda uma infelicidade ao ver a cadeira de Harry vazia. McGonagall autorizou o início do banquete, e uma deliciosa macarronada surgiu na frente de Hermione, a qual o molho estava simplesmente esplêndido. Ela acompanhava com os olhos cada aluno que estava em cada mesa, mas uma mesa que chamou a atenção era a da Grifinória, olhou bem, viu alguns alunos do primeiro ano que lhe acenaram, e acenou de volta, mas...
- Onde ela está?
Hermione terminou de comer a sua macarronada:
- Mas que molho delicioso. - disse ela lambendo os lábios.
Se levantou calmamente, e dirigiu-se ao seu dormitório. Lembrou-se de Harry e apertou um pouco mais o passo. Ao abrir a porta viu Papoula dando a Harry instruções de como usar as poções.
- Cuide-se Harry.
- Obrigado, Papoula.
Papoula deu-lhe um sorriso amarelado, fez um gesto com a cabeça para Hermione - Srta. Granger - e saiu porta a fora.
- Meu amor, você está bem?
- Inteirinho, meu bem. E o jantar?
- Delicioso. Meu bem, você está inteirinho mesmo?
- Estou. Papoula me disse que apenas não andasse ou caminhasse.
- Bom, é que... Bem, é que... o caso é que eu... Harry, eu estou pronta. - disse ela ficando vermelha e olhando para o chão.
- Pronta? Pronta, para o q... Oh, meu Merlim, mas você tem certeza de que quer isso?
- Certeza absoluta. É melhor que seja agora, antes que você se quebre a ponto de não poder se mexer mais. - disse ela com um sorrisinho, envergonhada. É melhor, poupar a sua energia, pois vai precisar dela. - disse ela indo em direção ao guarda-roupas pegando alguma coisa que Harry, não viu, e caminhando até o banheiro. Onde tirou as vestes de professora, e colocou uma linda camisola vermelha, com detalhes em dourado, em um tom semi-transparente. Se perfumou, soltou os seus cabelos e saiu de lá. O quarto estava escuro, a cama estava iluminada apenas por velas recém acesas, e de lá emanava um cheiro de rosas, devido as pétalas recém jogadas por ela. Deitado, estava Harry, olhando para o teto, esperando Hermione. Que deitou-se junto a ele. Começaram se beijando, calmo e profundamente, nunca na história de Hogwarts, se viu mais bonito casal. Logo, Hermione se entregou a Harry, que a recebeu com muito carinho e paciência. Hermione nunca se sentiu tão feliz, tão completa, Harry realmente era o amor de sua vida. Depois disso, ainda ficaram trocando carícias até que cansados, se entregaram desfalecidos nos braços de Morfeu.

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