Planos



Capitulo 9 – Planos


-Ele vai dormir lá dentro? – perguntou Ron olhando para Gina que também não sabia responder aquela pergunta. Antes que alguém pudesse falar outra coisa, Draco saiu do quarto de Hermione apenas de calça e meias, foi até a cozinha e pegou um pacote de bolachas de chocolate, as preferidas da morena. Gina suspirou quando viu o peitoral do loiro, mas logo parou quando Harry a beliscou devagar.
Draco entrou no quarto segurando o riso, Mione agora já estava sentada na cama e colocava o vinho nas taças.
-Você não precisava exagerar, né?
-Claro que sim. – e entregou uma taça para ele – Ele vai pagar o que falou.
-Uau. Que vingativa que você é.
-Sou mesmo. – e riu e tomou um gole do vinho – Bom...
Ele se olharam um momento, ele colocou a taça no chão e pegou a dela também colocando no chão. A puxou e a abraçou, beijando seu pescoço, ela suspirava e gemia quando ele mordia.
-Draco... – ela disse e ele a olhou – Não acho uma boa idéia a gente começar uma coisa com eles aí fora. – mas na hora ela ouviu a porta da entrada bater, indicando que eles tinham ido embora – Agora sim.
Ele voltou a beijar o pescoço dela, desamarrou o vestido dela, fazendo com que ele escorregasse de seu corpo, indo para o chão. Beijava agora os seios dela, ela segurava o cabelo dele para que ele continuasse.
A deitou e beijou todo seu corpo, ela gemia e arranhava devagar as costas nuas dele. Ela olhava ele a lambendo outra vez, sabia que não agüentaria muito tempo, então o puxou para cima e o olhou nos olhos.
-Me quer? – perguntou ela séria.
-Sim. – respondeu o loiro fazendo carinho nos cabelos dela. Ela virou a situação e ficou por cima, devagar abriu o cinto dele e retirou sua calça, vendo o volume em sua cueca. Lhe deu um beijo caloroso e desceu para seu peito, distribuiu beijos ali também e desceu devagar, ouvindo ele respirar com dificuldade.
Chegou em sua cueca e a tirou devagar, vendo o membro dele já totalmente duro, sem pensar muito no que fazia o pegou e bem devagar o colocou na boca, Draco gemeu e arqueou com o carinho. Ela agora subia e descia com a mão e com a boca, fazia o loiro gemer e respirar com dificuldade, ele desceu a mão e a colocou em seus cabelos, não empurrando sua cabeça, mas dando um incentivo para que ela continuasse.
Mione notou que ele gemia com mais rapidez e percebeu que ele não demorava a gozar, acelerou os carinhos e ele disse:
-Para, para... – mas ela afastou a mão dele e logo depois sentiu um liquido encher sua boca. Engoliu com certa dificuldade e subiu deitando do lado dele, que arfava e sorria para ela – Você é incrível. – ela apenas sorriu e se virou para pegar sua taça de vinho mas ele a segurou – Acho que tem alguém aqui em débito comigo.
Ela riu e soltou o corpo nos braços dele, mas ele disse:
-Ainda acho que devemos esperar.
-Por mais incrível que pareça, eu também. – disse ela abraçando ele, fazendo o corpo dele ficar encima do dela. Sentiu toda a pele dele em contato com a sua e o abraçou com mais força. Gemeu devagar no ouvido como que atiçando ele, ele a olhou e a beijou com força, trincando seu lábio.
Na hora ela o afastou e se levantou com a mão na boca que sangrava devagar, o olhando como se esperasse ver outra pessoa ali deitada com ela, aquele que ela tanto lutou para retirar de seus pensamentos naquela noite, ele se levantou e foi até ela:
-Me desculpe. Nem por um segundo queria que lembrasse dele. – e a beijou limpando o sangue que saia do ferimento. Com a varinha o curou e a puxou para a cama. A garota deitou com certo receio e quando ele fez um carinho em seu cabelo ela relaxou, deitou no peito dele e ligou a T.V., mas eles acabaram por dormir minutos depois abraçados.

Lupin andava de um lado para o outro na cozinha, enquanto Severus analisava o plano que o lobisomem tinha acabado de lhe contar.
-Parece ser um plano bom, não é? – perguntou Remus.
-Sim, devo dizer que sim. – e Remus pode ver um brilho estranho nos olhos de Severus – Mas existe uma pequena falha.
-Qual? – perguntou se sentando em uma cadeira perto do outro.
-Quem ficará com ela depois que tirarmos esse moleque de nosso caminho?
“Eu, é claro.” pensou o lobisomem, o mesmo se passava na cabeça do Mestre de Poções.
-Veremos depois, primeiro o alvo. – disse Lupin com um sorriso estranho – Quando se mudarem amanhã você pede desculpas como combinado e...

-Hermione? – chamou o loiro. Ela abriu os olhos devagar, estava se sentindo muito bem, o dia anterior tinha sido demasiadamente ótimo. Olhou para aqueles olhos que a chamavam, sorriu e o puxou para um beijo – Aqui está seu café. – ele entregou uma bandeja cheia de coisas para comerem juntos.
Depois de uma refeição muito bem feita ela se levantou e se trocou.
-Onde pensa que vai? – perguntou o loiro se levantando e a abraçando pelas costas.
-Temos que arrumar as coisas esqueceu? – e se soltou dos braços dele.
-É verdade. – disse cabisbaixo, mas ela se virou e o beijou, fazendo com que ficasse mais alegre e começasse a ajudar a pegar algumas coisas que ela iria levar para a sua estadia na sede.

Chegaram na sede com várias caixas na mão, Ron carregava várias, juntamente com Draco e Harry, já as meninas traziam malas na mão e conversavam animadamente.
-Me deixe te ajudar. – disse a voz de Severus, que estava na porta de entrada, para Hermione.
-Pode deixar. – e tentou tirar a mala da mão dele, mas viu um brilho estranho no rosto dele – O que tem?
-Nada. – respirou fundo como se estivesse criando coragem – Poderíamos conversar depois que se hospedasse? – e olhou para os lados se certificando que estavam sozinhos.
-Não. – e ia saindo, mas ele a segurou pela mão, que ao toque dele tremeu.
-Queria uma chance de pedir desculpas pelo que disse. – ele queria realmente se desculpar, mas também fazia parte de seu plano com Lupin o fazer.
-Já pediu. – e se soltou com violência da mão dele e subiu a escada pisando duro, indo encontrar seus amigos.
Já no Hall de entrada Severus ria maléficamente para a porta da cozinha, onde um lobisomem estava parado, presenciando a cena toda.
-Ela engoliu. – disse Lupin vindo na direção do amigo.
-Vi em seus olhos que sim. Agora é sua vez. – e saíram para a sala da lareira.
-O que foi? – perguntou Gina quando viu Hermione passar por eles e ir em direção ao último quarto do corredor. Entrou e bateu a porta indicando que não deveria ser seguida naquele momento. Dentro da mala que levava nas mãos procurou velozmente por um maço que tinha jogado lá antes de saírem. O achou e acendeu, tragando com satisfação, só então olhou para o quarto que entrara, tinha uma cama, um armário velho e empoeirado, uma escrivaninha também coberta de poeiras e um quadro coberto por um manto negro ao fundo. Notou que a cama estava desfeita, se lembrou que duas pessoas estavam morando naquela casa e uma delas deveria estar dormindo naquele quarto, mas não ligou. “Que se mude, agora é meu.” pensou ela com raiva dos seus ex-professores.
Jogou a mala na cadeira de frente para a escrivaninha e com um movimento da mão fez as roupas voarem para dentro do armário, passeou no quarto tirando um pouco de pó dos móveis, então ouviu um chamado, olhou para os lados, mas não encontrou ninguém ali.
-Ei. – disse o manto. Ela foi devagar até ele e o puxou de uma vez, tal foi sua surpresa quando viu um retrato de Sirius Black ali, a olhando com felicidade – Hermione Granger?
-Sirius?! – e chegou perto do quadro, mas percebeu que não poderia abraçar o amigo – Não sabia que tinha um quadro seu nessa casa.
-Pois é. Nossa, como você mudou. – disse sorrindo para a garota, a imagem que estava ali era do Sirius adolescente, o incorrigível conquistador – O que significa isso na sua mão?
-Isso? – perguntou ela com um sorriso zombeteiro e mostrando o cigarro – Um cigarro.
-O que é eu sei, pergunto o que está fazendo fumando? – disse fazendo cara de bravo.
-Bom, a história é a seguinte, estou fumando. Pronto. – e tragou rindo.
-Não deveria.
-Ah, cansei de escutar as pessoas falando o que eu deveria ou não fazer...
-Desculpe... – pediu o quadro ficando cabisbaixo.
-Desculpe-me, não é você o problema. – e se sentou no chão na frente do quadro.
-O que está te incomodando tanto?
-O meu coração. – e desatou a contar tudo o que tinha acontecido desde seu caso Lupin até a noite passada com Draco.

-O que será que ela está fazendo lá? – perguntou um ruivo muito nervoso – Vou lá.
-Se fosse você não ia. – disse Malfoy sentado na poltrona da sala da lareira.
-E porque? – perguntou Ron, com raiva, no meio da sala.
-Até parece que não conhece ela, se ela ainda não desceu e não deixou a porta aberta é porque quer ficar sozinha. – “E diz que a ama? Sinceramente...” continuou em pensamento.
Ron contrariado sentou-se novamente na poltrona ao lado de Gina e Harry, ele estava certo, ela não queria ver ninguém ou já teria aparecido. Olhou para o loiro que estava sorrindo e parecia falar com alguém em seus pensamentos. O viu se levantar e ir em direção da porta da sala, um segundo depois Hermione apareceu e sorriu para todos que lá estavam, inclusive para Lupin e Severus que estava ali conversando em um canto afastado.
-Draco, vamos comprar cigarros comigo. Receio que meu estoque acabou.
-Vamos. – disse o loiro sendo fuzilado por três pares de olhos.
-Não seria prudente sair essas horas sozinhos. – disse Lupin o mais cortês que conseguiu.
-Não se preocupe Remus, Draco me protege de qualquer coisa. – e pegou na mão do garoto e saiu porta a fora. Deixando Lupin indignado pela frase que ela disse.
-Quando voltarem falarei com ela, depois você dá um jeito do seu lado. – e viu Severus assentir – Ela vai ver que o pequeno Draco não vai poder defender ela de tudo. – e riu baixo, Severus se limitou a sorrir pelo canto da boca.

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