Cabulando Transfiguração





N/a (rapidinho): esse video eh o clip da musica "Fake Plastic Trees" do Radiohead... nao se sintam obrigados a baixa-la ou escuta-la se nao gostam da banda...
eh q eu ainda nao encontrei nada melhor pra se escutar durante a famosa fossa...
;D

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Cabulando Transfiguração

É em momentos como esse que a calma surpreende. Ou talvez seja com esta calma que só a raiva extrema consegue se expressar.

- Irmã errada, Lestrange. – respondi.

Ele me olhou assustado, na certa pensou que eu não tinha escutado. Ainda tranqüila tirei o colar do pescoço e os brincos, coloquei na sua mão, girei nos calcanhares e dei-lhe as costas.

Rabastan não disse uma palavra.

Comecei o caminho de volta para o castelo andando a passos largos, e só quando tive plena certeza de que não estava mais no seu campo de visão comecei a correr.

Já estava escuro, eu não enxergava o caminho direito.

Lágrimas escorriam queimando meu rosto. Eu sentia raiva, raiva de Rabastan por ter feito o que fez, de Bellatrix por ter sido o motivo do começo do meu namoro, de Narcisa por ter-me feito acreditar em uma fantasia mal fundamentada, de Joey. Não sabia porque sentia raiva dela, provavelmente por estar certa quando pensava que ele não prestava.

Sirius, insuportavelmente certo outra vez.

Uma fina garoa molhava meus cabelos no caminho em direção ao castelo, não via nada na minha frente, nada além de borrões difusos, cores sem forma.

Esbarrei em alguma coisa, alguma coisa azul. Alguma coisa grande e azul, logo outros borrões azuis chegaram também.

Havia caído de joelhos no chão, levantei-me como se não sentisse a dor latejando. Todas as minhas articulações doíam, como se tivesse feito exercícios durante horas seguidas, exausta.

Alguns braços esparsos se ofereceram para ajudar. Agressivamente afastei-os. Levantei e voltei a correr. Meus cachos pareciam querer se unir ao meu rosto, colavam junto aos meus olhos, mas eu não fazia questão de querer tirá-los.

Não lembrava de haver soltado-os. Melhor assim, pelo menos os borrões não haviam me visto chorar.

Chorar é proibido, proibido na frente dos desconhecidos. Chorar mostra que somos fracos o bastante para nos deixar levar por sentimentos banais e destrutivos.

Só era permitido chorar quando poderíamos obter alguma coisa em troca, e geralmente só era usado na frente de familiares muito íntimos. Maridos. Mulheres só podiam chorar na frente de seus maridos, porque eles precisam pensar que somos fracas. Ofende a masculinidade alheia se suas mulheres não mostram o quanto são submissas, dá aos homens a falsa impressão de que eles estão no comando.

Abri a primeira porta que encontrei, era um armário de vassouras no corredor do segundo andar. Eu não lembrava de ter subido escadas, mas deveria ter feito... Meu cérebro não sabia o que fazer, mas meus pés sabiam exatamente para onde me levar.

Sentei no chão agarrando as minhas pernas. Precisava esconder meu rosto manchado, precisava escondê-lo de mim mesma.

Vergonha.

Chovia lá fora, tinha uma pequena janela no cômodo, mas eu não olhei por ela, sabia que estava chovendo por causa do barulho das gotas respingando na janela.

A porta se abriu violentamente.

- Fora Tonks, eu não estou com ânimo agora.

Sabia que era ele, embora ainda não tivesse tirado as mãos do rosto.

A porta fechou-se brandamente.

- O que houve?

- Não é da sua conta. Fora daqui, eu não quero conversar... especialmente com você.

Uma fúria nunca sentida antes tomara conta do meu corpo. Eu não queria ofender, eu só queria ficar sozinha naquele maldito castelo lotado de alunos, lotado de gente que me conhecia, que conhecia meus pais, minha família.

Ele não respondeu, parecia confuso.

- Tonks, que parte do “vai embora” você não entendeu ainda? – retomei tentando reprimir um soluço. Talvez fosse hora de olhá-lo, talvez o fizesse entender que o que eu menos queria no momento era companhia.

- Você... você quer que eu chame a Joey? – perguntou constrangido.

- NÃO, EU QUERO QUE VOCÊ ME DEIXE EM PAZ!

Joey, ela provavelmente já sabia de tudo isso, todos já sabia disso. Era por isso que estava com raiva dela, porque ela sabia que isso ia acontecer.

Ele estava prestes a sair quando alguma coisa se chocou violentamente contra a porta, Tonks impediu a abertura tirando rapidamente a varinha das vestes.

Vestes sujas de quadribol, azuis, da Corvinal.

- Andrômeda, abra essa porta. Nós precisamos conversar. – disse a voz abafada do outro lado.

Uma pedra de gelo desceu pela minha garganta e instalou-se no estômago, minha boca tremia.

Bateu o braço novamente na porta, menos forte dessa vez, no entanto a voz estava mais decidida.

- Andrômeda, abra essa maldita porta!

Suponho que meu desespero deve ter transpassado a barreira da dissimulação para gritante exposição.

Tonks mordiscou o lábio inferior.

Minha respiração pedia que ele não deixasse Rabastan abrir a porta, meus olhos concordaram. Ele lançou um olhar nervoso quando Rabastan voltou a bater, dessa vez mais forte.

- Se você não abrir essa porta eu juro que a ponho abaixo!

Fiz que não com a cabeça.

Com o braço direito ele puxou meu braço para trás do seu corpo, escondendo-me. Rapidamente desarrumou os cabelos, e afrouxou o uniforme. Ainda com o braço segurando o meu ele destrancou a porta.

- Oi. – disse mal-humorado.

- Cadê a minha namorada? – vociferou o outro.

- Olha, Lestrange, eu não sei qual é o seu problema com aquela garotinha mimada, mas eu adoraria que você não estragasse meu momento de privacidade com a minha namorada. Se você não se importa, estamos no meio de algo muito importante aqui... – a voz soou tão tranqüilamente irritadiça que parecia real.

- Eu não sabia que permitiam rituais de acasalamento em Hogwarts.

- Eu não sabia que permitiam que os riquinhos da alta sociedade ameaçassem quebrar a escola.

- E se eu chamar o Filch, agora? – ameaçou Rabastan em tom de superioridade e deboche

- Eu vou dizer que você ameaçou um patrimônio escolar, que estava atrás da minha namorada e por isso ela correu para se esconder aqui. Isso se não quiser que eu conte para a escola inteira que você e sua princesinha brigaram...

- É a sua palavra contra a minha.

- Eu tenho boas notas, sou um trouxa da Corvinal. Você é um sonserino, que vive pegando detenções por azarar novatos e nascidos-trouxas... Em quem será que eles vão acreditar? – perguntou pensativo.

Rabastan pareceu ponderar, ficou alguns segundos em silêncio enquanto Tonks continuava sereno.

- Viu Andrômeda? – parecia contrariado ao ter que pedir informações, minha mão tremeu ligeiramente e senti o pulso de Tonks a segurar mais firmemente.

- Passou correndo a poucos minutos pelo nosso time, foi em direção à Torre de Astronomia.

- Por que eu deveria acreditar em você?

- Porque você perguntou, e por mais inacreditável que posso parecer, eu prefiro voltar ao que estava fazendo a conversar com você. Se não se importa, a Torre de Astronomia fica lá pra cima... – continuou impaciente apontado a direção com o braço livre pouco antes de fechar a porta.

Pousou o dedo indicados nos lábios em sinal de silêncio. Pouco depois escutamos passos apressados correndo na direção em que ele havia apontado.

- Obrigada. – agradeci enxugando meu rosto.

Tonks não respondeu. Continuou olhando para mim curioso e ao mesmo tempo constrangido.

- Você... hun... quer que eu chame alguém? – retomou em um tom que poderia passar perfeitamente por preocupação. – Joey... Suas irmãs?

- Não, definitivamente não – respondi, pensando que a última pessoa que eu queria era ver Bella - Mas obrigada.

Ele respirou pesadamente e olhou pela janela.

Voltei a sentar onde estava antes.

- Turpin não vai ficar brava por ter mentido? – perguntei desinteressada.

- Não, porque ela não vai ficar sabendo. – respondeu sentando ao meu lado. – Ou você realmente acredita que o Lestrange vai sair falando por aí que brigou com você?

Ele tinha razão, Rabastan era orgulhoso demais para procurar a menina e saber se era mesmo verdade que estava junto com ele, isso traria perguntas embaraçosas que ele não iria responder, aranharia a sua imagem.

A doutrina dos Lestrange era a mesma que a nossa... roupa suja se lava em casa, e não na frente dos outros.

Minha cabeça pesou, fechei os olhos e ela pendeu para frente.

- Quer falar sobre isso?

Fiz que não.

De todos os assuntos possíveis para conversar naquela hora, e com Ted Tonks, aquele era o mais improvável.

Ficamos alguns minutos em silêncio, o que se provou ser um erro. A cada segundo que eu não estava preocupada em falar, pensava no que tinha acontecido, e o quanto havia sido idiota.

Meus olhos se encheram de lágrimas.

- Às vezes ajuda se conversar com alguém... – disse cutucando meu ombro.

- Não vai ajudar...

- O que ele fez? – tentou novamente.

Normalmente eu me sentiria irritada por continuar em um assunto que eu já daria por terminado, mas o modo que ele perguntou realmente parecia sem intenção de me causar embaraço.

- Uma... uma coisa muito chata.

Frisou a testa e deu um suspiro forte.

- Ah... não liga. Ele não presta mesmo.

- Parece que todo mundo sabia disso, menos eu.

Ele sorriu, e de alguma forma aquilo parecia reconfortante.

- Trégua? – perguntou estendendo a mão.

- Trégua. – respondi também sorrindo.


§ * § * §


- Andy! Onde você se meteu a noite inteira? – a voz de Narcisa soou extremamente aguda aos meus ouvidos.

Bellatrix, que estava ao seu lado, levantou-se com uma cara nada agradável.

As duas estavam me esperando na sala comunal. Já deveria passar das onze horas da noite, o cômodo estava escuro e deserto com exceção das duas. A pequena iluminação vinha da lareira que ainda queimava as últimas toras de madeira.

- Andando... – respondi sem entusiasmo.

Minha cabeça pesava absurdamente, meus membros pareciam ter sofrido uma horrível tortura. Conversar não era uma opção viável.

- O que foi que aquele idiota fez com você? – talvez se eu tivesse prestado um pouco mais de atenção na hora, teria percebido que o tom de Bella mostrava-se aflito, e não impertinente.

Eu ainda não conseguia encará-la.

- Nada... nós só terminamos. – respondi prendendo meus cabelos em um rabo-de-cavalo.

- Ele sabe? – continuou Narcisa confusa.

- Acredito que sim.

- Não quer nos contar por que chorou? – disse Bellatrix levantando meu queixo.

- Não.

Não me despedi delas, segui para o meu dormitório. A idéia de que uma noite de sono seria mais que o suficiente para recuperar minhas energias, na melhor das hipóteses eu acordaria e perceberia que tudo não passava de um pesadelo. Mas mesmo sendo um pesadelo, não tinha certeza de que continuaria com Rabastan Lestrange se acordasse naquela terça-feira e percebesse que o dia não havia passado ainda.


Acordei com o rosto inchado, mas a razão de saber que realmente tudo que havia acontecido era real foi justamente a hora que acordei. Uma hora mais tarde do que de costume. Passei reto pelo Salão Principal, não tinha tempo para tomar comer, a aula de Herbologia nas estufas estava a poucos minutos de começar.

Minha atenção nas aulas do dia foi redobrada, não queria deixar minha mente vazia porque isso implicava em pensar no que não devia. Na hora do almoço finalmente precisei encarar os olhos enigmáticos dos sonserinos da mesa. Como se não tivesse acontecido nada de estranho, sentei-me entre Narcisa e Bellatrix e comecei a comer qualquer coisa.

Mas as quartas-feiras não eram um dia muito curto quanto aos estudos, e fora exatamente este o motivo de eu não ter encontrado um certo Lestrange do sexto ano. Infelizmente, para mim, o Clube de Duelos não era um lugar reservado, calmo e quieto tal qual a biblioteca.

Cheguei sozinha, Bellatrix e Rodolfo tinham sumido em algum corredor entre as masmorras e o Salão Principal.

Sabendo que provavelmente permaneceria sozinha durante toda a noite, resolvi chegar propositalmente atrasada, de modo que Slughorn, McGonagall e o Professor Blake (DCAT) já estavam organizando os grupos.

Aqueles dedos gelados fecharam-se contra meu punho esquerdo violentamente, não precisei virar para saber que encontraria aqueles olhos que outrora me encantaram.

- Precisamos conversar. – disse pausadamente entre dentes.

- Não precisamos. – respondi asperamente puxando meu braço inutilmente.

- Precisamos sim! Você não me deixou...

- Explicar? – perguntei surpresa. – Não acho que possa.

- Andrômeda, as coisas não terminam assim. – a voz de Rabastan parecia ainda mais perigosa do que antes, mas intimidar-me não era uma alternativa que estava prestes a aquiescer.

- Terminam sim. Eu não quero e não vou conversar.

- Andrômeda...

- A moça falou que não quer conversar, Lestrange. – o sentimento de que estava tudo sob controle desapareceu no momento em que Ted Tonks resolveu tomar parte.

Rabastan olhou-o com uma expressão desagradável, como se fosse um mosquito desprezível e franziu a testa antes de voltar sua atenção para mim novamente, como se não tivesse sido interrompido.

- Andrômeda, precisamos conversar.

- Hey, Lestrange, Andrômeda não quer conversar, então porque você não para de bancar o ridículo e a deixa em paz. – disse puxando o outro pelo braço.

- Andrômeda? Desde quando um sangue-ruim nojento como você tem permissão para chamá-la pelo primeiro nome? E largue meu braço, não quero que minha pele seja infectada pela sua espécie.

E eu só percebi que a coisa estava mesmo ficando feia quando alguns poucos alunos em volta começaram a se afastar, deixando um círculo a nossa volta.

- Rabastan, isso não é realmente necessário... – mas qualquer coisa que eu dissesse parecia extremamente inútil, visto eu não era a questão principal do assunto.

- Sangue-ruim? Pois pelo menos não vivo à sombra do bam-bam-bam da Sonserina. Não tenho vergonha das minhas origens, e não preciso ter medo de ser só o irmão de alguém conhecido.

Finalmente alguma coisa parecia ter perfurado a armadura arrogante de Rabastan Lestrange, seu rosto atingiu uma coloração avermelhada que eu não sabia dizer se era de raiva ou vergonha. Puxou a varinha rapidamente exatamente como Tonks, mas não se atacaram, ao invés disso deram lugar a palavras de baixo escalão, repetidas cada vez mais alto.

- Rabastan, chega. Vamos resolver nossos assuntos sem que a escola inteira tenha que ficar sabendo! Tonks pare com isso! – sibilei baixinho na tentativa inútil de trazer os dois de volta à consciência.

Logo o salão ficou dividido em dois, de um os sonserinos em apoio ao companheiro de casa, do outro todo o resto da escola.

- Mas o que significa isso? – a vozinha de Flitwick acompanhado pelos outros professores pareceu ser a única a surtir efeito.

- Lestrange, Tonks, os dois na minha sala. Agora. – disse Slughorn que saiu com os dois acompanhando o diretor da casa da Corvinal.



§ * § * §


- Ele está na Ala Hospitalar, se eu fosse você iria lá. – disse Joey cerca de uma semana depois do ocorrido.

- Quando? – prendi a respiração por quase meio minuto antes de voltar a falar com ela.

- Ontem depois do treino de Quadribol. – disse jogando o material em cima da mesa.

Estralei os dedos, McGonagall ainda não havia chegado na sala. A animosidade entre os sonserinos e as outras casas parecia ter aumentado muito durante os últimos tempos, e por algum motivo os meus companheiros de casa estavam com um sorrisinho não muito agradável quando chegaram à sala naquela manhã.

Suspirei duas ou três vezes antes de tomar uma decisão.

- Onde você vai? – perguntou segurando fortemente meu pulso.

- Ala Hospitalar. – respondi irritada jogando o material de qualquer jeito dentro da mala.

- E a aula? – continuou com um ar divertido que não condizia com a situação.

- Parece que vou perder, não é?

Cabular aula de Transfiguração não era uma coisa inteligente a se fazer, e era exatamente por isso que eu estava furiosa com Ted Tonks.

Certo era que ele não havia pedido para se internar na Ala Hospitalar, mas daí à escola inteira (incluindo Joey e Amos) colocarem a culpa do seu infortúnio em mim era demais.

Dei sorte em sair da sala o mais discretamente possível, e de não encontrar com McGonagall no caminho. A única coisa que consegui pensar durante todo o trajeto era o quanto Ted Tonks era insuportável. Até mesmo quando não fazia nada.


- Você não está com uma cara muito feliz hoje.

- Graças a você eu perdi a aula de Transfiguração... – respondi secamente.

- Não precisava ter vindo... quer dizer, não é porque eu defendi você duas vezes do seu namoradinho, e porque levei uma baita surra da galerinha dele que você precisava se abalar até aqui. E, caso não tenha percebido, eu também estou perdendo aulas... – sua voz soava impertinente como sempre, mas alguma coisa estava diferente, talvez os milhares de hematomas pelo rosto, ou a boca inchada, faziam parecer que ele realmente se importava.

- Em primeiro lugar: já te agradeci por aquele dia, em segundo: ninguém pediu que você colocasse seu nariz na minha briga...

- Nossa, é reconfortante escutar isso. Talvez se eu não estivesse todo quebrado e se a minha namorada não tivesse terminado comigo as coisas não parecessem tão ruins. – interrompeu-me antes que eu começasse a dizer o quanto aquilo não tinha haver comigo, e sim com a política racista dos meus companheiros de casa. A certeza de que ele discutiria com qualquer um que o chamasse de sangue-ruim era tão obvia que era impossível que os outros não tivessem percebido

- Você e a Daphne terminaram? – desviar o assunto parecia ser muito mais esperto do que começar uma discussão sobre Rabastan Lestrange.

- Acho que você não entendeu muito bem... ela terminou comigo.

- Por quê?

- Daphne é uma pessoa complicada, ela faz suposições e formula hipóteses sem qualquer embasamento... tudo confiado em uma mente perturbada e insegura, e nas fofocas alheias... – disse fazendo uma careta que não consegui distinguir se era de dor, ou de raiva.

- Por que Rabastan não pegou detenção? – perguntei minutos depois olhando pela janela.

- Porque oficialmente eu rolei escada abaixo quando voltava do treino ontem... – disse arrumando o travesseiro às suas costas.

- Oficialmente?

- Claro. Ou você acha que eu iria procurar o Professor Flitwick e dizer que o malvado Lestrange e sua ganguezinha de filhinhos de papai tinham me atacado?

- Você fez exatamente o que ele imaginou que iria fazer.

- Bom... ninguém aqui disse que ele era burro. – disse sorrindo presunçoso. O orgulho masculino era uma coisa que eu já havia desistido de entender, ele vai contra todas as regras de bom-senso.

O sinal soou. Se não me adiantasse, poderia perder a aula de História da Magia, pelos corredores já era possível escutar o burburinho dos alunos. Precisava ir antes que alguém entrasse.

- Você poderia fazer o favor de me emprestar as suas anotações de Runas?

- Ok. – assenti antes de dirigir-me à porta.

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N/a: Bom dia amiguinhos!
cá estou, novamente, postando para a meia duzia de carissimas q resolvem comentar...
obrigada!
vcs nao sabem o quanto fico feliz ao ler os seus comentarios...
adoro.
enfim.. nao obrigo ninguem a comentar (¬¬')
mas eu sinceramente adoraria q resolvessem dar as caras por aqui...
bom... deixando d lado todo o meu repentino ataque de Maria do Bairro vamos ao q interessa:
obrigados especias à carissima Alex Blakc, novamente ajundando a Tia Lara a nao deixar a peteca cair.

fazendo uma explanaçao rapida sobr e o cap...
sei q ficou cliche pra caramba, mas pra que gosta de ver o Teddy-boy no ar eh um prato cheio...
se ficou bom eu nao sei, isso eu espero q vcs me digam...
entao, façam as honras da casa e comentem!

bjuuus

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