Falsas Amigas



Capítulo 16 – Falsas Amigas


 


Sirius estava ansioso. Remo ligou falando que tinha uma coisa para contar a ele, que o deixou curioso.


- Quer ficar quieto. - disse Lene, vendo o marido não parar de andar. – Até parece que tem pulgas.


- Custava o Aluado me contar pelo menos o assunto. – disse o moreno. – Ele sabe que eu odeio esse clima de suspense.


- Sei, principalmente quando não é você quem arma. – disse ela.


Ele suspirou, mas se sentou ao lado da esposa.


Pouco depois a campainha toca.


- Fica ai. - disse Marlene. – Se não é capaz de não deixar o Aluado falar de tanto que vai perguntar.


A morena abriu a porta e deixou que Remo e Tonks entrassem.


- Ele está doido pra saber o que você tem pra falar. – disse ela para o amigo.


- Se eu tivesse dito antes, ele teria invadido a delegacia. – disse Remo.


- Fala logo, Lupin. – disse Sirius quando o trio entrou na sala.


- Fica quieto, Sirius. – disse Marlene. – Senão vai dormir no sofá por uma semana.


Sirius cruzou os braços e fechou a cara.


Remo passou para ele um pedaço de papel com um endereço.


- Que brincadeira é essa? – perguntou ele ao ler o que estava escrito.


- O que tem de mais o endereço dos pais da Lily? – perguntou Lene.


- Essa casa está ocupada pelos donos. – disse Tonks.


- O Harry está na casa dos avôs? - perguntou Sirius. – Eu não posso acreditar que eles ousaram fazer isso.


- Como vocês descobriram? Nenhum detetive chegou tão perto. – disse Marlene.


- Fomos enviados para atender um caso de ataque a uma menina em uma escola, e você sabe que a Tonks é designada para casos com menores. - disse Remo. – Ele é uma das testemunhas.


- Aposto que é um destes colégios da periferia. – disse Sirius. – Dursley nunca deixaria Harry em uma escola boa.


- Engano o seu. – disse Tonks. – Ele está em Hogwarts. Pelo que entendi a tia dele exigia que ele estivesse na mesma escola do primo.


- O que estamos esperando para ir até lá? – disse Sirius já de pé e se preparando para sair.


- Você sabe que as coisas não são tão simples assim, Almofadinhas. – disse Remo. – Não podemos entrar na casa dele e pegar o menino. Temos que fazer tudo perante a lei.


- Perante a lei. Sei. – bufou Sirius. – Nosso advogado é o Malfoy. Ele é capaz de reverter tudo só para pegar a empresa para ele.


- Por isso entrei em contato com outra. Lembra da Dorcas? – perguntou Remo.


- Aquela loirinha que se casou com o fotógrafo? – perguntou Lene.


- Ela mesma. – disse Tonks. - É advogada, já entramos em contato com ela. Ela vai ver o que podemos fazer, mas não podemos invadir uma casa.


- Harry sabe de nós, sabe que você é seu padrinho, não vai deixar com que Dursley o afaste novamente. – disse Remo. – Ainda mais que ele é amigo do Vampiro.


- Vampiro? O dono do Bar Avalon? Como? – perguntou Sirius. – Por que ele nunca me disse?


- Ele mesmo, apesar de não parecer ele tem dezessete anos. – disse Tonks com um sorriso, o que fez Remo soltar um rosnado. – Meu amor, você sabe que prefiro os lobisomens aos vampiros.


- Ele que impediu o ataque à menina hoje.  – disse Remo, envergonhado. – Você sabe que ele adora se envolver em confusão. Ele não te contou nada por achar que você já sabia.


- Mas... – disse Sirius.


- Você não vai naquele bar há algum tempo, Six. – disse Lene.


- Então só nos resta esperar. – disse Sirius resignado, se afundando no sofá.


- Pelo menos alguns dias. – disse Remo. – O Harry precisa se acostumar com a ideia.


 


Harry estava agradecido que tivesse muitos trabalhos naquele fim de semana. Assim não precisaria olhar para cara do tio, e teria tempo para pensar. Conversar com Tiago fez bem para ele.


O amigo o convenceu de não confrontar o tio no momento. Remo apesar de ser um maroto, era centrado e resolveria tudo de forma legal. Não adiantaria ele sair de casa agora. Sem contar que a Tia poderia ser envolvida caso o sequestro fosse investigado.


As coisas precisavam ser feitas com calma. Se ele aguentou tantos anos as coisas desta forma, mais alguns dias não seria problema.


Quando ia para escola na segunda, seus pensamentos, no entanto, estavam na prima. Ele tentou ligar para Lilian durante esses dois dias, mas o celular da menina estava desligado. Ele só teria aula com ela depois do almoço, então queria conversar com ela antes.


Mesmo chegando antes na escola, ele não a encontrou. Nem mesmo Gabrielle estava às vistas. Nem mesmo durante os intervalos ele conseguiu chegar até ela. Nunca tinha percebido como os corredores ficavam cheios.


Gina disse que também não tinha conseguido falar com a ruiva. O que só piorou o astral dele.


Alguns boatos que Scott tinha sido expulso rolavam pelo castelo, mas nada relacionado com Lílian ou Tiago.


Quando ele chegou no almoço, que seria quando poderia falar com a menina, percebeu que todos estavam sentados. Tiago se servia tranquilamente. Gina e os outros já estavam comendo.


- Cadê a Lilian? – ele perguntou para o amigo quando se servia também. 


- Ela chegou encima da hora, e agora foi chamada pelo diretor. Daqui a pouco ela está aqui. – disse Tiago.


- Como ela está?


- Também não sei. Não consegui falar com ela. Nem mesmo com a Gaby.  – disse ele com um suspiro. – Vou esperar ela chegar aqui, mas ela me pareceu melhor.


O assunto morreu e os dois continuaram a se servir. No prato dos dois só tinha coisas que não necessitavam faca, batata frita, carne picada em cubos, alguns vegetais.


Quando eles se sentaram, Lílian e Gabrielle entraram no salão. As duas seguiram para os motoqueiros, enquanto os outros alunos se levantavam para se servir.


- Obrigado pelo casaco.  – disse Lílian devolvendo o casaco de Tiago e quando se abaixou para dar um beijo disse somente para ele. – Precisamos conversar.


- Te espero na torre. – disse ele da mesma forma.


As se afastaram depois de cumprimentar Harry e seguiram para a mesa das amigas.


- Você não é bem vinda aqui mais, Delacour. – disse Kelly Scott. – Não depois do que você fez para o meu primo.


- Eu não fiz nada. – disse a ruiva. – Foi ele quem me atacou.


- Conta outra. – disse a menina. – Ele está no hospital com fratura na face e sem alguns dentes porque você mandou o Motoqueiro Fantasma bater nele só por que ele te dispensou só por que você não aguenta um pouco de pegada.


Lílian ficou desnorteada com essa versão dos fatos que não conseguiu responder imediatamente.


- Scott, nem todos são como você que gosta de sexo selvagem. – disse Tiago chegando atrás da Lílian.


- Ela é virgem assim como todas nós. – disse uma das meninas, chamada Bianca.


- Só se for do signo de Virgem.  – disse o motoqueiro. – Isso eu garanto.


A menina olhou para as amigas que coraram e olharam para outro lado. Lílian olhava de forma magoada para as meninas.


- Scott, você devia ver com seu priminho, o porquê de ter dois policiais plantados na porta do quarto dele. – disse Lilian. – Pois eu te asseguro que não é para proteção dele.


- Isso é mentira. – disse a menina.


- Não sou eu quem mente por aqui, Menina Pura. – disse ele


– Vamos sair daqui. – disse a ruiva, puxando Tiago e Gaby.


- Você tem razão.  – disse a loira. – Não precisamos delas.


Tiago a conduziu para a mesa onde estavam as meninas comendo. Rony e Neville estavam se servindo.


- Meninas, elas podem ficar com vocês? – perguntou ele.


- Claro, sentem-se.  – disse Mione.


- Bom apetite. – disse Tiago, ele e Harry voltaram para a mesa deles. Naquele momento era melhor deixar Lílian com meninas para poder desabafar.


- Não vai me dizer que você ainda o odeia? – disse Gina para Lílian.


- Eu nunca o odiei. – disse a menina. – Nunca consegui, por mais que tentasse.


- Não? – perguntaram as meninas, exceto Gabrielle, que disse:


- Não, ela chorava toda vez que tinha algum boato sobre ele e alguma menina. Não dava pra conversar com ela quando uma menina aparecia com a marca dele no pescoço. Ela sempre foi apaixonada por ele.


- Mas o que fez vocês se afastarem? – perguntou Mione. – Todos acreditávamos que vocês iam começar a namorar, de repente, um nem mesmo falava com o outro.


- Vocês se lembram daquela festa de despedida da menina que viajou pra França? – perguntou Lílian. – Bom eu ia com ele, mas me falaram que ele estava planejando me ‘vender’ para um vizinho da menina. E que já tinha feito isso com as meninas de outro colégio. Ele aproximava, deixava a menina pronta para tudo e as vendia para quem pagassem mais pela noite.


- Quem te disse essa barbaridade? – perguntou Luna. – Nunca ouvi nada nojento como isso, ainda mais relacionado ao Tiago. Já escutei boatos que ele pegou alunas, mães de alunas e até professora. Mas ser cafetão de virgens? Nem mesmo Malfoy poderia pensar em algo assim.


- Mais importante, é porque acreditou? – perguntou Gina revoltada com a historia toda.


- Foi a Bianca que me contou. – disse a ruiva. – Ela é diferente das outras.


- Ela é ingênua, você quer dizer. – disse Gabrielle. – No mínimo alguém contou isso para ela para que ela te contasse. As meninas sempre foram doidas pelo Tiago, e sempre deram em cima dele. Elas tinham um lema, “O Tiago é de todas.” Elas queriam te ver longe dele, você era a única que podia ameaçar isso. Não que ele tenha tido alguma coisa com alguma delas antes da briga. E pelo que soube a ideia foi do Malfoy, que não gostava da popularidade de Tiago. Era pra todas acreditarem, só que não deu certo e o Malfoy que ficou de vilão da história. 


- Por que não me disse isso antes? – perguntou Lílian para a irmã.


- Eu ainda era brigada com você. Se esqueceu que nos resolvemos esse fim de semana? – disse a loira. – Sem contar que eu também era interessada nele, como quase todas as meninas daqui são ou foram um dia.


- Mas ele também não tentou se aproximar mais.  – disse a ruiva magoada.


- Eu sei o porquê. – Disse Gina. – Ele contou para o Harry semana passada depois que você esnobou ele, depois do baile. Para ele, e todos nós você simplesmente ignorava a existência dele. Bom, o Tiago ia te pedir em namoro nesta maldita festa que deu origem a isso tudo. Você não foi, eu me lembro, mas ninguém soube o motivo. No dia seguinte ele viu você saindo com alguém. E continuou andando com ele por alguns dias,


Lílian ficou pensativa. Ela não saiu com ninguém, não conseguiu se interessar em ninguém nem mesmo por uma noite.


- Eu não saí com ninguém esse tempo todo. – disse ela. – O único menino que eu fiquei foi o Ti. Não porque não tive pretendente, eu não quis mesmo.


- Não sabe o que perdeu. – disse Gabrielle.


- Você não sabe como é bom o Ti. – disse Lílian. – Mas ele deve me odiar.


- Não, ele não odeia. – disse Mione. – Se te odiasse ele não atravessaria paredes para te salvar.


- Você não viu como ele suspirou aliviado quando viu que não tinha acontecido nada de grave com você na sexta. – disse Luna. – E ninguém conseguiu chegar perto de vocês dois, depois que ele te abraçou, para não estragar tudo.


- O maior problema é que ele acha que você o odeia, ainda mais agora que ele confirmou que dormiu com as suas ‘amigas’. – disse Gina.


- Eu não ligo para isso. Bom pelo menos o fato dele ter dormido com outras. – disse Lílian dando de ombros. – Eu já sabia disso, e não posso reclamar, não éramos mais amigos, então ele não devia fidelidade. Eu não dormi com ninguém porque não quis, não por achar que tenho que me preservar para meu grande amor. Não senti vontade disso, e nenhum menino me chamou atenção. O que me magoou foi as minhas amigas dormirem com ele, e ficarem falando mal dela pra mim, como se realmente achassem aquilo.


- Bando de ciumentas. – disse Mione.


- Sem Vergonhas. – disse Luna.


- O pior é que todas queriam ter pelo menos a afeição dele. – disse Gaby. – Mas o máximo que conseguiram foi uma noite. Queriam o que vocês tinham, mas sabiam que somente você conseguiria aquilo, por isso elas continuavam a encher a sua cabeça contra ele.


- Vocês acham que ele ainda gosta de mim? – perguntou Lílian esperançosa.


- Sim. – respondeu Gina. – Mas se quiser podemos fazer um teste.


 Ela se levantou com a bandeja na mão. As outras a seguiram.


- Podemos comer aqui hoje? – perguntou Gina fingindo uma timidez para Harry.


- Claro, Foguinho. – disse ele.


 As meninas se acomodaram e deixaram o lugar do lado de Tiago livre para Lílian.


Gina olhou insistentemente para Lílian, mandando ela tomar uma atitude. A ruiva não sabe o que fazer, até olhar o casaco que ela tinha devolvido no colo de Tiago.


- Esfriou hoje.  – disse ela. – Posso pegar seu casaco de volta.


Ela mordia os lábios na expectativa.


- Claro. – disse ele com um sorriso de canto de boca, entregando o casaco.


Ela vestiu, o que causou espanto em todo o salão. Somente meninas comprometidas vestiam casacos do garoto. E os garotos usavam algo com o nome da menina, uma pulseira ou colar.


Por ela estava bem próxima dele, Tiago passou sua mão livre pela cintura da menina, que não perdeu tempo e deitou a cabeça no ombro dele.


Logo Rony e Neville chegaram e viram a cena, mas nada comentaram.


Como a ruiva era a única sem comida, Tiago leva seu garfo com uma batata a altura da boca dela. Mas ela hesitou.


- Que foi? Não gosta mais de batata? – perguntou ele virando a cabeça levemente para olhar pra ela.


- Não. – disse ela com um leve sorriso. - Só não esperava por isso.


A conversa na torre não seria mais necessária.


 


Ninguém ousou comentar nada sobre a expulsão do Scott, ou a cena do almoço. Algumas meninas olhavam feio para o novo casal que se rejuntou, outras suspiravam por quer algo assim para elas. Os meninos, a maioria preferia não demonstrar nada com medo do que poderia acontecer, mas alguns pareciam aprovar, principalmente que sentiam mais seguros com seu relacionamento, já que o maroto não estaria mais disponível. Não que ‘atacasse’ meninas comprometidas, mas elas poderiam querer acabar com tudo para ter uma chance com ele. A mesma sensação aconteceu quando Harry logo se aproximou de Gina e não deu bola para mais ninguém.


Tiago saiu com Lílian na garupa da moto, depois da aula.


- Que confusão. – disse Harry depois que Gina contou a história da outra ruiva para ele. – Isso por ciúmes.


- Ainda bem que você apareceu na escola esse ano. – disse a menina. – Quando todos têm medo de motoqueiros.


- As meninas têm medo de você. – disse Harry. – Apesar de achar que se fosse com você o Tiago descobriria, e não teria nada que pudesse impedir ele de destruir as pessoas que lhe machucaram. Mas como foi com a Lílian e ele, as pessoas foram mais cautelosas e não comentavam isso na escola.


 -Eu só não entendo a Lílian ter aceitado na boa que ele tenha dormido com as amigas dela. – disse Gina.


- Que eu saiba, ele nunca dormiu com você, Mione ou Luna. As verdadeiras amigas dela. – disse Tiago. – Nem mesmo com a Gabrielle. Aquelas meninas foram responsáveis por tudo, por isso ela não liga tanto assim. Sem contar que ela sabia que ele dormia com outras. Acho que era isso que ela tentava usar para odiá-lo.


- E você o que acha disso?


- Acho que devemos ser fieis. Se tivemos relacionamentos anteriores ou casos antes disso, só faz parte de quem somos. Não vou deixar de gostar de alguém por ser ou não virgem.


 


- Quer parar de me chutar. – disse Remo para Sirius que estava atrás dele carro. – Senão vou deixar você aqui mesmo.


- Fica calmo lobinho. – disse ele. – Eu só estou nervoso.


- Até parece que vai pedir a minha mão de novo para meu pai. – disse Marlene dando um beijo nele.


- Seu pai só podia me matar por achar que eu estava casando com a filinha dele por tê-la engravidado. Com ajuda dos seus três irmãos. – disse ele. – Mas se ele não gostar de mim. Se ele preferir morar com os tios. Se ele me culpar por tudo.


- Se for assim ele merece morar com os Dursley. – disse Remo.


- Pelo que eu conheci dele, e pelo que Marcus contou. Ele odeia o tio. – disse Tonks.


- Bom vamos descobrir. –disse Remo. – Chegamos.


Os dois casais saíram do carro e olharam em volta.


- Continua a mesma coisa. – disse Marlene. – Estou até mesmo esperando a Sra Evans aparecer com biscoitos feitos na hora pra gente.


- E melhor vocês baterem. – disse Sirius. – Se for o Dursley quem atender, eu não vou aguentar me segurar e não quebrar a cara dele.


Remo e Tonks ficaram na frente, quase encobrindo o outro casal, antes de Tonks tocar a campainha.


- Boa noite. – disse Guida, abrindo parte da porta, se fazendo de educada.


- Boa noite. – disse Tonks com um sorriso. – Me chamo Ninfadora Tonks, e gostaríamos de conversar com o Sr Valter Dursley.


Guida analisou o casal, torceu a cara e deixou que eles entrassem, reclamando baixinho sobre homens mais velhos namorando garotinhas.


- Valter estará aqui em baixo em poucos minutos. – disse ela. – Vou avisar que vocês o estão aguardando.


Ela subiu as escadas.


- Ela se parecia muito com o Valter quando estudávamos, mas agora é só colocar um bigode que deve ser a mesma coisa. – disse Lene fazendo cara de que comeu algo estragado.


- Espero que ela não more aqui. – disse Tonks. – Eu teria fugido de casa.


- Não ela mora no Texas.  – disse Remo. – Mas costuma visitar o irmão. Era espionando ela que descobríamos onde eles estavam, mas nunca conseguíamos chegar antes que eles se mudassem.


- A casa se parece muito como ela era antes. – disse Lene. – Os moveis são novos, claro, mas parece que nada mudou.


- Só não tem fotos do Harry. – disse Sirius analisando as fotos.


- Como se Valter quisesse ficar olhando para alguém idêntico ao Pontas. – disse Remo.


Eles ouviram passos descendo a escada.


- Lene? Sirius? Remo? São vocês mesmos?


 

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Comentários (1)

  • Lana Silva

    Ual. Que lindo o lance do Tiago e da Lily *-*Poxa até eu quero ter algo assim, fofo demais.Ri bastante como capitulo, ainda mais com o finalA chegada dos casais na casa dos DursleysAmeiii *-* 

    2012-02-26
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