Pega



Capítulo 11 –  Pega


 


O baile se aproximava e ainda tinha algumas pessoas sem par. Uma delas era Miguel Córner, que desde que tomou o fora da Gina, com a ajuda de Tiago, não tinha conseguido nenhuma menina para ir com ele.


Ele foi atrás das mais bonitas, aquelas que ele poderia mostrar para seus amigos. Mas todas já estavam compromissadas, com exceção de uma que ninguém sabia quem era seu par, Lílian Delacour.


Ele a abordou no final das aulas daquele dia.


- Oi Lilian. – disse ele.


- Fala logo, Córner. – disse ela friamente.


- Relaxe, eu vim em paz. – disse ele abrindo um sorriso. – Para provar isso, eu vim fazer um convite.


- Eu já tenho par. – disse ela. – E não trocaria ele por ninguém.


- Como sabia que era para o baile? – perguntou ele.


- Você chamou todas as minhas amigas, assim como tentou agarrar a minha irmã quando ela te rejeitou. Só faltava eu, né?


- Não é assim, ela exagera um pouco quando conta a historia. Eu realmente quero ir ao baile com você.


- Bom, eu não quero fazer nada com você. E como já disse eu tenho um par.


- Quem é esse ser misterioso, que ninguém sabe quem é? – disse ele deixando a raiva transparecer na voz. – Todos os meninos juram que não são eles o seu par.


- Eu não tenho que dar satisfações a você, nem a ninguém. – disse ela.


- É melhor você cuidar da sua vida, Córner. – disse Harry chegando por trás do garoto, o assustando. – Ela disse não. E ponto.


Córner avaliou se podia alguma coisa com Harry, mas o moreno era maior que ele, e se mexesse com um motoqueiro, com certeza que outro apareceria, ainda mais que ele estava dando em cima da Lilian. Ele ainda se lembra da última vez que tentou isso, mesmo depois de três anos. E sua mandíbula ainda doía do último soco, quando ele o afastou da outra Delacour na semana passada.


- Obrigado, Harry. – disse a ruiva, quando o menino se afastou quase correndo. – Esse cara parece que não se toca. Sempre precisa de alguém para colocar juízo na cabeça dele. Só ainda não sei quem defendeu a Gaby. Ela não quer me contar.


- Sem problemas. – disse ele. – Me parece mesmo que ele fica procurando alguém quando conversa com alguma menina. Deve ter achado seguro fala com você aqui.


- Sim, ainda mais que o Tiago não está por perto. – disse ela. – Quando éramos amigos, o Tiago deu uma surra nele depois que ele tentou me beijar a força, hoje foi a primeira vez que ele voltou a tentar algo.


- Você devia contar para todos que ele é seu par. – disse o moreno, enquanto os dois caminhavam abraçados para fora do castelo.


- Você não vê o que ele faz. Ele fica por ai se exibindo pelos corredores. – disse ela. – Por que eu deveria fazer algo por ele?


Harry não conseguiu detectar o que tinha por trás disso, mas decidiu defender o amigo.


- Ele acha divertido ver a reação das pessoas quando ele passa. Mas não vi conversando com ninguém além de nós pelos corredores. E antes que pense bobagem, já vi meninas tentando segui-lo e ficando confusas quando ele some. E a única que convidou ele foi a sua irmã.


- Ela ainda reclama disso. – disse a ruiva rindo.


- Você devia tentar conhecer esse novo Tiago, pode ser que ainda seja o mesmo que era seu amigo.


Ela nada respondeu. Logo eles chegaram na saída do castelo.


- Ruiva errada, Potter. – disse Gina, com as mãos na cintura fingindo-se de brava.


- Você sabe que meu coração é todo seu, Foguinho. – disse ele, e depois no ouvido dela. – Foi uma troca de favores.


- Ele me ajudou com o Córner. – disse Lilian, tentando evitar uma briga.


- Não se preocupe. Lilian. – disse Gina sorrindo para ela. – Eu confio em você. Mas temos que evitar deixar as rédeas soltas.


- Já que você me quer tão pertinho assim, que tal um cineminha. – disse Harry para Gina.


- Qual filme? – perguntou ela.


- Isso importa? – respondeu ele maliciosamente.


- Tchau, Lily. Tenho um compromisso urgente. – disse ela para a outra ruiva.


- Divirtam-se.  – disse ela rindo. – Tchau Harry, Tchau Gina. Cuide dele pra mim.


- Pode deixar. Eu tenho interesse no bem estar dele. – respondeu ela.


- Eu adoro quando vocês falam de mim como se eu não estivesse aqui.


- Quando você não está falamos coisas muito pior. – disse a ruiva antes de colocar o capacete que ele tinha lhe entregue.


Dois quarteirões depois de saírem, a moto para em um sinal fechado. Um ônibus parou atrás dele.


- E ai, Potter. Que tal um pega? – disse Malfoy, que tinha parado sua Mercedes ao lado direito da moto do moreno.


Harry olhou para o outro lado viu um carro parado na contramão, sendo dirigido por um colega do loiro. Então ele acelera a moto, aceitando o desafio.


- Quando o sinal abrir. – disse o Slytherin.


Quando o farol verde acendeu os dois carros aceleraram e se direcionaram para a pista onde Harry estaria seguindo, já que o carro da direita tinha que se desviar do trafego contrário e Malfoy de alguns carros estacionados.


O moreno, que não é bobo, tinha visto o que ia acontecer, e nem tinha motivo para participar de uma bobagem desta, simplesmente não largou, deixando com que os dois batessem a sua frente. Saindo para a direita que estava livre.


- Achei mesmo que você ia participar do pega. – disse Gina quando eles pararam no Shopping.


- Eu não sou louco para isso, ainda mais que ficaríamos presos entre os dois carros. – disse ele. – Não preciso provar nada para a ninguém, muito menos a Doninha Albina. Fingi que aceitei só para ele achar que podia algo. Se aceitasse era bem capaz que eles nos seguissem e atrapalhassem nossos planos.


- Ele mereceu.  – disse a ruiva.


 


Remo bate à porta da sala do presidente da P&B, e entra quando autorizado. Como essa é a sala de Sirius, e anteriormente foi de Tiago, ele não precisou ser anunciado, a secretária já o conhecia, e sabia que não era necessária tanta formalidade entre eles.


- E lembre-se Black, seu prazo acaba no verão. – dizia Lucio Malfoy, ignorando a interrupção.


- Não consigo esquecer, você me lembra de toda vez que vejo essa sua cara feia. – disse Sirius. – Mas você deve se lembrar de que eu ainda sou o diretor e dono desta empresa, e você não pode invadir a minha sala quando quiser. Você receberá uma advertência por isso.


- Você não pode fazer isso. – disse o loiro.


- Posso sim, está no contrato de trabalho que você assinou. – disse o diretor com um sorriso maroto nos lábios. – Sem contar que se um funcionário fizesse o mesmo na sua sala, você o mandaria pro olho da rua na mesma hora.


- Você não sabe o que te espera, Black. – disse ele.


- Mande lembranças minhas a minha priminha. – disse Sirius, quando viu que o advogado da empresa abria a porta com violência. – Se bater a porta, pode redigir a sua rescisão.


O sorriso vitorioso de Sirius desapareceu quando o loiro fechou a porta sem fazer nenhum barulho.


- O que essa cobra queria aqui? – perguntou Remo.


- O de sempre, atazanar a minha vida. – respondeu Sirius abrindo uma garrafa de água e bebendo metade em poucos goles. – Ainda quero saber o que passava na cabeça do meu falecido pai, para botar aquela maldita clausula no contrato, dando preferência das vendas das ações para a família.


- Nenhum sinal do Harry?


- Não. Mas o detetive tem uma pista, e ela parece levar ao Malfoy.


- Então ele sabe onde Harry está?


- Provavelmente. E quase certo que teve contato com os Dursley na última cidade que eles moraram, e pode ser ele quem pagou para o idiota do Valter sumir de lá. E se o Harry não aparecer antes de fazer 18 anos, ele será considerado morto e as ações vão para venda.


- Não há nada que você possa fazer para mudar isso?


- Não, teria que contar com as assinaturas de todos os sócios, e mesmo tendo 25% e controlando os 51% do Harry, e a Andy com certeza ficaria do meu lado, não conseguiria as assinaturas da Bella e da Cissa.


Eles ficaram em silêncio por um tempo, até que Sirius pergunta:


- O que mesmo você está fazendo aqui, tenente?


- Nós combinamos de jantar hoje, esqueceu. A Dora me mandou aqui para ter certeza que você ia.


- A minha priminha te pegou de jeito. – disse Sirius e rindo.


- Ela não entende, Almofadinhas. – disse o policial de cabeça baixa.


- O amor não tem idade, Aluado. – disse Sirius pegando o seu paletó. – Lembra que o Pontas se amarrou na Lily, antes mesmo de ter pelo na barba.


- Sim, e ela não dando bola para ele.


- E o que foi que ela disse depois que assumiu que gostava dele.


- Que perdeu a chance de ser feliz mais cedo.


- Não perca essa chance, Remo. Ela pode não durar.


- Vou pensar nisso. – disse Remo. – Mudando de assunto, sabe que o filho do Malfoy vai passar a noite na delegacia. Confusões no trânsito.


 


- Harry, pode abrir a porta para mim. – Petúnia gritou da cozinha, sabendo que o sobrinho estava na sala.


Ele abriu e se surpreendeu.


- Professor Dumbledore? – perguntou ele assustado. – Entre.


- Obrigado, meu jovem. – disse o diretor. – Você poderia chamar os seus tios.


- Sim, Claro. – disse ele imaginando o que teria feito o diretor vir até a sua casa.


Petúnia, Valter, e até Guida, que não poderia ficar de fora de um babado desses, se espantaram com a presença de Dumbledore ali.


- A que devemos essa ilustríssima visita, Alvo? – Guida perguntou de maneira quase intima para o diretor.


- Vim conversar sobre certas atitudes de seu sobrinho, Srta. Dursley. – disse o professor como se falasse para seus alunos.


- Moleque, o que você anda aprontando no colégio? – perguntou Valter para Harry, que chegava com uma bandeja de chá que a tia tinha pedido.


- Que eu saiba o sobrinho dela não sou eu. – disse o moreno.


- Sim, eu vim para conversar sobre Duda Dursley. – disse Dumbledore.


- O Dudinha é um anjo. – disse Guida. – Ao contrário deste daí.


- Não é possível confundir os dois. – disse o diretor. – E tudo é realmente feito pelo Sr Dursley. Ele vem aterrorizando os meninos menores, batendo, roubando lanche, mexendo com as meninas. Já recebeu inúmeras advertências e detenções, neste período pequeno de aula.


- Pelo que eu saiba, apenas esse moleque recebeu detenção. – disse Valter.


- Sim, o Sr Potter recebeu uma detenção e a cumpriu. Vocês devem se lembrar de Severo Snape, ele agora é professor, e foi ele quem passou a detenção.


- Eu me lembro dele, era da turma da Lilian. – disse Petúnia.


- Aquele garotinho, com cabelo oleoso que morava perto de vocês? Que o pai batia na mãe? – perguntou Guida.


- Esse mesmo.


- Achei que esse moleque tinha feito algo. – disse Guida. – Acho que isso é tudo exagero e invenção para prejudicar o Dudinha.


- Infelizmente não é. – disse o diretor.


- Você não tem provas. –disse Valter.


- Testemunhos de alunos e professores, filmes feitos com celulares, e fotos são provas suficientes. – disse Dumbledore. – Vocês sabem que eu não gosto de chamar pais na escola, prefiro ir até suas casas. Estou aqui para informar a suspensão de Duda Dursley da escola por uma semana, assim como assegurar que se as atitudes não mudarem ele terá que procurar outra escola.


- VOCÊ ESTÁ EXPULSANDO O MEU FILHO? – berrou Valter.


- Não pretendo chegar a essa atitude drástica, mas se seu filho continuar com o comportamento que apresentando na escola, não teremos outra alternativa, senão essa. – disse o diretor. – Lembre-se do que falei com vocês quando foram matricular os dois garotos.


Petúnia ficou extremamente pálida, contrastando com o marido que ficou vermelho. Guida e Harry estavam confusos.


- Agora tenho que ir. – falou o diretor depois de comer duas bolachas. – Ainda tenho que visitar as famílias dos outros integrantes do grupo do seu filho. Pelo menos ele não estava envolvido no acidente que aconteceu depois das aulas hoje. Senão teriam recebido a visitas da policia, além da minha.


Valter perdeu a cor rapidamente com esse pensamento. A policia não poderia ir a casa deles. O filho teria que se comportar segundo as regras da escola, como ele mesmo fez.


 


Harry estranhou o clima no dia seguinte, parecia mais leve, mais livre.


- O que aconteceu com essa escola hoje?


- È a semana da suspensão. – disse Mione – Dumbledore suspende aqueles que mais bagunceiros, mais ou menos nesta época para mostrar que ele é quem manda na escola.


- Isso quer dizer aqueles com maior número de detenções? – perguntou ele.


- Não. O Tiago nunca foi suspenso. – disse Gina.


- Se ele realmente briga é para defender alguém. – disse Rony. – E o único professor que ele bate de frente sem ser de forma intelectual é o Snape, então ele acaba não sendo suspenso.


- Acho que é mais um dos motivos de o chamarem de Motoqueiro fantasma. – disse Luna. – Já que ele é meio o herói na maioria dos casos. Mesmo ele parecendo ser o vilão.


- HARRY! – chegou gritando Simas. – Eles vão destruir a sua moto.


- Explica isso direito. – disse Harry.


- A gangue do Malfoy ta reunida lá fora, pronta para destruir a sua moto. – disse o menino. – Parece que ele quer vingança. Mas não consegui descobrir do que.


- Será do que aconteceu ontem? – perguntou Gina.


- Deve um dos motivos, pelo que soube deu polícia no meio. – disse Harry antes de sair correndo.


Quando o grupo chegou ao estacionamento, viu uma cena inesperada. Realmente Draco Malfoy com metade de sua gangue, em um canto com tacos de beisebol, correntes e pedaços de pau. E perto da moto de Harry, junto com Tiago havia meia dúzia de motoqueiros mal encarados.


- Aquele que ousar arranhar essa moto vai implorar por uma morte rápida. – disse um que parecia ser clone do Exterminador do futuro.


- Nós somos menores. – disse Malfoy. – Vocês não podem encostar na gente.


- Um criminoso querendo dar lição de moral. – disse uma loira, a única mulher no bando.


- Não se preocupem, esse ai é igual a arame enfarpado, só cerca. – disse Tiago.


- Eles não sabem como é uma detenção para menores. – disse um dos motoqueiros. – Consegue ser pior que a cadeia.


- Eu já liguei para a policia. – disse Tiago. - Eles vão adorar ver esses caras de novo.


- Com quem você falou, Vampiro? – perguntou o Clone.


- Com a detetive T, uma pena que ela teve plantão ontem, mas vai mandar o King com o Olho-Tonto.


- Achei que ele já tinha aposentado. – disse o grandalhão. – Mas, deixa pra lá. E vocês seus filhinhos de papai metidos a homens feitos, hoje a batalha é nossa, e pra que não tenha outras, saibam que eu sou Juiz de direito, seu pai me conhece muito bem, loiro de farmácia, e se algo acontecer com essa moto, pode ter certeza que serei eu a julgar o crime, entendido?


Malfoy reconheceu o homem quando ele tirou os óculos, seu pai o apresentou durante as férias, e disse que era um dos juizes que não simpatizavam com ele, apesar de ser um dos mais justos. Então se ele se metesse em outra encrenca, seu pai não poderia fazer nada para ajudar.


Ele decidiu que seria melhor esquecer isso e ficar com o prejuízo atual, que não era pouco. Fez sinal para os colegas irem embora. No mesmo momento que Dumbledore e os outros professores apareciam para ver o que estava acontecendo.


- Bem vindo à gangue, Pontas. – disse o grandão, antes de ir conversar com os professores juntamente com Tiago e os outros motoqueiros.


- Achei que Tiago não tinha uma gangue. – disse Harry confuso.


- E não tem. – disse a motoqueira que tinha ficado por perto. – Somos da gangue dos sem gangue. Isso nos torna mais perigosos, não estamos limitados por essas convenções bobas e nos damos bem com todos. Prazer, sou Furacão.


- Meu nome é...


- Nada de nomes, usamos apelidos sempre. – disse ela.


- Eu sou Pontas. – disse Harry. – Ou pelo menos assim que o Vampiro me chama.


- Somos os gêmeos de fogo. – disse Gina apontando dela para Rony. – Eu chamada também de Princesa do Fogo e esse e Cabeça de fogo.


- Ei. – reclamou Rony.


- Eu sou a DiLua. – disse Luna. – Era para ser uma ofensa, mas o seu amigo disse que era bom ser um pouco mutável, então eu deixo ele me chamar assim.


- Sou o PlantaBoy. – disse Neville.


- Eu sou a Gata de Biblioteca. – disse Mione recebendo um olhar ciumento de Rony. – Qual foi? Ele disse que eu era muito bonita para ser uma rata. E nunca deu em cima de mim.


- Pelo que vejo, ele não da em cima de nenhuma de vocês. – disse Furacão.


- Como você sabe? – perguntou Gina.


- O apelido dele, Vampiro, vai além desta aversão dele a luz, principalmente do Sol. Bem depois que vocês o conhecem pode realmente acreditar que ele é um vampiro, eu ainda tenho as minhas dúvidas. Ele não suporta alho, e bem mais ativo durante a noite que de dia. Mas o que deu esse nome foi sua preferência por pescoços. Ele deixa a sua marca sempre. – disse ela mostrando o pescoço, onde havia um chupão. – Não é somente em quem ele fica, mas todas as mulheres que ele gosta. Esse é da noite passada, mas nós não ficamos, por assim dizer, a mais de um ano. E quase que a forma dele de cumprimentar, ainda mais aquelas que já experimentaram algo a mais. Bom, nas casadas, ou que estão namorando e só um beijo mesmo. Devo confessar que foi uma experiência maravilhosa. Uma pena que ele tenha parado de fazer o além do chupão. Ele parece que tem cabeça para uma menina. Vocês sabem quem? Ou nunca apareceu uma menina com um chupão no pescoço, ou algo para disfarçar.


- Já tivemos casos assim, mas também pararam desde o fim do ano. Mas quanto a menina eu posso imaginar quem seja.  – disse Gina olhando para Lilian, que estava com as amigas, mas era a única calada, e que não dava risinhos quando algum dos motoqueiros mexia com elas.


- Fico contente por ele, ou não? – perguntou ele.


- Ainda não. – respondeu Harry. – Mas algo me diz que isso não vai continuar por muito tempo.


- Me desculpem, mas acho que devemos ir agora. Ainda temos que ir trabalhar. – disse a mulher. – Não se assustem, o único que vive como motoqueiro mesmo é o Vampiro, o resto de nós tem um vida comum, durante o dia. Eu sou médica, o Pacificador, o grandão que falou, é juiz com você ouviram. O Pirata é mecânico, o Vidente é artesão, e ainda tem o Snuffles, que é empresário, mas não pode ir ontem, pois tinha um compromisso de família. Só ficamos pra ajudar, principalmente depois que Vampiro contou o que aconteceu ontem com o ‘pega’.


Logo Dumbledore tomou o controle, e colocou todos os alunos para dentro do castelo.


 


No almoço, Harry puxou Gina em direção a Tiago que já estava comendo tranquilamente.


- Se me agradecer vai levar uma surra. – disse Tiago, antes que Harry abrisse a boca. – É para isso que servem os amigos. Amigo não é aquele que separa uma briga sua, é aquele que já chega dando voadora.


- Eu não te avisei. – disse Gina.


- Mas... – disse o moreno.


- Sem contar que você ainda vai ter a chance de me ajudar com algo no mesmo nível. Pode esperar.


- Vamos, ainda temos que pegar nossas comidas. – disse a ruiva saindo para a fila.


- Qual a pressa, assim que você chegar perto todos saíram dela.  – disse Tiago impedindo de seguir a ruiva. – Não vai demorar.


Ele lançou uma pequena caixa em direção a Harry. Que abriu e viu um anel, como os antigos com um sinete com o Brasão da escola, e por dentro estava escrito “Marotos”.


- Achado debaixo dos armários foi. Como esse outros existem, novos donos logo receberão. – disse ele imitando o Mestre Yoda, mostrando que usava um anel também. – Segredos escondidos foram. Parte de um, anel é. Anel depois do passado devia vir, mas o outro lado forte está. Padawan precisa quem é descobrir. Herdeiro agora deve ir, Menina de fogo pra mim feio olhar.


Ainda confuso, Harry coloca o anel, e segue para a fila da comida, que novamente some com sua presença.  


- Não sei por que você gosta de correr para a fila, ela sempre some.  – disse Harry para Gina.


- Velho habito. – disse ela. – O que ele queria.


- Me entregar isso e me deixar muito confuso. - disse o moreno. – Ele disse algo como se fosse o Mestre Yoda, literalmente. Esse menino parece saber mais que podemos imaginar. 


- Mas acho que deve ter coisas que devem ser segredo até mesmo para ele. – disse a ruiva vendo Lilian dar uma olhada na direção do motoqueiro. – Ainda descubro o que aconteceu entre esses dois.


 

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Comentários (2)

  • Evandro Bernardi

    Cara de misterio isso tem nao. mas essa fala do Vampiro quase me matou de rir Achado debaixo dos armários foi. Como esse outros existem, novos donos logo receberão. – disse ele imitando o Mestre Yoda, mostrando que usava um anel também. – Segredos escondidos foram. Parte de um, anel é. Anel depois do passado devia vir, mas o outro lado forte está. Padawan precisa quem é descobrir. Herdeiro agora deve ir, Menina de fogo pra mim feio olhar

    2012-03-11
  • Lana Silva

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh amando muiiito *--------------*Poxa porque tantos segredos ? Quer me matar ??? kkkAmooo misterios e como sei que não vou descobrir esse tão cedo fico aqui na imaginação!bjooos! 

    2012-02-26
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