Reunião de Trabalho.



Capítulo 18 – Reunião de Trabalho.


 


Eles já estavam saindo quando Sirius pergunta.


- E quando você vai sair daquela casa?


- Agora que eu não saio de lá mesmo. – disse o moreno.


- Por quê? – perguntou o moreno. – Você pode ir lá pra casa. Tem um quarto para você.


- Nem parece que é um maroto. – disse Tiago balançando a cabeça.


- Aquela casa é minha. Não saio de lá tão cedo. Não vou dar esse gostinho para meu tio. – disse Harry. – Agora chegou a minha vez de infernizar a vida deles. Se ele não gosta de mim, problema é dele.


- Mas ele pode fazer algo contra você. – disse Lene preocupada.


- Pode, ele até pode, mas é um covarde. – disse Harry. – Agora que vocês me encontraram ele não vai fazer nada. Uma coisa era um menino que dependia dele, outra é um bando de gente que pode colocar ele na cadeia rapidinho. E não vou fazer nada de errado, apenas exigir meus direitos.


 


Quando Harry chegou em casa, não havia ninguém esperando por ele. Todos já tinham se recolhido. Provavelmente Duda ainda não tinha aparecido.


Sem nem pensar, pegou o telefone e ligou para Gina. Queria compartilhar a sua família com ela. Era engraçado como em pouco tempo, ele já sentia que conhecia a ruiva desde sempre.


- Oi Foguinho. – disse ele quando ela atendeu.


- Oi, Harry. – disse ela meio sonolenta. – Isso são horas de se ligar para alguém que tem que estar cedo na escola?


- Nem olhei no relógio. – disse ele. – Mas é um noticia importante que queria de dar.


- Fala. – disse ela meio preocupada.


- Encontrei com o meu Padrinho. Bem na verdade foi ele que me encontrou. Finalmente tenho uma família. – disse ele e passando a contar como foi o encontro.


- Ah, eles nos convidaram para um jantar no sábado. – disse ele.


- Será muito interessante. - disse ela.


 


Na quarta-feira, eles teriam a tarde livre. Os professores teriam uma reunião, e dispensaram a todos.


Aproveitando isso, Mione decidiu que eles poderiam se reunir também para ver como andava o projeto para a feira.


Combinaram de se encontrar no Bar de Tiago. Era um lugar amplo, que facilitaria eles discutirem, e nenhum outro grupo seria capaz de retirar ideias deles, ou atrapalhar como costuma acontecer dentro do castelo.


- Será que podemos pegar uma cerveja? – perguntou Rony assim que entraram.


- Desculpa, mas eu não tenho a chave destas geladeiras. – disse o motoqueiro. – A proibição de venda e consumo de bebidas para menores se aplica também para o dono do bar.


- Ah. – disse o ruivo.


- Mas podemos tomar refrigerante ou qualquer bebida sem álcool. – disse o moreno. – A detetive T é bem rigorosa.


- Achei que aquela historia de exames de drogas fosse falsa. – disse Gaby.


- Não é falsa, mas algumas coisas eles aumentam. – disse ele novamente.


- Como a historia que você fez a coleta de urina na frente das mães que iam assistir? – perguntou Hannah.


- Essa é verdade. A mentira aí, e que eu dormi com algumas delas depois disso. – falou ele envergonhado. – Nunca dormi com nenhuma mãe ou professora, posso ter pego algumas meninas da escola, irmãs mais velhas.


- E você fala isso na maior cara de pau. – disse Lílian fingindo estar brava com ele.


- A culpa não é minha se tentaram nos separar. – disse ele. – Pelo menos agora sou somente seu.


- Assim espero. – disse ela.


-Será que vocês podem discutir isso quando estiverem sozinhos. – disse Gabrielle.


- Ela tem razão. - Disse Luna. – Vamos começar logo que temos muito que discutir. Achei várias teorias interessantes sobre o Da Vinci.


Eles descobriram que o pintor criou, pelo menos teoricamente, algo semelhante ao paraquedas, ao helicóptero e uma maquina de voo com asas como um ultraleve. Estes seriam fáceis de explicar e correlacionar com as coisas atuais. Até haveria como montar realmente algumas deles.


Mione tinha descoberto como ele estudava anatomia, ou pelo menos como as pessoas suspeitam disso.


Lílian havia pesquisado sobre tintas e descoberto os elementos usados para algumas cores, enquanto Tiago pesquisou o risco para a saúde, já que algumas continham chumbo e outras substâncias que atualmente sabe-se que são prejudiciais. Por esse motivo eles não teriam amostras, mas haveria algo mostrando a evolução delas.


 


Eles já estavam a mais de duas horas reunidos ali. Agora estavam pensando em como apresentar o trabalho para poderem direcionar melhor as pesquisas e a montagem do stand.


Foi quando a porta do bar se abriu e foi possível ver um vulto passar pelas mesas e se arremessar em Tiago.


- Ei Suzy. – disse o motoqueiro. – Você chegou cedo.


- Eu preciso sair mais cedo. – disse Sofia da porta. – Esses jantares de negócio são um pouco cansativos.


- Dá próxima vez faz aqui. – disse Tiago. – Vai tirar um pouco o tédio das coisas.


- Um pouco? Vai tirar todo ele. – disse ela. – Agora, comporte-se que vou pensar na ideia.


- Titi, posso jogar o jogo do coelhinho? – perguntou Suzy.


- Já vou ligar pra você. – disse ele com um sorriso. – Mas antes tem que cumprimentar o pessoal.


Ela enfim olhou em volta e a primeira pessoa que viu foi Lílian. Que estava justamente ao lado do irmão. E a abraçou. Mas ao olhar em volta viu muitas pessoas em volta, incluindo algumas meninas que ela não conhecia. O que a fez esconder o rosto contra a ruiva.


- Pequena, não precisa ter medo deles. – disse Tiago virando o rosto dela para ele, sendo que ele tinha se abaixado prevendo essa reação. Sempre era assim que ela tinha que falar com alguma mulher desconhecida, até mesmo em restaurantes. – Eles não vão fazer nenhum mau para você. Ou eles se verão comigo.


- Ele está com a cara de mau, de novo. – disse Suzy para Lílian.


Era assim que a menina chamava a cara de bravo dele, que ele usou uma vez quando ele e Lílian a levaram para um shopping e um menino a empurrou para entrar na fila de uma loja de doces. O menino aboliu doces de sua vida, pelo menos por algumas semanas.


- Sim, e melhor então ninguém enfrentar ele. Né? – perguntou a ruiva.


- Bom, o Harry e a Gina, você já conhece. – disse o moreno. – Rony é irmão dela.


- A Mione namora o Rony. – disse Lílian.


- Neville, Hannah e Luna. – disse Tiago, apontando para os três.


- E essa é minha irmã Gabrielle.


- Ela se parece mais com a outra. – disse a menina mais tranquila, se eram amigos do seu irmão e da Lily, eram boa gente.


- Acho que encerramos por hoje. – disse Mione. – Pode ficar com sua irmã, que ajeitamos tudo aqui.


- Já temos tudo certo mesmo. – disse Rony aliviado.


Tiago então levou Suzy para o escritório, enquanto o restante pegava os papeis espalhados pelo bar. Não demorou muito e Lílian se juntou a eles, dizendo que todos já foram.


 


- Para onde vocês vão? – perguntou Gui fingindo indiferença.


- Para a floresta, enquanto seu lobo não vem. – disse Gina revirando os olhos. – Se bem que o Lobo vai estar lá. Vou jantar com o padrinho do Harry e os amigos dele.


- Pare de implicar com a sua irmã, Gui. – disse Molly. – Me lembro bem que você custou para trazer a Fleur aqui. E o menino mal encontrou com a família dele e já está apresentando a Gina para eles. Ele é um bom garoto.


- Mas posso saber como vocês vão? – disse o ruivo. – Esse vestido não vai ficar bom numa moto.


- Você tá pior que o papai. – disse a ruiva. – A Tonks vem nos buscar.


- Quem é Tonks? – perguntou Arthur, que até então estava quieto no canto dele, mas a menção que o filho estava mais ciumento que ele o fez agir.


- É a noiva do Remo Lupin, que foi amigo do pai do Harry. Eles são os responsáveis pelo caso da Lílian.


- Quem vai estar lá? – perguntou novamente o ruivo pai.


- Eu e o Harry, claro. Sirius Black, que é o padrinho dele, e sua mulher Marlene, Remo e a Tonks. 


- Sirius Black? – perguntou Gui. – O presidente da P&B?


- Esse mesmo. – disse a ruiva. – Pelo que eu entendi, Harry é o herdeiro de mais da metade da empresa, mas só vai poder assumir quando fizer 18 anos.


- Ninguém vai poder falar que ele está atrás de um golpe do baú. – disse Gui.


- Só falei para ele que o papai era dono de várias empresas depois que começamos a namorar. – disse a ruiva dando de ombros. – Ele aprendeu a não ligar para o que falam.


Logo Harry chegou.


Era a segunda vez que Gina o via sem as roupas de motoqueiro. Ele estava com uma roupa social.


- Está lindo. – disse ela.


- Você também está linda. – disse ele.


- Os filhos de vocês serão tão lindos. – disse Molly.


- Mãe. – reclamou Gina com o clima perdido.


- Eu só estou confirmando o obvio. – disse a matriarca.


A resposta de Gina se perdeu quando mais alguém chegou. Era Tonks, que conseguiu derrubar o porta guarda-chuvas que havia perto da porta.


- Não sei como você consegue ser policial.


- O Remo diz que eu confundo os bandidos. – disse ela.


- Deve ser um problema trabalhar disfarçada ou de tocaia. – comentou Gina.


- Não que eu tenha isso, normalmente trabalho em casos com menores. Mas o Vampiro disse que eles podem me usar para desviar o foco dos verdadeiros agentes infiltrados, enquanto eles tiverem me vigiando, eles agem. Mas acho melhor irmos. Todos já devem estar nos esperando.

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Comentários (2)

  • Lana Silva

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKTonks divissima sempreeeee *-*Amei o capituloMolly super diva também *-* 

    2012-02-27
  • Bárbara JR.

    Aaah, tava com uma saudade dessa fic! Me deu uma felicidade quando eu vi "Segredos de uma Vida Quase Normal - Cap Novo" \Õ/  Capítulo ótimo!

    2011-09-10
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