Depois do Baile...



Capítulo 13 – Depois do Baile...


 


- O que é tão importante assim para você me arrancar da cama antes das duas depois do baile de Halloween da empresa, Aluado? – perguntou Sirius com mau humor.


- Quero ver você continuar assim depois do que tenho pra te dizer. – disse ele. – De uma olhada nisso.


Remo jogou nele um jornal, mais precisamente a parte da coluna social.


- Então a filha do prefeito casou. O que tem de mais? – disse Sirius quase rosnando, mas mudando do tom para provocador. – Você anda lendo fofocas, deste tipo.


- Eu não foi a Dora quem me mostrou, e foi a Andy que falou para ela. Ela é amiga da mãe do noivo, mas não pode ir por causa da viagem que já tinha marcado para a Palestra do Teddy. – disse ele como se desculpasse. – Mas não é o casamento que me interessa, mas um detalhe dele. Não foram permitidos fotógrafos nele, além dos contratados para o serviço. E essa foi a única foto permitida para divulgação na imprensa.


- Não vejo nada de mais. Deve ter sido por isso.


- Ainda bem que você fez administração, já que como detetive você é um horror, Almofadinhas. – disse Remo repreendedor. – Olhe para os créditos da foto.


- Me dá um desconto. Ainda estou dormindo.  – disse Sirius bocejando para mostrar seu ponto. – Mas aqui diz Harry Potter. Existe outro?


- Pelos registros que tenho, não.  – disse o policial.


- Esse tempo todo, a gente procurando por ele longe daqui, e o Harry está bem debaixo dos nossos narizes. – disse ele dando um soco na mesa.


- Pelo que a sua prima me falou, esse fotografo apareceu no meio de setembro. – disse Remo. – Se for ele mesmo, foi pra cá que eles se mudaram depois que seu detetive particular perdeu seu rastro.


- Temos que acha-lo. – disse o moreno.


- Não é tão simples assim, Almofadinhas. Essa é a única pista que temos, e mesmo assim faltam dados. Pode não ser ele.


- Não vou ficar de braços cruzados aqui. Sendo que pode ser ele.


- Não disse isso, só disse que a situação é complicada e não podemos fazer as coisas de forma apresada. Andy me disse que vai tentar descobrir quem fez as fotos do casamento e assim poderemos ir atrás do fotógrafo.


- Eles não seriam burros o suficiente para permitir que Harry fizesse algo para aparecer nos jornais. – disse Sirius depois de um tempo analisando a foto.


- Provavelmente não, mas se for mesmo o Filho do Pontas com a Ruiva, pode ter certeza que ele daria um jeito de burlar qualquer regra.


- Espero que você tenha razão.


- Sr Lupin, é melhor você deixar o meu marido em paz, ou vou chamar a policia. – disse uma voz vindo das escadas.


- Mas eu sou a policia, Lene. – disse Remo.


- Você entendeu muito bem o que quis dizer Detetive Aluado. – disse a morena. – Você devia estar em casa com a sua esposa.


- Ela não é minha esposa. – retrucou ele.


- Está demorando demais para aceitar o fato e assinar o papel, Aluado.  – Disse Sirius com um sorriso malicioso. – Agora é melhor você ir embora. Esse assunto não vai render mais nada hoje.


 


Harry foi acordado com alguém prestes a arrombar a sua porta.


- Acorda Moleque. – era seu tio. – Desça logo que eu tenho coisas importantes para conversar com você.


Ele sabia que não era bom deixar o tio esperando, então cinco minutos depois ele descia as escadas.


- Que história é essa de você dançar com a namorada do Duda. – disse o Valter antes mesmo dele entrar na cozinha.


- Pelo que eu me lembro, eu dancei com a MINHA namorada e com três amigas, nenhuma, nem mesmo em pesadelos seriam namoradas do Duda.


- Sua nada. A ruiva é minha. – disse Duda. – Ela nunca ia aceitar namorar com alguém como você


- Já te disse que as meninas te acham nojento. E sim Gina Weasley é minha namorada. Não vai ser sua opinião que vai mudar isso. – disse Harry.


Ele pode ver um sorriso no rosto de Petúnia, pelo menos a tia estava feliz por ele estar namorando.


- Deve ser a menina mais feia da escola. – disse Guida.


- Se fosse seu sobrinho teria alguma chance, remota, mas teria. – disse ele a desafiando. – Mas para seu governo, Gina é considerada por quase todos na escola uma das mais bonitas. Eu vou ter o maior prazer em não te apresentar a ela.


Os olhos dele brilhavam de forma que tanto Valter como Petúnia se lembraram do passado, ele com raiva e ela com saudade.


- Se ela é louca o suficiente para namorar com você, não merece o meu filho. – disse ele desdenhando, o que assustou Duda. – Agora gostaria que você me explicasse isso.


O jornal foi jogado no peito dele, e por reflexo não foi no chão.


- Parece que esse povo não tem nada mais o que fazer que comentar a vida dos outros. – disse Harry sem saber o que o tio quer saber. – Mas te digo, essas críticas são despeito.


- Como você sabe? – perguntou Guida.


- Ele esteve na festa. – disse Valter. – ELE É O FOTÓGRAFO DA FESTA. ELE SAIU NO JORNAL.


- Sim, o que tem de mais? – perguntou ele. – É um trabalho honesto.


- Você não podia ter feito isso. – disse Valter. – Nunca permitiria uma coisa destas.


- Não, você nunca permitiria. – disse Harry irônico. – Não é você que cobra para que eu viva com você. Pague pela comida que seu filho come. Sabe as pessoas tem certa dificuldade em acreditar que uma pessoa, raquítica como eu, pode ser parente de um garoto ‘grande’ como o Duda. Eu trabalho porque preciso. E decidi fazer o que gosto. Se meu nome apareceu no jornal, como credito de algo bom é só a valorização do meu trabalho.


- Eu te proíbo de trabalhar tirando fotos. – disse Valter assustando a todos.


- Felizmente você não pode me proibir de nada. Já passei da idade para ter que ter sua autorização. – disse ele. – Sem contar que tenho contratos assinados, e uma das poucas coisas que aprendi observando o que você fazia, tio, é respeitar contratos. O resto eu aprendi fazendo o exato oposto de você.


- Eu vou te trancar em casa. – disse ele com um sorriso sádico.


- Cárcere privado é crime. – disse ele. – Se você não quer ver o meu nome nos jornais, imagina com algo relacionado a polícia.


Valter perdeu toda a cor do rosto. Guida ficou preocupada, não era a primeira vez que ele reagia assim quando a polícia era mencionada.


Duda mais uma vez viu seu desejo de ver o primo sofrendo, escorregar nas palavras do moreno.


- Isso é tudo? – perguntou Harry, como ninguém respondeu, ele saiu da casa. Não ia conseguir comer nada ali, pelo menos por hoje.


 


Harry pode jurar que as pessoas falavam dele quando ele chegou na escola, apesar de que eram poucos os que ainda pareciam descansados. Mas ele não se importou, ainda mais quando encontrou com Gina com um grande sorriso para ele.


As aulas foram tranquilas, e eles ficaram de se encontrar para começarem o projeto da feira depois da aula de quarta, conforme dizia Mione, eles estavam atrasados e tinham pouco tempo para pensar, assim todos deviam levar as ideias para a reunião.


Harry ficou de falar com Tiago, que misteriosamente só aparecia no momento que aula começava e sumia assim que o sinal batia.


Com sorte, ele encontrou o motoqueiro na mesa deles. Aparentemente as pessoas pareciam estar com mais medo dele hoje. Nem mesmo os jogadores de futebol mais simpáticos estavam sentados perto dele, como de costume.


- Eu tenho certeza que o boi foi morto antes de fazerem o bife. – disse Harry ao chegar perto dele, e ver somente carne no prato dele, assim como três barras de chocolate.


- Não tenho tanto certeza assim. – disse ele entrando na brincadeira, apesar de manter um nível de sarcasmo maior na voz. – Ele mugiu pra mim quando peguei.


- E para que tanto chocolate? – perguntou ele.


- Sou chocólatra, tem algo contra? – disse Tiago mudando a faca na mão de forma a parecer que ia esfaquear quem tentasse roubar um de seus chocolates.


- Eu não tenho, mas aparentemente o resto do castelo tem, eles estão fugindo de você. – disse ele.


- Bando de ... – ele preferiu não dizer nada.


- Possa saber o que aconteceu para você ficar assim. Principalmente depois de uma festa dos sonhos como aquela.


- A propósito, meus parabéns. Vocês combinam bem. – disse ele com algo semelhante a um sorriso. – Mas como todos os meus sonhos, esse acabou quando acordei.


Harry nem precisou de detalhes para saber o que estava acontecendo. Ele olhou para Lilian, que estava na sua mesa habitual, mas bem com a cabeça no ombro de um menino, que estava com a mão na cintura da ruiva.


- Antes que você me pergunte, não eu não esperava que ela pulasse no meu pescoço assim que pisasse na escola, mas um “Bom dia, Tiago” já era o suficiente pra mim. – disse ele respirando profundamente. – Ela está me ignorando, andando pra baixo e pra cima com aquele idiota, brigou com a irmã que foi conversar com ela. Estou me sentindo como se estivesse voltado dois anos no tempo, Tirando o idiota, claro, era outro.


- Vocês eram amigos a dois anos, certo? – perguntou ele, e recebeu apenas um aceno de cabeça desanimado. – O que aconteceu pra acontecer essa guerra entre vocês?


- Por incrível que pareça só sei metade dos fatos. – disse ele. - Nunca entendi direito o que aconteceu. Bom, éramos mais que amigos. Eu pelo menos era apaixonado por ela, continuo sendo. Vivíamos juntos, um na casa do outro, essas coisas. Chegamos a ficar em algumas festas, mas nada serio, porém não ficávamos com mais ninguém. Bom, eu tive a ideia de que deveríamos namorar, muitos achavam isso já até nossos pais. Eu ia fazer o pedido em uma festa de uma amiga dela, que ia se mudar pra França. Mas ela não apareceu, ninguém sabia dela. No dia seguinte, eu fui até a casa dela. Mas acabei vendo ela saindo com um outro carinha. Depois disso, bem é igual ao que está acontecendo, bem quando ela tinha que falar comigo era de forma rude. Tudo o que acontecia no colégio, ela me culpava.


- Isso foi antes ou depois do visual?


- Ela até me ajudou a comprar algumas roupas. – disse ele saudoso. – Depois era a desculpa perfeita para os meus atos “delinquentes”. 


- Lá se foi a minha teoria de que ela não gosta de motoqueiros. – disse Harry.


- E você é o que? – disse ele mais uma fez respirando fundo. – Mas tranquilize ao pessoal, isso não vai atrapalhar o nosso projeto, Estarei na reunião de quarta.


- Como você soube? – perguntou ele.


- Se eu descubro até segredos do castelo, imagine o que não é. – disse ele se retirando.


Harry viu o amigo saindo do Salão. Pelo menos ele come, pensou ele. Seus olhos caíram na figura de Lilian. Ela tinha retirado a cabeça do ombro do menino, assim como a mão dele de sua cintura, se afastando assim que o cabeludo saiu do salão, e olhava para a porta de forma triste.


- Eu achei que esses dois iam se acertar. – disse Gina se sentando com ele.


- Você não foi a única. – disse ele. – Pelo menos sei de parte do que aconteceu para eles se separem.


Ele contou a conversa que teve.


- Ele não pediu segredo?


- Não, acho que ninguém nunca perguntou para ele o que tinha acontecido. – disse ele, vendo a menina corar. – A questão agora é o que levou a Lilian a isso. Não acredito que as coisas podem ter acontecido assim sem mais nem menos.


- Vou tentar descobrir. – disse ela.


 


Harry e Gina estavam aproveitando que todos saíram e estavam namorando no jardim interno do colégio.


- Então é verdade. – disse Malfoy, chegando com seus dois capangas preferidos, Crabbe e Goyle. – Vocês estão juntos.


- Achei que isso fosse obvio. – disse Harry.


- Ele já conheceu meus pais e tudo. – disse Gina.


- Eu acreditei que pudéssemos ter alguma coisa. – disse Malfoy para Gina.


- Tudo o que poderíamos ter é nada. – disse a ruiva.


- Você fica brincando com esses meninos que acham que são alguma coisa. – disse o Slytherin. – Vou te mostrar o que posso fazer, ai você nunca mais vai pensar nesse ai. Segurem ele.


- Você é um covarde que precisa de seus ‘amigos’ para tudo. – disse Harry.


- Você me enoja. – disse Gina.


- Calem a boca dele, enquanto eu calo a dela. – Malfoy disse para os companheiros, mas como nenhum dos dois agiu, ele se virou para ver o que tinha acontecido.


Crabbe e Goyle estavam ajoelhados no chão, com um braço torcido nas costas, sendo segurados nesta posição por Tiago. Ali atrás estavam também Rony e Neville, com cara de poucos amigos.


- O que você vai fazer agora que é minoria, Malfoy? – perguntou Neville.


- Não, ele é meu. – disse Harry. – Só eu e você, o que acha?


O loiro nada disse, só saiu correndo. Tiago soltou os dois garotos que seguiram o líder.


- Achei que ia pegar outra detenção essa semana. – disse Tiago. – Bom não podemos ter tudo o que queremos. Até a próxima. Senhores, Senhorita.


Ele saiu sem esperar resposta.


- Eu achei que estava entendendo esse menino. – disse Rony. – Ele parece aqueles presentes que você abre só para achar outro embrulho.


- Mas onde ele pode ter conseguido uma detenção, se nada aconteceu essa semana? – perguntou Neville.


- No Baile. – disse Gina. – Só não sei o que pode ser.


 


Eles chegaram mais cedo na quarta, conforme combinado, para discutirem sobre o que fariam na Feira de Ciências. Estavam na sala de História onde teriam a primeira aula.


Já tinham descartados muitas ideias, entre elas vulcões e dinossauros. Por serem batidos ou sobre robótica, nenhum deles sabia construir um robô.


- Por que não falamos sobre Leonardo DaVinci? – perguntou Lilian.


- Esse não é o cara que pintou Monalisa? – perguntou Gabriela.


- Mas ele não era pintor? – perguntou Hannah.


- Sim, mas também era escultor, inventor, estudioso, e mais um monte de coisa. – disse Lilian.


- E sua ideia é usar essa parte do inventor? – perguntou Rony.


- Sim. – disse ela. – Podemos mostrar os inventos deles e explicar sobre eles, e se tem alguma relação com os dias de hoje.


Todos ficaram pensando sobre isso.


- Acho que é uma boa ideia, além de original. – disse Tiago. – Podemos construir ou encomendar réplicas de alguns de seus inventos. E ainda podemos fazer uma pesquisa sobre as tintas que foram usadas nas suas pinturas, era comum que os pintores fizessem suas próprias tintas, assim não perderíamos o interesse das pessoas sem as obras famosas.


Lilian corou quando ele terminou, achou que ele seria a primeira pessoa a criticar a ideia e a rejeitar. Pelo menos era o que ele fazia antes, quando estava contrariado.


Ela nem mesmo ouviu Mione dizer que precisariam pesquisar e Harry dividindo o grupo para facilitar.


- Então Lilian restou você ficar com o Tiago para pesquisar sobre as tintas. – disse o moreno, chamando atenção dela. – Claro que você pode ajudar os outros, já que a ideia é sua.


Se ela queria reclamar não conseguiu, pois logo em seguida os outros alunos entraram, demonstrando que a aula já estava começando, e o grupo se dispersou.


No fim da aula, Harry se aproximou de Lilian.


- Eu não queria forçar nada. – disse ele. – Mas você não deu mais opinião, e os outros já pegaram os outros assuntos.


- Não, tudo bem. – disse ela. – Eu só me espantei com a aceitação imediata dele, e me lembrei do passado, onde ele sempre concordava comigo. Mas era o risco que eu corria ao trabalhar com ele. Só espero que ele não tente fazer as tintas. Ele tem alergia, pelo menos as atuais.


- Que bom que você não ficou chateada. – disse ele.


- Se fosse a minha irmã, eu ficaria. Ela está tentando de tudo para me aproximar dele.


Harry pensou se aquele seria o melhor momento para perguntar o motivo da separação dos dois, mas Lilian decidiu por ele que não era.


- Qual é o nome dos seus pais? – perguntou ela.


Harry confuso pela pergunta e pela mudança súbita da conversa respondeu:


- Lilian e Tiago Potter. – disse ele. – Mas minha mãe era da família Evans.


- Lilian Evans? – perguntou ela mais para escutar as palavras que pela confirmação dele. – Ela era prima da minha mãe. Por causa dela que meu nome é Lilian. Elas eram bem próximas na infância, mas minha mãe mudou com meus avós para Washington e elas perderam contato.


- Isso nos faz primos então?


- Sim. – disse ela o abraçando. – Mamãe vai ficar feliz em te conhecer.


- É só marcar. – disse ele.


Mas eles pararam de conversar quando Herbert Scott, o garoto que estava sempre por perto da ruiva a abraçou possessivamente.


Harry deu um sorriso desgostoso para os dois e se afastou.


 


No fim da aula de sexta, Tiago se aproxima da carteira de Lilian.


- A Suzy está me perguntando por você. – disse ele. – Independente do que aconteceu entre a gente, ela não merece sofrer. Se preferir pede para Gaby me avisar que eu saio de casa.


- Não foi por causa disso. – disse ela. – E que...


- Você não me deve explicações. – disse ele saindo.


Ela suspirou cansada. Isso já ia longe de mais, e se até mesma a Suzy estava sofrendo, não havia mais sentido continuar com aquilo.


- O que ele queria com você? – perguntou Scott com um pouco de raiva.


- Me falar sobre o projeto da feira de ciências. – disse ela, era o momento.


Mas ela continuou a guardar suas coisas de forma lenta, para que todos saíssem e não precisassem ver a cena.


- vai demorar muito? – perguntou ele.


- Não já acabei. – disse ela. – Mas precisamos conversar.


- Finalmente vai aceitar sair comigo. – disse ele agora feliz.


- Pelo contrário. Vou pedir para você se afastar de mim.


- Mas eu gosto de você. – disse ele, tentando passar a mão pelos cabelos dela.


- Eu não gosto de você. Sem contar que mesmo que gostasse você é muito grudento. – disse ela. – Isso acabaria com qualquer coisa entre nós. Nem mesmo os meus amigos se aproximam mais de mim. E estamos próximos um semana apenas.


- Isso por causa daquele motoqueiro que não vai ao cabeleireiro. – disse ele apertando o braço dela.


- Me solte. – disse ela.


Mas fez o contrario. Jogou a garota contra a mesa do professor para ela não fugir e se apertou contra ela. Começando a passar a mão pelo corpo dela. E tentar beijar.


- Eu vou conseguir o que aquele idiota não conseguiu. – disse ele. – Ainda mais depois que ele me atrapalhou com a sua irmãzinha no baile.


Ele beijava o pescoço dela, enquanto ela fechava os olhos por nojo.


- Eu quase fiz o mesmo com ela. Mas o idiota me pegou antes. Desta vez vai ser diferente, ele não vai chegar a tempo.


- SOCORRO. – berrou ela.


- Pode gritar, estamos no fim do corredor mais longo do castelo, ninguém vai te escutar. – disse ele arrebentando a alça da camiseta que ela vestia, assim como a do sutiã. – Pele macia. Boa para morder.


Ele cravou os dentes no ombro dela, e ela sentia que era para ferir mesmo, marcar.


Ela já parara de se debater, não acreditando no que acontecia. Nem mesmo chorar ela conseguia.


Ele se afastou um pouco para abrir as pernas dela.


- Aposto que você ainda é... – disse ele.


Mas Lilian não entendeu o motivo dele ter parado de falar, ainda mais que sentiu que ele caia no chão, e ela só não foi junto por estar sobre a mesa e ele tinha afrouxado o aperto.


Logo ela sentiu novamente um abraço, mas desta vez era mais carinhoso e confortável. Ela encostou a cabeça contra o peito da pessoa e começou a chorar.


 Ela sentiu a pessoa se afastar, quando seus soluços diminuíram, mas logo algo como um casaco foi colocada sobre ela e os braços retornaram a sua volta.


- Ele não vai mais encostar em você.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (2)

  • Lana Silva

    Ameiiiiiiiiiiii o capitulo, poxa muito bom.Eu tô mortissima de curiosidade, nem imagino o porque de a Lilian e o Tiago terem se afastadoE quero entender...Ela é prima do Harry por isso o nome da mãe dele agora e o Tiago ???Nossaa cada hora isso me deixa mais louca que nunca! 

    2012-02-26
  • Deusa Potter

    Puxa, a cada capitulo a curiosidade pra saber sobre o passado do Harry aumenta... To louca pra saber o que aconteceu e quando ele vai encontrar o Almofadinhas e o Aluado... Tambem to louca pra saber o que aconteceu com a Lily pra ela mudar em relaçao ao Tiago... Essa sua fic é fenomenal pois tem uma aura de misterio que nos faz ficar malucos pros proximos capitulos. Mas isso nao é surpresa, ja que suas fics sao todas incriveis.Estou aguardando ansiosamente o proximo capitulo.

    2011-07-04
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.