Capítulo 18



A Fortaleza Interior
By Idamae


Negócio de leis: As personagens pertencem a J.K.Rowling. Estou apenas emprestando-as, por razões não-monetárias.

Esta história contém imagens que podem ser perturbadoras para alguns leitores, incluindo estupro, violência, assassinato, sexo, tortura e um grande número de outras coisas mórbidas. Se você não quer ler sobre tais coisas, aperte o botão Voltar, AGORA!!!

Capítulo 18

Voldemort, Hermione, e Severo apareceram no centro do Salão Principal com as varinhas prontas. A única luz no aposento brilhava diretamente no centro. O perímetro do lugar estava cheio de sombras escuras. Aqui e ali as sombras revelavam ligeiramente uma forma humana.

Alvo Dumbledore descansava próximo de onde tinham aparecido, cabeça curvada, esperando por sua falsa derrota. Em dois passos largos, Hermione quebrou a distância entre o diretor e ela mesma. "A hora chegou, diretor." Com um sorriso, levemente bobo, ela encarou Voldemort, mantendo seu corpo entre os dois velhos inimigos.

"Meu lorde, eu lhe imploro, isso é algo que eu sempre quis fazer neste Salão desde que eu era do primeiro ano da Grifinória." Aplicando desprezo ao nome da sua casa, trouxe um sorriso benigno à cara de Voldemort. "E eu nego qualquer coisa a você, Hermione?"

Hermione jogou os ombros para trás e respirou profundamente enquanto olhava em torno do salão, examinando tudo com um sorriso malicioso e satisfeito. Com a respiração bloqueada pela emoção, ela rangeu para fora, "Eu tenho esperado por muito tempo." Levantou sua varinha por trás de sua cabeça em uma posição de ataque que geralmente era reservada para os Sonserinos. Sua cabeça ainda se movia, aparentemente examinando o local. De repente o grito, "Expelliarmus," e uma varinha voou para a mão de Hermione.

As sombras se deslocaram e, o aposento foi inundado pela luz, Voldemort notou que se encontrava cercado. A compreensão transpareceu em seu rosto, então pura e naturalmente, a fúria o encheu. Todos em torno deles, dúzias de Aurores deram um passo à frente, para dar forma a uma corrente circular. Cada um prendeu sua varinha em sua mão direita, cada varinha estendida à pessoa ao lado dele. Todos seguraram a varinha vizinha a sua esquerda. Somente o zumbido do poder era verdadeiramente audível.

Hermione e Alvo moveram-se simultaneamente, sem ensaios. Alvo afastou-se dois passos para sua esquerda, Hermione dois para sua direita e Voldemort encontrou-se cara a cara com Harry Potter, enfrentando-lhe. O rosto de Hermione assumiu, se possível, uma beleza mais radiante enquanto incandescia completamente com uma força interior nunca antes vista. Seus olhos focados em Voldemort. Lentamente, muito cautelosamente, ergueu a varinha dele e quebrou-a em dois. Severo moveu-se então, e estendeu-lhe a mão. Juntos, tomaram seus lugares no círculo.

Alvo estava à direita de Harry, estendendo sua varinha a Gina Weasley e colocando sua mão no ombro de Harry. Severo agarrou a varinha de Ronald Weasley e colocou sua varinha na mão de Hermione. Hermione estendeu a sua para a esquerda e colocou sua mão no ombro de Harry, o murmúrio mágico levantou-se a um rugido.

Os olhos de Voldemort eram agora como os de um animal encurralado, apavorado e moviam-se como uma flecha em busca de procurar meios de escapar. Não encontrando nenhum, pousaram em Hermione numa renúncia silenciosa. Nenhuma súplica, nenhuma promessa de retorno, e nenhuma observação altiva. Apenas uma aceitação silenciosa de seu destino, e um último olhar de saudade no instrumento de sua destruição.

A voz de Harry era forte, fluindo com poder. Ele não falou alto, ou com demasiada avidez. Foi num ponto baixo e nivelado que falou, "Avada Kedavra." Da varinha de Harry emitiu-se para frente uma seta verde. Antes que tivesse um momento de reagir Voldemort girou em torno de si próprio, incandescendo, no furacão do poder. Ele rolou até que se espalhou e pareceu ser encerrado em um bloco de gelo verde limão.

"Hermione" foi o último grito suplicante do demônio, quando a luz o alcançou. O poder da imperdoável o reduziu a uma pilha de cinzas no centro do assoalho. Alvo foi o primeiro a quebrar o círculo, movendo-se para frente. O rugido morreu e o quarto era de um silêncio mortal quando Alvo executou o ato final para a conclusão. Uma caixa de prata apareceu em suas mãos e ao seu comando as cinzas giraram e levantaram-se do assoalho, vindo descansar dentro da caixa. Alvo fechou a tampa com um estrondo alto e sorriu.

O salão estourou em aplausos, e vozes altas, felizes. Somente Hermione e Severo permaneceram quietos, ainda unidos pela varinha de Severo. Por anos tinha esperado este momento, e agora que ele havia chegado não sabia como reagir. Dentro dessa caixa de prata estavam colocados não somente os restos mortais de Voldemort, mas também vestígios da vida de Severo. Acabou e ela estava indo embora.

Sua conexão prolongada com Hermione foi quebrada quando ela foi, de repente, puxada para cima pelos braços de Harry Potter. Severo podia ver seus olhos selvagens enquanto ela se esforçava para se livrar, obviamente apavorada pelo contato físico. Potter ainda a prendeu até que ela finalmente cedeu e permitiu que ele a abraçasse. Severo viu os olhos dela revirarem nas órbitas e tão logo ela se viu livre de Harry, Rony a puxou para si também.

Severo não fez nenhum movimento para ela, não querendo aumentar seu desconforto. Em vez disso, desvaneceu-se para trás até que sentiu a pedra fresca atrás dele. Observou o festejo à distância, sem realmente querer nem tentar fingir qualquer tipo de felicidade com a vitória.

Após um instante, Harry e Alvo dirigiram-se a ele. "Como membro do Ministério e chefe desta operação, eu devo perguntar sobre o que aconteceu no Solar dos Malfoy." No assentimento de Severo, Harry prosseguiu, "Onde está Sirius?"

Severo considerou sua resposta com cuidado por um momento, a seguir olhando Harry nos olhos, respondeu. "Morreu pelo bem da causa."

Harry ficou satisfeito com isto. "Assassinado cumprindo o dever. Eu suspeitei tão logo, mas eu ainda tinha que perguntar. Será descrito dessa maneira nos relatórios."

Alvo tomou a palavra, "E quanto a Hermione? Está calma?"

Severo esforçou-se para falar com um nó em sua garganta, "Alvo, eu não posso e não discutirei isto agora. Agora, como foram as coisas na sala de aula? Alguém prestou atenção?"

Alvo riu, "Oh, nós prestamos atenção. O primeiro grupo foi abatido quase imediatamente. O segundo grupo, quando notou, resistiu um punhado de tempo a mais. Eu acredito que Lúcio Malfoy foi o que durou mais. Mas, estão todos mortos e se encontram em uma grande pilha lá em baixo. Foi brilhante, Severo, exatamente brilhante."

Severo assentiu, "Em dois dias, eu liberarei as proteções e o quarto poderá ser limpo. Os corpos necessitarão ser identificados, de modo que as famílias possam ser notificadas."

"Eu cuidarei disso, não se preocupe," Harry ofereceu-se. "Você fez mais do que sua parte, do trabalho mais sujo."

Os olhos de Severo passearam pela multidão, procurando por Hermione. Tinha desaparecido e com um sentimento de receio, Severo saiu do Salão. Desceu as escadas e andou pelas masmorras, ignorando as pessoas que estavam comemorando ao redor. Parou na porta de seu quarto, compondo-se para o que estava por vir. Severo não tinha certeza que ela estava lá, mas se ela estivesse, ele estava preparado para cair de joelhos e implorar como uma criança para que ela permanecesse com ele. Estava preparado para fazer qualquer coisa. Ele não estava preparado para a visão que teve quando entrou em seu dormitório.

Hermione estava sentada na borda da cama, seu corpo ainda encerrado no couro. Quando Severo surgiu pela porta, ela levantou-se e andou até ele sedutoramente. Antes que uma palavra pudesse sair de seus lábios, ela pressionou a ponta do dedo na sua boca. "Sssshhhh, não," ela pediu. "Não hoje à noite. A batalha ocorreu, a guerra foi ganha, e não sobrou nada, só o aqui e agora."

Seu dedo deixou a boca dele, enquanto sua mão roçava ao longo de sua bochecha, até enterrar seus longos dedos em seu cabelo. Hermione puxou a cabeça dele para ela, e ao toque de seus lábios, Severo se perdeu. Beijou-a até que pensou que seus joelhos fraquejariam e cairiam de uma só vez no assoalho. Quando ele moveu sua boca mais para baixo, para sugar a base de sua garganta, a ouviu murmurar uma ordem, e os laços de couro das calças e do top se foram. As calças caíram no assoalho e sem nenhum obstáculo seus seios saltaram de seu confinamento. Um outro murmúrio e as dúzias de botões de suas próprias peças de roupa saltaram livres também.

Hermione parecia uma mulher possuída. Rapidamente ele livrou-se de suas roupas. Com um gesto de sua mão, ele deitou-se no centro da cama. Ela andou até ele lentamente, retro iluminada pelo fogo rugindo na lareira, deslizou os braços para se livrar da última peça de couro e a deixou cair no assoalho.

Cobriu-o com seu corpo, carne a carne e começou a prová-lo e explorá-lo. De tempos em tempos ele gritava seu nome repetidamente, numa mistura de prazer e dor. Severo soube que carregaria marcas na manhã seguinte, mas não fazia nenhuma diferença. Tudo que importava era o agora.

Hermione explorou o estômago, quadril, e ambas as coxas dele, cuidadosamente evitando aquilo que estava mais ansioso por seu toque. Seu quadril movia-se com intenção própria, tentando chamar sua atenção. Tudo o que aquilo conseguia, era fazê-la erguer a cabeça e sorrir para ele ironicamente antes de baixar sua boca para correr sua língua ao redor do umbigo dele.

Finalmente, após o que pareceu como horas de tortura, sentiu um dedo deslizar lentamente para baixo de seu tronco. A ponta de sua língua seguiu. Ainda, negando-lhe o calor de sua boca.

Hermione se ocupou, lambendo-o como se fosse um maldito picolé. Severo esforçava-se para se controlar, mas estava perdendo a batalha rapidamente. Sem uma indicação do que faria a seguir, Hermione capturou seu comprimento inteiro em sua boca. Movendo-se para cima e para baixo lentamente, pausando de vez em quando no alto para girar sua língua sobre a cabeça sensível.

Sua boca trabalhava em conjunto com sua mão, sugando e afagando-o até que Severo não podia mais respirar, não podia falar, não podia fazer qualquer coisa, somente jogar sua cabeça para trás em êxtase.

Então ela estava fora dele. Severo podia ouvir suas respirações virem em arfadas ásperas também. Hermione montou sobre ele e sem mais nem menos, desceu nele de uma só vez. Não tinha mais provocação, prolongamento. Montou-o impiedosamente e Severo trouxe seus quadris para cima com força, encontrando-a em cada estocada. Hermione cobriu as mãos dele com as suas próprias, incitando-o a um aperto mais completo de seus seios. Finalmente, gozaram juntos, em um emaranhado círculo de sensações e de paixão. Ele realizava-se neste momento quando a primeira palavra coerente escapou da boca dela desde que haviam começado. "Snape"

Os olhos de Severo abriram-se imediatamente e vieram pousar na mulher, ainda montada pelo fim do orgasmo dele. Abruptamente, puxou suas mãos da dela e esforçou-se para se ver livre de seu corpo. Com um sorriso mau, ela levantou-se da cama e saiu do quarto.

Hermione retornou minutos depois, ainda despida, com dois vidros de líquido âmbar. "Beba isto, então nós conversaremos." Severo não podia encará-la nos olhos, não podia nem mesmo pensar, apenas apanhou o vidro da mão dela e tragou-o em um gole.

Percebeu, com horror, que o que ela tinha lhe dado não era álcool. Severo estava em seus pés, tentando chegar ao banheiro. Alcançou a porta, tentando desesperadamente com seu dedo se ver livre dos indícios em seu estômago. Foi mal sucedido e com seu último pensamento consciente antes que a escuridão o alcançasse compreendeu o que estava no vidro.

Sono sem sonhos.

Em algum lugar na noite dos mortos, foi desperto ligeiramente. Não conseguia se mexer, não conseguia falar, apenas conseguiu ouvir o final de suas palavras. A voz de Hermione ecoando através do entorpecimento de sua mente "Eu sinto muito, Severo."

Os raios de sol que brilhavam através da janela avisavam que o dia estava alto. Severo sentou-se, com as memórias da noite anterior varrendo sua mente.

Não precisava olhar, sabia que os armários estavam vazios. Sabia que ela tinha partido. Tudo que restou dela foi uma ronronante bola laranja de pêlos para dormir em cima de sua roupa rejeitada.

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