Capítulo 13



A Fortaleza Interior
By Idamae


Negócio de leis: As personagens pertencem a J.K.Rowling. Estou apenas emprestando-as, por razões não-monetárias.

Esta história contém imagens que podem ser perturbadoras para alguns leitores, incluindo estupro, violência, assassinato, sexo, tortura e um grande número de outras coisas mórbidas. Se você não quer ler sobre tais coisas, aperte o botão Voltar, AGORA!!!

Capítulo 13

Foi mais tarde naquela mesma semana que Alvo Dumbledore fez uma visitinha a Severo, logo após a última aula da manhã do Mestre de Poções. Ele estava nos aposentos antigos de Hermione, checando a Cito Exsanguis Neco, quando o Diretor entrou no aposento. "Ah, Severo, como a poção está indo?"

Severo terminou de medir a temperatura no caldeirão que ele estava inspecionando e limpou cuidadosamente o termômetro antes de deixá-lo de lado. "Está indo bem. Em dois dias, vamos engarrafá-la e começar tudo de novo."

"Muito bem.", Alvo balançou a cabeça.

"Duvido que você veio até aqui embaixo só pra checar uma poção - você se importaria em continuar?"

Alvo sorriu. "Nunca consegui deixar nada escapar de você, meu querido menino. Como vai a Srta. Granger?"

Severo pesou cuidadosamente a sua resposta antes de falar. "A Hermione, tanto a da luz, quanto a das trevas, vai bem. Seu lado sombrio tem se comportado, só tem feito algumas aparições nos fins de tarde, enquanto fazemos planos. De resto, como você pode ver, as aulas dela vão bem, ela parece estar com um controle muito bom, dada a situação."

Ainda assim, Alvo pressionou, "E as noites?".

Severo se enrijeceu, furioso por Alvo ter a cara de pau de fazer semelhante pergunta. "Bem, já que você tem a audácia de perguntar, imagino que já saiba a resposta a essa pergunta. Gostaria de um relato de detalhe por detalhe?"

"Oh, Severo," Alvo zombou, sacudindo uma mão branca e delgada. "é claro que eu sei o que está acontecendo, minha única preocupação é com quem está acontecendo."

"Está acontecendo com a Hermione, a nossa Hermione. Agora, não tenho certeza de que tipo de informação pervertida você está tentando obter indiretamente, mas é melhor ir de uma vez por todas ao ponto, e depressa." Severo podia sentir que o seu rosto estava ficando vermelho enquanto sua pressão sangüínea aumentava.

"Toquei em um assunto delicado, foi? Sinto muito. Minha única preocupação era se você havia se apaixonado pela mulher errada. Cada uma delas é bem charmosa à sua própria maneira; mas quando isso acabar de vez e somente uma delas permanecer, espero que seja a sua Hermione e não a Comensal da Morte."

Severo abaixou a cabeça, envergonhado devido ao modo pelo qual ele havia falado com o seu mentor. "Sinto muito, Alvo. É só que, não sei... Não tenho tanta certeza de que nós vamos ser, algum dia, capazes de separá-las. A Comensal insiste que está aqui pra ficar e acredito que, assim que a missão estiver terminada, ela não vai medir esforços pra assegurar a sua permanência. Vai chegar ao ponto de haver uma briga entre as duas."

Alvo bateu afetuosamente nas costas do bruxo mais alto, "Então, sugiro que você dê à sua Hermione alguma coisa pela qual lutar quando chegar a hora. Falando em lutas, isso me leva ao meu próximo assunto. O Ministério vai mandar um grupo pra cá esta tarde pra discutirmos o que será exigido pelos Aurores. A Papoula está anunciando no Salão Principal que as aulas da tarde suas e as da Hermione estão canceladas. A Minerva foi buscar a Hermione e nós todos vamos almoçar no meu escritório enquanto esperamos...".

Uma voz veio de, aparentemente, lugar nenhum. "Alvo? Severo?"

"Sim, Minerva?", ambos responderam em uníssono.

"Estou do lado de fora da sala de aula da Hermione. Harry Potter chegou e... Oh, Alvo, é melhor vocês dois chegarem aqui em cima rápido."

Severo começou a correr para fora da sala, mas parou ao rugido de Alvo. "Severo!"

Severo se virou e seu braço foi imediatamente agarrado pelo Diretor. Eles desapareceram com um "pop".

Reapareceram do lado de fora da sala de aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Minerva McGonagall estava andando de um lado para o outro no corredor, torcendo as mãos. Eles podiam ouvir duas vozes abafadas vindo de trás da porta fechada. A voz ponderada e baixa de Hermione Granger e o grito de terror alto e cheio de pânico do menino que sobreviveu.

"Ela selou a porta," Minerva disse enquanto Severo se movia para agarrar a maçaneta. "eu não fui capaz de minar as proteções dela."

Alvo Dumbledore suspirou pesadamente e, com um aceno de sua mão, a porta se abriu completamente. Por um momento, ninguém pôde se mexer, chocados pela visão diante deles. Os três membros do quadro de funcionários entraram para encontrar Harry Potter inclinado sobre uma das carteiras, incapaz de se mover do pescoço para baixo. Seu lábio superior havia sido rachado, uma pequena poça de sangue se formava sob o seu queixo.

Hermione Granger estava andando de um lado para o outro ao redor dele, claramente agitada. "Então, o que vai ser, Potter? Longo ou breve? Rápido ou lento? Estou sendo gentil, nenhum de vocês, bastardos do Ministério, me ofereceu escolha nenhuma vez."

Severo foi o primeiro a se mover, avançando sobre a jovem bruxa furiosa, "O que diabos você pensa que está fazendo?". Ele parou bem perto dela e olhou penetrantemente para ela, fazendo o seu melhor para parecer intimidador.

Ela sorriu docemente para ele, "Ah, Snape, você chegou bem na hora.".

"Bem na hora pra quê? Você está pensando em, hum, é..."

"Empalação, o termo que usei foi ‘empalação’. Sim, estava prestes a fazer uma transfiguração que deixaria até mesmo você orgulhosa, Minerva. Algo em grande, grande escala."

Severo ignorou o gemido amedrontado vindo da mesa atrás dele. Ele fitou a Comensal da Morte e notou um certo brilho em seu olhar. A bruxa estava brava, mas era óbvio que ela não queria causar nenhum dano sério. Ela estava brincando com o Potter. Ele piscou para ela e se virou. "Bem, Granger, devo dizer que estou bastante tentado a deixar você prosseguir. Tenho que admitir que a idéia de ver o Potter com alguma coisa enfiada na bunda é algo com que tenho sonhado, e não em uma maneira lasciva, também."

Alvo manteve seu rosto sério, apesar de ser óbvio que ele também percebera a brincadeira dela. "O.k., crianças, a hora para fantasias chegará mais tarde. Nesse momento, temos coisas mais importantes a discutir. Minerva, você levaria a Hermione até os seus aposentos e pediria almoço? Severo, você e eu vamos acompanhar o Sr. Potter até o meu escritório. Hermione, vemos você em, digamos, meia hora."

"Sim, Alvo." O rosto dela mostrava desapontamento pela diversão ter chegado ao fim. Ela seguiu Minerva na saída da sala.

Severo a chamou, "Ah, e, Granger, tente se comportar quando nós nos encontrarmos da próxima vez.".

Alvo esperou até que as duas mulheres tivessem ido antes de libertar Harry. O jovem bruxo se voltou imediatamente para Severo, "O que diabos foi tudo aquilo? O quê, em nome de Merlim, você fez com ela?".

Cada último pedacinho de jovialidade se foi da cabeça de Severo em um instante. De repente, ele tinha o garoto pressionado contra a parede, seu antebraço forçando sob o queixo dele. "Eu não fiz nada com ela, Potter. O que você viu foi a criação deturpada sua, não minha. Você devia ter sido amigo dela." Ele ignorou a feia cor azul do rosto de Harry, "Que demonstração cortês de amizade. Vamos estuprá-la, vamos lançar Cruciatus nela, amaldiçoá-la, bater nela. Vamos, pessoal, ela vai estar melhor pra isso no final. Bem, meu bom amigo, você criou um monstro.".

"Severo, é o bastante." Alvo falou baixo, mas em tom de comando. "Coloque-o no chão, este não é o lugar pra discutir tais assuntos. Venha conosco, Potter. Há algumas coisas que precisam ser explicadas a você antes que comecemos a nossa reunião."

Severo liderou o caminho até o escritório de Dumbledore, permitindo que seu humor se acalmasse por ter o homem fora de suas vistas. Uma vez sentado, Alvo começou a explicar a situação em questão. "Severo, Minerva e eu fomos todos, deveríamos dizer sortudos o bastante, para termos compartilhado partes muito importantes das memórias de Hermione. Particularmente aquelas que envolviam o Ministério, você mesmo e o treinamento dela. Dizer que estou desapontado com você seria muito pouco, Sr. Potter. Isso não tem importância. Como resultado da sua educação, Hermione desenvolveu uma espécie de outra personalidade, alter ego, se quiser. Ela nasceu da ira; ira contra você e ira contra Voldemort. Ela é, muito provavelmente, a única forma da Hermione que você terá permissão para ver até que isso esteja terminado."

"Bem, a vadia sem dúvida sabe como dar um soco." Harry ergueu seu guardanapo e bateu ligeiramente sobre a ferida que ainda sangrava.

Severo pôde ver que Harry quase foi além dos limites de Alvo. Ele interveio, "Esteja avisado, Sr. Potter, de que aquela bruxa é muito poderosa e muito zangada. É do seu interesse não se opor a ela, antagonizá-la ou a encurralar. A mente rápida, as habilidades mágicas e o gosto por sangue e violência dela encantaram até mesmo o próprio Voldemort. Tenho certeza de que ela estriparia até mesmo você num piscar de olhos se fosse pressionada o bastante. Já que nada disso é, de maneira alguma, culpa dela, estou certo de que conseguiríamos pensar em uma desculpa conveniente para o seu falecimento, também."

Harry empalideceu um pouquinho ao ver o aceno de cabeça, em concordância, do Diretor. "E a antiga Hermione? Ela ainda está aqui?"

"Ela está aqui a maior parte do tempo, Sr. Potter. De fato, foi somente a sua presença aqui hoje que trouxe sobre nós a mudança dela. Há mais uma coisa que quero lhe deixar perfeitamente clara." O Diretor falou devagar, garantindo que Harry não perdesse uma palavra, "Nem uma pista da condição da Hermione deve ser levada dessa reunião. Eu não apenas vi as memórias dela, mas, com o consentimento dela, selei tudo em uma Penseira também. Se alguma coisa disso for mencionada do lado de fora dessas paredes, vou chamar a Rita Skeeter até aqui e a verdade vai estar estampada por todo o Profeta Diário antes que você possa dizer Crucio. Você entende o que estou dizendo?".

Harry concordou com a cabeça, mas não pronunciou mais palavra alguma.

Como numa deixa, houve uma batida na porta e Hermione entrou. Nesse momento, estava vestida com jeans, um top e botas pesadas. Por cima do top bem justo, Severo notou, ela estava usando uma de suas camisas brancas de abotoar, com as mangas dobradas e um nó amarrado à altura da cintura. Hermione deixou-se cair pesadamente sobre o sofá e lançou uma de suas pernas para que ela ficasse balançando sobre o braço do estofado.

Ela tinha no rosto o seu sorriso de escárnio do tipo Mestre de Poções e observava o Potter com olhos estreitados. "Acho que vocês o informaram sobre o nosso probleminha, correto?"

"Sempre perspicaz, hein, Granger?" Severo se moveu para se sentar ao lado de sua parceira, tanto para oferecer um pouquinho de apoio, quanto para estar próximo o suficiente para agarrá-la caso ela tentasse alguma coisa.

"Bem, então, vamos acabar com isso. Quanto mais rápido o fizermos, mais rápido poderemos sair da sala. Acho que alguma coisa aqui está mesmo fedendo."

Severo se encarregou dessa parte, "Vamos lhe dizer o que você precisa saber, Potter. No dia vinte de dezembro, os Comensais vão aparatar aqui para matar o Alvo. Eles vão encontrar uma morte bem instantânea na chegada. O que precisamos de você são Aurores, e um monte deles. Vocês vão ter que vir pra cá em grupos muito pequenos durante a noite. Entrem pela Floresta Proibida. Voldemort está constantemente observando o castelo e ele pode ser capaz de captar tantas aparatações. Quando estiverem no castelo, vocês vão ficar escondidos nas masmorras até a noite do dia vinte."

"Depende de você e do Alvo chegarmos a um plano pra morte do Voldemort. Hermione e eu vamos aparatar com ele diretamente no Salão Principal para matarmos o nosso Diretor. Voldemort não está esperando se ver sozinho lá. Ele está muito fraco desde o último encontro de vocês e deverá ser um trabalho relativamente fácil dar um fim nele. Também vamos precisar de alguém que se candidate a tomar a Polissuco. Essa pessoa vai precisar aparatar, como Lúcio Malfoy, até onde estivermos e informar ao Lorde das Trevas de que tudo está seguro no castelo. Aconselharia que não fosse você, o Sirius ou o Weasley, por motivos óbvios."

Severo recebeu, como resposta, um golpe agudo nas suas costelas, "Tirando toda a minha diversão, Snape?".

Harry estivera escutando, em silêncio. Então, ele tinha algumas perguntas. "Só que como vocês propõem combinar tudo isso com o Voldemort?"

Antes que Severo pudesse falar, Hermione estava de pé. "Como? Como? Eu vou lhe dizer como. Faz meses que eu tenho me prostituído pro Lúcio Malfoy. Fiz tudo por Voldemort; fui sodomizada, estuprada, espancada e forçada a matar. Agora, me provei digna para aquele demônio. Pode-se dizer que eu sou a Rainha dos Comensais Amaldiçoada por Deus! Ele me escuta agora. Ele me escuta e ele escuta o Severo." Ao som do seu nome, Severo soube que a Comensal se fora e que Hermione estava desabafando a raiva que ela havia reprimido por tempo demais. "Não se preocupe quanto a como isso vai acontecer. Se eu digo que vai, vai."

"Aproveitando que estamos falando nisso, Harry, quero deixar uma coisa perfeitamente clara. Quando isso tudo terminar, eu nunca mais quero botar meus olhos em você de novo. Posso ter sido bem estúpida uma vez, e acreditado em tudo que você me dizia." Ela começou o seu ataque a Harry, movendo-se para mais perto a cada palavra atirada a ele. "Você me disse, nós precisamos de uma mulher pra fazer isso, pra entrar lá e seduzi-los e se tornar um deles. Bem, sabe de uma coisa? Muitos Comensais gostam tanto de homem quanto de mulher." Harry estava de pé, então, andando para trás contra as estantes de livro atrás dele.

Ainda assim, ela continuou a avançar. Lágrimas haviam começado a arder pelas suas bochechas, "Por que nenhum de vocês se candidatou a esse trabalho? Por quê? Porque nenhum de vocês era a inocente, pequena, brilhante Sabe-Tudo que eu era". Ela parou a centímetros de distância do bruxo de cabelos despenteados, gritando contra o rosto dele, "Eu achei que pudesse agüentar, achei mesmo. Eu estava errada, e vocês, meus melhores amigos, deveriam ter sabido que eu estava errada".

A sua voz baixou até quase um sussurro quando ela percebeu, "Vocês sabiam disso e simplesmente não se importaram".

Hermione se virou e correu. Antes que Severo pudesse ao menos sair de seu assento, ela se fora. Ele caminhou até onde Harry estava parado, os olhos arregalados, o maxilar frouxo, seguindo com o olhar. "Bem-vindo ao mundo de ter que encarar as suas ações passadas, Potter. Vejam, eu lhes apresento O-Menino-Que-Sobreviveu. Só espero que você consiga dormir à noite." Numa agitação de vestes negras, ele se fora também.

Severo procurou por mais de uma hora. Finalmente, ele a encontrou no corredor do terceiro andar no lado direito do castelo. Ela estava sentada perto do alçapão, curvada sobre os joelhos e se balançando. Ouviu os seus passos e voltou um rosto encharcado de lágrimas na direção dele. Severo deixou-se cair de joelhos e a apanhou em seus braços. Por quanto tempo segurou-a em seus braços, ele não sabia. Minutos, horas, o tempo não tinha importância naquele momento.

Hermione estava com as mãos enroscadas na frente das vestes dele, ensopadas de lágrimas. "Foi aqui que tudo começou. Nós nos tornamos uma família aqui. Pelo menos, pensei que tivéssemos nos tornado. Tantas aventuras, nós sempre estávamos lá um pelo outro. Como eles puderam fazer isso comigo? E você, sempre gritando comigo, me dando bronca. Sujeito seboso, vil. Aqui está você, tudo o que me resta."

Severo ficou de pé com ela em seus braços. Ele lançou um feitiço de invisibilidade sobre eles dois. Os alunos nos corredores não tinham conhecimento da presença deles enquanto ele a carregava até as masmorras.

Ele se sentou com ela sobre a cama, suas costas contra a cabeceira. Severo ainda não havia dito uma palavra para ela. Ele estava com medo de falar, com medo das palavras que estavam lutando para sair do seu coração.

Hermione se virou no colo dele, até que o estava encarando. Seus braços se enrolaram para cima e por baixo dos dele, para darem a volta pelas costas. As mãos dele começaram a trabalhar em suas costas, quase como ela havia feito para ele no dia anterior. Ele a sentiu relaxar contra ele com um suspiro.

Severo agarrou os dois lados da sua camisa que ela estava usando e suas mãos puxaram uma contra a outra até que ele ouviu um rasgão. Ao som, ela se enrijeceu e se sentou. Ele moveu uma mão até a sua nuca e a massageou até que ela se deixou cair sobre ele novamente. Com a camisa então rasgada nas costas, ele era capaz de trabalhar os músculos tensos dela com mais eficiência. Dedos compridos brincavam para cima e para baixo pela sua espinha. Ele logo percebeu que ela estava dormindo. Escorregou sua varinha de sua manga e, com um aceno, o cobertor dela flutuou para dentro do quarto para cobrir os dois.

Eles permanceram sentados daquele jeito por horas. Severo assistiu ao pôr-do-sol pela janela. Ele não ousava se mexer, por medo de acordar a mulher exausta sobre o seu colo.

Quando as sombras haviam terminado sua marcha cruzando o quarto, Hermione despertou. Ela puxou a cabeça para trás para olhar para ele. Suas mãos se soltaram e ela examinou os botões do seu casaco enquanto os abria, um por um. Repetiu o processo todo de novo com a camisa embaixo.

Quando alcançou o último, ela correu suas mãos pelo peito exposto dele, subindo até os seus ombros, e fez as roupas deslizarem. Severo desenroscou seus braços dela por tempo o suficiente para puxar o material e livrar suas mãos dele.

Quando sua tarefa estava terminada, ela focou seu olhar silencioso sobre a boca dele antes de se mover para prová-lo. A intensidade dos seus movimentos, o seu olhar faziam-no lutar para respirar, para se mexer, para permanecer parado. Quando ela se separou dele, ele gritou como se tivesse sido ferido.

Hermione sorria gentilmente enquanto removia as suas roupas. O entendimento despertou nele e ele rapidamente soltou o restante das dele também. Ela voltou para montá-lo, a posição deles muito semelhante àquela na qual ela dormira. Ela não fez movimento algum para aprofundar o contato deles, apenas olhava para ele. Suas mãos traçavam levemente um caminho pelos braços dele e sobre a sua clavícula. Ela inclinou a cabeça e examinou os pêlos encaracolados sobre o seu peito enquanto dedos leves como pluma passeavam por ele. Hermione sorriu à tomada de ar brusca dele quando a sua unha passou raspando muito rapidamente sobre o mamilo dele.

Intrigada com isso, ela inclinou sua cabeça para tomar um em sua boca e pareceu se deliciar com o gemido que escapou da boca dele.

O corpo de Severo tremia com o esforço de se conter. Ele lhe permitiu reinar livremente sobre o seu corpo. Ela explorava, acariciava e o aprendia de um jeito que nenhum outro homem jamais havia permitido que ela fizesse. Hermione possuía o conhecimento, mas nunca haviam lhe dado à chance de colocá-lo em prática em qualquer coisa além de um ambiente violento e corrupto.

Ela aprendeu sobre provocar, sobre dar e mesmo sobre tomar. Todas, lições suavemente aprendidas, absorvidas durante o seu lazer. Hermione o arrastava até o limite e recuava, repetidas vezes, até ele pensar que fosse morrer de necessidade. Quando ela finalmente, misericordiosamente, se abaixou sobre ele, ele foi capaz de abafar um feitiço na curva do pescoço dela enquanto ela gritava à união deles. Com a sua região central só um pouquinho dormente, ele foi capaz de prosseguir.

Hermione determinou o ritmo; Hermione o controlou naquela noite, mente, corpo, alma. No ápice de sua união, o feitiço se quebrou e ela viajou com ele, cavalgando as ondas como um só ser, até que os seus corpos grudentos de suor jazessem juntos, completos.


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