Harry Potter pode estar vivo..




Harry Potter pode estar vivo!
Harry Potter, o garoto que sobreviveu, pode estar vivo, afirma Rufus Slogar, morador de uma fazenda de Explosivins na Alameda Amarela. Rufus, afirma ter encontrado um jovem rapaz, quando caminhava a procura de seus empregados, com uma cicatriz na testa e uma simples mochila nas costas. Ele disse que o garoto, assim que havia notado sua presença, correu rapidamente para as árvores próximas e sumiu de...

Amily não continuou a leitura, depositou o jornal no banco em que estava sentada e observou, de longe, Draco conversar com um rapaz mais velho sobre os enfeites em seu próprio jardim. Ela estava sentada próxima a uma triste estátua, onde sua lágrima fazia a água da fonte correr e tentou imaginar a grande festa de Malfoy. Nunca havia imaginado nada assim, queria apenas algo simples e aconchegante, nada além da família.

_ ... e aqui, os feitiços de teto, caso o tempo não queira nos auxiliar... _ Draco apontou para o céu nublado e observou Amily.

_ espero que o senhor Malfoy não se esqueça de que meu pai se comporta como um trouxa! _ Amily sorriu e Draco caminhou até ela.

_ Ele é um trouxa... não se comporta como um... _ argumentou Draco.

_ Mas você sabe que ele fingi não saber... _ Amily tentou explicar.

_ Ele terá que aceitar a realidade! _ concluiu Draco e Amily não se opôs, no fundo, sempre quis colocar seu pai em alguma situação mágica.

_ Não há previsão de chuvas no final do mês... _ Amily disse, esquecendo-se de seu pai.

_ Precaução, Dumbledore... tudo pode mudar...

_ tudo sempre pode mudar... _ ela ergueu as sobrancelhas e sorriu. Seria uma festa bonita.

_ Padrinhos... _ Draco sentou-se próximo a fonte.

_ pode os escolher... _ ela deu os ombros.

_ você deveria fingir animação, Dumbledore!_ Draco pressionou as sobrancelhas.

_ Não deveria fingir... _ Amily observou a grama do jardim cuidado e grande de Malfoy.

_ Deveria! _ Ele observou a fonte com interesse.

_ Ora, eu não pareço feliz? _ Brincou a menina e observou Draco depositar os olhos nos dela, não acompanhando a brincadeira.

_ Parece... Assim como essa fonte! _ Ele se levantou e voltou até o homem que fazia anotações rapidamente e observava o jardim sem prestar verdadeira atenção na conversa do jovem casal.





Fazia sol naquele dia. Amily observava Gina dizer como desejava seu vestido para o casamento da menina e os detalhes eram reais e vívidos.

_ E um grande laço nas costas! _ Comentou Gina, depositando suas mãos finas em suas próprias costas e sorrindo pelo desenho imaginário.

_ Alguém já te disse que não se pode destacar mais do que a noiva? É deselegante... _ Disse Amily, deitada de bruços em sua própria cama e observando Gina.

_ Alguém já te disse que a noiva deve estar feliz? Não é nada pessoal... mas... _ Gina sentou-se na cama onde Amily estava.

_ Gina! Não peça o impossível...

_ Draco não é tão ruim assim... E sua gravidez será em boa hora! _ Gina tentou animar a menina.

_ Draco não é ruim... ele é um ótimo amigo... _ Amily sentou-se na cama.

_ Você ainda não o esqueceu , não é...? _ Perguntou Gina.

_ E como poderia... _ Amily bufou _ faz três meses, apenas... _ Ela observou a janela e encarou Gina, sorridente. _ e se tentássemos mais uma vez?

_ Amily... _ Gina não acompanhou o sorriso da morena.

_ Uma última vez... _ Ela pediu.

_ Será a última mesmo? _ Gina se levantou _ Tenho medo de que você sempre tenha esperança e se torture ainda mais... Quantas vezes serão a ultima vez? _ Gina segurou a mão de Amily.

_ É só para ter certeza.... _ Argumentou Amily, caminhando até a cômoda e escrevendo em um pergaminho.

_ Você quer ter certeza? _ Gina observou Amily parar de escrever e analisá-la.

_ Se eu não tiver certeza... como poderei viver? _ Gina suspirou e Amily abriu a janela, aguardando que a coruja próxima se aproximasse ainda mais, para prender o pequeno pergaminho em sua pata.

Responda-me...






Ela não jantou aquela noite, apesar da gravidez não estava com fome. Estava deitada na mesma posição em que havia se colocado de tarde e dali não se movera. A necessidade de qualquer resposta de Harry a fez chorar e a certeza de que ela precisava apareceu com o desaparecimento da coruja. Ele não escrevera. Era a última vez mas ele não escrevera. Ela chorou fracamente, já estava se acostumando a sofrer daquela maneira e sua raiva por Harry se fez como a chuva que começara a cair em sua janela.




Amily tentava não deixar derramar Milk-shake em seu próprio vestido de noiva. Era a última prova e Molly conversava com a costureira contratada por Malfoy os detalhes.

_ ...Acho que é só... _ Comunicou Molly a mulher e seus elfos.

_ E o cabelo? _ perguntou a mulher para Amily.

_ Ainda não pensei em nada... _ começou Amily mas Molly o interrompeu.

_ Eu pensei, querida! _ Molly mostrou a mulher e a Amily uma presilha de cabelo com arranjos de flores brancos.

_ é lindo... _ comentou Amily, segurando a jóia.

_ Eu usei em meu casamento... acredito que seja um símbolo de sorte! _ disse Molly, segurando uma mecha dos cabelos da menina e demonstrando como deveria ser colocado.

_ Então acho que é só... _ Amily acabou de tomar o Milk-shake e se despiu do vestido, observando o olhar de Molly.

_ Você engordou, querida! _ Comentou Molly.

_ parece que sim... _ sorriu Amily, colocando sua roupa o mais rápido possível e sorrindo nervosa.

_ Acompanhe-me... _ disse Molly, voltando sua atenção a costureira e aos elfos, caminhando com eles até a saída da casa, pois Amily só saia da casa amadeirada para escolher alguns arranjos de mesa com Malfoy e um auror,Tonks, nomeada para essa função e assim, na medida do possível, ir ao medi bruxo ter ciência da saúde do secreto bebê.



Amily observava a TV com Fred quando ouviu alguns gritos e algumas vozes de desespero vindas da cozinha. O susto pelo ruído e a voz grossa de Arthur fez os adolescentes correrem até o cômodo. Praticamente toda a ordem se encontrava apertada pela pequena cozinha e todos falavam rapidamente, sem prestarem atenção na entrada de Fred e Amily.

_ O que podemos fazer? _ Argumentou Tonks a Arthur.

_ Mas isso pode ser uma armadilha! _ Disse o ruivo, sentando-se e sendo amparado por Molly.

_ Não acredito em Armadilha, Weasley... _ Disse um homem negro , próximo a Tonks. _ Talvez eles estejam realmente precisando de ajuda... _ Amily pressionou seus olhos para tentar entender a conversa dos homens, “eles estavam precisando de ajuda?” Seriam realmente eles? Amily mal respirava, a fim de conseguir ouvir o final da conversa, pois estava entre Fred, Jorge e Carlinhos.

_ Não acredito que eles... _ Arthur se calou com o olhar penetrante e curioso de Amily.

_ Continue, senhor Weasley... _ Disse Amily, sentindo o seu coração palpitar rapidamente. Era Harry.

_ Desde quando a ordem lhe interessa? _ Amily sentiu uma mão em seu ombro e a voz de Draco a fez acordar de seus devaneios.

_ Cale-se Malfoy... O que está acontecendo? _ Amily percebeu que todos a analisavam de esguelha e uma dúvida cruel se fez presente. _ Onde está Snape? _ Ela correu os olhos pela cozinha _ Onde está Lupin? Onde está Minerva? _ a ordem estava incompleta._ onde estão todos? _ o silêncio se fez no cômodo. _ Respondam-me! _ Ela pediu em um súplica, não entendendo o mistério.

_ Querida..._ Arthur se levantou _ Harry nos escreveu... _ Amily analisou o homem e uma infinidade de coisas surgiu por sua mente. Eles estariam em perigo? Eles estariam, enfim, vivos? Eles estariam voltando? Ele havia perguntado sobre ela...?

_ Continue... _ encorajou Amily mas Draco tomou a frente do assunto.

_ Ele não escreveu Dumbledore... _ Draco retirou um pequeno mapa do bolso e o depositou na mesa. O mapa do maroto._ Ele deixou isso na minha casa... _ Amily encarou o mapa e observou os membros da ordem.

_ E o que vocês acham que isso significa? _ Arthur pegou o pergaminho.

_ Achamos que os comensais estão em Hogwarts, mandamos os aurores mais próximos confirmarem... _ E todas as conversas voltaram no pequeno cômodo e Amily apenas acompanhava seu olhar pelo mapa, desiludida. Foi a primeira vez que ela sentiu-se bem em todos aqueles meses, apesar de tudo. Os membros não concordavam que aquilo era um sinal de que Harry precisava de ajuda ou de que os comensais estavam em Hogwarts, a possibilidade de alguém ter colocado aquele mapa apenas para disfarçar o real esconderijo se fez maior, assim como a idéia de que eles estariam presos pelos comensais, talvez, tudo era questão de tempo para que Voldemort voltasse ao mundo bruxo. Mas ela não pensava assim. Sabia intimamente que aquilo deveria ser sim,um sinal de que eles estavam em Hogwarts, sempre soube que o castelo era um bom lugar para se esconder. A idéia de aparatar na rua próxima e aparecer em Hogsmead se fez da mesma maneira que foi se esvaindo com a chegada de Snape e a certeza de que tudo era um alarme falso. Ela caminhou até a sala e suspirou profundamente.

_ E o casamento...? _ A pergunta feita por Tonks ecoou em sua cabeça.

_ Está próximo... _ comentou Amily, sem realmente se importar com a hostilidade que estava tratando todos.

_ e você tem certeza do que quer...? _ Tonks se conteve com um breve aceno de cabeça de Amily.




N/a: Leitores... Perdoem-me a demora, como eu disse, minha facu está complicadíssima... Quem disse que Letras é só escrever, hum? O capítulo está pequeno mas o próximo será o casamento!!! :D Estou escrevendo-o com muito carinho!!! Beijos a todos!

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