Promessas eternas...

_isso não pode acontecer... _ disse amily, empurrando harry contra a parede.
_ por que?... _ disse ele, sorrindo.Ah... Aquele sorriso tão perto dos olhos de amily, ela pode notar que era perfeito, lindo, brilhante... aquele sorriso que não era dela.
_ isso não pode acontecer... _ repetiu amily, pousando-se nos olhos de harry, aqueles olhos claros e diferentes.A campainha tocou alta, no quarto de amily, fazendo os dois olharem a porta, como se a pessoa estivesse parada na porta do quarto.Harry desceu, sem olhar para trás, pois estava muito tímido com amily, não queria encara-la, na verdade... queria agarra-la novamente e entender o por que daquilo?.
_ Rony? _ perguntou harry, “agradecendo” por ter um amigo que escolhesse sempre a melhor hora para “aparecer”.
_ e aí cara? _ rony entrou, acompanhado de hermione _ onde está amily?
_ está no quarto...
_ tenho que falar com ela... _ disse hermione,subindo as escadas.
Amily estava sentada na cama, chorando sozinha.Harry potter havia beijado ela, mas ele nunca seria dela,isso era tão injusto.
_ oi... _ disse hermione enérgica, entrando no quarto sem cerimônia.
_ olá... _ disse amily um pouco tímida.
_ pensando no malfoy? _ perguntou hermione,piedosa.
_ eu matei malfoy, hermione... _ disse amily, um pouco triste ao lembrar de tudo.
_ por que? Quer dizer... você estava apaixonada por ele e depois...
_ Uma promessa... ou eu o matava ou morreria,minha promessa, assim como a de Snape... mas,nunca disse que estava apaixonada por malfoy...
_ Como assim?Nunca disse...
_ Eu menti, por que queria provar a meu avô, que Snape estava mentindo... mas quando entrei,descobri que ele estava do meu lado, do nosso lado... então, como o combinado, levei harry até lá... Mas draco, sacrificaria harry,eu não permitiria isso,mesmo que não quisesse... teria que mata-lo...pode acreditar... era um ritual _ disse amily, segurando outra lágrima _ eu não teria matado ele se não fosse por isso...
_ Draco amava você?
_ Bom... isso eu não sei, mas acho que não... quer dizer... se ele me amasse, entenderia o por que de salvar a vida de harry...se ele me amasse... não estaria com voldemort!
_ o por que?Ele não entenderia, nem eu entendo... mas o colar foi uma grande sorte... _ disse hermione, olhando para o colar que ainda pousara no pescoço da menina.
_ sorte... _ repetiu amily, olhando o colar que Draco presenteara...
_ E qual foi a exigência?
_ exigência? _ repetiu amily.
_ Já li sobre colares imortais, eles acompanham a eternidade e um sacrifício...
_ sacrifício... _ amily virou-se para o outro lado do quarto, era difícil falar sobre isso.Ela sabia muito bem a exigência de Draco e cumprira todo o ano, afinal, ele não poderia desconfiar.
_ Nunca poder ficar com harry? _ disse hermione, colocando a mão no ombro da amiga.
_ eu tenho... _ antes que amily acabasse de falar, os gritos de rony ecoaram pela casa.
_ Hermione! _ gritou rony, da sala.
_ o que foi? _ disse hermione, descendo as escadas com amily.Todos os weasley estavam aparatados na sala, conversando animados.
_ Amily querida, como está? _ perguntou molly, correndo até o encontro da menina.
_ muito bem... _ sorriu ela, olhando para harry, que devolveu o olhar, sério.
_ Todos estão aqui? _ perguntou rony.
_ ah não.. gina está chegando... _ disse molly, olhando a ruivinha que acabava de cair no chão da lareira.
_ harry! _ disse gina, abraçando o garoto e o induzindo a um beijo que harry tentou desvencilhar, olhando para amily, assustado. “... iria acontecer de qualquer maneira...” amily se lembrou das palavras sábias de hermione, á um ano atras, se referindo a harry e gina.
_ Então, viemos saber como vocês estavam... _ disse arthur, sentando no grande sofá da sala.
A conversa se tornou grande e animada, retirando as vezes em que gina tentava incansavelmente encarar harry,deixando amily um pouco nervosa com isso, mas claro, ninguém percebera.Eram quase três da manhã, quando todos resolveram aparatar de volta as suas respectivas casas, deixando harry caído no sofá e amily, na cozinha.
_ uma coruja... _ disse ela, entrando pela sala, segurando um envelope preto e dourado.
_ agora? _ perguntou harry,estranhando a hora.
_ é... _ disse amily, lendo o envelope negro e subindo as escadas, alegando sono.
Harry acabou dormindo no sofá, na verdade não queria subir, ter que encarar amily como uma amiga denovo, era difícil.
Ele levantou cedo, olhando para cozinha e notando que a garota ainda deveria estar dormindo, pois o café não estava posto a mesa.
Ele subiu, tomando um banho e olhando,sem querer, para o quarto de amily.A cama já estava arrumada e o quarto também, com certeza, ela deveria ter saído.Mas sem avisa-lo?

Sentou na cadeira d´a toca nervoso.
_ é sério,hermione, ela sempre me avisa! _ disse harry, socando a mesa.
_ mas, por que a preocupação querido? _ perguntou molly, servindo harry com salsichas, depois de saber que o menino não havia tomado café.
_ afinal, ela não é sua namorada... _ completou gina, entrando na cozinha.












O perfume das rosas pairavam sobre o cemitério escuro e com um tempo frio, um tempo chuvoso.De longe, era possível observar uma coleção de guarda-chuvas pretos, parados em um túmulo escuro, de mármore.A chuva caí forte e não dava trégua.Mas a chuva não era importante agora, ela caminhava pelo lugar sem preocupação.Antes de se aproximar, notou que as últimas homenagens haviam acabado, sorrindo sozinha, por não ter que encarar toda aquela família.Um vento forte batia em seus cabelos compridos, e agora ela se aproximava devagar, com algo em uma das mãos,olhando o grande túmulo do garoto.
Jaz aqui, Draco Malfoy
Uma mensagem seca, como fora toda a sua vida e sua aparência.Ela deu uma olhada por cima dos véus,quase escuros, um garoto claro, com cabelos também claros, um terno costumeiro e uma rosa nas mãos... A rosa que amily recebera todo o ano letivo, pairava nas mãos fortementes fechadas de Malfoy.Ela levou as mãos a boca,Draco realmente a amava?Era impossível acreditar que um Malfoy teria capacidade para isso.Ele era diferente.
Ela se ajoelhou, de maneira que ficasse próxima ao corpo do garoto, retirando de uma das mãos um colar quebrado, e colocando em seu túmulo, de maneira que ninguém notasse.Ele, apesar de tudo, tinha sido um grande amigo.
_ Eu não queria ter feito isso... _ disse ela séria. _ Se não fosse aquela promessa... Por que me obrigou a faze-la?_ Gritou aliviada.

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