Agora...





_ pensei que havia desistido! _ disse ela, abrindo o porta-mala para harry jogar a bagagem pesada.
_ tinha que esperar meia-noite... _ disse ele, entrando no carro e olhando mais uma vez para a casa dos tios. “Nunca mais...” _ não pensei que soubesse dirigir... _ disse ele, que agora olhava a menina dar a partida, despreocupada.
_ E eu não sei... _ disse ela saindo rápido com o carro,rápido até de mais, fazendo os pneus esquentarem de tal maneira o asfalto que dava para ver a fumaça.
_ Então como está dirigindo? _ disse harry, olhando a amiga correr, segurando no banco, um pouco assustado.
_ Eu consegui, por magia, uma carteira de motorista exemplar... mas este é uma das minhas primeiras vezes... _ disse ela, virando perigosamente a rua, mas não parecia se importar com isso, apenas olhava para frente, sorrindo.
_ Agradeceira se conseguisse chegar em sua casa, vivo...
_ Por falar nisso... _ ela freou para o sinal, fazendo harry quase voar no vidro, e desejar apenas estar no noitibus andande. _ já decidiu onde irá morar?...
_ não... _ disse harry, que estava com a cabeça presa no banco. _ amily aquela senhora quer atravess...
_ Eu queria te pedir uma coisa... _ disse ela, arrancando novamente, para o sinal que mal abrira. _ posso morar com você? _ disse ela tímida, corando violentamente.
_ O quê?! _ harry praticamente batera o rosto no vidro,com outra freada que a menina dera, pela senhora que atravessava a rua assustada.
_ Se você não quiser, eu vou entender... Mas eu também vou sair de casa...
_ Por que você vai sair de casa?
_ Por que fica mais fácil deter Snape no nosso mundo... mais fácil matar Malfoy...
_ Você também não tirou isso da cabeça, não é? _ perguntou harry, sabendo a resposta, sentindo seu estômago descer com a lembrança. _ Mas estou avisando que não vou cozinhar... _ disse ele sorrindo, fazendo amily sorrir e arrancar mais animada, causando um clima de timidez.
_ feitiços culinários são uma benção.. _ disse ela, olhando a marcha automática alcançar a última.



Harry acordou e pela primeira vez se sentiu realmente feliz por passar as férias fora de Hogwarts.Ele não voltaria para a escola, mas seria muito bom morar com sua amiga, longe dos Durleys, na verdade morar com qualquer pessoa, que não fossem seus tios, seria tolerante.Ele caminhou até a cozinha,ainda tímido, se encontrando com amily e agradecendo por isso.
_ Bom dia harry! _ disse ela, já vestida e tomando café em uma grande mesa.
_ Bom dia! _ disse ele, olhando o pai de amily, que lia um jornal, escondendo o rosto da mesa.
_ Este é o harry potter, pai... _ disse ela devagar, como se o pai fosse lembrar de alguma coisa, que harry sabia muito bem o que era mas, para sua infelicidade, ele olhou o menino com indiferença.
_ harry potter... _ disse ele abaixando o jornal e sorrindo. _ do internato de Hognes?
_ o internato acabou, pai... _ disse amily, olhando zangada para o pai, como se estivesse repetindo aquela frase muitas vezes, o que deveria ser verdade,harry sabia.
_ eu não entendo, seu avô havia me afirmado que seriam sete anos... e também não entendo alguém tão saudável como Alvo morrer de problemas cardíacos...
_ ele errou... _ disse amily, quieta. _ e outra coisa... _ disse amily, olhando o jornal que o pai colocara no rosto novamente.
_ sim? _ disse ele sem prestar atenção, analisando a bolsa de valores.
_ eu vou morar com harry no centro de Londres... _ disse ela, enfiando uma grande quantidade de pudim na boca, esperando a resposta do pai.
_ Tudo bem... _ disse o pai. _ mas não demore... _ disse ele.Amily olhou para harry, que sorriu, sem graça, odiando a falta de atenção do homem, chegava a ser irritante.
_ Wona... _ gritou amily para a governanta, que limpava algo com um espanador pequeno.
_ sim, querida? _ disse ela, se virando para a mesa.
_ arrume minhas malas... _ disse ela, olhando com raiva para o jornal que o pai lia e acabando com o pudim.
_ precisa arrumar malas para ir ao centro de Londres, amy? _ disse o pai, descendo o jornal e tomando uma grande quantidade de leite, sorrindo para harry, sem entender.
_ eu vou morar em Londres...
_ você já mora em Londres,minha filha francamente... _ amily olhou novamente para harry, fazendo uma careta.
_ Eu vou morar no centro de Londres com harry potter! _ disse ela, alto e nervosa.
_ o quê!? _ disse o pai, como se fosse a primeira vez que ouvisse aquilo, pousando o jornal na mesa.
_ Eu lhe comuniquei isso o mês inteiro... _ disse ela, ficando de pé, retirando o guardanapo de pano do colo.
_ Mas como assim?Acha fácil morar sozinha... não terá empregadas lhe fazendo vontades! _ disse o pai, sem ficar irritado, passando uma página do jornal.
_ não vou precisar de empregadas... _ disse amily, parecendo ficar mais nervosa ainda com toda a desatenção
_ então eu não lhe dou dinheiro! _ disse o pai nervoso, mas parecia não estar muito preocupado, como se não acreditasse que a filha fosse capaz de deixar a mansão.
_ não preciso do seu dinheiro... _ disse amily, olhando as malas que Wona descia pelas escadas, devagar.
_ Você já morou sozinha e não gostou... _ insistiu o pai, tomando outra golada de leite, olhando harry fingir que o prato de porcelana parecia interessante aquela manhã.
_ Eu não morava sozinha, só passava as férias em uma casa perto de Beauxbatons, isso é diferente...
_ você não vai... _ disse o pai, parecendo estar falando sério. _ não quero mais falar sobre isso!
_ ah, eu vou sim! Eu não aguento mais você, fingindo que nada aconteceu... fingindo que a mamãe está em uma longa viagem mas que a qualquer momento pode aparecer! Eu não aguento você... fingindo que não conhece o meu mundo, fingindo ser um trouxa como os outros, vegetando em uma empresa e me ignorando todo o tempo, como se nada mais fosse importante para você... Eu vou viver pai! Mamãe morreu... mas eu não..._ amily estava muito nervosa, a ponto de chegar a ficar vermelha pelos gritos que dava e harry olhava a menina, assustado, ela nunca dissera aquilo perto dele, muito menos para o pai.
_ Me mande notícias... _ disse o pai, dessa vez um pouco mais sério e parecia estar realmente ofendido,harry sentiu pena da amiga.Ela caminhou,ainda vermelha, acompanhada de harry e saiu da casa, pegando seu novo carro na garagem, batendo em todos os lugares por onde passava.
_ Como vai ficar sem dinheiro? _ perguntou harry, olhando a amiga, nervosa.
_ tenho dinheiro no Gringotes, além de ter uma conta trouxa gorda... _ disse ela, entrando no carro, enfiando as suas malas, junto com as de harry, que não havia saído do porta-mala, batendo com força para fechar, com os olhos brilhando em algumas lágrimas de raiva.
_ então, já tem uma idéia de onde podemos começar?_ perguntou ele, para não criarem um clima difícil durante o passeio.
_ melhor... _ disse ela saindo, dando ré com vontade. _ já temos uma casa...


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