AGORA, DURANTE E DEPOIS...



_AVEDA KEDAVRA! - Voldemort urrou rumo a Cliodne, um jato verde de velocidade extraordinária cruzou o salão em guerra e foi sem piedade, somente no propósito de finalizar.
_PROTEGO! - um barreira frágil dissipou a maldição com extrema dificuldade.
Em meio a guerra, vários alunos subiram nas cinco mesas, a desordem dominante.
Rony corria para um comensal que atingira Gina, iria chutá-lo na cabeça...
_Lócus Amenus!
O corpo do garoto rodopiou na direção de Simas e Lino que lutavam.
_Impedimenta! - Nott berrou para Harry.
_Expelliarmus! - defendeu-se.
PÁ!
Algúem acertara Harry no ombro fazendo-o cair em meio a multidão, alguém no mesmo instante lhe pisou na mão, tremera de tanta dor.
_ACTION PERINA! - trovejou para um Comensal da Morte que desviando revidou.
_CRUCIO!
Apanhando um banquinho de madeira próximo a mesa de Corvinal o pôs a sua frente, o feitiço o atingiu quebrando-o em vários pedaços.
_PERINA! - Harry murmurou em meio a Hermione e Simas que lutavam contra Murdock.
_Imperius! - Nott contra atacou, Harry se jogou ao chão e o feitiço atingiu Neville que estava às suas costas, fazendo-o desmaiar de dor, o sangue já sujava o chão.
_Finite! - contrapôs Cliodne rapidamente revertendo o poder em Neville.
_Acratus! Difarnius! DIFARNIUS! - Harry conseguiu projetar um ligeiro raio que atingiu Nott em cheio, o cheiro de sangue o dominando.
PÁ!
Harry fora atingido na barriga, sendo arremessado longe, levando uma cotovelada no rosto...
PÁ!
Fora atingido dessa vez no ombro, sua boca sentia o gosto de sangue.
PÁ!
No peito, Montague fora espancado.
Sentia-se devastado, como se estivesse morto, sua vista estava por completo embaçada, somente conseguia avistar Rony dentre os inúmeros bruxos que lutavam.

_Hemione, ajuda a Gina, vão matar ela!

No mesmo instante que aquela voz lhe adentrou os ouvidos, Murdock acossou Gina em um canto, trêmula de dor, suja, estavam cara-a-cara.
Harry teve a estranha sensação de tê-la escutado gaguejar:
_Não...não...
Murdock apontou sua varinha para a cabeça de Gina, sorriu.
Harry, possuido pela dor, se levantou e zonzo começou a correr rumo à garota, correu até que escutou, como se uma flecha cruzasse seu corpo:
_Avada Kedavra!
O feitiço atingiu Gina, a matara, Murdock sorriu diante daquela desgraça, matara, matara Gina.
´´NÃO!`` - uma voz gritou na mente de Harry ao mesmo tempo que sua varinha se elevou ao ar, tinha ódio, um ódio que não cabia dentro de si, que precisava ser expulso, o dominava:
_DIFARNIUS!
Da ponta da varinha dispararam sete fracos jatos negros que velozmente e brutalmente atingiram Murdock, o comensal gritou, parecia estar sendo sufocado vagarosamente, seus olhos sangravam, estava morrendo, o ódio de Harry o matara.
_COMO OUSA?! - um comensal muito próximo bradou, Condor - Ceguiarus! - um raio azul rumou em direção à Harry, iria cegá-lo...
PÁ!
Uma maldição atingiu Harry no ombro. Jogando-o no chão, o corpo mais adormecido do que poucas vezes sentira, o feitiço mandado por Condor continuava a acruzar o salão, de repente uma garota se virou para ver se Harry ainda permanecia vivo e no mesmo instante foi atingida nos olhos, seria cegada.
A garota gritou de dor.
_Harry! Rony! Rony! Harry ESTOU CEGA, CADÊ VOCÊS?!
Hermione tropeçou na mesa de Lufa-Lufa e Condor lhe acertou uma cotovelada no rosto, caindo ao chão perto de Harry sua mão se via extendida.
_Sou eu Hermione...você viu, mataram a Gina, mataram, acho que o Rony não viu, mataram...
_Mataram a Gina? - Hermione em tom de suplica para que fosse mentira repetiu.
_Sim...
Em resposta, a amiga levou suas mãos a boca, os olhos dispersos.
_Harry, o que está acontecendo, estou cega...
_Está Hermione...te acertaram...
Passando rente a cabeça de Hermione, um raio azul dissipou um feitiço que a atingiria. Harry somente podia avistar os pés da criatura.
_Posso ajudá-lo Harry Potter, senhor? - Dobby chegara à luta.
_Pode - disse Harry, Dobby jamas aparecera em hora e local tão melhor - Leve a Hermione para longe daqui, para o mais longe que poder...
_Sim senhor.
No mesmo momento Dobby pulou o corpo de Harry, agarrou o braço de Hermione, estralou seus dedos e sumiu.
Harry se levantou dolorido, pode ver que Hagrid sufocava um comensal da morte, o sufocava para matar, era uma cena extraordinariamente forte.
_Foguarus! - miraram em Harry.
_Protego! - conjurou - Effigy!
Harry se via em uma luta contra Stênix, um grande comensal da morte que matara Montague segundos antes.
A guerra entre todos chegara ao limite mais frio que poderia conseguiria chegar em um espaço de tempo tão curto.
_Uediuosi! - Simas foi abatido por Nott.
_Estagnus! - Neville desmaiara ensanguentado.
_Avada Kedavra! - Pansy Parkinson gritou enquanto morria.
_Desnerius! - Robert Doplan venceu Condor.
_D-I-F-A-R-N-I-U-S! - Draco foi arremessado quase morto.
_Effigy! - Richard Flint contra-atacou Stenvski.
_Impedimenta! - Harry atingiu Dolohov.
_Locus Amoenus! - Ernesto rolou em meio a duas mesas.
_Estupefaça! - Richard Flint voou longe abatido
_Crucio! - Lenna caiu de bruços e foi pisoteada.
_Rictusempra! - Susana Bones atacou Stenvski.
_Effigy! - Lúcio Malfoy atacou Terêncio Boot.
_Impedimenta! - Harry repetiu contra Dolohov.
_Expelliarmus! - Harry foi atingido, não aguentaria mais.
_Action Perina! - contra-atacou quase sem forças.
_Acratus! - Rony interpôs tentando ajudar.
_Estagnus! - Rony foi derrotado, parecia realmente muito machucado.
_Estagnus! - Harry foi jogado para longe, chegara ao seu fim, não tinha como seguir em frente.
Ao tentar se levantar viu que estava defronte a porta de carvalho de entrada, o chão sujo com poças escuras.
_Vai morrer Potter!
_Não fará mesmo Dolohov!
Harry reconheceu aquela voz, era a de seu pai, assim que se virou para ver daonde vinha, ficou defronte à Dumbledore, seu pai, sua mãe e todos os professores e diretores que haviam deixado a escola para prestarem suporte à Durmstrang.
No momento seguinte, Tiago Potter se pôs a frente de Harry ficando cara-a-cara com Dolohov. Harry estava salvo.
_Esplendor! - Tiago enunciou conjurando um jato prateado que acertou Dolohov rapidamente no peito.
Dumbledore em poucos segundos avistou Voldemort defronte à Cliodne, conversavam, tendo consciência que a situação já chegava ao limite, sem remedir rodopiou sua capa surgindo ao lado de Cliodne, o momento mais perigoso de todos explodia.
_Ora, ora, ora, Dumbledore - Voldemort murmurou não escondendo sua ligeira surpresa - Estou percebendo que não está disposto a me deixar agir, não sei se minha paciência pode suportar por muito tempo...
_Não está receoso não é Riddle? - Cliodne o interrompeu, a situação se via em extremo controle - Sua vida depende disso...
Voldemort embora de forma alguma aparentasse receio, sabia que estava em um dos momentos menos promissores de sua armadilha.
_Sabe que não sou mortal como vocês, existe coisas muito mais significantes do achar que estão acima de mim...
A voz de Voldemort se dissipou quando a figura de Ésther Branch da Corvinal caiu aos seus pés, quase morta. Realmente zonza, a garota encarou Voldemort, seu rosto muito machucado.
Assim que seus olhos cruzaram o de Voldemort, o segundo apontou sua varinha para a testa, Dumbledore se adiantou e enquanto vários alunos lutavam contra os comensais defronte a mesa dos professores, foi surpreendido:
_Não se aproxime Alvo, nunca me importei com sangues mestiços...
Dumbledore trocou um ligeiro olhar com Cliodne e nesse milésimo de segundo, Voldemort concretizou seu desejo:
_Avada Kedavra!
O feitiço foi diretamente a testa de Ésther, a garota nem ao menos gritou, estava muito ferida para fazer isso.
_LÓCUS CAVERES! - Cliodne e Dumbledore bradaram juntos, porém produziram somente um feixe que mal atingiu Voldemort, o bruxo sorria diante do fracasso, Dumbledore espremeu seus olhos azuis ao dizer, calmo e bem vagarosamente.
_Em um dia desses eu ouvi um aluno, um quartanista dizer, que o que não se acerta de primeiro, nunca se erra de segunda...LÓCUS CÁVERES!
Dessa vez o feitiço se conjurou destroçando todo o salão principal, da ponta da varinha de Dumbledore surgiu uma fênix de fogo, um centauro de água e um dragão esverdeado, os três se unira em um pássaro lendário, negro e monstruoso, surgindo a frente de todos extendeu suas asas, era exatamente o tamanho do salão.
Harry, que havia se sentado ao fundo do salão, observou o monstruoso pássaro dominar a guerra, boa parte dos comensais pararam de lutar para olhar a figura boquiabertos, foi o momento dos alunos atacarem, Harry ainda podia sentir com pressão a corrente de ar que vinha do pássaro, tinha um poder sem medidas.
Voldemort se estupefaçou recuando alguns passos, o feitiço controlado por Dumbledore alçoou vôo até o teto.
Harry olhou aquela cena como uma das incríveis de toda a sua vida.
O pássaro no momento seguinte abriu seus olhos, Harry pode perceber que eram os de Dumbledore, surpreso, olhou para o diretor ao chão e viu que não segurava mais a sua varinha, seus olhos permaneciam fechados e sua mão em pouquíssimos segundos cortava o ar. O pássaro rasgou o salão indo em direção a Voldemort que realizou um longo e rápido movimento com sua varinha, não pronunciou nada, feitiço inaudível.
A sua frente se fez um escudo que no ínicio repeliu o dragão porém com um movimento de Dumbledore, a criatura foi implacável, o momento seguinte foi cegante, o pássaro explodiu em uma luz extraordinariamente forte, Voldemort berrou, o pássaro o agarrou, cravou em seu corpo e antes que desaparecesse, rugiu um feroz brado sumindo com o bruxo em meio as explosões de luz.
Os comensais foram sendo dominados por uma luz prateada.

_VENHA GAROTA, VENHA! - a voz de Sibila Trelawney gritou agarrando um dos braços de Cho Chang - Trairam meu mestre...
_Me solta! - Cho tentando se desvencilhar gritou.
Harry pode ver que a bruxa utilizava um feitiço para prender, ela corria estranhamente rumo ao saguão. Em meio aos destroços, Harry seguiu-as no intuito de saber o que estaria levando Sibila a levar Cho para fora.
Logo pode ver que a professora corria para sair dos terrenos de Hogwarts, iria aparatar.
_Aonde vai levar ela? - Harry antes que fosse impossível ser ouvido indagou.
_Não se meta Potter, não tenho tempo para crianças. Meu mestre me aguarda...
_Mestre? - Harry repetiu ainda sem entender.
_É isso mesmo Potter, mestre...
_Que mestre, ficou louca de vez! - Cho disparou não conseguindo nem um pouco se soltar.
_Você não pode - Harry parvo de tanta surpresa gaguejou - Não pode ser um servo de...
_Não ouse pronunciar seu nome! - Sibila se impôs - Sou...e com muita honra, devo parabenizá-lo pelas suas incríveis façanhas de sempre escapar de meus feitiços mentais, teria o matado, mas sua amiga Granger parece sempre ter desconfiado, ela muitas vezes me impediu, tolamente, mas fez...
_Não! - Harry bradou - Se ela soubesse teria me falado.
_Ela não tinha certeza!
_Teria mesmo assim me dito.
_Não se engane Potter, não se engane.
_Quem é a senhora para falar em enganar alguém, pensa que engana Dumbledore faz dezessete anos.
_Não me cabe explicar à você o que fiz...
_Solta ela! - Harry interrompeu seco.
_Eu a levarei e não pense que pode me impedir, eu o matarei... - os olhos de Sibila estranhamente correram pelos jardins - Não está muito difícil...
_Tente Trelawney - Sir Helvetius chegando a cena disse, seus olhos fixos em Sibila.
_AVADA KEDAVRA!
O jato verde cruzou os campos indo em direção a Harry que foi ligeiramente surpreendido pelo feitiço escudo de Helvetius, fazendo com que a maldição retornasse a direção de Sibila.
_Estúpido! - a bruxa gritou pondo Cho a sua frente, o raio a atingiu na altura do peito fazendo com que em um berro estridente morresse.
_ACTION PELLIARMUS! - Harry trovejou disparando um raio vermelho que atingiu Sibila no ombro fazendo-a rodopiar, o feitiço que a prendia a Cho já se via desfeito. Como havia acontecido aos outros comensais, uma luz prateada surgiu e no mesmo instante a comensal desapareceu.
_Venha comigo Potter, penso que Dumbledore o quer vê-lo - Sir Helvetius apanhando o braço de Harry disse, porém, com uma violência logo se desvencilhou.
_Você a matou! Bela a sua coragem tendo a vida das pessoas em risco...
Harry no momento seguinte correu até Cho, sua mão já se via fria.
_Potter, não foi só ela que morreu, tem um grupo magnífico lá dentro que também está morto e nem por isso tem um adolescente fingindo estar aborrecido.
_Pra você parece que é só mais uma morte!
_Cho Chang morreu ano passado naquele jogo de quadribol, a Arena a trouxe de volta, não há mais volta, agora não tem retorno e lamentar por isso não vai lhe ajudar a vencer Voldemort, você pode ver hoje mais que nunca que nada impede mais que sejamos alvo, não há mais limites, estamos no pico da guerra. Haverão contas a serem pagas é claro, mas por enquanto, receio que deva entrar e falar com o Prof.Dumbledore antes que se vá...
_Se vá para onde? - Harry cortou pensando diretamente na morte.
_Isso aqui vai se fechar Potter, e por um bom tempo, Dumbledore chegou ao seu limite, demorou longos dezesseis anos para isso, mas chegou. Agora é a vez dele agir diretamente contra Voldemort...
Harry se levantou, desviou um olhar a Cho e pensando que também logo chegaria ao seu limite seguiu rumo ao salão principal, em meio aos destroços e corpos pode ver a figura triste e solitária de Dumbledore mais ao fundo, parado, observando tudo.
_Você terá de ir Harry - o diretor em tom calmo disse - Hogwarts irá se fechar, como Voldemort durante a cilada descobriu aonde seus pais moravam, eles se mudaram para um local muito mais seguro, você deve ir com Dobby, ele o levará, você deve sair a busca dos onze últimos anéis, mais que nunca precisamos destruir os Horcruxes, mais uma vez confio em você...
Harry trocou um rápido olhar com o diretor, em um rodar de capas, o bruxo desapareceu, Dobby estava ao fundo do salão, sua figura pequena em meio aos destroços.
_Sinto muito pela perda da menina Cho.
Harry sentou no primeiro lugar que viu.
_Será que podemos ir logo Dobby?
_Senhor sim, agora.
Dobby querendo ser o mais ligeiro que pudesse, apanhou o braço de Harry e com um estralar de dedos vindo em seguida de um solavando dolorido cairam em uma rua escura e deserta. Havia somente uma luz ao fundo, em um poste, uma luz que piscava incansavelmente.
_É aqui... - Dobby anunciou se dirigindo para defronte a uma casa de vários andares, como um prédio com uma pequena placa de madeira mais ao lado, ali podia-se ler ´´Aposento da Guitarra``.
Com um sinal por parte do elfo a porta de entrada se abriu, Harry foi mais a frente, estavam em um longo corredor escuro com várias portas, quadros e velas que flutuavam, ao final havia uma escadaria para baixo e outra que levava para cima.
_Estão aqui senhor - Dobby adentrando falou. Apontando para a escada debaixo, seguiram por um local que ficava a cada passo mais escuro, vários castiçais apagados. Depois de passarem por outro corredor, chegaram a uma sala repleta de estantes de livros, quadros que falavam sobre as lutas, algumas mesas redondas com um bûle perfumado acima. Bem ao fundo, escondido entre as estantes estavam Sirius, Hermione, Rony, Tolkien, Tonks, Lílian e Tiago, a maioria muito machucados.
_Está tudo bem Harry? - Lílian se levantando de supetão perguntou.
_Estou...mas aconteceu...
Mesmo que Harry quisesse dizer Hermione e Cho evitou ser tão direto.
_Lupin conhece uma poção que irá fazer ela voltar a enchergar, agora mesmo foi ao encontro de Cliodne para apanhar duas gotas de orvalho lunar, logo iniciaremos a poção, infelizmente demorara um mês. Já Cho...
_Não tem nenhuma poção - Harry disse para si mesmo, não havia consolação para que tudo que ele mais amasse sempre tivesse que sofrer ou coisa pior.
_Harry... - seu pai o chamou - Tolkien e Lupin auxiliarão você, Rony e Hermione com feitiços de defesa avançados, estaremos arriscando mas se faz necessário, vocês estão tendo de lutar com comensais da morte, não poderam escapar toda vez, se acontecer outro momento como esse, pelo menos estaram prontos.
_Vocês sairão - Sirius tomou a palavra - Hermione, Rony, Tolkien, Lupin e Tonks, para a busca dos últimos onze anéis, assim que os encontrar partirão para o Garganta Cortada aonde destruindo todos chegarão ao próximo Horcruxe podendo assim destrui-lo.
Harry somente acenou positivamente com a cabeça.
_É um prédio abandonado? - indagou olhando ao redor, havia algo ali que admirava, era extraordinariamente confortável e gigantesco, cheio de escadas, estantes e passagens para corredores.
_Exatamente, pertence a família Remo, ficaremos aqui por um tempo - Tonks com seus cabelos vermelhos respondeu.
_Acho que Rony pode mostrar o seu quarto - Lílian sugeriu parecendo pronta para também deixar o local.
_Vamos lá - Rony que parecia o mais sofrido dentre todos disse.
Partindo rumo a um dos últimos corredores adentraram a escuridão.
_Eu gostei daqui, parece espaçoso...
_Não até você ver os vizinhos, são legais sabe, gostam de ficar horas e horas conversando, são esquisitos as vezes, tem uns que parecem que nem respiram...
Rony acompanhou Harry até o corredor de entrada no andar acima, aonde tomaram o caminho direito e seguiram para a escada que leva ao andar acima.
_Quantos andares tem isso aqui?
_Acho que uns cinco, mas são cinco de cada parte, existem umas vinte partes.
Harry podia se ver agora em um corredor como o antecessor, cheio de janelas, velas e portas, muitas portas.
_Adivinhe aonde estamos...
Harry imediatamente se lembrou de Sibila e Cho.
_O quê foi? - Rony vendo a mal reação indagou.
_A Sibila Rony... - os dois pararam na escada.
_O que pensam que estão fazendo parados na escada?! - uma vozinha fina disparou do terceiro andar.
_Nos desculpe Srta.Porpington - Rony falou chegando ao terceiro andar, Harry fez o mesmo.
_Tá desculpado menino Weasley, tá desculpado, e quem é você?
_É Harry Potter - Rony respondeu antes que Harry pudesse.
_Como? - a velha bruxa retorquiu olhando para Harry com desconfiança.
_Me chamo Harry Potter senhora...
A velha esbogalhou os olhos de surpresa.
_É uma honra conhecê-lo menino Potter, você fez o que muitos nem tentaram fazer, se me permite, se parece muito com seu pai, agora se me deixam ir, tenho de ir falar com o Quartz...
_A gente se vê depois - Rony despediu e em seguida Sra.Porpington reiniciou seu caminho.
_É a tataraneta do Nick-Quase-Sem-Cabeça Sr.Potter, ela lhe achou fascinante... - um quadro ao fundo falou.
_Deve ter me achado mesmo, principalmente porque acho que ela nem reparou que estamos quase mortos-vivos.
Harry no mesmo instante parou e olhou para o quadro, a fala do bruxo ali presente era exatamente o que havia acabado de pensar.
_Como sabe que pensei isso?

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