O SEGREDO NO BAÚ



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_EVETSTASERIM! - a voz de Hermione enununciou contra uma das cobras que se dissipou em uma fumaça acizentada.
_NÃO ADIANTA! - Tolkien disse apanhando sua varinha contra a segunda cobra - ACTION PERINA! - um fio esverdeado voou até a cobra queimando-a em uma fumaça esverdeada. - ACTION PERINA! - atacou a uma das outras duas cobras que haviam nascido da anterior. - ACTION PERINA! - finalizou.
_HARRY, o que você está fazendo aqui ainda, não podemos demorar...
Harry olhou para Lupin com os olhos saltados, sua cicatriz coçou prazerosamente como não fazias à meses.
_O que foi Harry, o que aconteceu? - Tonks observando a expressão de Harry indagou.
Harry pensou que não poderia haver melhor surpresa do que a que estava diante.
_Que foi Harry, que aconteceu? - Rony se aproximando perguntou.
_Eu encontrei - Harry sussurrou boquiaberto. - Eu encontrei...
_Pelas barbas de Merlim, encontrou o quê? - Tolkien disparou diante da expressão sem sentido de Harry.
_Eu encontrei - Harry repetiu bobamente - Eu achei todos.
Tonks saiu a correr rumo à Harry.
_A estátua Harry, o que você achou, porque ela não está mais no lugar de antes?
_Eu achei todos. Eu achei...
Os olhos de Tonks se voltaram para o baú ao lado e imediatamente seus cabelos passaram de um laranja forte para um preto realmente escuro.
_Meu deus, olhem isso...
Hermione e Rony não hesitaram.
_Eu achei todos, não sei como, mas achei.
Harry mostrou o baú, Tolkien e Lupin vieram somente com um pensamento que os traria a maior felicidade do mundo.
_HARRY! - Hermione gritou sem intenção, levando suas mãos à boca - Como, mas como conseguiu?
_Eu não sei, só foi acontecendo...
_MAS NÃO...NÃO POSSO ACREDITAR! - Lupin olhando o que havia dentro do baú disse - ACABOU, VOCÊ ACHOU TODOS OS ANÉIS HARRY! TODOS!
_ME DEIXE VER! - Tolkien foi diretamente ao baú.
_Estão todos, há os nove restantes - Tonks contando chegou a conclusão.
_Ah...Harry! - Hermione dando um abraço em Harry disse. - Você conseguiu! Você conseguiu!
_Aonde estava? - Rony indagou.
_Naquele buraco - Harry mostrou o buraco no chão.
_Vamos voltar imediatamente, partiremos daqui mesmo para o Garganta Cortada, Dumbledore logo deve chegar, destruiremos todos hoje mesmo e mais um Horcruxe deixara de existir.
_Certo - Tolkien concordou com Lupin.
_Fawkes! - Tonks chamou. A ave com suas longas asas veio voando até pousar sob a cabeça da estátua da criatura. - Nos leve até lá embaixo, partiremos em uma chave do portal, enquanto você procura o professor Dumbledore, ele certamente já deve saber que encontramos.
_Então vamos - Hermione disse.
Harry apanhou os nove belos e sujos anéis de ouro do baú e os guardou em uma pequena caixinha dourada almofadada.
A viajem em Fawkes foi extraordinariamente rápida, a ave sem pausa partiu pelo céu já quase completamente escuro rumo ao local aonde se encontraria com Dumbledore.
_PORTUS! - Tolkien enunciou contra uma pequena pedra, tornando-a uma chave do portal.
_Vamos...Quando disser três!
Todos se aproximaram, Harry nem podia acreditar que haviam conseguido, que todos os anéis haviam sido encontrados.
_TRÊS - todos se uniram ao redor prontos a partir. - DOIS! - as mãos se extenderam - UM! - Harry agarrou com força a estátua e um solavando lhe puxou pelas costas, sentindo-se de ponta-cabeça foi caindo em meio a várias casas e vilarejos até chegar a um porão cheio de caixas e quadros velhos nas paredes, eles não estavam ali da outra vez.
_O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI!? - um bruxo gorducho, Sr.Mastenerriv, dono do Garganta Cortada adentrou o seu porão ofegante.
Tolkien foi diretamente ao seu encontro.
_Sr.Mastenerriv - dessa vez abaixou seu tom de voz - Viemos por causa dos anéis...
Como Mastenerriv não reconheceria ninguém de imediato, viu Harry caido ao chão e dessa forma se lembrou.
_Mas é sempre o Prof.Dumbledore quem vem com Potter.
_Ah, sim, Dumbledore está a caminho.
_Tudo bem, certo então, aceitam uma bebida?
_É cla...
_Não, obrigada! - Hermione cortou Rony sem delicadeza.
_Por favor, venham então, esperem no bar.
_Não, obrigada novamente - Hermione disse gentilmente.
_Ok então, fiquem a vontade...
_Obrigada - Hermione repetiu pela terceira vez.
Sr.Mastenerriv seguiu para a escada de entrada do porão até que parou, seus olhos pausaram em todos.
_Porque vieram tantos dessa vez?
_Bem, estávamos em um equipe na busca aos anéis, mas felizmente não precisaremos buscar mais.
O bruxo esbugalhou seus olhos, o pano de prato vivo que trazia em mãos pulou para o seu ombro.
_Como assim não precisaram mais?
_Digamos - e Lupin sorriu - Que estão todos aqui...
Sr.Mastenerriv elevou suas mãos a boca como fizera Hermione ao ver os anéis no baú.
_Todos os restantes?
_Sim sim - Tolkien sorrindo disse, realmente a expressão de Sr.Mastenerriv era engraçada.
_Então hoje acabara tudo, o Horcruxe será revelado?
_É - Harry falou também sorrindo, não aguentaria a risada por muito tempo.
_Só por curiosidade... - o Sr.Mastenerriv se mostrou bastante interessado - Aonde encontraram os últimos?
_Em Cradoarus...
Sr.Mastenerriv desceu os poucos degraus que havia subido, olhou profundamente e pausadamente para cada um.
_Vocês estiveram em Cradoarus?
_Bem, se achamos os últimos lá, certo que estivemos.
_Jamais houve qualquer bruxo que voltou vivo de lá, nem mesmo Dumbledore, nem mesmo Você-Sabe-Quem poderiam...
_Bom... - Tonks disse pela primeira vez - Chegamos somente ao primeiro corredor, depois Harry encontrou os anéis no baú e ai voltamos para ver porque ele não estava nos seguindo...
_Ah sim - a expressão desconfiada de Sr.Mastenerriv foi modificada por uma aliviada. - Bem, muito bem, está expicado. Deixem me voltar, quando Dumbledore chegar me avisem por favor, gostaria de trocar poucas palavras com ele...
_Certo, chamaremos o senhor - Rony se sentando em uma das caixas de maderia disse.
Sr.Mastenerriv em um aceno se despediu.
_Tem algo errado em tudo isso! - Hermione disparou parecendo irritada.
_O que foi? - Harry indagou não escondendo a ansiedade de destruir mais um Horcruxe.
_Você não se lembra Harry, da Sociedade Armada, eram vários bruxos importantes da magia que deveriam apanhar os anéis em outros bruxos importantes, só que estavam do lado de Você-Sabe-Quem, agora, me parece muito estranho que todos apareçam em um baú escondido, porque ele iria querer deixar tão fácil, era para a Sociedade e n...
_Simples Srta.Granger... - a voz de Dumbledore a interrompeu com educação. - Após a captura do anel de Arwen Mostrovik, o apanhado por Lorde Blade e aquele outro por Lupin, Voldemort quis saber o que estava acontecendo e foi dessa forma que chegou à Sociedade Armada, uma sociedade existente há anos que teve de acabar devido a essa descoberta.
_Mas porque ele colocaria em um local tão fácil?
_Por parecer tão fácil, ninguém jamais pensaria que haveria dois anéis no pé do dragão, ninguém pensaria que haveria nove anéis em uma pequena caixa abaixo de uma estátua horrível, Voldemort quis fazer o imprevisível.
_Foi o que pensei, somente não tinha certeza, parecia muito óbvio - Lupin disse - Destruiremos todos agora professor?
_Oh sim sim, até mesmo o Horcruxe - Dumbledore desviou um olhar à Harry. - Por favor, os anéis.
Lupin entegou a pequena caixa dourada e Dumbledore com sua varinha fez um rápido movimento, o alçapão mais atrás se escancarou com um baque.
_Senhor - Rony chamou.
Dumbledore apenas com o olhar o autorizou a falar.
_O Sr.Mastenerriv queria falar com o senhor.
_Ah sim Sr.Weasley, o procurarei depois.
Dumbledore foi diretamente ao alçapão aonde estranhamente pulou de uma única vez. Tonks, Hermione, Tolkien, Lupin, Rony e Harry foram em seguida.
Harry ao chegar ao porão absurdamente escuro observou diretamente as onze cifras de fogo ainda vivas que rodeavam uma estátua com uma bola de cristal azulada acima. Quatro cifras estavam apagadas porém mesmo assim rodavam.
_Tolkien por favor... - Dumbledore pediu mostrando os anéis em sua mão. No momento seguinte Tolkien e o diretor foram posicionando cada anel ao centro das cifras de fogo em chamas. Assim que todos foram postos, o professor se afastou.
_Afastem-se mais - Dumbledore pediu elevando sua varinha. Até mesmo ele se afastou.
Assim que todos chegaram ao ponto mais distante das cifras e da estátua, Dumbledore fechou os olhos e produziu um longo e demorado movimento, em seguida, um realmente veloz, daonde da ponta varinha surgiu uma luz prateada, das cifras de fogo no mesmo instante surgiram de cada uma um dragão como ocorrera nas anteriores, os dragões em um rugido foram tomando a forma de uma espada, no momento em que todos assumiam a forma, a bola de cristal azulada explodiu. Os cacos voaram por todos os lados. Os dragões de fumaça tomaram definitivamente a forma de espadas.
_HARRY, VENHA!
Harry com o coração acelerado foi rumo à Dumbledore.
_CRAVE A ESPADA NO CENTRO DE CADA ANEL!
Harry pegou a espada mais próxima e a cravou no centro do primeiro anel. Uma explosão de fogo o rodeou se tornando uma cifra que apagou a do chão.
Correndo para a próximo sentindo muito calor, apanhou a espada e também a cravou no anel. Houve um rugido e um dragão de fogo se dissipou projetando mais uma cifra que apagou a no chão. Dumbledore e Harry rapidamente chegaram juntos diante da última cifra, havia ali o último anel a ser destruido.
Assim que Harry desviou um olhar a Dumbledore, os dois apanharam a espada e em conjunto cravaram ao centro do anel.
Houve, com a destruição do décimo quinto anel, uma explosão de fogo e todas as cifras se apagaram, o objeto ao centro estorou em um grito agudo, uma voz berrava incansavelmente.
_SE PREPAREM! - Tolkien disse apanhando sua varinha - ACHO QUE TEREMOS DE AGIR...
__NÃO! - Dumbledore se impôs. Ao som de sua voz surgiu uma estátua viva de fênix dourada no local aonde ficava a bola de cristal, as explosões de fogo fecharam Harry projetando um círculo de fogo que unia o chão ao teto.
Harry sentiu sua cicatriz explodir em dor, caindo no chão com a dor, pensou que sua cabeça racharia ao meio, esfregando os dedos no corte em forma de raio o sangue escorreu por dentre seus dedos, ajoelhando, sua mão se arrastou pelo chão deixando a marca de sangue, as gotas formavam um caminho. A estátua de fênix estava parada, viva, olhava para o fogo com admiração, suas asas gigantescas fechadas. Harry andando ajoelhado rumo a ave esfregou o pulso em sua cicatriz, o sangue lhe projetou uma marca reta, as gotas iam somente se avolumando pelo chão.
_VÁ HARRY, USE O SANGUE!
Harry não soube dizer quem estava gritando, sua visão estava embaçada, seu corpo ficando dormente, a dor era incalculável. Sentindo que morreria diante, pulou, pulou daonde estava mesmo, sua mão cheia de sangue tocou a fênix viva de pedra, tocando-a e sujando com seu sangue, a ave gritou, a mesma voz que gritara antes, abrindo suas asas, a criatura foi se tornando petrificada até estourar em pedaços que voaram pelo chão. O círculo de fogo que queimava bruscamente projetou diversas fênix de fogo que adentrando cada pedaço quebrado foram os destruindo até não restar nenhum. No mesmo instante que o último pedaço se desfez em um estouro, a parede despencou sumindo de uma única só vez.
_ARGHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! - Harry berrou diante da dor, era acima de tudo que uma pessoa poderia suportar - ARGHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
_Calma Harry, vai melhorar! - Dumbledore disse se aproximando do corpo de Harry com pressa - Vai melhorar...
Houve um feixe rápido no ar e uma longa faixa se enrolou pela cabeça de Harry, cobrindo a cicatriz logo o branco da cor foi se tornando vermelho vivo.
_Vou voltar para Hogwarts com Harry, venham em seguida! - Dumbledore disse segurando o braço de Harry e apanhando uma pequena caixa de madeira que somente com o olhar a tornara uma chave do portal.
Harry não sentiu nada além de seu corpo dormente, parecia estar levando um choque initerrupto.
_Madame Cornélia avise Madame Pomfrey que estamos levando um paciente gravemente ferido!
_Sim, imediatamente!
Harry nem percebera que já estava no gabinete de Dumbledore. Houve uma longa leva de sangue que escorreu por seu rosto até cair em sua boca. Com o gosto de sangue, desmaiou, desmaiou diante da dor naquele instante mesmo.
A noite vagarosamente foi indo e mais um dia se passou, na noite do dia seguinte, Harry abriu os olhos, sua primeira visão foi um teto estrelado, não estava no Salão Principal, estava no seu quarto no Gárgula da Guitarra, seus pais ao lado, estavam cochilando em suas poltronas, mais ao lado, Hermione estava lendo um livro, como cobria seus olhos não pode ver Harry acordar.
Harry logo pode perceber que o livro estava de ponta cabeça, Hermione também estava cochilando.
Se sentando na cama, a fome lhe abateu de imediato, se virando para o quadro na parede, o objeto se moveu solamente e no bulê que servia de chave do portal para Hogwarts havia um pergaminho preso apenas por uma fita vermelha.
Harry desviando um olhar aos seus pais foi surpreendido por um grito repentino, Hermione no mesmo instante saiu de sua poltrona correndo para a cama.
Lílian e Tiago com o susto acordaram no mesmo instante, teriam reclamado com Hermione devido ao grito mas ao verem Harry finalmente acordado, hesitaram.
_Você está bem? - Hermione indagou entusiasmada.
Harry acenou positivamente com a cabeça, o quadro já estava de volta no seu lugar.
_Harry! - sua mãe lhe deu um beijo na testa.
_Você dormiu hein! - Tiago animado deu um abraço, os sorrisos evidentes.
_Deve estar com fome, vamos, vamos descer, todos vão gostar de vê-lo recuperado - Lílian com os cabelos presos em um coque disse passando suas mãos pelo rosto de Harry em tom suave.
Dez minutos após todos desciam as numerosas escadas rumo ao primeiro lugar, daonde partiram para a biblioteca. Harry adentrou o cômodo sob uma surra de palmas, a maioria de bruxos desconhecidos.
_Ah Harry, que bom! - a Sra.Weasley veio alegre.
_Dumbledore esteve preocupado - Lupin disse sorrindo.
_Você conseguiu - o Prof.Flitwick com sua vozinha fina disse chegando a biblioteca com alguns livros flutuando.
_Eu destrui? De verdade, eu destrui o Horcruxe?
_Ah sim sim Potter - Snape falou surgindo por detrás de uma sequência de estantes monstruosamente altas. - O Horcruxe foi destruido...
_Restam quatro - a Profa.Sprout com um belo chapéu disse sentada em um sofá - Certamente os piores, mas três já se foram.
Harry não pode deixar de notar que havia mais bruxos ali do que quando estivera nas outras vezes. A maioria lia livros de Defesa Contra as Artes das Trevas em nível avançado, alguns escreviam pergaminhos com ligeireza, outros andavam para cá e para lá trocando olhares desconfiados.
_Quem são? - Harry perguntou se aproximando de Lupin.
_Fazem parte do exército que partirá para Hogwarts conosco, pensei que Dumbledore tivesse lhe dito que reuniremos o que há de melhor em ataque e defesa. Voldemort deve estar furioso, a sua dor se deve a dor de Voldemort ao destruir o Horcruxe, vocês compartilharam o sentimento...
_Então o que eu senti, tudo aquilo, foi a mesma dor que Voldemort sentiu?
_Exatamente - Lupin afirmou - Voldemort sabe que está em risco, deve estar protegendo os quatro Horcruxes restante de uma forma inimaginável, nada será mais deifícil do que achar esses Horcruxes...
_Mas esse exército...
_Harry... - Lupin o interrompeu - Claro, que nada fora de nosso mundo estara desprotegido, mas como provavelmente será o último ataque de Voldemort, valendo a vida ou a morte de todos nós, nada mais justo que termos do nosso lado o melhor... - Lupin abaixou o tom de voz para acrescentar - Parece que até Glovers deverão lutar...
_Glov...o quê? - Harry murmurou interrompendo Lupin com educação.
_Remo, estão lhe chamado - Moody disse mostrando uma longa mesa com vários grupos de bruxos.
Lupin ao lado do professor se despediu de Harry indo rumo a mesa com pressa.
_Harry - Tolkien se aproximou - Me desculpe, mas sem querer escutei sua conversa com Lupin, se quiser posso lhe dizer o que são Glovers...
_Tudo bem...
_Glovers, bom, Glovers são criaturas de poderes invencíveis, existem apenas três neste mundo e os três estão do lado de Voldemort, Glovers são demônios de vinte metros de altura feitos de carne, osso e fogo, são cobertos por uma camada mais resistente que aço, eles geralmente utilizam espadas de fogo que devastariam uma cidade por completo facilmente. Ninguém em nosso mundo poderia vencer qualquer um deles.
O que mais me preocupa nesta guerra Harry é a sua transformação na Lenda...
Harry nem ao menos se lembrava mais das duas pistas que recebera alguns meses atrás, pistas que o falavam de uma suposta transformação animaga.
_Salvaria o mundo, teria poderes que venceriam Glovers com pouca dificuldade, amanhã seremos postos a um novo desafio, alunos, diretores, professores, pais, mães, aurores, elfos, criaturas, haverá de tudo, todos lutarão, será a derrocada de alguém, todos chegaremos aos nossos limites e garanto que Voldemort, Dumbledore e Cliodne em seus níveis de fúria são bastante preocupantes. Porém, nada, nada realmente chegará ao nível de fúria do Menino-Que-Sobreviveu, o bruxo com mais razões e motivos para se enfurecer, o bruxo mais poderoso, com ou sem Lenda de Midna, você será o que ninguém nunca conseguiu, tenho certeza de que não preciso dizer que estamos em suas mãos, adoraria dizer para os meus netos, ah se gostaria, que dei aula para o bruxo mais extraordinário que já ouviram falar, guarde bem minhas palavras, guarde-as bem...
Ao terminar, Tolkien deu uma piscadela indo em seguida rumo a um grupo de bruxos que acabava de chegar para cumprimentá-lo.

O dia seguinte amanheceu frio e chuvoso, Harry se levantou, Rony também, os dois instintivamente se olharam, o silêncio era quebrado apenas pela chuva que escorria pela janela.
_Bom - Rony disse com a voz baixa - Você já deve saber que provavelmente hoje a guerra chega ao fim não é...
Harry acenou desanimadamente com a cabeça.
_Que podemos nunca mais nos vermos. Hoje nos tornamos homens, guerreiros que lutarão para denfender seu lado do jogo, um jogo que estamos perdendo, vamos dar o melhor de nós, vamos ganhar o jogo, vamos ganhá-lo antes que seja guardado e nunca mais se abra...
Harry estranhou as palavras do amigo, Rony jamais falaria palavras tão sérias e diretas por conta própria.
_Eu li isso uma vez em um livro da Mione - Rony riu de si mesmo - Não sei como conseguir decorar, mas achei legal.
_Espero que tudo que aprendi até agora sirva de alguma coisa, odiaria ver alguém ser ferido por um erro meu...
Harry olhou pela janela enquanto dizia, Rony fez o mesmo, a chuva corria mais e mais.
_Tenho medo de que aconteça algo à Mione...
Harry não desviou sua atenção da janela.
_Você gosta dela não é? Sempre foi assim? Sempre gostou....
_É - Rony respondeu com os olhos ainda presos na chuva - Gosto, gosto muito, se sobreviver vou pedir ela em namoro, direi tudo...
_Se sobrevivermos serei outro bruxo, como se nascesse de novo, com uma coragem desconhecida, inacreditável, serei outro, sem medo de enfrentar o que receio e correr na luz negra sem mesmo saber o que me espera ao fim dela...
_Ninguém será o mesmo daqui em diante Harry, eu, você, todos, hoje, quero lutar, lutar para vencer também, vencer o que vier, se tiver de morrer que eu morra, mas quero ter a certeza de que vou lutar até o fim, de que vou lutar para defender o que é meu, o que faz parte de mim...
Harry piscou os verdes-vivos olhos, a cicatriz antes que racharia sua cabeça em dor, naquele momento estava quieta, como se não existisse.
´´Café da manhã garotos!`` - a Sra.Weasley anunciou.
_Por enquanto o melhor que eu faço é comer... - Rony brincou, Harry sorriu, os dois se vestiram com os uniformes de Hogwarts, Dumbledore exigira as vestes habituais. Rony foi mais a frente, Harry o dissera que iria em seguida.
Assim que o amigo saiu e teve a certeza de que ela já descera a primeira escada correu para o quadro na parede, naquele momento estava vazio, abrindo-o apanhou o bulê, retirando a fita vermelha pegou o pergaminho e seus olhos correram pelas inúmeras linhas, se voltando ao topo iniciou a leitura.

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